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Bioquímica Clínica - Relatório de aula prática
UNICHRISTUS
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– Aluna: Karisse de Fatima Farias Professoras: Vládia Borella e Paula Lima Introdução: Para que não ocorressem danos à integridade física dos alunos e professores envolvidos, houve, de início, a verificação de EPI’s dos envolvidos na aula prática de bioquímica. Luvas, touca, jaleco e máscaras. Em seguida, foi proposto a nós, alunos, duas atividades: coleta de amostras sanguíneas a vácuo (punção venosa) e pipetagem de reagentes (na aula em questão, detergente foi utilizado para simular o reagente). Uma amostra sanguínea coletada corretamente e com o menor trauma possível ao paciente e aos componentes da amostra é de fundamental importância na rotina laboratorial, pois uma amostra sanguínea coletada de forma incorreta causa traumas ao paciente e pode inviabilizar a dosagem de analitos e impossibilitar a avaliação de exames hematológicos, como, por exemplo, quando há hemólise na amostra. Em relação à pipetagem: a pipetagem de reagentes e de amostras é de fundamental importância na rotina laboratorial, pois uma pipetagem feita, por exemplo, com bolhas ocasionadas pelo reagente, pode alterar significativamente as dosagens de testes bioquímicos e prejudicar a qualidade laboratorial. Objetivos: Realização da coleta a vácuo através de punção venosa corretamente e saber como pipetar os reagentes e as amostras, além de saber diferenciar as capacidades de cada pipeta utilizada. Materiais e métodos utilizados: Para realizar a coleta: Materiais utilizados: garrote, agulha, adaptador (canhão) para a agulha, dois chumaços de algodão, um molhado com álcool, para assepsia do paciente e outro para pressionar o local da coleta, após a coleta, tubo com EDTA e blood stop. Realização do procedimento: com o paciente sentado confortavelmente e sem as pernas cruzadas, coloca-se o garrote, primeiro em um braço e depois no outro, para verificar qual veia é mais viável para a coleta. Escolhida a veia, é aconselhável que todo o material para a coleta já esteja preparado (agulha encapada no adaptador, algodões já preparados e tubos já separados). Faz-se a assepsia do braço do paciente com o algodão molhado em álcool, de baixo para cima. Desencapa-se a agulha. Com o bisel da agulha voltado para cima, punciona-se a veia do paciente com a mão do adaptador o mais firme possível, para que o paciente não sinta dor, coloca-se o tubo de coleta no adaptador e observa-se o nível de sangue que encherá o tubo. Quando o tubo estiver suficientemente cheio, retira-se o garrote, posteriormente ejeta-se o tubo do adaptador, retira-se a agulha da veia do paciente e pressiona-se o local da punção com o algodão sem álcool. Quando o sangue estiver coagulando, põe-se o blood stop e pede-se ao paciente que continue pressionando o local com o algodão. Findada a coleta, faz-se necessário o descarte do material utilizado: a agulha reencapada é descartada no lixo perfurocortante e os algodoes, no lixo contaminante. Para realização da pipetagem: Materiais utilizados: micropipetas, tubos de ensaio vazios e com detergentes, béquer com detergente e ponteiras. Realização do procedimento: identifica-se a capacidade de cada pipeta. Posteriormente, coloca-se a ponteira na pipeta, pressiona-se a pipeta até o primeiro nível e a insere no béquer contendo o reagente. Solta-se o dedão gradativamente para que o líquido adentre a ponteira sem que ocorra formação de bolhas e retira-se a ponteira do frasco contendo reagente. Transfere-se o conteúdo pipetado para o tubo desejado. Pipetagem reversa: ao invés de pressionar o dedão até o primeiro nível, antes de colocar a ponteira no béquer contendo reagente, pressiona-se a pipeta até o segundo nível e a insere no frasco contendo reagente. Solta-se o dedão até o primeiro nível, primeiramente, e posteriormente, até o segundo nível. Ao colocar o reagente no tubo desejado, despreza-se o líquido somente até o primeiro nível. Esse procedimento é indicado para reagentes que fazem uma quantidade excessiva de bolhas.