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Resumo do texto: ALMEIDA, T. A nossa casa. In.: CRUZ, H.M. Papai, Mamãe, Você e Eu?: Conversas terapêuticas em família. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
 O texto lido fala sobre um recurso terapêutico usado em terapias de família, conhecido como Nossa Casa, pois é pedido que durante a sessão, junto com os pais, a criança faça um desenho de sua própria casa e família, dentro de uma sessão estruturada. Durante o processo é importante que o terapeuta se mantenha como observador, prestando atenção em como todos os membros da família interagem e atuam durante a construção do desenho, pois esses detalhes irão na verdade dar sentido ao jogo e suas metáforas.
 Ao explicar o jogo e suas regras, citamos que todos irão colaborar para o desenho com o tema de nossa casa, porém cada participante deve escolher uma cor, para que depois possamos saber quem desenhou qual parte. Uma outra regra será a questão do espaço usado para o desenho e o tempo (cerca de 15 minutos).
 Após a família terminar o desenho, o terapeuta deve pendurar a imagem em uma parede onde todos possam ver e conversar sobre o desenho, usando uma linguagem clara e simples. O terapeuta nesse momento irá conversar com cada membro da família e perguntar como foi para ele/ela fazer o desenho, o que sentiu, o que mais gostou, o que menos gostou e qual cor usou. Nessa mesma conversa a família descreve muitos acontecimentos reais de sua rotina como família, muitas vezes relatando sentimentos e importantes observações.
 O texto também menciona a importância de o psicólogo considerar as estruturas de uma família e como ela foi formada, poder realmente entender a queixa e poder ajudar da melhor forma possível. Sempre considerando as formas de comunicações que muitas vezes não são verbais. O uso de metáforas também auxilia da construção de pensamentos e uma compreensão total do funcionamento da família.
 Depois de citar alguns exemplos, a autora finaliza explicando que a prática do desenho Nossa Casa faz parte de uma avaliação infantil, porém continua a considerar o todo de cada criança, seu funcionamento biológico e aspectos sociais e familiares em que está envolvida. E serve também para que uma conversa possa se iniciar entre terapeuta e família.

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