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Licenciamento Ambiental O licenciamento é o próprio procedimento administrativo para no final emitir a licença. O licenciamento é o procedimento responsável por averiguar a compatibilidade do empreendimento com a utilização de recursos ambientais. Após o licenciamento, será expedida a licença (ato administrativo). A lei complementar nº 140/2011 e a Resolução do CONAMA nº 237/97, regulam o licenciamento, inclusive nos aspectos de competência. O artigo nº 10 da referida Resolução define as etapas do procedimento. Em resumo, a parte interessada, além de definir o órgão, fará o levantamento da documentação exigida, momento em que estudos poderão ser requeridos. Após o levantamento de toda a documentação, o requerimento será protocolado. Após o protocolo, o órgão competente fará a primeira análise, momento em que novas exigências poderão ser formuladas, normalmente o prazo para resposta é de 4 meses. Na sequência será elaborado parecer técnico e, se for o caso, parecer jurídico. Por fim, a licença será ou não expedida. São 3 tipos de licença: 1. Licença prévia (com validade de até 5 anos). 2. Licença de instalação (com validade de até 6 anos). 3. Licença de operação (com validade de 4 a 10 anos). A renovação da licença de operação deve ser requerida com 120 dias de antecedência. Resolução nº 428/2010 CONAMA Se o empreendimento estiver em unidade de conservação, a Resolução nº 428/2010 do CONAMA deve ser observada. Em regra, o instituidor da unidade de conservação será ouvido após a apresentação dos estudos. Quanto à competência, a lei complementar nº 140/2011 procura ser definida, em regra, pela dimensão do impacto. Todos os entes possuem competência para licenciar empreendimentos de auto impacto, desde que o critério da dimensão do dano seja reservado. O critério da titularidade do bem é utilizado como exceção. Áreas Especialmente Protegidas. A definição de áreas protegidas também é instrumento da política nacional do meio ambiente. A principal lei sobre o assunto é a lei nº 9.985/2000, a qual instituiu o sistema nacional de unidade de conservação. A criação de áreas depende de parecer técnico e consulta pública como regra geral. Apenas a reserva biológica e a estação ecológica dispensam a consulta pública. A criação pode ocorrer por meio de decreto ou lei, mas a extinção apenas por lei. A supressão de unidade de conservação depende de lei.
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