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Resumo sobre Leis Ambientais

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Leis Ambientais 
 A legislação ambiental no Brasil é
considerada uma das mais completas e
avançadas do mundo. As Leis Ambientais
foram criadas com a intenção de proteger
o meio ambiente e reduzir ao mínimo as
consequências de ações devastadoras. São
fiscalizadas por órgãos ambientais e definem
regulamentações e atos de infração em
casos de não cumprimento. Aplicam-se às
organizações de qualquer modalidade e ao
cidadão comum. 
O Artigo 225 da Constituição Brasileira de
1988 das leis ambientais, define a importância
de manter o ecossistema estabilizado através
da preservação e recuperação ambiental,
tendo como principal objetivo a qualidade de
vida que todo indivíduo é digno de ter.
Desse modo, com os avanços das indústrias
e da tecnologia, se tornou essencial debater
sobre o desenvolvimento sustentável nas
empresas conciliando com as práticas
adequadas ao uso dos recursos naturais. A
partir disso, surge o termo Compliance
Ambiental, que significa estar de acordo com
a legislação, adotar práticas e ações
rotineiras com o intuito de evitar danos
ambientais, colaborando com a
sustentabilidade do país.
Apesar de bem elaboradas, as leis ambientais
brasileiras apresentam algumas lacunas em
sua aplicação, inviabilizando suas propostas e
objetivos. Um exemplo típico é retratado na
fauna brasileira, que segundo dados do
IBAMA, a exploração crescente deste grupo,
têm gerado um processo intenso de extinção
de espécies, seja pelo avanço da fronteira
agrícola, perda de habitat, caça esportiva, de
subsistência ou com fins econômicos, como
a venda de pêlos e animais vivos.
Novo Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651 –
2012)
Dispõe sobre a preservação da vegetação
nativa e revoga o Código Florestal Brasileiro
de 1965, determinando a responsabilidade do
proprietário de ambientes protegidos entre a
Área de Preservação Permanente (APP) e a
Reserva Legal (RL) em preservar e
proteger todos os ecossistemas. O Novo
Código Florestal levanta pontos polêmicos
entre os interesses ruralistas e
ambientalistas até os dias de hoje.
Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605 – 1998) 
Trata das questões penais e administrativas
no que diz respeito às ações nocivas ao meio
ambiente, concedendo aos órgãos ambientais
mecanismos para punição de infratores,
como em caso de crimes ambientais
praticados por organizações. A pessoa
jurídica, autora ou co-autora da infração,
pode ser penalizada, chegando à liquidação da
empresa, se ela tiver sido criada ou usada
para facilitar ou ocultar um crime ambiental.
A punição pode ser extinta caso se
comprove a recuperação do dano.
 
Abaixo, explica-se um pouco sobre as
principais Leis Ambientais do Brasil e seus
objetivos:
https://www.estrategiaods.org.br/as-sete-principais-leis-ambientais-brasileiras/
Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938
– 1981)
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus Fins e Mecanismos de
Formulação e Aplicação, e dá outras
providências. Tem como objetivo a
preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental benéfica à vida,
pretendendo garantir boas condições ao
desenvolvimento socioeconômico, aos
interesses da segurança nacional e à
proteção da qualidade da vida humana. Proíbe
a poluição e obriga ao licenciamento, além de
regulamentar a utilização adequada dos
recursos ambientais.
 
Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (Lei 9.985 – 2000)
Dentre seus objetivos, estão a conservação
de variedades de espécies biológicas e dos
recursos genéticos, a preservação e
restauração da diversidade de ecossistemas
naturais e a promoção do desenvolvimento
sustentável a partir dos recursos naturais.
Área de Proteção Ambiental (Lei 6.902 – 1981)
Estabelece as diretrizes para a criação das
Estações Ecológicas e as Áreas de
Proteção Ambiental (APA’s). As Estações
Ecológicas são áreas representativas de
diferentes ecossistemas do Brasil que
precisam ter 90% do território inalteradas e
apenas 10% podem sofrer alterações para
fins acadêmicos. Já as APA’s, compreendem
propriedades privadas que podem ser
regulamentadas pelo órgão público
competente em relação às atividades
econômicas para proteger o meio ambiente.
Política Agrícola (Lei 8.171 – 1991)
Essa lei objetiva a proteção do meio ambiente
e estabelece a obrigação de recuperar os
recursos naturais para as empresas que
exploram economicamente águas represadas
e para as concessionárias de energia
elétrica. Define que o poder público deve
disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo,
da água, da fauna e da flora; realizar
zoneamentos agroecológicos para ordenar a
ocupação de diversas atividades produtivas,
desenvolver programas de educação
ambiental, fomentar a produção de mudas de
espécies nativas, entre outros.
 
Lei de Fauna (Lei 5.197 – 1967) 
Esta Lei proporcionou medidas de proteção
à fauna. Ela classifica como crime o uso,
perseguição, captura de animais silvestres,
caça profissional, comércio de espécies da
fauna silvestre e produtos originários de sua
caça, além de proibir a importação de
espécie exótica e a caça amadora sem
autorização do IBAMA. Criminaliza também a
exportação de peles e couros de anfíbios e
répteis.
Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei
9.433 – 1997)
Institui a política e o sistema nacional de
recursos hídricos. Define a água como
recurso natural limitado, provido de valor
econômico, que pode ter diversos usos,
como por exemplo o consumo humano,
produção de energia, transporte, lançamento
de esgotos e outros. Esta lei também prevê
a criação do Sistema Nacional para a coleta,
tratamento, armazenamento e recuperação
de informações sobre recursos hídricos e
fatores que interferem em seu
funcionamento.

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