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Anatomia do Sistema endócrino

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus UFRJ – Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
 
Glândulas endócrinas 
• Glândula hipófise; 
• G. Pineal; 
• G. Tireoide; 
• G. Paratireoides; 
• G. Suprarrenal; 
• Gônadas; 
• Pâncreas 
Hipotálamo 
• Íntima relação com a hipófise e com a 
regulação da glândula. 
 
Visão do encéfalo: corte sagital 
• O hipotálamo está localizado inferiormente 
(caudal) e ventral ao sulco hipotalâmico, que 
está caudal ao tálamo (o sulco). 
Delimitações 
• Ele é uma estrutura do Diencéfalo. 
• Estrutura bem pequena. 
• Delimitado anteriormente pela lâmina 
terminal. Posteriormente por uma linha 
vertical que passa pelos corpos mamilares. 
• Delimitado superiormente pelo sulco 
hipotalâmico e seu assoalho é o quiasma 
óptico e túber-cinéreo; a glândula hipófise e 
os corpos mamilares. 
 
• A partir de uma vista inferior, é possível 
observar que tem o quiasma óptico, a haste 
que segura a hipófise, chamada de 
infundíbulo e os corpos mamilares. 
• Posteriormente, tem uma região perfurada, 
onde entram vasos que vão até o Sistema 
Nervoso Central, e os pedúnculos cerebrais. 
Elas que constituem o assoalho do 
hipotálamo. 
Túber cinéreo 
• Também tem uma região côncava que é o 
túber cinéreo. 
• Da região do tuber cinéreo sai uma haste oca 
e cônica, que é o infundíbulo, que tem 
comunicação com a hipófise. 
• O túber cinéreo é uma estrutura convexa, 
desde o ponto de vista inferior. Túber significa 
proeminência. Cinéreo significa cor 
acinzentada. 
• Tem diversos pontos de neurônios, que vão 
regular outras estruturas do sistema nervoso 
central. 
Características 
• Estrutura pequena, possui em torno de 4 g. 
• O fórnix, por ter diversas fibras que vão em 
direção ao corpo mamilar, acaba passando 
por dentro do hipotálamo. 
Sistema endócrino 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus UFRJ – Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
 
• Essas fibras do fórnix dividem o hipotálamo e 
uma parte medial e uma parte lateral. 
 
Parte lateral: vermelho 
Parte medial: pequenas áreas em amarelo. 
• Essa parte medial seriam os núcleos 
hipotalâmicos, em amarelo. 
Lembrete: No sistema nervoso central, quando se tem agregados de 
corpos celulares, mencionam-se essas áreas como núcleos. 
• Esses núcleos são nomeados segundo a 
região que eles estão organizados. 
Núcleo pre-óptico 
• Possui axônios que vão se dirigir para a 
hipófise, inferiormente. Relacionados à 
liberação de hormônios que vão estimular 
a liberação de hormônios pela hipófise, 
que consequentemente influenciará as 
gônadas. 
Núcleo pré-óptico > libera hormônios que atuam na 
hipófise > A hipófise libera hormônios que atuam nas 
gônadas (Andrógenos para homens, endrógenos nas 
mulheres. 
• Relaciona-se, então, à estimulação sexual. 
• Ele é dimorfo do ponto de vista sexual. Os 
homens apresentam 2x a quantidade de 
massa nesse núcleo do que as mulheres. 
Isso pode ser explicado pelo fato de que 
homens tem uma maior pré-disposição ao 
ato sexual do que as mulheres. 
Núcleo supra-óptico e pra-ventricular 
• Responsáveis por secretar a ocitocina e o 
hormônio antidiurético/vasopressina. 
Vasopressina 
• Eles estão relacionados à reabsorção da água 
nos túbulos contorcidos distais, que são 
estruturas renais. 
• Nesse local, a liberação da vasopressina vai 
aumentar a absorção de água; retêm mais 
água no seu organismo. 
Ocitocina 
• A ocitocina está relacionada a contrações 
uterinas no momento do parto, assim como a 
excreção do leite, porque estimula as células 
mioepitelias das glândulas mamárias. 
Núcleo ventro-medial e área hipotalâmica lateral 
• Associados com a regulação da ingestão 
alimentar. 
• O núcleo ventro-medial é conhecido como o 
centro da saciedade. Quando estimulado, 
gera uma resposta anorexígena, interrompe a 
vontade de se alimentar. 
• A área hipotalâmica lateral é o centro da 
fome. Quando estimulada, há uma resposta 
orexígena. 
⚠️ Lesões nessas áreas podem gerar diversos 
transtornos. 
• Lesão do núcleo ventro-medial: o indivíduo 
nunca vai se sacear, porque nunca chegará o 
sinal anorexígeno para ele. A consequência 
disso será o ganho de peso excessivo e a 
obesidade. 
• Lesão na área hipotalâmica-lateral: o 
indivíduo não tem vontade de e alimentar. 
Além disso, sentirá muito sono (narcolepsia), 
porque não libera o principal peptídeo 
(hipocretina) associado ao ato de comer e de 
estar alerta, se movimentar. 
Síntese 
• O hipotálamo que gerencia a secreção da 
hipófise, por meio desses núcleos de 
neurônios, mas que seus axônios são 
direcionados para áreas da hipófise. Com isso, 
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Angie Martinez 
Anatomia 
 
comandará a hipófise para que ela secrete 
outros hormônios e esses influenciem na 
atividade das glândulas mais periféricas. 
Glândula hipófise 
 
• Há duas partes: a mais anterior (alaranjada) e 
mais posterior (clara). Essas partes 
correspondem à adeno-hipófise e neuro 
hipófise, respectivamente. 
• A neuro-hipófise é uma evaginação do 
hipotálamo, uma continuação. Enquanto a 
adeno-hipófise é mais independente, 
contudo, ainda é controlada pelo hipotálamo, 
por meio dos axônios que emergem do 
hipotálamo e segue em direção a ela. 
• Entre a adeno e neuro-hipófise há uma fenda, 
que é onde a glândula se desenvolve. 
Contudo, com o passar do tempo, essa fenda 
é obliterada. Se ela persistir, pode gerar um 
cisto que comprimirá a glândula. 
 
 
• Circulado em verde podemos observar 
parte desses neurônios direcionados para 
a hipófise. 
Núcleos com diferentes tipos de neurônios 
Neurônios magno-celulares 
• Observa-se dois grupos de neurônios, 
organizados em núcleos, enviando seus 
axônios para a neuro-hipófise: 
 
• À esquerda, o núcleo paraventricular e à 
direita o supraóptico. 
• Esses dois grupos contêm neurônios magno 
celulares, porque apresentam axônios 
grandes que emergem de seus corpos e vão 
em direção ao final da neuro-hipófise, na 
parte mais caudal. 
Neurônios parvocelulares 
• Núcleo arqueado/infundibular: 
 
• Há outros núcleos que possuem neurônios 
parvocelulares, ou seja, como axônios 
menores. Eles emergem desses núcleos e vão 
secretar certos hormônios liberados na parte 
tuberal, mais próxima. Liberam neurônios 
tróficos. 
Sistema porta-hipofisário 
• A secreção desses neurônios parvocelulares é 
liberada na parte tuberal, na rede de 
capilares, que coletam a secreção e 
direcionam por meio das veias porta-
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Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
 
hipofisárias para uma segunda rede de 
capilares, que se encontra na adeno-hipófise. 
Nessa rede da adeno, circulam diversas 
células especializadas que vão secretar outros 
hormônios, a comando dos neurônios 
hipotalâmicos. 
• Com o estímulo dessas células especializadas 
da neuro-hipófise, outros hormônios são 
liberados, para que estimulem as glândulas 
mais periféricas. 
Localização 
 
• Encontra-se na sela turca, do osso esfenoide 
(ou fossa hipofisária). 
• A hipófise será coberta por uma pequena 
parte de dura-máter, que deixará passagem 
apenas para o infundíbulo. Essa parte da dura-
máter é o diafragma da sela. 
 
• Em caso de tumores, há um abaulamento no 
diafragma da sela turca. 
Hormônios liberados pela hipófise 
Adeno-hipófise 
 
Esses hormônios a seguir só foram liberados pela 
adenohipófise, porque o hipotálamo secretou 
hormônios precursores que estimularam a Adeno-
hipófise. 
Neuro-hipófise 
Oxitocina: 
• Relacionado com a ejeção de leite e com a 
contração uterina. A criança estimula a 
glândula mamária, os neurônios passam essa 
sensibilidade pelas vias aferentes, chega no 
hipotálamo e ele vai produzir o hormônio. Até 
o choro da criança pode provocar. A 
prolactina também está envolvida na 
produçãode leite. 
• Quando há uma leve dilatação do útero, 
estimula a liberação e a contração uterina. 
Vasopressina 
• Atua nos ductos contorcidos distais, 
estruturas dos rins; 
• Aumenta a reabsorção de líquidos e 
eletrólitos a nível renal. 
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Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
 
Cisto da bolsa de Rathke 
 
• A adenohipófise apresenta uma fenda onde se 
desenvolve e podem ocorrer cistos, o que vai 
aumentar a glândula. Com isso, pressionará o 
quiasma óptico, provocando sintomas como 
problemas de visão e secreção desordenada 
dos hormônios liberados pela adenohipófise. 
Intervenção cirúrgica 
• Em alguns casos é necessária intervenção 
cirúrgica, esta pode ocorrer por meio de: 
Mini-craniotomia supra-orbitaria 
• Entrada superior e lateral; 
• Pouco utilizada 
Acesso transfenoidal 
• Chega à base do crânio pela cavidade nasal. 
• Mais utilizada 
• Acesso mais seguro e inferior 
 
Glândula pineal 
 
Hormônios secretados 
Melatonina 
• Relacionada com regulação de ciclos de sono 
e vigia; 
• Estimula o sono; 
• Secretada quando os estímulos luminosos são 
interrompidos; 
⚠️ Mas como ela recebe os estímulos luminosos? 
Ela recebe aferências da retina pelos núcleos supra-
quiasmáticos. 
• Sendo assim, na falta de estímulos luminosos, 
a glândula é estimulada a secretar a 
melatonina. 
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Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
 
Localização 
 
• Glândula na parte posterior do encéfalo. 
• Pequena; 
• Inferiormente ao esplênio do corpo caloso; 
• Fixa-se por uma base inferior e 
posteriormente ao diencéfalo. Essa base se 
converge para fibras comissurais superiores e 
inferiores. 
• Seu corpo encontra-se entre os folículos 
superiores. 
Concreções calcárias 
• Com o avanço da idade, depósitos de cálcio 
são concentrados na glândula, o que provoca 
concreções calcárias. Essas concreções 
permitirão observar a glândula em uma 
ressonância magnética. 
• Qualquer deslocamento ela pode ocasionar 
algum distúrbio. 
 
Glândula tireoide 
Localização 
• Encontra-se na parte anterior do pescoço; 
• Relativamente pequena (entre C5 a T1); 
Formato 
 
• Possui dois lobos triangulares/cônicos; 
• Seu ápice ascende superior-lateralmente até a 
linha oblíqua; 
• Sua base ultrapassa uma margem central 
dela. 
• As duas estruturas cônicas são conectadas 
como istmo da glândula tireoide. 
Ocasionalmente, esse istmo pode estar 
ausente, mas é raro. 
• Outra raridade é a presença de um lobo 
piramidal, resquício embrionário. 
Normalmente ele desaparece. Quando 
presente, chama-se ligamento/músculo 
suspensor. 
Relações musculares, vasculares 
Musculares 
• M. omo-hióideo e o M. esterno-hioideo. 
• M. esterno-tireóideo e tireo-hióideo, cobrindo 
mais próximos à glândula. Esse m. esterno-
tireoióideo impede/limita que a glândula 
cresça e ascenda mais superiormente, visto 
que se encontra fixada à linha oblíqua da 
cartilagem tireóide. 
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Anatomia 
 
Vasculares 
• Os lobos da glândula encontram-se 
relacionados diretamente à a. carótida 
comum. 
Características 
• A glândula está bem ligada/fixa à traquéia, 
devido a uma fáscia que a reveste. 
 
• Apresenta uma forma semicircular; 
• Envolve o sistema respiratório e digestório; 
• Traqueia mais anterior, esôfago posterior. 
Fases/margens 
 
• Divide-se em três fases que vão gerar 
margens: Apresenta uma fase interna, 
relacionada ao sistema respiratório-
digestório, uma fase externa/anterior e uma 
fase posterior. 
• Geram-se então: uma margem anterior, mais 
aguda; margem posterior interna, em contato 
com a traquéia; margem posterior externa, 
relacionada com tecidos adjacentes, artérias 
etc. 
Vascularização 
 
 
• Sistema arterial: oxigenação por duas artérias, 
A. tireóidea superior, que sai da a. carótida; a. 
caróida externa. 
• As artérias tireóideas superiores e inferiores 
fazem anastomose tanto na parte anterior, 
como posterior, com as ipsilaterais e 
contralaterais. Além disso, artérias que 
irrigam a traquéia e o esôfago acabam 
irrigando a glândula tireóidea. Ou seja, ela 
não ficaria isquêmica se houvesse interrupção 
nessas artérias específicas, apenas alteraria 
seu funcionamento. 
• A a. tireóidea superior emite seu ramo, que 
desce pelo músculo tireo-hiodeo e chega ao 
ápice da glândula. No ápice, divide-se em três 
ramos, que seguem 2 posteriores (uma 
interna e uma externa) e um ramo anterior, 
que acaba se comunicando com a a. tireoide 
superior contra-lateral. 
• A a. tireóidea inferior, que sai do tronco tireo-
cervical, ramo da subclávia. 
Na imagem observa-se a inervação do nervo laríngeo recorrente, 
que inerva os músculos da laringe. 
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Enfermagem 
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Anatomia 
 
Irrigação 
 
• A artéria supraístmica é uma conexão que 
existe com o ramo anterior da artéria 
superior. A a. tireóidea superior vai se 
conectar com a contra-lateral (supraístmica) e 
vai margeando a parte anterior da glândula. 
• O mesmo acontece com a artéria-tireóidea 
inferior, que emire um ramo que vai se 
comunicar com a a. tireóidea inferior contra-
lateral (infraístmica). 
 
Drenagem 
 
• Feita por três veias, que vão em direção à veia 
jugular interna: Veia tireoide superior, média 
e inferior. A inferior desce centralmente, 
anteriormente à traqueia, e vai para a veia 
braquiocefálica. 
Relação com estruturas vasculonervosas 
• Artéria carótida comum; 
• Nervos laríngeos recorrentes: Qualquer 
manipulação dessa glândula e lesão, vai ter 
prejuízos na fala, já que o nervo inerva a 
musculatura da larínge, importante para a 
fonação: 
 
Variações e problemas anatômicos relacionados 
Artéria ima 
• Em torno de 10 a 15% da população tem 
uma artéria tireóidea ima, que sai da aorta ou 
do tronco braquiocefálico e chega próximo do 
istmo da glândula tireóidea. Isso é importante 
reconhecer para procedimentos que possam 
danificar à artéria. 
• Em algumas variações anatômicas, a artéria 
tireóidea ima ascende do tronco 
braquiocefálico, com ausência da a. tireóidea 
inferior. Ou seja, a ima vai suprir em vez das 
tireóideas inferiores. 
Cistos e ducto tireoglosso 
 
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Anatomia 
 
• A glândula tireóidea se desenvolve na língua, 
como ducto tireoglosso. Ela desce até se 
localizar no lugar onde se encontra no adulto. 
Quando isso acontece, o ducto é obliterado. 
• Ocasionalmente, podem persistir alguns 
tecidos nesse ducto ou tecidos císticos. Com 
isso, deve ocorrer intervenção cirúrgica ou 
pode se desenvolver uma glândula ectópica, 
fora do lugar correto. 
Glândula tireóidea sem istmo 
• Sem istmo que liga os lobos. 
 
Glândula ectópica e sem istmo 
• Fora do seu local original e sem istmo. 
 
Ducto tireoglosso persistente 
 
• O ducto treoglosso persistiu e permanece 
com fibras musculares. Sendo assim, ganha o 
nome de músculo levantador da glândula 
tireoide. 
• Algumas vezes em vez de tecido muscular, 
pode ter tecido glandular e passa a ser 
identificado com glândula levantadora da 
tireoide ou como glândula piramidal. 
Linfáticos 
 
• A linfa da glândula tireóidea: 
• Mais superiormente, vão para os linfonodos 
cervicais profundos. 
• Mais inferiormente, para os linfonodos 
profundos mais inferiores. 
• A linfa mais central, da área do istmo, pode ir 
para linfonodos pré-laríngeos ou pré-
traqueais. 
Glândula paratireóide 
 
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Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
 
• São bem pequenas, localizadas 
posteriormente à glândula tireóidea; 
• São 4, normalmente, 2 em cada lobo. 
Contudo,uma pessoa pode apresentar de 2 
até 8. 
• As mais superiores têm um formato de 
pastilha, circular e achatadas. As inferiores 
são de forma mais oval. 
• Geralmente estão bem próximas, diferente da 
visão dos livros. 
Vascularização 
 
• Na maioria das vezes, ambas as glândulas 
superiores e inferiores são supridas pela 
artéria tireóidea inferior. Mas, há a 
possibilidade de que a superior seja irrigada 
pela a. t. superior, contudo não é comum. 
Glândula paratireoide ectópica 
• Possíveis localizações: 
 
• Mais comum embaixo dos lobos. 
Glândula suprarrenal (Adrenal) 
 
• Localizadas no ponto superior de cada rim; 
• A direita é mais triangular e com ápice mais 
elevado do que a esquerda. 
• A esquerda possui um formato crescente. 
• Possuem em torno de 5 cm. 
• Entre elas, as principais estruturas são os 
pilares do diafragma, a veia cava inferior, a 
artéria aorta, assim como seus ramos 
principais. 
 
• Ela apresenta uma forma variável ou uma 
posição mais inferior/posterior. 
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Anatomia 
 
Relações 
 
• A glândula suprarrenal direita está 
posteriormente à veia cava inferior, posterior 
ao fígado e tem contato com a primeira parte 
do duodeno. 
• A esquerda está posteriormente ao estômago, 
relaciona-se então com o baço, duodeno... 
Fixação 
 
• Embora tenha uma íntima relação com o polo 
superior do rim, devido a sua fáscia, ela está 
mais associada com o diafragma, onde sua 
fáscia se fixa. 
• Está embebida em tecido adiposo que circula 
o rim. 
• Quando ocorre uma ptose/queda renal, o rim 
ele não puxa a glândula suprarrenal, ela 
permanece no seu lugar fixo. 
 
• A gl. Têm uma fáscia própria que a reveste e 
essa fáscia é continua por diversos vasos 
contínuos que chegam à glândula. 
• Associado a isso, essa fáscia do lado direito se 
liga ao fígado e ao diafragma; 
• Do lado esquerdo, se liga principalmente ao 
diafragma. 
 
• Ligamento Hepetosuprerreno-renal (em 
cinza): locais onde a fáscia da glândula 
suprarrenal acaba se fixando ao fígado. 
Divisão 
• Ela pode ser dividida em córtex e medula, que 
secretam hormônios diferentes. 
 
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Anatomia 
 
Córtex 
• Secreta aldosterona, cortisol e uma pequena 
parte dos hormônios sexuais; 
Medula 
• Vai secretar principalmente as catecolaminas; 
secreta mais a epinefrina/adrenalina; 
Vascularização 
 
• Ocorre por 3 artérias: a. suprarrenal superior, 
média e inferior. A superior emerge da artéria 
frênica inferior, que se origina logo do aspecto 
anterior da artéria aorta; a média emerge 
também da artéria aorta e a inferior sai da 
artéria renal e chega mais inferiormente. 
• A a. suprarrenal superior emite diversos 
pequenos ramos (8) ao longo da margem 
superior dessa glândula. 
Drenagem 
• Ocorre por uma veia única, que sai do hilo da 
glândula suprarrenal (anterior-medial); 
• A veia da g.s. direita é bem curta e drena para 
a veia cava inferior, por conta da proximidade. 
• A drenagem da g. s. esquerda ocorre por uma 
veia um pouco maior para a veia renal 
esquerda. 
Pelo fato da veia direita ser curta, qualquer movimentação brusca 
pode rompê-la. Isso acaba gerando prejuízos, visto que ela é única. 
• A glândula renal esquerda apresenta uma 
anastomose com a veia frênica inferior 
esquerda. Isso é como um mecanismo de 
defesa, porque a veia suprarrenal esquerda 
drena para a veia renal esquerda, que passa 
entre a artéria mesentérica superior e a aorta, 
ela pode ser pinçada e ocluir a veia renal. Com 
a anastomose, há uma segunda veia de 
drenagem caso a outra seja danificada. 
Inervação 
• Ocorre por meio dos gânglios. 
• É uma inervação simpática, com neurônios 
pré-ganglionares e pós-ganglionares. 
• A adrenal funciona como se fosse um grande 
neurônio pós-ganglionar, porque liberará 
grandes quantidades de epinefrina, para 
preparar o corpo para situações de luta ou 
fuga. 
• A inervação vem da área inferior da coluna, 
aproximadamente de T10 a L1. Esses nervos 
chegam pelos nervos esplênicos até os 
glânglios celíacos. Daí, eles não fazem 
conexões com outros neurônios, como os 
outros simpáticos, mas entram direto na 
glândula suprarrenal. 
Linfáticos 
 
• São os linfonodos lombares, basicamente os 
aórticos e cavais. 
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Anatomia 
 
Testículos 
 
• Glândulas que vão produzir os hormônios 
andrógenos nos homens. 
• Envolvidos por diversas camadas que formam 
o funículo espermático, até chegar no próprio 
testículo. 
Especificidades 
 
• Camada mais interna: tûnica fibrosa, com 
componentes elásticos (Tûnica albugínea). 
Essa túnica emite feixes para dentro do 
testículo que os separa em lobos. 
• Entre esses lobos há ductos seminíferos 
contorcidos e retos. Esses são os locais onde 
ocorre a produção dos espermatozoides. 
• No interstício, que possui células intersticiais 
ou melhor chamadas de Leydig, as quais serão 
encarregadas de produzir os andrógenos 
(hormônios masculinos). 
Vascularização 
 
• Ocorre pelas veias testiculares, que são dois 
ramos pequenos que saem do aspecto 
anterior da artéria aorta. 
Drenagem 
• A veia testicular direita drena para a veia cava 
inferior, enquanto a veia testicular esquerda 
drenará para a veia renal esquerda. 
Desenvolvimento 
• Os testículos se desenvolvem na cavidade 
abdominal e vão descendo ao longo da vida 
uterino. Logo após ou um pouco antes eles 
descem pela região inguinal e permanecem na 
região do escroto. 
• Como ele se desenvolve no abdome, a 
vascularização ocorre mais superiormente. 
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Anatomia 
 
Ovários 
 
• Gônadas femininas, responsáveis pela 
liberação dos estrógenos, produzidos por 
células intersticiais, chamadas de células 
granulosoluteínicas. 
Localização 
• Localizados no aspecto posterior do útero, 
presos por uma prega de peritônio, chamado 
de meso-ovário. 
• Encontram-se inferiormente às tubas 
uterinas. 
• Sua margem mais medial é ligada ao útero 
pelo ligamento próprio do útero. 
• Sua margem lateral é por onde chega a 
vascularização, conhecido como ligamento 
suspensor dos ovários, envolvido pela prega-
peritonial, que possui estruturas vásculo-
nervosas. 
Progesterona 
• Outro hormônio, além dos mencionados. 
• Secretada pelo corpo lúteo e faz parte do 
processo de ovulação. 
Vascularização 
 
• Ocorre pelas artérias ováricas, que emergem 
também do aspecto anterior da artéria aorta 
e descem em direção aos ovários, localizados 
na região pélvica. 
Drenagem 
• A veia ovárica direita drena para a veia cava 
inferior, enquanto a veia ovárica esquerda 
drenará para a veia renal esquerda. 
Linfáticos 
• A linfa é direcionada para os linfonodos 
aórticos laterais e lombares. 
Pâncreas 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus UFRJ – Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
 
• Órgão que vai possuir funções endócrinas e 
exócrinas. 
• Ele secreta principalmente o glucagon e a 
insulina, que regulam o metabolismo de 
glicose. 
Divisão 
• Ele apresenta cabeça, corpo e cauda. 
• Essa divisão não é funcional nem anatômica, é 
morfologicamente. 
• A cabeça está associada à primeira parte do 
intestino delgado, o duodeno; o colo está 
associado aos vasos mesentéricos e precede 
ao corpo, sendo mais fino e achatado.; a 
cauda se associa ao baço mais superior. 
Relação 
• Tem relação com a veia cava inferior, a veia 
porta (vasos importantes de drenagem); 
• Vasos mesentéricos e artéria aorta; 
• Artérias e veias plênicas; 
Localização 
• Órgão retoperitonial; 
• Anteriormente ao rim esquerdo e presenta 
uma curvatura devido àsestruturas vasculares 
e à coluna vertebral, que acabam gerando 
uma pressão anteriormente, curvando-o 
Ilhotas pancreáticas 
 
• Células que vão secretar a insulina e o 
glucagon; 
Vascularização 
 
• Ocorre principalmente por artérias do tronco 
celíaco e da artéria mesentérica superior. 
• Do tronco celíaco sai a artéria hepática 
própria, de onde sai a gastroduodenal, que 
gera uma divisão em artéria 
pancreaticaduodenal superiores, anteriores e 
posteriores. E a a. mesentérica superior, que 
sai a a. pancreático duodenal inferior, que se 
divide em posterior e anterior. Elas vão irrigar 
a cabeça do pâncreas. 
• A artéria esplênica vai até o baço e 
posteriormente emite uns ramos eu vão 
irrigar o corpo de pâncreas. 
 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus UFRJ – Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Anatomia 
 
Drenagem 
 
• Drenada principalmente pela veia porta, 
formada basicamente pela veia mesentérica 
superior e pela veia esplênica. 
O sistema endócrino vai muito além do que esses órgãos. Exemplo: 
o tecido adiposo tem a capacidade de secretar diversas moléculas 
que vão regular o apetite e outras questões. 
 
Referências: 
• DRAKE, R. Gray´s Anatomia para estudantes. 
• MOORE, K. Anatomia orientada para a clínica.

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