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Fármacos que atuam na secreção gástrica

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ANATOMIA DO ESTOMAGO 
 
• Inervação parassimpática pré-ganglionar do 
nervo vago (principalmente colinérgica 
excitatória – receptores M3 estimulatorio). 
• Quando os receptores do estomago forem 
ativados vai haver estimulo das funções 
estomacais, como também da proteção do 
estomago. 
• Como a proteção do estomago funciona: 
➢ Células epiteliais de superfície: 
✓ Secreta muco rico em bicarbonato. 
✓ O muco tem as seguintes funções: proteção 
estomacal, possui PH alto, que vai balancear 
e proteger a superfície do estomago do suco 
gástrico que possui PH baixo, com isso as 
C.epiteliais vão fazer a manutenção do muco 
deixando um PH de 6-7 na superfície da 
mucosa. 
✓ O álcool rompe essa barreira de proteção. 
 
➢ Células parietais: 
✓ Responsáveis pela produção de enzima 
H+/K+ ATPase, e do suco gástrico, 
produzem substancias que ajudam na 
digestão. 
✓ Bombas de prótons (H+/K+ ATPase). 
✓ Simporte de K+ e CL- e HCO3-. 
O SUCO GÁSTRICO É O ÁCIDO CLORÍDRICO!!! 
O ÁCIDO CLORÍDRICO NÃO É PRODUZIDO COMO 
ÁCIDO PROPRIAMENTE DITO, SÃO PRODUZIDOS 
ÍONS, COMO O CLORETO E H+ DENTRO DO 
ESTÔMAGO, QUE POR SUA VEZ VÃO SE JUNTAR E 
FORMAR O SUCO GÁSTRICO. 
DURANTE O FUNCIONAMENTO DO NOSSO 
ESTOMAGO, VÃO HAVER VARIAS TROCAS IONICAS. 
AS TROCAS DE ÍONS NAS CÉLULAS PARIETAIS SÃO 
REALIZADAS ATRAVÉS DO METABOLISMO QUE 
ACONTECE NELAS MESMAS. 
MEDIADORES E CONTROLADORES DAS 
SUBTANCIAS PROTETORAS GASTRICAS 
• Será onde os fármacos irão agir: 
• Gastrina: hormônio local liberado que irá 
estimulador. 
• Histamina: hormônio peptídeo estimulador. 
• Acetilcolina: neurotransmissor estimulador. 
• PGE2 e PGI2: hormônios locais inibitórios. 
• Somatostatina: hormônio peptídico inibitório. 
MECANISMO DE ESTIMULO DE SECREÇAO DE ACIDO 
• As células G são responsáveis pela produção 
e secreção da gastrina na corrente 
sanguínea, onde pode ser reabsorvida na 
região estomacal, e quando ela for 
reabsorvida vai poder agir em 2 diferentes 
células: ECS que é responsável pela 
liberação de histamina, esse hormônio 
liberado vai agir em receptores H2 das células 
parietais, assim que o reconhecimento da 
histamina é feito por essas células, vai haver 
a liberação de H+ para o meio, e vai ocorrer o 
processo de trocas iônicas. 
• A gastrina também pode agir diretamente na 
célula parietal, onde ira se ligar a um receptor 
especifico de gastrina e quando se ligar a 
esse receptor também vai estimular a saída 
de H+. 
Jamilly Barbosa Rodrigues 
• O nervo vago também consegue estimular a 
liberação de H+, pois ele vai liberar a 
acetilcolina (ACh), esse neurotransmissor 
pode agir tanto em células ECS que liberam 
histamina e age nas células parietais, como 
também pode agir diretamente nas células 
parietais. 
• A célula parietal é capaz de liberar o H+ para 
dentro do nosso estomago. 
• Substancias que agem diretamente nas 
C.parietais: Histamina, gastrina e acetilcolina, 
cada uma dessas substancias possui seu 
próprio receptor nas células parietais, e são 
substâncias que estimulam a liberação de H+ 
para o meio. 
• Células envolvidas no processo: célula 
parietal, célula G e célula ECS. 
 
 
 
• Existem hormônios que podem ser inibitórios 
pra uma célula e inibitórios para outras 
células, vai depender do receptor e da 
substância. 
• Substancia inibitória na célula parietal e 
estimulatoria na célula epitelial: Na célula 
parietal vai haver a PGE2 inibindo a produção 
de H+, ou seja, agem nas células e vai inibir a 
liberação de H+, controlando a quantidade de 
suco gástrico que nós produzimos. Quando a 
PGE2 age na célula epitelial ela vai estimular 
a produção de muco, vai haver muco sendo 
liberado na região, um muco rico em 
bicarbonato que vai ajudar a controlar o PH 
estomacal. 
• OBS: Quando é feito o uso de AINES, ele vai 
inibir a PGE2, pois inibe um pouco de cox1 e 
cox2 a maioria dos anti-inflamatórios. Se a 
cox1 é inibida as PGE2 do estomago, ou seja, 
vai haver muito suco gástrico sendo produzido 
e pouca quantidade de muco sendo 
produzida, causando uma irritação gástrica. 
MEDIADORES QUE CONTROAM DIRETA OU 
INDIRETAMENTE OS ACIDOS GERADOS 
• Prostaglandinas PGE2 e PGI2: inibem a 
secreção de ácidos. 
• Efeito citoprotetor. 
• Aumento da secreção de bicarbonato. 
• Aumento da liberação de mucina protetora. 
• Redução da liberação de ácido gástrico. 
• OBS: Função inibida pela ação do AINES. 
PROBLEMAS GASTRICOS 
• Ulcera peptídica. 
• Relacionado com: helicobacter pylori 
(bactéria), estresse, uso de AINES, 
alcoolismo, fumo, síndrome de zollinger-
ellisen (tumor produtor de gastrina). 
 
• A ansiedade e o estresse geram a produção 
de suco gástrico, pois ocorre uma disfunção, 
e também, a produção de muco protetor cai, e 
esse excesso de produção de suco gástrico 
pode vir a forçar o esfíncter esofagial inferior, 
que causa uma perda da capacidade do 
esfíncter de fechar adequadamente, o 
esfíncter gástrico fechado é o que impede que 
o suco gástrico não retorne, ademais, o muco 
não está em grande quantidade em região de 
fundo, e não tem presença nenhuma em 
região de esófago. 
FARMACOS PTOTETORES GASTRICOS 
• Antiácidos 
• Antagonistas H2 
• Inibidores da bomba H+ 
• Fármacos gastroprotetores 
 
ANTIÁCIDOS 
• Bases fracas que reagem com o ácido 
clorídrico formando sal e água, diminuindo a 
acidez do estomago, sendo usados no 
tratamento de dispepsia e alivio sintomático 
da ulcera péptica. São menos eficazes nas 
ulceras gástricas do que em ulceras 
duodenais. Ou seja, neutralizar a ação do 
ácido, diminuir a acidez do estomago. 
 
• Hidróxido de magnésio: 
➢ Pó insolúvel. 
➢ Não produz alcalose sistêmico. 
➢ Efeito laxativo. 
➢ Pouco absorvido pelo intestino. 
 
• Hidróxido de alumínio: 
➢ Efeito constipante. 
➢ Forma cloreto de alumínio. 
➢ Excreção fecal e renal. 
➢ Eleva o PH para 4. 
 
• Bicarbonato: 
➢ Eleva rapidamente para 7,4. 
➢ Pode causar alcalose. 
➢ Não usar em tratamento a longo prazo. 
 
❖ OBS: Essas substancias podem ser 
combinadas em uma só composição, como 
podem ser encontradas individualmente. 
❖ Indicação: dispepsia (sensação de dor ou 
desconforto na parte superior do abdômen), 
alivio sintomático de ulcera péptica, refluxo 
esofágico. 
 
ANTAGONISTAS H2 
• Receptor da histamina 
• Reduz a secreção de ácido basal e induzida 
por alimentos. 
• EX: cimetidina, ranitidina, nizatidina. 
• Uso: ulcera peptídica, esofagite de refluxo. 
 
 
• Efeitos adversos: 
➢ Diarreia, cefaleia, sonolência, dor. muscular, 
e constipação. 
➢ Ginecomastia, galactorréia (cimetidina). 
➢ Oligoespermia (cimetidina). 
➢ Impotência sexual (cimetidina). 
➢ Redução da contagem de plaquetas. 
INIBIDORES DE BOMBA H+ 
 
• Primeiro desenvolvimento omeprazol. 
• Inibição irreversível da bomba de prótons. 
• Redução de suco gástrico basal e estimulada 
por alimentos. 
• Exemplos: omeprazol, lansoprazol, 
pantoprazol. 
• Possuem rápida absorção 
• Administração com alimentos,reduz a 
biodisponibilidade 50%. 
• Metabolismo de primeira passagem e 
eliminação renal. 
• Mecanismo de ação: inibidores de bomba de 
prótons (inibição irreversível). 
• Omeprazol: 
➢ Degrada-se rapidamente no PH ácido – 
capsulas. 
➢ Embora tenha uma baixa meia vida, uma única 
dose afeta a secreção de ácido por 2-3 dias. 
➢ Administração é dose única diária. 
 
• Interações: 
➢ Diminuição da acidez do estomago – diminui a 
absorção de cetoconazol e digoxina. 
➢ Inibição de enzimas do sistema P450 – 
aumento da meia-vida de: BDZ, varfarina, 
fenitoina. 
FARMACOS GASTROPROTETORES 
• Sucralfato. 
➢ Sal de sacarose complexado com AI(OH)3. 
➢ Precisa de ambiente ácido. 
➢ Pasta viscosa liga-se as úlceras. 
➢ Reduz a absorção de vários fármacos. 
➢ Se administrado com antiácidos tem efeito 
diminuído. 
➢ Efeitos adversos: constipação, boca seca, 
nauseosas, vomito, cefaleia. 
 
• Misoprotol.➢ Análogo estável da prostaglandina E. 
➢ Estimula a produção de muco. 
➢ Administração via oral. 
➢ Usado para promover cicatrização das 
ulceras, em casos de uso crônico de AINES. 
➢ Inibe a secreção basal de ácido gástrico e a 
estimulação em resposta por alimentos, 
aumenta a secreção de muco. 
➢ Efeitos adversos: diarreia, cólicas, 
contrações uterinas (contraindicações em 
gravidez). 
 
QUAL O MELHOR FARMACO?

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