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Resumo Capítulo 5 - Livro Principios da Administração Financeira - Lauwrence Gitman

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Resumo – Capítulo 5: Risco e Retorno 
 
Para maximizar o preço da ação, o administrador financeiro deve saber 
avaliar dois fatores importantes: o risco, que é a possibilidade de perda 
financeira, e que afetam diretamente tanto os administradores financeiros como 
os acionistas, e o retorno, que é o ganho ou a perda total sofrida por um 
investimento em certo período. Os retornos de investimentos variam no tempo e 
entre tipos distintos de investimento. 
As atitudes em relação a risco diferem entre os administradores (e as 
empresas). Por isso, é importante delimitar um nível geralmente aceitável de 
risco, que são avaliados pela aversão, quando o administrador é avesso a risco, 
o retorno exigido aumenta quando o risco se eleva, indiferença, quando o 
administrador indiferente a risco, o retorno exigido não varia quando o nível de 
risco aumenta, e propensão, quando o administrador propenso a risco, o retorno 
exigido cai se o risco aumenta. 
A análise de sensibilidade e as distribuições podem ser usadas para 
avaliar o nível geral de risco associado a um ativo. Tal análise recorre a diversas 
estimativas dos retornos possíveis para oferecer uma noção de variabilidade dos 
resultados, como o método que pode consistir em fazer uma estimativa 
pessimista, mais provável e otimista dos retornos associados a um ativo. Tal 
procedimento oferece ao responsável pela tomada de decisões uma noção do 
comportamento dos retornos que pode ser utilizada para estimar o risco 
existente. Já as distribuições de probabilidades oferecem uma visão mais 
quantitativa do risco de um ativo. Esse modelo associa probabilidades aos 
eventos correspondentes. 
Nas situações reais, o risco de um investimento individual não seria 
considerado independentemente de outros ativos. Os novos investimentos 
devem ser examinados à luz de seu impacto sobre o risco e o retorno da carteira 
de ativos. O objetivo do administrador financeiro é criar uma carteira eficiente, 
que maximize o retorno para certo nível de risco ou minimize o risco para 
determinado nível de retorno. 
A criação de uma carteira que combine dois ativos com retornos 
correlacionados perfeita e positivamente resultado em risco geral que, no 
mínimo, é igual ao risco do ativo menos arriscado e, no máximo, igual ao do ativo 
mais arriscado. Entretanto, uma carteira que combine dois ativos com retornos 
positivamente, mas não perfeitamente correlacionados, pode reduzir o risco total 
a um nível inferior ao de qualquer um dos componentes, e em certas situações 
esse nível de risco pode ser nulo. 
Em geral, quanto menor a correlação entre os retornos de ativos, maior a 
possibilidade de diversificação de risco. Para cada par de ativos há uma 
combinação que resultará no menor risco possível. Quanto se poderá reduzir de 
risco com essa combinação depende do grau de correlação. Muitas 
combinações seriam possíveis, mas apenas uma, entre as infinitas 
possibilidades, levará a minimização do risco. Três casos possíveis de 
correlação – positiva perfeita, nula e negativa perfeita – ilustram o efeito dela 
sobre a diversificação de risco e retorno. 
 A inclusão de ativos provenientes de países cujos ciclos econômicos não 
são fortemente correlacionados com o ciclo econômico dos EUA reduz a 
sensibilidade da carteira a movimentos de mercado e a flutuações de taxas de 
câmbio. Em períodos longos, os retornos de carteiras internacionalmente 
diversificadas tendem a ser superiores aos de carteiras que contenham somente 
ativos domésticos. Quando se considera qualquer período de curta ou média 
duração, a diversificação internacional pode proporcionar retornos aquém do que 
seria satisfatório, particularmente quando o dólar está se valorizando em relação 
a outras moedas. Em geral, porém, a lógica da diversificação internacional de 
carteiras pressupõe que flutuações cambiais e de desempenho relativo se 
anulam no longo prazo. 
Além do desse risco, há vários outros riscos financeiros específicos do 
investimento internacional. O mais importante deles é o risco político, que resulta 
da possibilidade de o governo do país tomar medidas prejudiciais aos 
investidores estrangeiros, ou de crises políticas num país ameaçarem os 
investimentos nele realizados.

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