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Atuação da Vigilância Sanitária

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S A Ú D E A M B I E N T A L E V I G I L Â N C I A S A N I T Á R I A
P R O F A . M S . M A R I S S O L B A S T O S D E C A R V A L H O
Atuação da Vigilância Sanitária
O que é vigilância sanitária?
 É uma das áreas de atuação do governo no que diz
respeito à saúde da população.
 A Lei Orgânica da Saúde define a vigilância como ações
capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos e
problemas decorrentes do meio ambiente, produção e
circulação de bens e serviços de interesse da saúde.
 O Estado, por meio da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), controla qualidade, segurança e
eficácia de produtos e serviços
 Medicamentos,
 Alimentos, 
 Cosméticos, 
 Agrotóxicos,
 Produtos para a saúde,
laboratórios
 Vigilância de portos, 
 Aeroportos e fronteiras,
além de regulação
referente à sangue,
tecidos, células e órgãos.
 Saneantes, serviços de
saúde e tabaco
completam a lista,
 Bens de consumo que,
direta ou indiretamente,
se relacionem com a
saúde
 Prestação de serviços que
se relacionam direta ou
indiretamente com a
saúde.
Quais produtos e serviços são regulados pela 
Anvisa?
Outras funções:
 A vigilância sanitária nos estados, municípios e
Distrito Federal assegura a qualidade do sangue
coletado, acondicionado e distribuído pela rede de
hemoderivados brasileira, bem como de órgãos e
tecidos para transplantes.
 Também há atuação nas áreas de fronteiras,
funcionando como uma tela de proteção sanitária,
evitando a entrada e saída de produtos fora dos
padrões de qualidade exigidos mundialmente.
Atuação
 Vigilância em Saúde é responsável por ações de vigilância,
prevenção e controle de doenças transmissíveis, vigilância de
fatores de risco para desenvolvimento de doenças crônicas
não transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador e
análise de situação de saúde da população brasileira.
 É entendida como processo contínuo e sistemático de coleta,
consolidação, disseminação de dados sobre eventos
relacionados à saúde, que visa planejamento e
implementação de medidas de saúde pública para proteção
da saúde da população, prevenção e controle de riscos,
agravos e doenças, bem como promoção da saúde.
Atuação
 Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde 
(SVS), tem a função de coordenar:
 Programas de prevenção e controle de doenças transmissíveis de
relevância nacional, como AIDS, dengue, malária, hepatites virais,
doenças imunopreveníveis, leishmaniose, hanseníase e tuberculose e do
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
 Investigar surtos de doenças
 Coordenar a rede nacional de laboratórios de saúde pública
 Gestão de sistemas de informação de mortalidade
 Agravos de notificação obrigatória e nascidos vivos
 Realização de inquéritos de fatores de risco, coordenação de doenças e
agravos não-transmissíveis
 Análise de situação de saúde,
 Investigações e inquéritos sobre fatores de risco de doenças não
transmissíveis
Controle de vetores
 O controle vetorial pode ser dividido principalmente em:
 Controle Biológico;
 Mecânico ou Ambiental;
 Químico.
Controle Biológico
 É o uso de parasitas, patógenos ou predadores
naturais para o controle de populações do vetor, tais
como Bacillus thuringiensis istraelensis
(BTI) ou peixes que comem as larvas do mosquito
como Gambusia affinis.
Controle mecânico ou ambiental
 Utilizam-se métodos que eliminam ou reduzem as
áreas onde os vetores se desenvolvem como a
remoção da água estagnada, a destruição de pneus
velhos e latas que servem como criadouros de
mosquito.
 Ou podem ser utilizados métodos que limitam o
contato homem-vetor como mosquiteiros, telas nas
janelas das casas ou roupas de proteção.
Controle Químico
 Uso de inseticidas para controlar as diferentes fases dos
insetos.
 Para o controle de insetos vetores de doenças são utilizados
produtos formulados de acordo com a fase e hábitos do vetor.
 Inseticidas podem ser classificados como larvicidas, cujo alvo
são as fases larvárias, ou adulticidas, direcionados a controlar
os insetos adultos, para o qual é utilizada aplicação residual
ou aplicação espacial.
 Desde 1998, o Programa Nacional de Controle da Dengue/MS
avalia novas alternativas de controle químico e analisa a
resistência de populações de Aedes aegypti provenientes de
municípios de diferentes regiões do país aos inseticidas
recomendados pelo PNCD bem como para novas
formulações.
Controle Químico
 Periodicamente, um grupo de especialistas nas áreas de
entomologia, controle vetorial e gestores se reúnem para
avaliar resultados dos estudos realizados e recomendar ações
para controle vetorial.
 Recomendações atuais podem ser acessadas
no Controle de Vetores - Procedimentos de
Segurança.
Controle de Vetores/Inseticidas e Larvicidas
 Controle de vetores em Saúde Pública engloba uma série de
metodologias para limitar ou eliminar insetos ou outros
artrópodes que transmitem patógenos causadores de
doenças.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/controle_vetores.pdf
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
Zoonoses em geral
 Execução das ações, atividades e estratégias de
vigilância, prevenção e controle de zoonoses de
relevância para saúde pública, alem de raiva e
leishmanioses, estende-se para as de transmissão
vetorial.
 Tais doenças subdividem-se em 3 grupos, sendo:
zoonoses monitoradas por programas nacionais de
vigilância e controle do Ministério da Saúde,
zoonoses de relevância regional ou local e zoonoses
emergentes ou reemergentes.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
 Zoonoses monitoradas por programas nacionais de
vigilância e controle do MS são: peste, leptospirose,
febre maculosa brasileira, hantavirose, doença de
Chagas, febre amarela, febre de chikungunya e febre
do Nilo Ocidental.
 Outras doenças de transmissão vetorial que
acometem somente a espécie humana, como dengue
e malaria, também podem ser parte integrante das
atribuições da área de vigilância de zoonoses.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
 Zoonoses de relevância regional ou local, que
apresentam incidência e prevalência numa
determinada área do território brasileiro, mas de
magnitude, transcendência, severidade, gravidade,
vulnerabilidade e potencial de disseminação
também somente em nível regional ou local, são:
toxoplasmose, esporotricose, ancilostomiase,
toxocariase (larva migrans cutanea e visceral),
histoplasmose, criptococose, complexo
equinococose – hidatidose, entre outras.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
 Zoonoses emergentes ou reemergentes são, respectivamente,
doenças novas e aquelas que reaparecem após período de
declínio significativo ou com risco de aumento no futuro
próximo, promovendo significativo impacto sobre o humano,
devido a gravidade e potencialidade de sequelas e morte.
 Tais doenças podem ser incidentes ou prevalentes em outros
países, e de alguma forma, envolvem 1 ou mais espécies de
animais no seu ciclo de transmissão, sendo introduzidas no
Brasil por meio da entrada de pessoa(s), animal(is) ou de
fomite(s) infectados.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
 Para qualquer grupo de zoonoses, ações, atividades
e estratégias de vigilância, prevenção e controle de
zoonoses executadas pela área de vigilância de
zoonoses se pautam em atuar e intervir, direta ou
indiretamente, sobre as populações de animais alvo,
de modo a refletir em beneficio direto (quanto a
redução ou eliminação, quando possível, do risco
iminente de transmissão de zoonose) a saúde da
população humana.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
 Toda ação, atividade e estratégia de vigilância, prevenção e
controle de zoonoses de relevância para saúde publica,
desenvolvidas e executadas pela área de vigilância de
zoonoses, devem ser precedidas por levantamento do
contexto de impacto na saúde publica, por meio de avaliação
da magnitude, transcendência, potencial de
disseminação, gravidade, severidade e
vulnerabilidade referentes ao processo
epidemiológico de instalação,transmissão e
manutenção de zoonoses, considerando a população
exposta, a espécie animal envolvida, a área afetada (alvo), em
tempo determinado.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
 Rotineiramente, a área de vigilância de zoonoses
deve desenvolver e executar ações, atividades e
estratégias de vigilância de zoonoses e, dependendo
do contexto epidemiológico, também de prevenção,
em seu território de atuação.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
 Atividades organizadas e executadas da seguinte forma:
 Zoonoses monitoradas por programas nacionais de
vigilância e controle do MS: ações caracterizam-se por
serem executadas de forma permanente a fim de subsidiar os
programas de controle existentes. Para desenvolvimento e execução
das ações de vigilância ativa, devem-se seguir normas técnicas
vigentes dos programas nacionais de vigilância e controle do MS.
 Zoonoses de relevância regional ou local; zoonoses
emergentes e reemergentes: caracteriza-se pelo desenvolvimento
e execução sistemática de medidas que visem identificar, oportuna e
precocemente, risco real (iminente) de introdução ou
introdução/reintrodução de uma zoonose, ou, manutenção do ciclo de
transmissão de uma zoonose prevalente na área, a fim de que a área
de vigilância de zoonoses local possa intervir com ações de controle.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
 Ações desenvolvidas nesta etapa, que também se aplicam as
ações de vigilância ativa relacionadas as zoonoses
monitoradas por programas nacionais de vigilância e
controle do MS, consistem em:
a) Articulação sistemática, com a área de vigilância
epidemiológica local, para atualização quanto ocorrência de
casos humanos, sejam prevalentes ou incidentes, sejam no
território de atuação ou áreas circunvizinhas.
b) Monitoramento constante e sistemático das populações de
animais do território de atuação.
c) Estruturação da rotina de identificação de informações
geradas pela mídia sobre incidência e prevalência de zoonose
na área alvo.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES
 d) Articulação sistemática com serviços e instituições
publicas e privadas que, de alguma forma, trabalham com
animais ou amostras biológicas de animais, tais como:
consultórios, clínicas e hospitais veterinários, pet shops,
órgãos ambientais, da agricultura, órgãos e entidades de
proteção animal, laboratórios, universidades, entre outros,
de modo que se identifique oportuna e precocemente a
introdução de uma zoonose em uma determinada área ou seu
risco iminente.
 e) Desenvolvimento de inquéritos epidemiológicos que
envolvam determinadas populações de animais.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES: Prevenção
 Ações de prevenção de zoonoses caracterizam-se por serem
executadas de forma temporária ou permanente,
dependendo do contexto epidemiológico, por meio
de ações, atividades e estratégias de educação em
saúde, manejo ambiental e vacinação animal
 Educação em saúde: devem-se desenvolver
atividades de educação em saúde na comunidade,
visando prevenção de zoonoses. É necessário priorizar
localidades mais vulneráveis, atuando em escolas, utilizando
meios de comunicação: como rádio, TV, correspondência e
internet.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES: Prevenção
 Manejo ambiental: realizado somente quando
possível (diferenciando-se das ações de correção do
ambiente, sendo esta atribuição legal dos órgãos de Meio
Ambiente), para controlar ou, quando viável, eliminar
vetores e roedores. Deve-se incentivar, orientar e educar a
população na realização do manejo ambiental, realizando-as,
quando necessário.
 Vacinação animal: deve-se realizar a vacinação
antirrábica de cães e gatos, de acordo com o
preconizado para cada região, conforme o contexto
epidemiológico da raiva na área local e com o preconizado no
Programa Nacional de Vigilância e Controle da Raiva do MS.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES: Prevenção
 Observação: deve-se considerar o contexto
epidemiológico das zoonoses na área em questão,
para definir as ações de prevenção que serão estratégicas e
prioritárias.
 Constatada a situação real de risco de transmissão de
zoonose (risco iminente) ou introdução de zoonose(s) de
relevância para saúde pública no território local, área de
vigilância de zoonoses deve iniciar a etapa de
desenvolvimento e execução do controle da doença, por meio
de medidas a serem aplicadas direta e indiretamente sobre a
população animal alvo, a fim de interromper o ciclo de
transmissão da(s) zoonose(s) alvo.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES: Prevenção
Ações, atividades e estratégias de controle de zoonoses 
subdividem-se em 3 tipos:
 Controle do risco iminente de transmissão de zoonose
 Constatada a situação real de risco (risco iminente) de
transmissão de zoonose (de relevância para saúde pública) em
uma determinada área, relacionado a uma população animal
alvo, deve-se proceder medidas de controle cabíveis, além da
manutenção das medidas de vigilância e intensificação das
medidas de prevenção, ambas adequadas a nova realidade
epidemiológica. O controle se caracteriza pelo desenvolvimento
de ações, atividades e estratégias que visem ao alcance da
redução ou eliminação, quando possível, do risco iminente de
transmissão da zoonose para os humanos.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES: Prevenção
 Controle da zoonose incidente
 Uma vez instalado o ciclo de transmissão de
determinada zoonose em certa área, em que uma
população animal esteja relacionada, deve-se
proceder as medidas de controle para redução ou
eliminação, quando possível, do número de casos
humanos da doença, intervindo de forma efetiva na
interrupção do ciclo de transmissão.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES: Prevenção
 Controle da zoonose prevalente
 Diante de uma zoonose prevalente na área-alvo, em que uma
população animal esteja relacionada a transmissão dela,
devem-se manter, sistematicamente, medidas de vigilância,
ativa e passiva, de prevenção, procedendo as medidas de
controle para a redução ou eliminação, quando possível, do
número de casos humanos da doença, intervindo de forma
efetiva na interrupção do ciclo de transmissão.
 Se a zoonose reincidir com frequência na área-alvo, é
necessário rever as medidas adotadas, na tentativa de
alcançar sua eliminação.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES: Prevenção
 Para desenvolvimento das ações, atividades e estratégias de
vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância
para saúde pública, devem-se consultar os manuais técnicos
do MS.
 Quando estas não forem suficientes para o controle da
doença e for necessário buscar outras indicações técnicas,
deve-se pautar sempre por escolher e executar medidas que
sejam técnica, científica (sob o crivo de alto rigor
metodológico científico) e metodologicamente viáveis e
efetivas, com comprovação do alcance de resultados
satisfatórios.
VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE 
ZOONOSES: Prevenção
 Para desenvolvimento das ações, atividades e estratégias de
vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância
para saúde pública, devem-se consultar os manuais técnicos
do MS.
 Quando estas não forem suficientes para o controle da
doença e for necessário buscar outras indicações técnicas,
deve-se pautar sempre por escolher e executar medidas que
sejam técnica, cientifica (sob o crivo de alto rigor
metodológico cientifico) e metodologicamente viáveis e
efetivas, com comprovação do alcance de resultados
satisfatórios.
Diretrizes e Competências de Assistência 
Farmacêutica 
 Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
(DAF), vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos (SCTIE), de acordo com Decreto nº 8.065, de 2013, que
aprova a Estrutura Regimental do MS, tem a competência de:
II Formular e implementar, e coordenar a gestão das Políticas Nacionais de
Assistência Farmacêutica e Medicamentos, incluindo sangue,
hemoderivados, vacinas e imunobiológicos, naqualidade de partes
integrantes da Política Nacional de Saúde, observados princípios e
diretrizes do SUS;
V Normatizar, promover e coordenar organização da assistência
farmacêutica, nos diferentes níveis da atenção à saúde, obedecendo aos
princípios e diretrizes do SUS;
VI Programar aquisição e distribuição de insumos estratégicos para a saúde,
em particular para assistência farmacêutica, em articulação com
Departamento de Logística em Saúde da Secretaria-Executiva;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/decreto/D8065.htm
Diretrizes e Competências de Assistência 
Farmacêutica 
 VIII Orientar, capacitar e promover ações de suporte aos
agentes envolvidos no processo de assistência farmacêutica e
insumos estratégicos, com vistas à sustentabilidade dos
programas e projetos em sua área de atuação;
 IX Elaborar e acompanhar a execução de programas e
projetos relacionados à produção, aquisição, distribuição,
dispensação e uso de medicamentos no âmbito do SUS;
 X Coordenar a implementação de ações relacionadas à
assistência farmacêutica e ao acesso aos medicamentos no
âmbito dos Programas de Assistência Farmacêutica do
Ministério da Saúde.
Vigilância em Saúde Ambiental (VSA)
 Conjunto de ações que proporcionam conhecimento e
detecção de mudanças nos fatores determinantes e
condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde
humana, com a finalidade de identificar medidas de
prevenção e controle dos fatores de risco ambientais
relacionados às doenças ou agravos à saúde.
 É também atribuição os procedimentos de vigilância
epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana,
associados a contaminantes ambientais, especialmente os
relacionados com a exposição agrotóxicos, amianto,
mercúrio, benzeno e chumbo.
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigipeq/contaminantes-quimicos/agrotoxicos
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigipeq/contaminantes-quimicos/amianto
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigipeq/contaminantes-quimicos/mercurio
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigipeq/contaminantes-quimicos/benzeno
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigipeq/contaminantes-quimicos/chumbo
Vigilância em Saúde Ambiental (VSA)
 Dentro da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde
Ambiental (CGVAM), as áreas de atuação são:
 Vigilância da qualidade da água para consumo humano
(Vigiágua);
 Vigilância em saúde de populações expostas a poluentes
atmosféricos (Vigiar);
 Vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes
químicos (Vigipeq);
 Vigilância em saúde ambiental relacionada aos riscos
decorrentes de desastres (Vigidesastres)
 Vigilância em saúde ambiental relacionada aos fatores físicos
(Vigifis).
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigiagua
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigiar
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigipeq
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigidesastres
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigifis
Vigilância em Saúde Ambiental (VSA)
 SVS é responsável por ações de vigilância, prevenção e
controle de doenças transmissíveis, vigilância de fatores de
risco para desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador e análise de
situação de saúde da população brasileira.
 Desde a criação da SVS, a integração das vigilâncias se
fortaleceu nas 3 esferas de governo, impulsionada pela
relevância das doenças e agravos não transmissíveis, redução
da morbimortalidade da população em geral e trabalhadores
em particular, pela preocupação com riscos sanitários,
caracterizados como eventos que podem afetar adversamente
a saúde de populações humanas, e pela urgência em organizar
respostas rápidas em emergências de saúde pública.
Vigilância em Saúde Ambiental (VSA)
 SVS é responsável por ações de vigilância, prevenção e
controle de doenças transmissíveis, vigilância de fatores de
risco para desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador e análise de
situação de saúde da população brasileira.
 Desde a criação da SVS, a integração das vigilâncias se
fortaleceu nas 3 esferas de governo, impulsionada pela
relevância das doenças e agravos não transmissíveis, redução
da morbimortalidade da população em geral e trabalhadores
em particular, pela preocupação com riscos sanitários,
caracterizados como eventos que podem afetar adversamente
a saúde de populações humanas, e pela urgência em organizar
respostas rápidas em emergências de saúde pública.
Plano de Ação 
 Ferramenta de planejamento, em que estão descritas
todas as ações que a vigilância sanitária pretende
realizar durante um exercício (1 ano), assim como as
atividades a serem desencadeadas, metas e
resultados esperados e meios de verificação, de
recursos financeiros implicados e os responsáveis e
parcerias necessárias para a execução dessas ações
Plano de Ação 
 Para definição das ações de intervenção que irão
compor o Plano e Programação de Saúde,
inicialmente utiliza-se a análise da situação de saúde,
que é a identificação, descrição, priorização e
explicação dos problemas de saúde da população de
um determinado território
 A coleta de dados que são obtidos de várias fontes,
tais como IBGE, Sistemas de Informação em Saúde,
Secretaria de Planejamento do Estado e dos
Municípios, que fornecem dados sobre situação de
saneamento básico, situação econômica,...
Plano de Ação 
 Análise e interpretação dos dados, considerando perfil
epidemiológico, fatores de risco, principais causas de
adoecimento e morte presentes no território
Exemplos 
 Dados demográficos: número de habitantes com
distribuição por sexo, idade e local de residência
 Situação socioeconômica: renda, escolaridade,
inserção no mercado de trabalho, ocupação, condições
de vida, principais atividades econômicas presentes
no território
Plano de Ação 
 Situação de saneamento básico: abastecimento de
água, coleta, tratamento e destino de resíduos
líquidos e sólidos
 Perfil epidemiológico: quais são as doenças mais
frequentes que acometem a população
 Fatores de risco: se refere a qualquer situação que
aumente a probabilidade de ocorrência de uma
doença ou agravo à saúde
 Causas de adoecimento e morte: quais são as causas
mais frequentes de adoecimento e óbitos da
população em análise
Plano de Ação 
 Estrutura dos serviços de saúde: qual é a
infraestrutura de serviços disponibilizados e
acessíveis para a promoção e recuperação da saúde:
UBS, hospitais, laboratórios,...
Plano de Ação 
 Podemos perceber que a análise da situação de saúde
nos possibilitará conhecer o perfil epidemiológico da
população e identificar as prioridades de ações de
promoção e recuperação da saúde que o serviço de
saúde deve oferecer para a população
 Esse conjunto de dados e informações permite a
identificação dos problemas
Fiscalização 
 Ações têm como recomendação fundamental a ação
educativa, que deve ser exercida não apenas por
meio das fiscalizações, mas também por intermédio
de reuniões, seminários com associações, sindicatos,
fabricantes, comerciantes e produtores de bens e
serviços, transmitindo-lhe as normas técnicas legais
e as possibilidades de melhorias dos produtos e dos
serviços
Alimentos Seguros
 Nas áreas de manipulação de alimentos, os pisos
devem ser de material resistente ao trânsito,
impermeáveis, laváveis, e antiderrapantes, não
possuir frestas e serem fáceis de limpar
 Líquidos devem escorrer até os ralos impedindo a
formação de poças
 Paredes devem ser revestidas de materiais
impermeáveis e laváveis e de cores claras, lisas e sem
frestas e fáceis de limpar
 Ângulos entre paredes e piso e entre paredes e teto
devem ser abaulados para facilitar a limpeza
Alimentos Seguros Teto deve ser constituído de modo a que se impeça o
acúmulo de sujeira e se reduza ao mínimo a formação
de mofo
 Janelas devem ser construídas de modo a se evitar o
acúmulo de sujeira e as que se comunicam com o
exterior devem ser providas de proteção anti-pragas
 Portaria SVS/MS no. 326/1997 Regulamento Técnico
sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas
práticas de fabricação para estabelecimentos
produtores/fiscalizadores de alimentos
Qualidade dos Medicamentos
A Anvisa redefiniu as regras para o registro de medicamentos no 
Brasil e sua renovação. As mudanças se basearam nos seguintes 
pontos:
1. Reconhecimento de 3 categorias principais para o registro de
medicamentos: homeopáticos, fitoterápicos e substâncias
quimicamente definidas;
2. Verificação da qualidade quanto à reprodutibilidade (igualdade
entre lotes), segurança e eficácia terapêutica dos medicamentos
dentro das 3 categorias, por meio de comprovação laboratorial ou
de estudos clínicos;
3. Controle da matéria-prima;
4. Redefinição das categorias de venda para medicamentos: isentos
de prescrição médica, com prescrição médica e controlados;
Qualidade dos Medicamentos
5. Exigência da certificação de Boas Práticas de Fabricação para a
concessão de registro para linha de produção de medicamentos;
6. Redução da assimetria de informação (diferenças dos níveis de
informação na cadeia prescritor-farmácia-paciente) e aumento do
controle sobre direcionamento e conteúdo adequados da
propaganda de medicamentos;
7. Aumento do controle da venda de medicamentos de tarja preta;
8. Participação nas estratégias que facilitam acesso a medicamentos
pela maioria da população;
9. Informatização e desburocratização do processo de registro e das
alterações pós-registro;
Qualidade dos Medicamentos
10. Ampliação do monitoramento da qualidade dos
medicamentos em comercialização;
11. Redução do número de associações irracionais (2 ou mais
princípios ativos que possam levar a um aumento da
toxicidade sem aumento de eficácia; princípios ativos em
quantidade insuficiente para atingir o efeito desejado ou em
desacordo com guias de prática clínica);
12. Reforço na fiscalização quanto à utilização de nomes
comercias pelos fabricantes que possam induzir erros de
prescrição e automedicação.
Qualidade dos Medicamentos
Cada categoria, por conta de suas especificidades, exige 
legislação própria. 
 Homeopatia afirma que medicamentos têm propriedades
terapêuticas produzidas por uma energia vital proveniente do
processo de dinamização de extratos vegetais, animais ou
minerais.
 Fitoterapia entende que extratos vegetais, compostos de
substâncias produzidas pela natureza, são tão ou mais
seguros e eficazes que os produzidos sinteticamente.
 Produção de medicamentos com substâncias quimicamente
definidas faz uso da tecnologia de produção oriunda de
sínteses químicas ou biológicas ou do isolamento de
substâncias da natureza.
Qualidade dos Medicamentos
 A inspeção nas linhas de produção de medicamentos é um
meio para comprovar o funcionamento em acordo com
padrões que garantem qualidade dos produtos.
 Na inspeção, linha de produção deve estar condizente com a
descrição detalhada do processo de produção e com as
metodologias de controle de qualidade nas diferentes etapas.
 O perfil de segurança e eficácia é obtido por meio da análise
dos ensaios clínicos de produtos novos ou da revisão
bibliográfica de utilização em diferentes subgrupos
populacionais em produtos de uso tradicional.
Qualidade dos Medicamentos
 Para cópias, genéricos e similares, não há necessidade de
repetir os ensaios clínicos desde que seja comprovada
equivalência farmacêutica (teste in vitro, para comprovar que
têm a mesma formulação) e bioequivalência (teste in vivo -
biodisponibilidade relativa - para comprovar que têm a
mesma absorção e distribuição na corrente sanguínea) para
os que necessitam ser absorvidos pelo trato gastrintestinal.
 Os medicamentos de referência são aqueles que tiveram
eficácia e segurança comprovadas por ensaio clínico.
Qualidade dos Medicamentos
CONTROLE DA MATÉRIA-PRIMA
 Qualidade das matérias-primas influencia na qualidade dos
medicamentos.
 Empresas devem certificar seus fornecedores para garantir
equivalência e bioequivalência dos medicamentos que
produzem.
 Se houver alterações no processo de fabricação de uma
matéria-prima ou alteração de fornecedor, a equivalência
farmacêutica e bioequivalência podem ser comprometidas.
 Certificação de fornecedores e controle de qualidade quando
do recebimento da matéria-prima na empresa são itens
inerentes às Boas Práticas de Fabricação.
Qualidade dos Medicamentos
CONTROLE DA VENDA DE MEDICAMENTOS COM TARJA 
PRETA
 Uso racional de medicamentos depende de diversas
iniciativas, incluindo aperfeiçoamento dos recursos humanos
na área da saúde.
 Além da prescrição racional, cabe o controle informatizado
da distribuição e consumo de medicamentos de alto risco
para evitar abusos em sua utilização.
Qualidade dos Medicamentos
MONITORAMENTO DO MERCADO
 A farmacovigilância tem uma rede que já conta com a adesão
de empresas, centros de toxicologia, secretarias estaduais de
saúde e 100 hospitais-sentinela, além de acesso a dados
internacionais.
 Os hospitais-sentinela já estão conectados em rede e o envio
dos relatórios à OMS por meio eletrônico.
Qualidade dos Medicamentos
 Medicamentos manipulados seguem as recomendações
previstas na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 67/07
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
 Para garantir qualidade, segurança e eficácia dos produtos
manipulados, a ANVISA publica a norma que regulamenta o
setor, a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC 67/07, que
fixa os requisitos mínimos exigidos para manipulação,
fracionamento, conservação, transporte, dispensação de
preparações magistrais e oficinais, alopáticas e
homeopáticas.
Qualidade dos Medicamentos
 De acordo com a RDC 67/07, Farmácia com
Manipulação é um estabelecimento que produz
fórmulas magistrais e oficinais, comercializam
fármacos, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos, compreendendo o de dispensação e o
atendimento privativo de unidade hospitalar ou
qualquer outra equivalente de assistência médica.
Boletins Epidemiológicos 
 Editado pela SVS, é uma publicação de caráter técnico-
científico, acesso livre, formato eletrônico com periodicidade
mensal e semanal para casos de monitoramento e
investigação de doenças específicas sazonais.
 Instrumento de vigilância para promover disseminação de
informações relevantes qualificadas, com potencial para
contribuir com a orientação de ações em Saúde Pública no
país.
 São publicadas descrições de monitoramento de eventos e
doenças com potencial para desencadear emergência de
Saúde Pública; análises da situação epidemiológica de
doenças e agravos de responsabilidade da SVS; relatos de
investigação de surtos
Dados Epidemiológicos 
Sala de Apoio à Gestão Estratégica (Sage) 
 Sage disponibiliza informações para subsidiar a tomada de
decisão, a gestão e a geração de conhecimento.
Demonstrando a situação governamental no âmbito do SUS,
possibilita projeções e inferências setoriais, além de
contribuir para a transparência das ações desenvolvidas na
área de saúde
PNS 
 Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) reúne percepções de 81
mil domicílios do país, a respeito de doenças crônicas,
consumo alimentar, uso de álcool, tabagismo e estado de
saúde física e mental
http://sage.saude.gov.br/
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/indicadores-de-saude/pesquisa-nacional-de-saude-pns
Dados Epidemiológicos 
Vigitel
 Sistema da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico permite
acompanhamento de aspectos relacionados a doenças
respiratórias e cardiovasculares, diabetes e câncer.
SI-PNI 
 Formado por um conjunto de sistemas, reúne indicadores do
Programa Nacional de Imunizações, com o objetivo de
coordenar ações de vacinação e demais diretrizesdas ações
de prevenção.
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/indicadores-de-saude/vigilancia-de-fatores-de-risco-e-protecao-para-doencas-cronicas-por-inquerito-telefonico-vigitel
http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-web/faces/inicio.jsf
Dados Epidemiológicos 
PeNSE
 Realizada desde 2009, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar
agrupa dados escolares que auxiliam na definição de questões
prioritárias para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde.
VIVA 
 Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes reúne dados
estatísticos de incidentes, ocorrências considerados acidentais
intencionais autoprovocadas para atuar em medidas diretas de
prevenção.
TABNET 
 Acompanha dados de morbidade, incapacidade, acesso a serviços,
qualidade da atenção, condições de vida e fatores ambientais
usados na quantificação, avaliação e construção de Indicadores de
Saúde.
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/indicadores-de-saude/pesquisa-nacional-de-saude-do-escolar-pense
http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/indicadores-de-saude/vigilancia-de-violencias-e-acidentes-viva
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02

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