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DRIs: Ingestão de Nutrientes

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DRIs 
(FISBERG; MARCHIONI; SLATER, 2005) 
 
❖ DRIs substituiu as revisões periódicas das RDAs e 
RNIs e mudou o enfoque (prevenir não apenas as 
deficiências nutricionais, como também as doenças 
crônicas não-transmissíveis, além de estabelecer os 
ricos de toxicidade e limites para a ingestão) 
INGESTÕES DIETÉTICAS DE REFERÊNCIAS (DRIs) – 
conjunto de 4 valores de referência correspondentes às 
estimativas quantitativas da ingestão de nutrientes, 
estabelecidas para serem utilizadas na avaliação e 
planejamento das dietas de indivíduos saudáveis em um 
grupo, segundo seu estágio de vida e sexo 
𝐷𝑅𝐼𝑠 = 𝐸𝐴𝑅 + 𝑅𝐷𝐴 + 𝐴𝐼 + 𝑈𝐿 
1. NECESSIDADE MÉDIA ESTIMADA (EAR) 
• Nível de ingestão diária de um determinado 
nutriente, estimado para atender às necessidades 
de cerca de 50% dos indivíduos saudáveis em um 
determinado estágio de vida e sexo 
• Aplica-se juntamente com a estimativa de 
variabilidade da necessidade de nutrientes para 
avaliar e planejar a dieta de indivíduos e grupos 
populacionais e para a análise da probabilidade de 
adequação de consumo de indivíduos 
 
2. INGESTÃO DIETÉTICA RECOMENDADA (RDA) 
• Ingestão diárias para atender às necessidades de 
97-98% do grupo populacional em um determinado 
estágio de vida e sexo 
• Baseada na EAR (derivada matematicamente) 
• Definida como o valor correspondente a 2DP acima 
da necessidade média estimada – com exceção da 
energia 
• Serve de mata de ingestão diária do nutriente 
(indivíduos) 
 
3. INGESTÃO ADEQUADA (AI) 
• Utilizado quando não é possível determinar EAR e, 
portanto, RDA (não está relacionada) 
• Estimativa – nível de ingestão derivado 
experimentalmente ou por aproximação 
• Deve atender às necessidades da maioria dos 
indivíduos no grupo 
• Sua utilização para avaliação de dietas é limitada – 
utiliza-se apenas como meta de ingestão 
 
4. LIMITE SUPERIOR TOLERÁVEL DE INGESTÃO (UL) 
• Quantidade máxima que não coloca o indivíduo em 
risco de efeitos adversos à saúde 
• Para quase todos de um determinado estágio de 
vida e gênero 
• NÃO é nível de recomendação – pode ser tolerado 
biologicamente e a medida que a ingestão aumenta 
para além da UL 
• UL se baseia na ingestão total do nutriente, 
compreendendo alimentos, alimentos fortificados e 
suplementos 
• Utilizado para averiguar ingestão excessiva do 
nutriente 
o Fonte do nutriente 
o Estado fisiológico do indivíduo 
o Período de tempo no nível da ingestão 
habitual aumentada do nutriente 
 
➢ USO DAS DRIs 
1. AVALIAÇÃO DA DIETA 
1) Indivíduo – EAR determina a possibilidade da 
ingestão habitual do nutriente estar inadequada; 
RDA determina pequena probabilidade de 
inadequação quando a ingestão habitual do 
nutriente estiver dentro ou acima do nível; e UL 
para determinar o risco de excesso de consumo 
2) Grupo – EAR estima a prevalência de inadequação 
e UL para estimar a prevalência de excesso de 
consumo 
➢ Para o AI, estima se há pequena probabilidade de 
inadequação quando a ingestão se encontrar no 
nível ou acima dele (indivíduos e grupos) 
 
2. PLANEJAMENTO DA DIETA 
1) Indivíduo –RDA e AI; uso da UL como guia para 
limitar o consumo 
2) Grupo – EAR para definir metas de consumo 
FIBRAS, 
BIOTINA, VIT. 
D e K, B5, 
CROMO, 
FLUOR, 
CÁLCIO, 
ÔMEGA-3 E 
ÔMEGA-6, 
COLINA

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