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Ovogênese

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OVOGÊNESE – EMBRIOLOGIA – AULA 02 – LUANA GABRIELY 
OVOGÊNESE 
1. Introdução 
 Definição: sequência de eventos por meio dos quais 
as ovogônias se transformam em ovócitos 
maduros 
 Inicia-se durante a fase fetal, mas somente termina 
na puberdade, continuando até a menopausa 
 A ovogênese faz parte do ciclo ovariano, que 
ocorre mensalmente durante toda a vida 
reprodutiva da mulher, exceto durante a gravidez. 
 Células em estágio DICTIÓTENO (quando uma 
célula permanece estacionada em uma 
determinada fase da meiose) 
 400 OVULOS /12 MESES (33,33 anos de 
menstruação) (variável, haja vista a duração do 
ciclo – ciclo irregular – caso teve alguma gravidez 
(9 meses sem ovular)) – INTERFERE NA IDADE DA 
MENOPAUSA 
2. OVOGÊNESE E FOLICULOGÊNESE 
ESQUEMA 
 
 
2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
- As ovogônias se proliferam por sucessivas mitoses e 
aumentam de tamanho transformando-se em ovócitos 
primários. 
- A meiose I é iniciada ainda na vida fetal. Após o 
término da prófase 1 da meiose I a célula entra em 
estado de DICTIÓTENO. 
- A meiose continua apenas na puberdade (influência 
dos hormônios sexuais gonadotróficos). Há o 
encerramento da meiose 1, e início da meiose 2 que vai 
até a fase da metáfase II. Após isso, a célula entra 
novamente em dictióteno. Todos os meses, a mulher 
vai ovular e a célula só continua o processo da meiose 
após a fecundação. 
- Na meiose 1 há uma divisão citoplasmática desigual. 
Desse modo, há a formação do chamado “corpo polar”. 
Ao final do processo inteiro de ovogênese feminina 
forma-se apenas uma única célula viável para o 
processo de fecundação. 
- A ovogênese feminina acontece nos ovários 
 Quando ovula é recebido pela tuba uterina. A 
fecundação ocorre na tuba uterina e no útero 
acontece a nidação (implantação) no endométrio 
 
2.2 OVOGÊNESE E FOLÍCULOGÊNESE: PASSO A PASSO 
 
(A) PERÍODO FETAL 
1. As ovogônias (2n) se proliferam por sucessivas 
mitoses; (até mais ou menos o 4º mês de gestação) 
2. Em seguida, as ovogônias aumentam de tamanho 
formando os ovócitos primários (no 7º mês de 
gestação) 
3. Logo após, iniciam o processo de meiose 1; 
4. Até o nascimento, os ovócitos primários completam 
a prófase I da meiose I e entram no estado de 
dictióteno; (As mulheres já nascem com todos os seus 
ovócitos I em prófase I) 
5. Quando um ovócito primário se forma, células do 
tecido conjuntivo o envolvem formando uma camada 
de células foliculares achatadas, o folículo primordial; 
> esse folículo primordial secreta o inibidor da 
maturação de ovócitos IMO), que faz com que o 
ovócito primário estacione na prófase I da meiose I 
 
Figura 1 - O ovócito primário, envolvido pela camada de células 
foliculares chamado de folículo primordial 
(B) DO NASCIMENTO À PUBERDADE 
6. A célula permanece em estado de dictióteno até que 
se inicie a puberdade; 
(C) PUBERDADE 
Ação do FSH 
 
2 OVOGÊNESE – EMBRIOLOGIA – AULA 02 – LUANA GABRIELY 
 
7. Na puberdade, no ciclo ovariano, o ovócito cresce e 
as células foliculares tornam-se cuboides e depois 
colunares, formando o folículo primário (unilaminar); 
Nesse momento, o ovócito está completando a meiose 
I 
 
 
Figura 2- Ovócito primário envolvido por células foliculares cubóides 
e depois colunares: folículo primário 
8. Quando o folículo adquire mais de uma camada de 
células foliculares (que se multiplicam por meio da 
mitose. Formação de um epitélio estratificado 
denominado camada granulosa) e o folículo passa a se 
denominar folículo secundário, em maturação, 
multilaminar ou pré antral: 
 O ovócito primário é logo envolvido por uma 
camada de material glicoproteico acelular e 
amorfo – a zona pelúcida. 
 Ao redor destes folículos organizam se células do 
estroma, formando uma camada, a teca interna 
(camada vascular e glandular interna). As células 
desta camada diferenciam-se em células 
secretoras de esteróides que se continuam mais 
externamente com o tecido conjuntivo frouxo 
(teca externa - camada capsular) 
A teca interna e a teca externa produzem fatores 
angiogênicos fornecendo nutrientes para o 
desenvolvimento folicular 
RESUMO 
A) aumento do número de células foliculares 
(granulosa) 
B) aumento do diâmetro (volume) do ovócito I 
C) formação da Zona Pelúcida 
D) Formação da Teca Folicular 
 
10. Quando o folículo já é bastante grande, se caracteriza pelo 
aparecimento de um espaço intercelular denominado de 
ANTRO, que está preenchendo por líquido folicular. Nesse 
momento, o folículo é chamado de terciário, antral, 
maduro ou de Graaf. 
 
 Formação da corona radiata: camada de células 
foliculares presas a zona pelúcida, (células 
foliculares que estão em contato direto com a zona 
pelúcida) 
 
OBSERVAÇÃO 
A corona radiata envolve o ovócito e é liberada com 
essa célula no momento da ovulação. Essa importante 
camada produz sinais químicos que atraem os 
espermatozoides, ou seja, contribui para um processo 
conhecido como quimiotaxia. 
No processo de fecundação, a corona radiata será a 
primeira camada que o espermatozoide terá que 
atravessar para entrar em contato com o ovócito. Após 
penetrar nessa camada, o espermatozoide terá que 
penetrar a zona pelúcida e, por fim, fundir-se à 
membrana da célula reprodutiva feminina. 
 
O folículo de Graaf é associado ao avanço da meiose I 
avança para a meiose II; Ao final da meiose I a divisão 
citoplasmática é desigual, e é formado um ovócito 
secundário (célula que recebe quase todo o 
citoplasma) e um primeiro corpo polar, com 
pouquíssimo citoplasma; 
 
 
 
3 OVOGÊNESE – EMBRIOLOGIA – AULA 02 – LUANA GABRIELY 
 
OBSERVAÇÃO 
O corpo polar possui n=23, porém a divisão desigual do 
citoplasma o torna inviável para fecundação 
9. O folículo continua a crescer até estar maduro e 
produz uma dilatação (estigma folicular) na superfície 
ovariana. Quando o estigma se rompe, o ovócito 
secundário é expelido do folículo ovariano junto com 
o líquido folicular. Após a ovulação, a parede do 
folículo colapsa e se torna pregueada. O folículo é 
transformado em uma estrutura glandular, o corpo 
lúteo. 
Obs: 
Para ovulação o ovócito secundário inicia a segunda 
divisão meiótica e vai até a metáfase II da meiose II, 
onde a divisão é interrompida 
Expulsão de um (ou vários, dependendo da espécie ou 
do tratamento) ovócito II em metáfase II do ovário para 
as tubas uterinas e marca a ovulação 
 
 
 Devido a longa duração da meiose I (dura até 45 
anos) é frequentemente alto os erros da meiose 
(não-disjunção) 
 Os ovócitos são vulneráveis a agentes ambientais 
 A divisão meiótica II só se completa após a 
fertilização do ovócito II em metáfase II na tuba 
uterina, formando uma única célula viável, o 
ovócito maduro fertilizado 
 O resto citoplasmático forma o segundo corpo 
polar, que assim como o primeiro, não possui 
função e são rapidamente degenerados no 
organismo 
 Resultado final: 1 ovócito e 3 corpúsculos polares 
que degeneram 
 
 
3. Sistema Reprodutor Feminino 
 
 
 
 
3.1 VAGINA 
 Passagem excretora para o fluido menstrual; 
• Recepção do pênis durante o coito; 
• Forma a parte inferior do canal do parto; 
• Comunica-se (parte superior) com o útero através do 
colo (cérvice) e com o vestíbulo vaginal (parte inferior); 
Ovócito Espermatozoide 
Célula grande e imóvel Microscópico e móvel 
Contém grânulos de 
vitelo que nutre o zigoto 
na primeira semana 
 
Citoplasma abundante Citoplasma reduzido 
Constituição 
cromossômica: 23,X 
Constituição 
cromossômica 23, X ou 
23, Y 
 
4 OVOGÊNESE – EMBRIOLOGIA – AULA 02 – LUANA GABRIELY 
 
• O tamanho do orifício vaginal varia entre 7 e 10 cm 
(long.) e 6 a 8 cm (transv.). 
 
3.2 ÚTERO 
• É um órgão periforme (formato de Pêra) e de paredes 
espessas; 
• Possui tamanho variável entre 5 a 7 cm de largura, 7 
a 8 cm de comprimento e 2 a 3 de espessura; 
• Dividido em Corpo – os dois terços superiores, 
expandidos – e Cérvice – o terço inferior, cilíndrico; 
• Possui três camadas: 
- Perimétrio –externa delgada, de peritônio; 
- Miométrio – formada por músculo liso, espessa; 
- Endométrio – interna com mucosa delgada; 
 
3.2.1 ENDOMÉTRIO 
 
 
No máximo do seu desenvolvimento (período 
menstrual) pode atingir de 4 ou 5 mm de espessura, 
assim é possível distinguir 3 camadas endometriais: 
(a) CAMADA COMPACTA – tecido conjuntivo 
densamente compacto em torno do colo das 
glândulas uterinas; 
(b) CAMADA ESPONJOSA – tecido conjuntivo 
edematoso contendo corpos dilatados e 
tortuosos das glândulas uterinas; 
1 e 2 – Camada Funcional – desintegram-se após a 
menstruação ou depois do parto 
(c) CAMADA BASAL – contém as extremidades 
das glândulas uterinas e possui suprimento 
sanguíneo próprio, não descamando na 
menstruação. 
 
 
 
3.2.1 CICLO ENDOMETRIAL (UTERINO) 
1º FASE: FASE MENSTRUAL 
 Descamação do endométrio e expulsão da 
camada funcional (dura em torno de 5 dias). 
 É causado pelo declínio da produção de estrógeno 
e progesterona (CL degenerado) 
2º FASE: FASE PROLIFERATIVA (ESTROGÊNICA) 
 Reconstrução do endométrio funcional 
 Se encerra na ovulação 
 Aumento da espessura do endométrio funcional 
 Reconstrução do epitélio de revestimento 
 Aumento da quantidade de glândulas e vasos 
 Aumento de duas a três vezes na espessura do 
endométrio e no seu conteúdo de água 
 Coincide com o crescimento dos folículos 
ovarianos e é controlada pelo estrogênio 
secretado pelos folículos. 
 
3º FASE: FASE SECRETORA (PROGESTOGESTACIONAL) 
Endométrio
Camada 
compacta
Camada 
Esponjosa 
Camada 
basal
 
5 OVOGÊNESE – EMBRIOLOGIA – AULA 02 – LUANA GABRIELY 
 
 Atinge a espessura máxima (ideal para 
implantação do embrião) 
 As glândulas existentes no endométrio se tornam 
secretoras 
 Os vasos sanguíneos na irrigação máxima 
 Crescimento das artérias espiraladas dentro da 
camada compacta superficial 
 Endométrio pronto para receber o concepto 
 Dura até o corpo lúteo começar a involuir 
 Coincide com a formação, o funcionamento e o 
crescimento do corpo lúteo. 
4º FASE: FASE ISQUÊMICA 
 Dura mais ou menos 2 dias 
 Involução do corpo lúteo (interrupção do fluxo 
sanguíneo: morte celular) 
 Na ausência da fecundação, as artérias espiraladas 
se contraem gerando isquemia no endométrio 
(constrição) 
 As artérias espiraladas se contraem, dando ao 
endométrio uma aparência pálida → resultado da 
diminuição da secreção de hormônios, 
principalmente a progesterona, devido à 
degradação do corpo lúteo. 
 A queda hormonal provoca a parada da secreção 
glandular, a perda de fluido intersticial e um 
importante adelgaçamento do endométrio. 
 Os níveis de progesterona baixam 
 No fim da fase isquêmica, ocorre estase venosa e 
necrose isquêmica dos tecidos superficiais. 
 Ocorre a ruptura das paredes dos vasos lesionados 
e o sangue penetra o tecido conjuntivo adjacente. 
Pequenas lacunas de sangue se formam e se 
rompem na superfície endometrial, resultando em 
sangramento para a cavidade uterina e através da 
vagina. 
 Cólicas: miométrio se contrai para expulsar a parte 
funcional do endométrio 
 
ESQUEMA: 
 
 
 
 
 
 
3.3 TUBAS UTERINAS 
 
 Medem de 10 a 12 cm de comprimento e 1 de 
diâmetro, projetando-se lateralmente dos cornos 
do útero; 
• Transportam os gametas até o local da fertilização. 
 
 
3.4 OVÁRIOS 
 
 Glândulas reprodutoras femininas como forma de 
amêndoa, localizados junto as paredes pélvicas 
laterais de cada lado do útero; 
 São produtores de estrógeno e progesterona; 
 Responsáveis para produção e maturação dos 
gametas femininos. 
 
 
6 OVOGÊNESE – EMBRIOLOGIA – AULA 02 – LUANA GABRIELY 
 
 
3.4.1 CICLO OVARIANO (FSH E LH) 
 É um ciclo mensal que acontece a partir da 
puberdade; 
 Prepara o sistema reprodutor feminino para a 
gravidez; 
• Processo: 
A. Hipotálamo secreta o GnRH que faz com que a 
adeno-hipófise libere as gonadotrofinas (FSH/LH) 
B. As gonadotrofinas estimulam as alterações cíclicas 
do ovário. 
C. FSH estimula o crescimento e maturação do 
folículo. Ao fim desse processo de foliculogênese, 
há um pico de LH. Esse pico de LH promove a 
oocitação (ovulação). 
D. Na ovulação, o estigma se rompe expulsando o 
ovócito secundário junto da corona radiata, zona 
pelúcida e o fluido folicular. 
E. O que sobra do folículo forma o chamado “corpo 
lúteo”, ou corpo amarelo. Esse corpo possui a 
função de secretar estrógeno e principalmente 
progesterona. Desse modo, esses hormônios 
fazem com que o útero fique mais “receptivo” para 
o embrião. 
F. O corpo lúteo, caso não haja a fecundação, se torna 
o corpo albicans e é degenerado. Caso haja a 
fecundação, o embrião secreta HCG e age no corpo 
lúteo para que ele não se degenere. Isso faz com 
que o corpo lúteo se torne um “corpo lúteo 
gravídico”, que fica secretando progesterona até o 
4º mês de gravidez. Após isso, ele é degenerado. 
OBS: Caso ocorra a remoção do corpo lúteo antes do 4º 
mês de gestação, pode acontecer um aborto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hormônios 
Gonadotróficos
FSH
Estimula o 
desenvolvimento dos 
folículos ovarianos e a 
produção de estrógeno 
pelas células foliculares
LH
Atua na ovulação e 
estimula as células 
foliculares a produzir 
progesterona
 
7 OVOGÊNESE – EMBRIOLOGIA – AULA 02 – LUANA GABRIELY 
 
 
CASOS E APLICAÇÕES CLÍNICAS 
 
MiĴelschmerz e ovulação 
Em algumas mulheres, uma dor abdominal de 
intensidade variável chamada mittelschmerz (da língua 
alemã, mittel, meio + schmerz, dor), acompanha a 
ovulação. Nesses casos, a ovulação causa sangramento 
leve no interior da cavidade abdominal, que resulta em 
dor súbita e constante na região inferolateral do 
abdome. Essa dor pode ser usada como um indicador 
secundário da ovulação, mas existem indicadores 
primários melhores, como a temperatura corporal 
basal. 
Anovulação 
Algumas mulheres não ovulam (suspensão da ovulação 
ou anovulação) devido a uma liberação inadequada de 
gonadotrofina. Em algumas dessas mulheres, a 
ovulação pode ser induzida pela administração de 
gonadotrofinas ou de um agente ovulatório, como o 
citrato de clomifeno. Essa substância estimula a 
liberação de gonadotrofinas da hipófise (FSH e LH), 
resultando na maturação de vários folículos ovarianos 
e múltiplas ovulações. A incidência de gravidez múltipla 
aumenta significativamente quando a ovulação é 
induzida. Raramente mais de sete embriões 
sobrevivem. 
Ciclos menstruais anovulatórios 
O ciclo menstrual típico nem sempre acontece porque 
o ovário pode não produzir um folículo maduro e a 
ovulação não ocorre. Nos ciclos anovulatórios, as 
mudanças endometriais são mínimas; o endométrio 
proliferativo se desenvolve da forma usual, mas não 
ocorre ovulação nem formação do corpo lúteo. 
Consequentemente, o endométrio não progride para a 
fase secretora (lútea); permanece na fase proliferativa 
até o início da menstruação. Os ciclos anovulatórios 
podem ser resultado de uma hipofunção ovariana. O 
estrogênio, com ou sem progesterona, presente em 
contraceptivos orais (pílulas de controle de natalidade) 
agem no hipotálamo e na hipófise, inibindo a secreção 
do hormônio liberador de gonadotrofina, do FSH e do 
LH, essenciais para que ocorra a ovulação

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