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AULA 03: IRRIGAÇÃO, DRENAGEM, LINFONODOS, ETC 1. Artérias da parede abdominal • Outras artérias → Ramo da A. aorta: 10 e 11º artérias intercostais posterior → Ramo da A. aorta: A. subcostal Transitam entre o mm. oblíquo interno e o transverso do abdome • Ao nível da região umbilical a artéria epigástrica inferior faz uma anastomose com a artéria epigástrica superior; Importância da anastomose: possibilidade da formação do sistema colateral: quando mais sistema colateral, menor a chance de infarto do órgão/região • Outras artérias → Ramo da A. femoral: A. epigástrica superficial; → Ramo da A. femoral: circunflexa ilíaca superficial: entre o mm. Oblíquo externo e interno ou entre o oblíquo externo e a fáscia 1.2 Outras considerações → Ramos perfurantes: irrigação mais superficial 2. Veias da parede abdominal A. subclávia A. torácica interna A. epigástrica Superior (Hipocondrios) Entre o mm. Reto do abdome e a bainha do mm. Reto do abdome A. musculofrênica (Epigastrio) Desce ao longo da margem costal: parede lateral. Entre o mm. Transverso do abdome e o mm. Obliquo interno A. femural A. Ilíaca externa A. epigástrica inferior Paralela ao ligamento inguinal (mm. Transverso e oblíquo interno) A. circunflexa ilíaca recorrente profunda Imediatamente superior ao ligamento inguinal; sobe pela fáscia transversal, no nível da linha arqueada entra na bainha do reto do abdome (entre a bainha do mm. Reto do abdome e a bainha) Plexo venoso subcutâneo (entre a pele e a tela subcutânea) Veia subclávia Veia torácica interna Medialmente Veia torácica lateral Lateralmente 2 AULA 03: ANATOMIA HUMANA II – LUANA GABRIELY • Depois vão em direção a veia torácica interna e veia axilar. • Depois vão em direção a veia femoral 2.1 Outras considerações • Veias cutâneas que circundam o umbigo anastomosam-se com as veias paraumbilicais; • Veia toracoepigástrica → Um canal de anastomose superficial lateral relativamente direto que desemboca na veia axilar; → Pode existir ou se desenvolver em virtude da alteração do fluxo venoso entre a veia epigástrica superficial e a veia torácica lateral; Observação: descontinuidade das fáscias As veias cutâneas precisam retornar para o plano profundo. Mas elas não passam diretamente entre as fáscias. Elas se juntam numa veia maior e entram para o plano profundo por meio da descontinuidade das fáscias ① Entre as costelas ② Axila ③ Região da coxa: hiato safeno → quadrante inferior A artéria perfura a fáscia, a veia não! 3. Drenagem linfática da parede abdominal 3.1 Vasos linfáticos superficiais ▪ Vasos linfáticos superficiais acompanham as veias subcutâneas a) Quadrantes superiores b) Quadrantes inferiores 3.2 Vasos linfáticos profundos ▪ Acompanham as veias profundas da parede do abdome ▪ Drenam para os linfonodos ilíacos externos, ilíacos comuns e lombares direito e esquerdo (cavais e aórticos) 4. Incisões cirúrgicas abdominais Plexo venoso subcutâneo (entre a pele e a tela subcutânea) Veia femoral Veia epigástrica superficial Veia ilíaca externa Veia epigástrica inferior Quadrante superior Vasos dos quadrantes superiores Linfonodos axilares Linfonodos paraesternais Vasos dos quadrantes inferiores Linfonodos inguinais superiores 3 AULA 03: ANATOMIA HUMANA II – LUANA GABRIELY a) Mediana b) Paramediana (pararretal - risco maior) c) Incisão estrelada (ponto de Mcburney: apendicite); d) Transversa e) Suprapúbica f) Subcpstal Observações: ▪ O risco das incisões profundas é pegar a área de trânsito de uma artéria; INCISÕES DE ALTO RISCO: ◊ Incisão pararretal (ao lado do reto abdominal): risco de pegar a artéria epigástrica superior; ◊ Incisão inguinal: risco de pegar a artéria epigástrica inferior e circunflexa; 5. Face interna da parede anterolateral do abdome ▪ Coberta por fáscia transversal, gordura extraperitoneal e peritônio parietal; 5.1. Duplo folheto Daí que saí o ligamento falciforme e reveste o fígado por meio da cápsula de glisson; 5. 2. Pregas peritoneais A parte infraumbilical dessa face apresenta cinco pregas peritoneais umbilicais que seguem em direção ao umbigo, uma no plano mediano e duas de cada lado. a) Prega umbilical mediana (uma) ◊ Do ápice da bexiga até o umbigo; ◊ Cobre o ligamento umbilical mediano (remanescente do úraco, que unia o ápice da bexiga ao umbigo) ◊ O úraco oblitera-se após o nascimento. Caso o úraco persista após o parto, pode haver vazamento de urina pela cicatriz umbilical b) Pregas umbilicais mediais (são duas) ◊ Laterais à prega umbilical mediana; ◊ Atrofia da artéria umbilical; ◊ Cobrem os ligamentos umbilicais mediais (formador por partes ocluídas das artérias umbilicais). c) Pregas umbilicais laterais (são duas) ◊ Situadas lateralmente às pregas umbilicais mediais; 5.1 5.2 5.3 4 AULA 03: ANATOMIA HUMANA II – LUANA GABRIELY ◊ Cobrem os vasos epigástricos inferiores e, portanto, sangram se forem seccionados 5.3 Fossas peritoneais ▪ Depressões laterais às pregas umbilicais; ▪ Cada uma é local de possível hérnia (a localização determina a classificação da hérnia) 5.3.1 Fossas supravesicais ◊ Entre as pregas umbilicais mediana e mediais; ◊ Formadas quando o peritônio se reflete da parede anterior do abdome sobre a bexiga urinária ◊ O nível da fossa supravesical sobe e desce com o enchimento e o esvaziamento da bexiga 5.3.2 Fossas inguinais mediais ou trígonos inguinais ◊ Entre as pregas umbilicais mediais e laterais; ◊ Possiveis locais de hérnias inguinais diretas; ◊ Local de estrutura frágil que pode ceder e permitir herniação das vísceras abdominais para a região inguinal 5.3.3 Fossas inguinais laterais ◊ Laterais às pregas umbilicais laterais; ◊ Incluem os anéis inguinais profundos; ◊ Possíveis locais de hérnia inguinal indireta ◊ Hérnia indireta: rompe o anel inguinal profundo > 6. Hérnias abdominais Conceito de hérnia: é o escape (protusão) parcial ou total de um ou mais órgãos por um orifício que se abre (má formação ou enfraquecimento). 6.1 tipos de hérnias a) Hérnia incisional Complicação no pós operatório onde o ponto se rompe (devido ao acúmulo de ar, gases e estufamento: alça intestinal pula pra fora). O reparo geralmente é feito colocando uma tela no espaço de brogros b) Hérnia umbilical ▪ Comuns em neonatos (parede anterior do abdome é relativamente fraca no anel umbilical); ▪ A cicatriz umbilical é menos resistente devido à sua menor espessura (densidade tecidual menor) ▪ Geralmente são pequenas; ▪ Resultam do aumento da pressão intra- abdominal associado à fraqueza e ao fechamento incompleto da parede anterior do abdome após a ligadura do cordão umbilical ao nascimento; ▪ Herniação ocorre através do anel umbilical c) Hérnias inguinais: podem ser diretas ou indiretas c.1) Hérnia inguinal direta ▪ Ocorre na fossa inguinal medial; ▪ É adquirida. Se dá devido à fraqueza da parede anterior do abdome no trígono inguinal; 5 AULA 03: ANATOMIA HUMANA II – LUANA GABRIELY ▪ É menos comum de ocorrer; ▪ A alça caí, alcança a pele, a pele distende e, eventualmente, a alça pode cair para a bolsa escrotal c.2) Hérnia inguinal indireta ▪ Ocorre na fossa inguinal lateral; ▪ É congênita; ▪ Mais comum; ▪ Atravessa o canal inguinal: rompe o anel inguinal profundo. ▪ Isquemia: ponto de necrose: inflamação: dor. ▪ Devido à passagem do funículo espermático pelo canal inguinal, homens são mais suscetíveis às hérnias inguinais 7. Regiãoinguinal ▪ Estende-se da espinha ilíaca anterosuperior (EIAS) e o tubérculo púbico ▪ O testículo se forma no abdome e fica localizado no períneo após o nascimento ; ▪ Sua migração do abdome para o períneo através do canal inguinal é responsável por muitas características estruturais da região 7.1 Ligamento inguinal ▪ Faixa densa que constitui a parte inferior externa da aponeurose do músculo obliquo externo do abdome; ▪ Faixas fibrosas espessas ou retináculos; ▪ Cobre o espaço subinguinal 7.2 Trato íleo-púbico ▪ Margem inferior espessa da fáscia transversal; ▪ Faixa fibrosa que segue paralela e posteriormente ao ligamento inguinal; ▪ Reforça a parede posterior e o assoalho do canal inguinal; OBSERVAÇÃO: O ligamento inguinal e o trato ileopúbico cobrem uma área de fraqueza inata na parede do corpo na região inguinal denominada de óstio miopectíneo. Essa área fraca é o local de hérnias inguinais diretas e indiretas, bem como de hérnias femorais 7.3 Canal inguinal ▪ É um canal (cilíndrico), que possui abertura nos músculos: transverso do abdome, oblíquo interno e oblíquo externo. ▪ Formado por dois anéis: superficial e profundo ▪ Em adultos, é uma passagem oblíqua; → 4cm de comprimento; → Sentido inferomedial através da parede anterolateral do abdome; → Paralela e superiormente à metade medial do ligamento inguinal 6 AULA 03: ANATOMIA HUMANA II – LUANA GABRIELY ▪ Principais conteúdos: → Homens: funículo espermático; → Mulheres: ligamento redondo do útero; → Vasos sanguíneos e linfáticos e o nervo ilioinguinal em ambos os sexos ▪ Abertura em cada extremidade do canal: Anel inguinal profundo (interno) → Evaginação na fáscia transversal formando a entrada do canal inguinal → Através dessa abertura, o ducto deferente extraperitoneal e os vasos testiculares nos homens (ou ligamento redondo do útero nas mulheres) entram no canal inguinal; → A própria fáscia transversal continua até o canal formando o revestimento interno (fáscia interna) das estruturas que atravessam o canal Anel inguinal superficial (externo) → Saída pela qual o funículo espermático em homens, ou ligamento redondo em mulheres, emerge do canal inguinal; → A aponeurose do mm. Obliquo externo forma algumas margens no anel ✓ Pilar lateral: fixa-se ao tubérculo púbico ✓ Pilar medial: fixa-se à crista púbica ✓ Fibras intercrurais (conectando os pilares superiormente) ▪ Possui duas paredes, um teto e um assoalho Parede anterior: aponeurose do mm. Oblíquo externo do abdome Parede posterior: formada pela fáscia transversal Teto: lateralmente pela fascia transversal Assoalho: lateralmente pelo trato ileopúbico e centralmente pelo ligamento inguinal invaginado
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