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Aluna: Daniella Cruz Barauna Disciplina: Anatomia Animal II Figura 1 Testículo, epidídimo e ducto deferente do touro Testículos: São pares, formados na região sublombar com o desenvolvimento fetal, podendo descer para o sacro escrotal antes do nascimento ou logo após o nascimento. Os equinos possuem a descida dos testículos mais tardia, permanecem na cavidade abdominal quando nascem e no avançar da idade se posiciona como o habitual. Essa descida testicular é regulada por um ligamento chamado gubernáculo, é aderido ao polo caudal do testículo e faz o tracionamento da cavidade abdominal, passando pelo canal inguinal, chegando à bolsa escrotal. São constituídos externamente por uma túnica albugínea que emite septos de tecidos, que os dividem internamente em lobos e posteriormente se unem no meio, formando uma linha esbranquiçada chamada de mediastino testicular. Sistema Reprodutor Masculino Figura 2 Testículo direito, epidídimo e cordão espermático de um garanhão Epidídimo: É um tubo tortuoso, bastante extenso que conecta os ductos eferentes do testículo com o ducto deferente. Cabeça: firmemente fixada ao testículo, nesse segmento unem-se os ductos eferentes com o canal do epidídimo; Corpo: formado pelo ducto flexuoso; Cauda: parte que armazena os espermatozoides que serão transportadas pelo ducto. Quando o espermatozoide deixa a cauda do epidídimo, continua em uma estrutura chamada ducto do epidídimo e que continua medialmente como ducto deferente. Ducto deferente: Leva os espermatozoides até a uretra, começa enovelado e, depois em linha reta, ao longo da superfície medial do testículo. É um dos constituintes do funículo espermático até o anel inguinal, na cavidade abdominal abraça o ureter, chegando no início da uretra. Antes do ducto deferente se abrir no interior da uretra, ele se dilata com a presença de uma glândula sexual acessória chamada ampular que ajuda na produção do líquido seminal. Essa glândula está presente em todos os animais, com exceção dos suínos. Já nos equinos e ruminantes, antes do ducto deferente se abrir na uretra, ele recebe o ducto de outra glândula, a vesicular, formando uma estrutura chamada ducto ejaculatório. Figura 3 Envoltórios do testículo com cordão espermático do touro Folhetos e tecido conjuntivo: Os testículos estão localizados dentro de uma bolsa de tecido chamado escroto (ou bolsa escrotal), esse escroto tem uma capacidade de contração e relaxamento considerável. Esse processo de contração e relaxamento está associado ao processo de termorregulação testicular. Há uma pele externa e abaixo dela uma estrutura chamada túnica dartos, responsável por contrair e relaxar. O músculo Cremaster é o responsável por aproximar e afastar o testículo do tronco. O escroto muda de posição de acordo com a espécie. Nos equinos se localiza no eixo horizontal do corpo, nos suínos é na região perineal (entre o ânus e o pênis), nos ruminantes é no eixo vertical, nos cães é na região mais ventral da região perineal e nos felinos é na região anal, praticamente aderidos ao ânus. Glândulas genitais acessórias anexas: Os espermatozoides produzidos necessitam do líquido seminal que são produzidos pelas glândulas acessórias, sendo elas a próstata, a bulbouretral, vesicular e ampular. Os ruminantes e os equinos possuem os quatro tipos de glândulas, já os cães não possuem a bulbouretral e a vesicular, dando a eles um desenvolvimento proporcional da próstata, em relação aos outros animais é a maior, pois ela precisa suprir a ausência da bulbouretral e vesicular. Figura 5 Glândulas genitais acessórias do gato e do cão Figura 6 Órgãos genitais do touro Figura 7 Órgãos genitais do garanhão Pênis: Origina-se com dois pedúnculos no arco isquiático. Com exceção do gato, o pênis segue cranialmente na região perineal até a cicatriz umbilical. O corpo cavernoso forma a raiz do pênis e se direciona na parte dorsal, abaixo dos pilares dorsais do corpo cavernoso existe uma estrutura chamada corpo esponjoso onde passa a uretra. É responsável pela formação do bulbo do pênis, uma estrutura presente na glande do pênis dos cães, com a grande capacidade de dilatação e que é responsável pelo aprisionamento do macho e da fêmea durante a cópula. Nos animais domésticos os pênis possuem duas classificações: fibroelástico (ruminantes e suínos, tem uma quantidade maior de tecido fibroso e requer menor quantidade de sangue para ocorrer a ereção) músculo cavernoso (equino, cão e gato, tem uma quantidade reduzida de tecido fibroso, sendo um tecido com grande capacidade de retenção sanguínea, necessitando de uma maior quantidade de sangue para atingir a ereção). Em suínos e ruminantes há uma estrutura chamada flexura sigmoide, controlada pelo músculo retrator do pênis. Figura 8 Prepúcio e da glande do pênis do suíno Prepúcio: Responsável por recobrir a glande e o corpo do pênis durante o momento de repouso. É uma dobra de pele externamente e mucosa na parte interna, com uma grande quantidade de glândulas sebáceas que produz o esmegma, responsável por manter uma certa humidade, impedindo rachaduras e controlar a quantidade de microrganismos presentes na região. Ereção e ejaculação: Um estímulo desencadeia a ereção, seja ele psicológico, tátil, visual ou olfativo. Ativa-se o Sistema Nervoso Autônomo iniciando a vasodilatação arterial, e há uma contração das veias que drenam o pênis. Para a ejaculação, o estímulo se inicia na cauda do epidídimo, que movimento os espermatozoides pelo ducto deferente até a chegada na uretra. À medida que os espermatozoides são levados para a uretra ocorre contrações rítmicas das glândulas sexuais acessórias, lançando o líquido seminal para o interior da uretra e a expulsão do sêmen em formato de jatos para o meio externo.
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