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1 Digestão dos carboidratos Maltose Glicose + Glicose α – 1,4 Lactose Glicose + Galactose β – 1,4 Sacarose Glicose + Frutose α – 1,2 Trealose Glicose + Glicose α – 1,1 Isomaltose Glicose + Glicose α – 1,6 Amido Polissacarídeo amilose e polissacarídeo amilopectina α – 1,4 α – 1,6 Os principais carboidratos de uma dieta são: Amido (amilose + amilopectina): α – 1,4 e α – 1,6 Lactose: β – 1,4 Sacarose: α – 1,2 O processo digestivo converte todos os carboidratos da dieta em seus constituintes monossacarídeos, hidrolisando as ligações glicosídicas entre os carboidratos. As fibras (polissacarídeos), não podem ser digeridas pelas enzimas humanas no trato intestinal, sendo convertidos, em gases e ácidos graxos de cadeia curta por ação das bactérias do cólon (fibras solúveis, no caso) OBS a) Glicose redutora: Um açúcar redutor possui grupos aldeído ou cetona livre (isto é, não estão “ocupados” na ligação glicosídica). Portanto, todos os monossacarídeos são redutores OBS: Extremidade redutora: Na descrição de dissacarídeos ou polissacarídeos, a extremidade de uma cadeia com um carbono anomérico livre (não envolvido em ligação glicosídica) nor malmente é chamada de extremidade redutora. b) Glicose não redutora: quando a ligação envolve ambos os carbonos anoméricos, o açúcar não é redutor PROCESSO DE DIGESTÃO: 1. BOCA α amilase salivar – ptialina Inicia a digestão de amido e glicogênio Presente na saliva (produção e 1L por dia) Só hidrolisa ligação α 1,4 Endoglicosidase – enzima que vão fazer quebras DENTRO DA ESTRUTURA. Não libera glicoses livres (monômeros). A menor estrutura que ela consegue liberar são dissacarídeos. Não consegue hidrolisar as ligações glicosídicas de glicoses redutoras, ou seja, repetindo, não consegue liberar glicoses livres. PRODUTOS DA α AMILASE SALIVAR: Maltose, isomaltose, trissacarídeos, alfadextrinas Dextrinas: Estruturas que tem ligações α 1,4 mas que também possuem ligação α 1,6 2. ESTÔMAGO A digestão cessa temporariamente no estômago. A elevada acidez inativa a ação da α amilase (essa enzima, quando entra no estômago, é desnaturada e perde sua ação devido ao pH ácido.) 3. INTESTINO O que chega no intestino: Maltose, isomaltose, trissacarídeos, alfadextrinas, dextrinas limites, sacarose, lactose. Pode vim também, ainda, amido. α amilase pancreática 2 Pâncreas libera bicarbonato (neutralizar o HCl do intestino) e a α amilase pancreática (presente no suco pancreático) Também é uma endoglicosidase Só hidrolisa ligação α 1,4 Digestão de amido e glicogênio Vai hidrolisar as ligações que a α amilase salivar não conseguiu hidrolisar. Seus inibidores estão presentes em medicamentos para emagrecimento e fármacos para controle de diabetes tipo II Os produtos são os mesmos: Maltose, isomaltose, trissacarídeos, alfadextrinas, dextrinas limites O processo final da digestão ocorre, principalmente, no epitélio mucoso do jejuno superior Glicoamilase ligações α 1,4 Hidrolisa α – 1,4 das extremidades das dextrinas limites e polissacarídeos (amido, por ex) – TEM PREFERÊNCIA POR ESTRUTURAS MAIORES Complexo sacarase- isomaltase (α – 1,4 α 1-2 e α 1,6) Hidrólise das sacaroses, maltoses e isomaltoses – TEM PREFERÊNCIA POR ESTRUTURAS MENORES Beta glicosidade (Lactase) ligações β Hidrolisa ligações B-1,4 Trealase de trealose ligações α 1,1 Hidrolisa ligações A-1,1 das trealoses (cogumelos) SÃO EXOGLICOSIDADES: Hidrolisam nas extremidades das glicoses não redutoras liberando monômeros Carboidratos não digeridos, fibras dietéticas, carboidratos com menor hidratação são resistentes à digestão e passam ao colón Enterócitos – estruturas polares – precisam de transportadores para entrar nos enterócitos FIBRAS DIETÉTICAS Não podem ser quebradas por nossas enzimas No cólon, a flora bacteriana os metaboliza formando gases, ácidos graxos de cadeia curta e lactato. ABSORÇÃO 3 As moléculas de carboidrato são polares (não atravessam a membrana) Alguns monômeros são transportados por transporte ativo Na+ dependente 1. Transportadores SGLT1 (dependente de Na) e SGLT2 (não importa muito agora) SGLT 1 Presente no intestino, na superfície da mucosa (presente só na parte apical) É independente de insulina Depende de Sódio e ATP Glicose e galactose competem por esse transportador A frutose entra por meio do Glut 5 ATPease sódio potássio – gasto de energia Outros monômeros são transportados por difusão facilitada 2. Transporte por difusão facilitada GLUT’s GLUT 1, GLUT 2, GLUT 3, GLUT 4 , GLUT 5 GLUT 1 Presente nas barreiras hematoencefálicas, hemácias e outras barreiras celulares É independente de insulina Possui alta afinidade por Glicose Pode limitar o transporte GLUT 2 Presente no fígado, pâncreas e intestino (superfície mucosa) É independente de insulina Possui baixa afinidade por glicose GLUT 3 Presente no cérebro (neurônios) Independente de insulina Alta afinidade por glicose Principal transportador do SNC GLUT 4 Presente no tecido adiposo, M. esquelético e M. cardíaco (tecidos maiores) É dependente de insulina (sensível à insulina) Possui alta afinidade por glicose Não está na membrana disponível. PRECISA DA INSULINA PRA IR PRA MEMBRANA E COMEÇAR A COLOCAR GLICOSE DENTRO DA CÉLULA GLUT 5 Presente no epitélio intestinal e nos espermatozoides É transportador específico de frutose (o que não significa que a frutose não possa ser transportadas por outros GLUTS. Ela pode SIM) Epitélio intestinal: esquema Parte apical: possui os SGLT 1 e os GLUTS Parte baselateral só possui os gluts Atuação do GLUT 4: Esquema 4 APLICAÇÃO CLÍNICA Intolerância a Lactose Causa dor, náusea, flatulência e diarreia após a ingestão de alimentos contendo lactose; Devido ao baixo nível de lactase, a lactose que não é absorvida será convertida pela flora bacteriana em gás metano (CH4), gás hidrogênio (H2) e ácido lático Deficiência congênita x deficiência primária de lactase Doenças intestinais que lesam as células absortivas Doenças intestinais que lesam as células absortivas da vilosidade intestinal diminuem a atividade da lactase ao longo do intestino, produzindo uma condição conhecida como deficiência secundária de lactase A lactase é, em geral, a primeira atividade perdida e a última a ser recuperada.
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