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Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Glândulas endócrinas • Glândula hipófise; • G. Pineal; • G. Tireoide; • G. Paratireoides; • G. Suprarrenal; • Gônadas; • Pâncreas Hipotálamo • Íntima relação com a hipófise e com a regulação da glândula. Visão do encéfalo: corte sagital • O hipotálamo está localizado inferiormente (caudal) e ventral ao sulco hipotalâmico, que está caudal ao tálamo (o sulco). Delimitações • Ele é uma estrutura do Diencéfalo. • Estrutura bem pequena. • Delimitado anteriormente pela lâmina terminal. Posteriormente por uma linha vertical que passa pelos corpos mamilares. • Delimitado superiormente pelo sulco hipotalâmico e seu assoalho é o quiasma óptico e túber-cinéreo; a glândula hipófise e os corpos mamilares. • A partir de uma vista inferior, é possível observar que tem o quiasma óptico, a haste que segura a hipófise, chamada de infundíbulo e os corpos mamilares. • Posteriormente, tem uma região perfurada, onde entram vasos que vão até o Sistema Nervoso Central, e os pedúnculos cerebrais. Elas que constituem o assoalho do hipotálamo. Túber cinéreo • Também tem uma região côncava que é o túber cinéreo. • Da região do tuber cinéreo sai uma haste oca e cônica, que é o infundíbulo, que tem comunicação com a hipófise. • O túber cinéreo é uma estrutura convexa, desde o ponto de vista inferior. Túber significa proeminência. Cinéreo significa cor acinzentada. • Tem diversos pontos de neurônios, que vão regular outras estruturas do sistema nervoso central. Características • Estrutura pequena, possui em torno de 4 g. • O fórnix, por ter diversas fibras que vão em direção ao corpo mamilar, acaba passando por dentro do hipotálamo. Sistema endócrino Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia • Essas fibras do fórnix dividem o hipotálamo e uma parte medial e uma parte lateral. Parte lateral: vermelho Parte medial: pequenas áreas em amarelo. • Essa parte medial seriam os núcleos hipotalâmicos, em amarelo. Lembrete: No sistema nervoso central, quando se tem agregados de corpos celulares, mencionam-se essas áreas como núcleos. • Esses núcleos são nomeados segundo a região que eles estão organizados. Núcleo pre-óptico • Possui axônios que vão se dirigir para a hipófise, inferiormente. Relacionados à liberação de hormônios que vão estimular a liberação de hormônios pela hipófise, que consequentemente influenciará as gônadas. Núcleo pré-óptico > libera hormônios que atuam na hipófise > A hipófise libera hormônios que atuam nas gônadas (Andrógenos para homens, endrógenos nas mulheres. • Relaciona-se, então, à estimulação sexual. • Ele é dimorfo do ponto de vista sexual. Os homens apresentam 2x a quantidade de massa nesse núcleo do que as mulheres. Isso pode ser explicado pelo fato de que homens tem uma maior pré-disposição ao ato sexual do que as mulheres. Núcleo supra-óptico e pra-ventricular • Responsáveis por secretar a ocitocina e o hormônio antidiurético/vasopressina. Vasopressina • Eles estão relacionados à reabsorção da água nos túbulos contorcidos distais, que são estruturas renais. • Nesse local, a liberação da vasopressina vai aumentar a absorção de água; retêm mais água no seu organismo. Ocitocina • A ocitocina está relacionada a contrações uterinas no momento do parto, assim como a excreção do leite, porque estimula as células mioepitelias das glândulas mamárias. Núcleo ventro-medial e área hipotalâmica lateral • Associados com a regulação da ingestão alimentar. • O núcleo ventro-medial é conhecido como o centro da saciedade. Quando estimulado, gera uma resposta anorexígena, interrompe a vontade de se alimentar. • A área hipotalâmica lateral é o centro da fome. Quando estimulada, há uma resposta orexígena. ⚠️ Lesões nessas áreas podem gerar diversos transtornos. • Lesão do núcleo ventro-medial: o indivíduo nunca vai se sacear, porque nunca chegará o sinal anorexígeno para ele. A consequência disso será o ganho de peso excessivo e a obesidade. • Lesão na área hipotalâmica-lateral: o indivíduo não tem vontade de e alimentar. Além disso, sentirá muito sono (narcolepsia), porque não libera o principal peptídeo (hipocretina) associado ao ato de comer e de estar alerta, se movimentar. Síntese • O hipotálamo que gerencia a secreção da hipófise, por meio desses núcleos de neurônios, mas que seus axônios são direcionados para áreas da hipófise. Com isso, Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia comandará a hipófise para que ela secrete outros hormônios e esses influenciem na atividade das glândulas mais periféricas. Glândula hipófise • Há duas partes: a mais anterior (alaranjada) e mais posterior (clara). Essas partes correspondem à adeno-hipófise e neuro hipófise, respectivamente. • A neuro-hipófise é uma evaginação do hipotálamo, uma continuação. Enquanto a adeno-hipófise é mais independente, contudo, ainda é controlada pelo hipotálamo, por meio dos axônios que emergem do hipotálamo e segue em direção a ela. • Entre a adeno e neuro-hipófise há uma fenda, que é onde a glândula se desenvolve. Contudo, com o passar do tempo, essa fenda é obliterada. Se ela persistir, pode gerar um cisto que comprimirá a glândula. • Circulado em verde podemos observar parte desses neurônios direcionados para a hipófise. Núcleos com diferentes tipos de neurônios Neurônios magno-celulares • Observa-se dois grupos de neurônios, organizados em núcleos, enviando seus axônios para a neuro-hipófise: • À esquerda, o núcleo paraventricular e à direita o supraóptico. • Esses dois grupos contêm neurônios magno celulares, porque apresentam axônios grandes que emergem de seus corpos e vão em direção ao final da neuro-hipófise, na parte mais caudal. Neurônios parvocelulares • Núcleo arqueado/infundibular: • Há outros núcleos que possuem neurônios parvocelulares, ou seja, como axônios menores. Eles emergem desses núcleos e vão secretar certos hormônios liberados na parte tuberal, mais próxima. Liberam neurônios tróficos. Sistema porta-hipofisário • A secreção desses neurônios parvocelulares é liberada na parte tuberal, na rede de capilares, que coletam a secreção e direcionam por meio das veias porta- Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia hipofisárias para uma segunda rede de capilares, que se encontra na adeno-hipófise. Nessa rede da adeno, circulam diversas células especializadas que vão secretar outros hormônios, a comando dos neurônios hipotalâmicos. • Com o estímulo dessas células especializadas da neuro-hipófise, outros hormônios são liberados, para que estimulem as glândulas mais periféricas. Localização • Encontra-se na sela turca, do osso esfenoide (ou fossa hipofisária). • A hipófise será coberta por uma pequena parte de dura-máter, que deixará passagem apenas para o infundíbulo. Essa parte da dura- máter é o diafragma da sela. • Em caso de tumores, há um abaulamento no diafragma da sela turca. Hormônios liberados pela hipófise Adeno-hipófise Esses hormônios a seguir só foram liberados pela adenohipófise, porque o hipotálamo secretou hormônios precursores que estimularam a Adeno- hipófise. Neuro-hipófise Oxitocina: • Relacionado com a ejeção de leite e com a contração uterina. A criança estimula a glândula mamária, os neurônios passam essa sensibilidade pelas vias aferentes, chega no hipotálamo e ele vai produzir o hormônio. Até o choro da criança pode provocar. A prolactina também está envolvida na produçãode leite. • Quando há uma leve dilatação do útero, estimula a liberação e a contração uterina. Vasopressina • Atua nos ductos contorcidos distais, estruturas dos rins; • Aumenta a reabsorção de líquidos e eletrólitos a nível renal. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Cisto da bolsa de Rathke • A adenohipófise apresenta uma fenda onde se desenvolve e podem ocorrer cistos, o que vai aumentar a glândula. Com isso, pressionará o quiasma óptico, provocando sintomas como problemas de visão e secreção desordenada dos hormônios liberados pela adenohipófise. Intervenção cirúrgica • Em alguns casos é necessária intervenção cirúrgica, esta pode ocorrer por meio de: Mini-craniotomia supra-orbitaria • Entrada superior e lateral; • Pouco utilizada Acesso transfenoidal • Chega à base do crânio pela cavidade nasal. • Mais utilizada • Acesso mais seguro e inferior Glândula pineal Hormônios secretados Melatonina • Relacionada com regulação de ciclos de sono e vigia; • Estimula o sono; • Secretada quando os estímulos luminosos são interrompidos; ⚠️ Mas como ela recebe os estímulos luminosos? Ela recebe aferências da retina pelos núcleos supra- quiasmáticos. • Sendo assim, na falta de estímulos luminosos, a glândula é estimulada a secretar a melatonina. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Localização • Glândula na parte posterior do encéfalo. • Pequena; • Inferiormente ao esplênio do corpo caloso; • Fixa-se por uma base inferior e posteriormente ao diencéfalo. Essa base se converge para fibras comissurais superiores e inferiores. • Seu corpo encontra-se entre os folículos superiores. Concreções calcárias • Com o avanço da idade, depósitos de cálcio são concentrados na glândula, o que provoca concreções calcárias. Essas concreções permitirão observar a glândula em uma ressonância magnética. • Qualquer deslocamento ela pode ocasionar algum distúrbio. Glândula tireoide Localização • Encontra-se na parte anterior do pescoço; • Relativamente pequena (entre C5 a T1); Formato • Possui dois lobos triangulares/cônicos; • Seu ápice ascende superior-lateralmente até a linha oblíqua; • Sua base ultrapassa uma margem central dela. • As duas estruturas cônicas são conectadas como istmo da glândula tireoide. Ocasionalmente, esse istmo pode estar ausente, mas é raro. • Outra raridade é a presença de um lobo piramidal, resquício embrionário. Normalmente ele desaparece. Quando presente, chama-se ligamento/músculo suspensor. Relações musculares, vasculares Musculares • M. omo-hióideo e o M. esterno-hioideo. • M. esterno-tireóideo e tireo-hióideo, cobrindo mais próximos à glândula. Esse m. esterno- tireoióideo impede/limita que a glândula cresça e ascenda mais superiormente, visto que se encontra fixada à linha oblíqua da cartilagem tireóide. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Vasculares • Os lobos da glândula encontram-se relacionados diretamente à a. carótida comum. Características • A glândula está bem ligada/fixa à traquéia, devido a uma fáscia que a reveste. • Apresenta uma forma semicircular; • Envolve o sistema respiratório e digestório; • Traqueia mais anterior, esôfago posterior. Fases/margens • Divide-se em três fases que vão gerar margens: Apresenta uma fase interna, relacionada ao sistema respiratório- digestório, uma fase externa/anterior e uma fase posterior. • Geram-se então: uma margem anterior, mais aguda; margem posterior interna, em contato com a traquéia; margem posterior externa, relacionada com tecidos adjacentes, artérias etc. Vascularização • Sistema arterial: oxigenação por duas artérias, A. tireóidea superior, que sai da a. carótida; a. caróida externa. • As artérias tireóideas superiores e inferiores fazem anastomose tanto na parte anterior, como posterior, com as ipsilaterais e contralaterais. Além disso, artérias que irrigam a traquéia e o esôfago acabam irrigando a glândula tireóidea. Ou seja, ela não ficaria isquêmica se houvesse interrupção nessas artérias específicas, apenas alteraria seu funcionamento. • A a. tireóidea superior emite seu ramo, que desce pelo músculo tireo-hiodeo e chega ao ápice da glândula. No ápice, divide-se em três ramos, que seguem 2 posteriores (uma interna e uma externa) e um ramo anterior, que acaba se comunicando com a a. tireoide superior contra-lateral. • A a. tireóidea inferior, que sai do tronco tireo- cervical, ramo da subclávia. Na imagem observa-se a inervação do nervo laríngeo recorrente, que inerva os músculos da laringe. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Irrigação • A artéria supraístmica é uma conexão que existe com o ramo anterior da artéria superior. A a. tireóidea superior vai se conectar com a contra-lateral (supraístmica) e vai margeando a parte anterior da glândula. • O mesmo acontece com a artéria-tireóidea inferior, que emire um ramo que vai se comunicar com a a. tireóidea inferior contra- lateral (infraístmica). Drenagem • Feita por três veias, que vão em direção à veia jugular interna: Veia tireoide superior, média e inferior. A inferior desce centralmente, anteriormente à traqueia, e vai para a veia braquiocefálica. Relação com estruturas vasculonervosas • Artéria carótida comum; • Nervos laríngeos recorrentes: Qualquer manipulação dessa glândula e lesão, vai ter prejuízos na fala, já que o nervo inerva a musculatura da larínge, importante para a fonação: Variações e problemas anatômicos relacionados Artéria ima • Em torno de 10 a 15% da população tem uma artéria tireóidea ima, que sai da aorta ou do tronco braquiocefálico e chega próximo do istmo da glândula tireóidea. Isso é importante reconhecer para procedimentos que possam danificar à artéria. • Em algumas variações anatômicas, a artéria tireóidea ima ascende do tronco braquiocefálico, com ausência da a. tireóidea inferior. Ou seja, a ima vai suprir em vez das tireóideas inferiores. Cistos e ducto tireoglosso Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia • A glândula tireóidea se desenvolve na língua, como ducto tireoglosso. Ela desce até se localizar no lugar onde se encontra no adulto. Quando isso acontece, o ducto é obliterado. • Ocasionalmente, podem persistir alguns tecidos nesse ducto ou tecidos císticos. Com isso, deve ocorrer intervenção cirúrgica ou pode se desenvolver uma glândula ectópica, fora do lugar correto. Glândula tireóidea sem istmo • Sem istmo que liga os lobos. Glândula ectópica e sem istmo • Fora do seu local original e sem istmo. Ducto tireoglosso persistente • O ducto treoglosso persistiu e permanece com fibras musculares. Sendo assim, ganha o nome de músculo levantador da glândula tireoide. • Algumas vezes em vez de tecido muscular, pode ter tecido glandular e passa a ser identificado com glândula levantadora da tireoide ou como glândula piramidal. Linfáticos • A linfa da glândula tireóidea: • Mais superiormente, vão para os linfonodos cervicais profundos. • Mais inferiormente, para os linfonodos profundos mais inferiores. • A linfa mais central, da área do istmo, pode ir para linfonodos pré-laríngeos ou pré- traqueais. Glândula paratireóide Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia • São bem pequenas, localizadas posteriormente à glândula tireóidea; • São 4, normalmente, 2 em cada lobo. Contudo,uma pessoa pode apresentar de 2 até 8. • As mais superiores têm um formato de pastilha, circular e achatadas. As inferiores são de forma mais oval. • Geralmente estão bem próximas, diferente da visão dos livros. Vascularização • Na maioria das vezes, ambas as glândulas superiores e inferiores são supridas pela artéria tireóidea inferior. Mas, há a possibilidade de que a superior seja irrigada pela a. t. superior, contudo não é comum. Glândula paratireoide ectópica • Possíveis localizações: • Mais comum embaixo dos lobos. Glândula suprarrenal (Adrenal) • Localizadas no ponto superior de cada rim; • A direita é mais triangular e com ápice mais elevado do que a esquerda. • A esquerda possui um formato crescente. • Possuem em torno de 5 cm. • Entre elas, as principais estruturas são os pilares do diafragma, a veia cava inferior, a artéria aorta, assim como seus ramos principais. • Ela apresenta uma forma variável ou uma posição mais inferior/posterior. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Relações • A glândula suprarrenal direita está posteriormente à veia cava inferior, posterior ao fígado e tem contato com a primeira parte do duodeno. • A esquerda está posteriormente ao estômago, relaciona-se então com o baço, duodeno... Fixação • Embora tenha uma íntima relação com o polo superior do rim, devido a sua fáscia, ela está mais associada com o diafragma, onde sua fáscia se fixa. • Está embebida em tecido adiposo que circula o rim. • Quando ocorre uma ptose/queda renal, o rim ele não puxa a glândula suprarrenal, ela permanece no seu lugar fixo. • A gl. Têm uma fáscia própria que a reveste e essa fáscia é continua por diversos vasos contínuos que chegam à glândula. • Associado a isso, essa fáscia do lado direito se liga ao fígado e ao diafragma; • Do lado esquerdo, se liga principalmente ao diafragma. • Ligamento Hepetosuprerreno-renal (em cinza): locais onde a fáscia da glândula suprarrenal acaba se fixando ao fígado. Divisão • Ela pode ser dividida em córtex e medula, que secretam hormônios diferentes. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Córtex • Secreta aldosterona, cortisol e uma pequena parte dos hormônios sexuais; Medula • Vai secretar principalmente as catecolaminas; secreta mais a epinefrina/adrenalina; Vascularização • Ocorre por 3 artérias: a. suprarrenal superior, média e inferior. A superior emerge da artéria frênica inferior, que se origina logo do aspecto anterior da artéria aorta; a média emerge também da artéria aorta e a inferior sai da artéria renal e chega mais inferiormente. • A a. suprarrenal superior emite diversos pequenos ramos (8) ao longo da margem superior dessa glândula. Drenagem • Ocorre por uma veia única, que sai do hilo da glândula suprarrenal (anterior-medial); • A veia da g.s. direita é bem curta e drena para a veia cava inferior, por conta da proximidade. • A drenagem da g. s. esquerda ocorre por uma veia um pouco maior para a veia renal esquerda. Pelo fato da veia direita ser curta, qualquer movimentação brusca pode rompê-la. Isso acaba gerando prejuízos, visto que ela é única. • A glândula renal esquerda apresenta uma anastomose com a veia frênica inferior esquerda. Isso é como um mecanismo de defesa, porque a veia suprarrenal esquerda drena para a veia renal esquerda, que passa entre a artéria mesentérica superior e a aorta, ela pode ser pinçada e ocluir a veia renal. Com a anastomose, há uma segunda veia de drenagem caso a outra seja danificada. Inervação • Ocorre por meio dos gânglios. • É uma inervação simpática, com neurônios pré-ganglionares e pós-ganglionares. • A adrenal funciona como se fosse um grande neurônio pós-ganglionar, porque liberará grandes quantidades de epinefrina, para preparar o corpo para situações de luta ou fuga. • A inervação vem da área inferior da coluna, aproximadamente de T10 a L1. Esses nervos chegam pelos nervos esplênicos até os glânglios celíacos. Daí, eles não fazem conexões com outros neurônios, como os outros simpáticos, mas entram direto na glândula suprarrenal. Linfáticos • São os linfonodos lombares, basicamente os aórticos e cavais. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Testículos • Glândulas que vão produzir os hormônios andrógenos nos homens. • Envolvidos por diversas camadas que formam o funículo espermático, até chegar no próprio testículo. Especificidades • Camada mais interna: tûnica fibrosa, com componentes elásticos (Tûnica albugínea). Essa túnica emite feixes para dentro do testículo que os separa em lobos. • Entre esses lobos há ductos seminíferos contorcidos e retos. Esses são os locais onde ocorre a produção dos espermatozoides. • No interstício, que possui células intersticiais ou melhor chamadas de Leydig, as quais serão encarregadas de produzir os andrógenos (hormônios masculinos). Vascularização • Ocorre pelas veias testiculares, que são dois ramos pequenos que saem do aspecto anterior da artéria aorta. Drenagem • A veia testicular direita drena para a veia cava inferior, enquanto a veia testicular esquerda drenará para a veia renal esquerda. Desenvolvimento • Os testículos se desenvolvem na cavidade abdominal e vão descendo ao longo da vida uterino. Logo após ou um pouco antes eles descem pela região inguinal e permanecem na região do escroto. • Como ele se desenvolve no abdome, a vascularização ocorre mais superiormente. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Ovários • Gônadas femininas, responsáveis pela liberação dos estrógenos, produzidos por células intersticiais, chamadas de células granulosoluteínicas. Localização • Localizados no aspecto posterior do útero, presos por uma prega de peritônio, chamado de meso-ovário. • Encontram-se inferiormente às tubas uterinas. • Sua margem mais medial é ligada ao útero pelo ligamento próprio do útero. • Sua margem lateral é por onde chega a vascularização, conhecido como ligamento suspensor dos ovários, envolvido pela prega- peritonial, que possui estruturas vásculo- nervosas. Progesterona • Outro hormônio, além dos mencionados. • Secretada pelo corpo lúteo e faz parte do processo de ovulação. Vascularização • Ocorre pelas artérias ováricas, que emergem também do aspecto anterior da artéria aorta e descem em direção aos ovários, localizados na região pélvica. Drenagem • A veia ovárica direita drena para a veia cava inferior, enquanto a veia ovárica esquerda drenará para a veia renal esquerda. Linfáticos • A linfa é direcionada para os linfonodos aórticos laterais e lombares. Pâncreas Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia • Órgão que vai possuir funções endócrinas e exócrinas. • Ele secreta principalmente o glucagon e a insulina, que regulam o metabolismo de glicose. Divisão • Ele apresenta cabeça, corpo e cauda. • Essa divisão não é funcional nem anatômica, é morfologicamente. • A cabeça está associada à primeira parte do intestino delgado, o duodeno; o colo está associado aos vasos mesentéricos e precede ao corpo, sendo mais fino e achatado.; a cauda se associa ao baço mais superior. Relação • Tem relação com a veia cava inferior, a veia porta (vasos importantes de drenagem); • Vasos mesentéricos e artéria aorta; • Artérias e veias plênicas; Localização • Órgão retoperitonial; • Anteriormente ao rim esquerdo e presenta uma curvatura devido àsestruturas vasculares e à coluna vertebral, que acabam gerando uma pressão anteriormente, curvando-o Ilhotas pancreáticas • Células que vão secretar a insulina e o glucagon; Vascularização • Ocorre principalmente por artérias do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior. • Do tronco celíaco sai a artéria hepática própria, de onde sai a gastroduodenal, que gera uma divisão em artéria pancreaticaduodenal superiores, anteriores e posteriores. E a a. mesentérica superior, que sai a a. pancreático duodenal inferior, que se divide em posterior e anterior. Elas vão irrigar a cabeça do pâncreas. • A artéria esplênica vai até o baço e posteriormente emite uns ramos eu vão irrigar o corpo de pâncreas. Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus UFRJ – Macaé Enfermagem Angie Martinez Anatomia Drenagem • Drenada principalmente pela veia porta, formada basicamente pela veia mesentérica superior e pela veia esplênica. O sistema endócrino vai muito além do que esses órgãos. Exemplo: o tecido adiposo tem a capacidade de secretar diversas moléculas que vão regular o apetite e outras questões. Referências: • DRAKE, R. Gray´s Anatomia para estudantes. • MOORE, K. Anatomia orientada para a clínica.
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