Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resumo – Capítulo 5: Risco e Retorno Para maximizar o preço da ação, o administrador financeiro deve saber avaliar dois fatores importantes: o risco, que é a possibilidade de perda financeira, e que afetam diretamente tanto os administradores financeiros como os acionistas, e o retorno, que é o ganho ou a perda total sofrida por um investimento em certo período. Os retornos de investimentos variam no tempo e entre tipos distintos de investimento. As atitudes em relação a risco diferem entre os administradores (e as empresas). Por isso, é importante delimitar um nível geralmente aceitável de risco, que são avaliados pela aversão, quando o administrador é avesso a risco, o retorno exigido aumenta quando o risco se eleva, indiferença, quando o administrador indiferente a risco, o retorno exigido não varia quando o nível de risco aumenta, e propensão, quando o administrador propenso a risco, o retorno exigido cai se o risco aumenta. A análise de sensibilidade e as distribuições podem ser usadas para avaliar o nível geral de risco associado a um ativo. Tal análise recorre a diversas estimativas dos retornos possíveis para oferecer uma noção de variabilidade dos resultados, como o método que pode consistir em fazer uma estimativa pessimista, mais provável e otimista dos retornos associados a um ativo. Tal procedimento oferece ao responsável pela tomada de decisões uma noção do comportamento dos retornos que pode ser utilizada para estimar o risco existente. Já as distribuições de probabilidades oferecem uma visão mais quantitativa do risco de um ativo. Esse modelo associa probabilidades aos eventos correspondentes. Nas situações reais, o risco de um investimento individual não seria considerado independentemente de outros ativos. Os novos investimentos devem ser examinados à luz de seu impacto sobre o risco e o retorno da carteira de ativos. O objetivo do administrador financeiro é criar uma carteira eficiente, que maximize o retorno para certo nível de risco ou minimize o risco para determinado nível de retorno. A criação de uma carteira que combine dois ativos com retornos correlacionados perfeita e positivamente resultado em risco geral que, no mínimo, é igual ao risco do ativo menos arriscado e, no máximo, igual ao do ativo mais arriscado. Entretanto, uma carteira que combine dois ativos com retornos positivamente, mas não perfeitamente correlacionados, pode reduzir o risco total a um nível inferior ao de qualquer um dos componentes, e em certas situações esse nível de risco pode ser nulo. Em geral, quanto menor a correlação entre os retornos de ativos, maior a possibilidade de diversificação de risco. Para cada par de ativos há uma combinação que resultará no menor risco possível. Quanto se poderá reduzir de risco com essa combinação depende do grau de correlação. Muitas combinações seriam possíveis, mas apenas uma, entre as infinitas possibilidades, levará a minimização do risco. Três casos possíveis de correlação – positiva perfeita, nula e negativa perfeita – ilustram o efeito dela sobre a diversificação de risco e retorno. A inclusão de ativos provenientes de países cujos ciclos econômicos não são fortemente correlacionados com o ciclo econômico dos EUA reduz a sensibilidade da carteira a movimentos de mercado e a flutuações de taxas de câmbio. Em períodos longos, os retornos de carteiras internacionalmente diversificadas tendem a ser superiores aos de carteiras que contenham somente ativos domésticos. Quando se considera qualquer período de curta ou média duração, a diversificação internacional pode proporcionar retornos aquém do que seria satisfatório, particularmente quando o dólar está se valorizando em relação a outras moedas. Em geral, porém, a lógica da diversificação internacional de carteiras pressupõe que flutuações cambiais e de desempenho relativo se anulam no longo prazo. Além do desse risco, há vários outros riscos financeiros específicos do investimento internacional. O mais importante deles é o risco político, que resulta da possibilidade de o governo do país tomar medidas prejudiciais aos investidores estrangeiros, ou de crises políticas num país ameaçarem os investimentos nele realizados.
Compartilhar