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AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA, coleta de semen, patologias espermáticas e reprodutivas

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AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA (método indicador de aptidão reprodutiva)
● O principal objetivo do touro em um sistema de acasalamento por monta
natural é de garantir o maior número de fêmeas gestantes num período de
estação de monta
● o uso racional destes reprodutores possibilita reduzir o número de touros na
propriedade, reduzindo os custos e possibilitando manter uma fêmea produtiva
adicional, em seu lugar
→ Avaliar o macho como reprodutor
→ precisa ter espermatozóide de qualidade e com quantidade, libido (aviez sexual) ,
capacidade de serviço identificar a fêmea em estro, subir nela, expor o pênis, penetrar
e ejacular) → Consiste em avaliar todos esses fatores, que são independentes.
● Compra e venda de animais= segurança
● Início da estação de monta: colocar o touro no meio das fêmeas para saber se
tem libido, capacidade de serviço. Ex. touro com problema de casco ou olho
que impediu a monta.
● Avaliação fertilidade→ específico
● Impotência animal→ Adquirida ou não
CERTIFICADO ANDROLÓGICO
→ Interpreta os resultados que foram encontrados para emissão do LAUDO andrológico.
Como fazer esta avaliação:
1. Identificar os animais: Objetiva , que permita qualquer pessoa chegar até o animal.
Segura- tatuagem ou piques na orelha (suínos- orelha direita são números grandes e
esquerda número de 1 a 9), marca a fogo ou nitrogênio líquido (queima o melanócito
de deixa branco- Nitrogênio em animal escuro apenas), resenha (descrição utilizando
um formulário padrão- manchas), fotografia anexada ao laudo, identificação
eletrônica( chip , coleira), DNA (pelo do rabo). Evitar informação verbal. Cuidado
com brincos, colares e pulseiras porque os animais podem perder - brinco e zebuíno
pode chegar até a rasgar a orelha, funciona melhor em animais europeus.
2. Exame clínico geral: Doenças inespecíficas, Doenças específicas à reprodução,
genética (progênie- às vezes o touro não tem filhos na propriedade- filhos
criptorquidas o garanhão pode ter tido cirurgia de descida de testículo/cromossômica-
não tem como avaliar em campo). Normalmente um animal não chega com doença
clínica para avaliação andrológica. Se tiver qualquer doença deve se destinar a
atenção à doença ao invés da reprodução
3. Anamnese geral e específica- individual e de rebanho. Avaliação de todos os órgãos
e sistemas. o que come, com o que convive, outros touros, plantas tóxicas na
propriedade, condições que podem subsidiar problemas clínicos.
4. Reparar muito no sistema músculo-esquelético, cascos e aprumos: Todo o peso
durante a monta fica nos membros pélvicos. Se o animal sentir dor, o animal associa a
monta com dor uma aprendizagem de condicionamento. A angulação do joelho muito
reta faz muita força na articulação pode doer, então bovinos de perna reta sentem
muita dor, bovinos devem ter angulação na articulação. Existe hiperplasia interdigital
(Gabarro) uma lesão inflamatória e proliferativa entre os dígitos ocasionando dor,
para sujeira e CE aumentando cada vz mais a inflamação.
5. Observar a boca e os olhos. Porque o animal precisa comer e precisa ver a fêmea, para
subir na fêmea. Raças com o olho despigmentado e pode fazer tumor de CCE
(Simental)
6. Exame da anatomia dos órgãos reprodutivos (Cauda do epidídimo proeminente em
todas as espécies com exceção do garanhão). palar testiculo e avaliar consistência e
simetria, cauda do epidídimo e simetria, simetria dos ductos espermáticos, transretal
percebe-se na pelve a presença de glândulas vesiculares
● Prepúcio, pênis, bolsa escrotal, testiculo, epidídimo, cordão espermático→
forma, tamanho, mobilidade,posição e a sensibilidade (suino-testiculo é
perineal)
● Testículo não dói → não tem célula nervosa. Avalia a sensibilidade dolorosa
da primeira pessoa, porque se muitas apalparem ficará normalmente dolorido.
Todos os órgãos são insensíveis.
● Verificar se o mecanismo de termorregulação é atendido para que a
espermatogênese ocorra normalmente.
● Prepúcio: Avaliar tamanho e eversão da mucosa, aumento de volume,
acrobustite, fimose/parafimose. o prepúcio protege o penis, se estiver
desprotegido lesiona o penis o animal pode associar a dor. Na colheita de
semen , pode ter contaminação pela falta de proteção. Não pode ser curto
(penis exposto-edema de mucosa e lesão) ou longo demais. Se estiver
lesionado faz-se uma cirurgia da acrobustite cortando o prepúcio e sutura
deixando curto o prepúcio e com extremidade do pênis exposta- tipico de
animais com prepúcio longo (abaixo da linha do jarrete) propenso a
desenvolver lesão de prepúcio, não deve se manter como reprodutor.
Fimose é a incapacidade de redução do prepúcio com completa exposição da
glande (veja imagens do pénis).
● Pênis: Exposição do pênis visualizada no momento da colheita do somen por
vagina artificial, massagem transretal por estimulação nervosa, anestesia
epidural( cuidado com priapismo). É possível avaliar fratura de pênis ou outras
alterações. Avaliação anatômica/ funcional (Diâmetro de 4 a 7 cm). Lembrar
de todo o comprimento do pênis, mesmo não conseguindo avaliar fisicamente,
é possível visualmente. Persistência de frênulo ao expor o pênis o que causa
desvio lateral do pênis, papilomas, sêmen vermelho e glândulas anexas
patentes o que indica lesão peniana. Muitas vezes o pênis não é exposto por ter
aderência do S peniano- diferenciar do método como por exemplo utilização
do eletroejaculador não causa exposição.
● Bolsa escrotal: Dermatite (inflamação- aumento de temperatura), aumento de
volume, simetria, subcutâneo (não pode ter nada não interessa o que- porque
são isolantes térmicos e alteram a regulação de temperatura). Presença de
conteúdo líquido como hematocele, hidrocele e piocele. Ascite e hemorragias
que por gravidade descem e caem na cavidade escrotal. Carrapatos, bernes,
dermatites. Hérnia escrotal, com alça intestinal com conteúdo com alta
temperatura. Degeneração testicular por aumento de temperatura. Assimetria
testicular, ausência da proeminência da cauda do epidídimo
###Testiculo globoso, com hernia, rubor , abaixo do jarrete
● Circunferência escrotal: Junto segurando no pedículo e no maior diâmetro
faz-se a medição. Cuidado para não aumentar a circunferência utilizando os
dedos. Existe um parâmetro entre idade e tamanho desejável
● Testículo: Tamanho, consistência tem que ser fibroelástica, simetria,
mobilidade, tônus e posição. Testículos hipoplásicos devem excluir o animal
da reprodução.
● Degeneração testicular por comprometimento da termorregulação causa
flacidez testicular em diferentes graus. Todo testiculo tem um grau de flacidez,
grau 1 não tem relação com o semen. Não é desejável testículos muito
grandes, pode estar cheio de pus por exemplo. Até um grau a circunferência
escrotal é desejável.
● Epidídimo e ductos espermáticos (não são palpáveis mas é possível perceber a
ausência de alteração)
● Epidídimo : cauda, corpo e cabeça
● Ductos espermáticos: Espessura, consistência, simetria, sensibilidade
● Glândulas acessórias: Lembrar a variação entre espécies. Alterações como
inflamação nas glândulas levam a Pus no ejaculado e espermatozóides mortos,
sangue e sêmen com veículo e volume alterado. A glândula vesicular no
bovino são imóveis e fibro-elásticas, são insensíveis (vesiculite seminal dói),
tamanho de 7 a 15 cm.
COLETA DE SÊMEN
O animal está pronto para se tornar um reprodutor
→ Escolha do método
● Coletar o sêmen do jeito que o sêmen está- não pode usar um método que altera as
características do semen. Ex. um método de colheita que prejudica os SPZ. O método
só é bom se não afetar o spz.
● Adequado para a espécie
● Alguns exigem condicionamento animal. Alguns métodos contém e executam o
método, outros anestesiam, e outros condicionam. Continuam eficientes se não
interferir no SPZ.
● Sempre garantir as características do ejaculado.
COLETA DE SÊMEN
Tempo clínico de reprodução não compensa para a reprodução.
Coletar o semen para analisar em quantidade e qualidade
→ Animal saudável a coleta pode ser realizada na idade de : touros, 12 meses; carneiros,
bodes e cachaços,de 7 a 8 meses; garanhões, 24 meses
→ Um dos fatores mais importantes da IA
ESTIMULAÇÃO
→ Manequins vivos – como uma fêmea estimuladora, outro macho ou um macho castrado –
são a técnica de maior sucesso para a coleta de sêmen rotineira ( garanhões que preferem
fêmeas e não machos)
→ Manequins: Usado com suínos treinados→ evita transmissão de doenças
→ A vagina artificial (VA) é constituída por um tubo cilíndrico de borracha rígida (envoltório
térmico), uma mucosa fina de borracha, um cone de borracha com paredes finas e um tubo de
coleta coberto por um protetor de calor. O espaço entre a parede do tubo rígido e a mucosa
fina é preenchido com água quente (60 °C). O cone de borracha é adaptado à extremidade do
tubo rígido. Na outra extremidade do cone é colocado um tubo de ensaio graduado de 15 ml.
Um envoltório térmico é utilizado para garantir uma temperatura de aproximadamente 45 °C
no momento da coleta. Lubrificante na mucosa interna.
→ Depois do estímulo pré-coleta, constituído por 3 a 5 montas falsas com o animal contido,
deve-se permitir que o touro salte sobre o animal-manequim
→ desvio o pênis para dentro da VA, que é segurada ao longo do flanco do manequim
→ Após a ejaculação, a VA é imediatamente colocada na vertical com o tubo coletor na
extremidade de baixo. O sêmen é drenado para o tubo coletor, que então é removido e
colocado em banho-maria, mantido a 34 °C antes da medida da concentração espermática.
Eletroejaculação:
→ touros velhos ou com laminite, touros sem libido
→ A técnica consiste na introdução de uma sonda ou de eletrodos anelares no reto do animal,
no local onde os nervos que suprem os órgãos reprodutores são estimulados. A voltagem é
gradativamente aumentada com pulsos de estimulação rítmicos e repetidos
→ As ejaculações obtidas com esse método apresentam grandes volumes
Descongelamento de Sêmen
O descongelamento de 2 a 3 ml de uma palheta é feito em banho-maria a 37 °C (45
segundos).
→ proteger o sêmen em dias frios e nunca permitir que ele se resfrie ou torne a congelar
→ secar a palheta e manter a temperatura de 37 °C enquanto estiver preenchendo o aparelho
inseminador em dias frios e deve pré-aquecer esse aparelho com vigorosos movimentos
rotatórios das mãos por várias vezes.
Diluentes de Sêmen e Diluições para IA
→ O sêmen diluído deve ser guardado a 18 °C com diluidores de campo; nesse caso, os
espermatozóides permanecem viáveis por até 3 dias.
se uma amostra apresentar pelo menos 65% de motilidade e menos de 20% de anormalidades,
ela pode ser diluída (1 parte de sêmen para 8 partes de diluente) para se obter uma
concentração apropriada destinada à IA.
COLETA DE SÊMEN RESUMO DA AULA
→ O método não pode interferir no ejaculado e adequado para cada espécie (não pode
nem piorar e nem melhorar o semen).
ESCOLHA MÉTODO
→ Sempre garantir características ejaculado
→ Adequação espécie
→ NUNCA pode interferir qualidade semen
→ Alguns exigem condicionamento animal
→ tem que passar desapercebido
MÉTODO DA VAGINA ARTIFICIAL
→ Mimetiza as condições da vagina característica da espécie
bov: tubo de plástico revestido por uma bainha, e entre essas camadas coloca-se essa água
quente. Oferece a vagina para o macho. O semen é coletado por um pote que deve ser
protegido da luz e do sol. Não pode ter variação de temperatura.
→ Requer condicionamento do animal, tem que oferecer a fêmea ou manequim para ter
condicionamento, e oferece a vagina artificial com desvio de penis. Usado em suínos, equinos
e bovinos.
→ Dá pra sujar o manequim com urina de fêmea
→ tem uma válvula para adicionar água, mucosa de látex que envolve as bordas fixadas com
braçadeira. pega uma luva de palpação corta os dedos e passa a luva de palpação dentro da
vagina com a mucosa e prende com uma braçadeira do outro lado amarra com um
esparadrapo após ser evetido no tubo coletor ( porque a látex vai envelhecendo oe é
espermicida- então a luva protege o spz- cuidado para a luva não acumular semen na
vagina).. Um funil com copo coletor de semen. O bovino ejacula em torno de 6 mL. Tubo
graduado para saber o volume de semen.
→ Manequim varia de espécie para espécie.
→ Pessoa que trás o reprodutor, deixar cortejar o manequim → desvio do pênis. Movimento
pélvico com contração demorada, significa que ejaculou
→ Método ouro para cavalo. Normalmente usa uma égua contida ( cuidar com o coice). A
vagina é larga e maior que as usadas para bovinos. O cavalo ejacula dentro do útero, o
garanhão passa a vagina artificial e a grande do equino abre (último movimento pélvico) ficar
de olho para que na hora que o garanhão ejacula abrir a valvula de saida de agua para que ele
possa retirar a glande, para não ter fratura de penis.
→ Pode usar manequim para equino também.
→ Vagina artificial é um método de coleta para semen de gatos condicionado ( eppendorf
pode ser adaptado).
→ não altera a qualidade do semen: Pode alterar caso a vagina contato com o latex (mata o
semen), temperatura da água (quente ou fria demais- o animal desce - garanhão é muito
sensível). Muita água pode aumentar a pressão peniana. Exposição do semen - a luz e
temperatura. Cuidado com a temperatura do ambiente. Não pode deixar o tubo de coleta
desprotegido.
ELETROEJACULAÇÃO (EXCETO EQ/ANTA)
→ Porque não daria para coletar por vagina artificial ( melhor método pois mimetiza as
condições naturais) → Animal pode não ser condicionado .
→ Aparelho com eletrodo colocado no reto do animal e estimula as terminações nervosas
que controlam a ejaculação. O fio dá choques de baixa amperagem, que comanda o centro
nervoso e ejacula com exposição do penis ou sem. O efeito contralateral estimula as
glândulas anexas ( no touro estimula as glândulas vesiculares que liberam plasma seminal em
excesso- o volume de semen coletado é maior , só é um semen mais diluído). Método de
eleição para animais não condicionados. Não interfere na qualidade no semen
→ não pode ser usado no equino e na anta, pois são sensíveis ao choque.
→ Possui uma caixa de comando central, conecta a probe com um instrumento para ir no reto
com 3 ou 2 áreas de metal por onde sai o choque, que devem ficar na parte ventral do reto. O
eletrodo conectado no fio e na parte central que controla a intensidade de choque. Tem um
tubo coletor com um funil para coleta do semen. Não precisa deixar na tomada pois tem
bateria interna.
→ Se começar a coletar tudo que está sendo eliminado, as primeiras secreções são plasma
seminal, mas ficar atento ao ejaculado.
→Tem que limpar o reto e eliminar as fezes. Não deixar o eletrodo pra cima para nao dar
choque no rabo
→ Iniciar o choque de leve
→ Na maioria das vezes tem exposição do penis
→ Não pode encostar o funil e o copo no prepucio pra não ter contra estímulo.
→ Útil em espécies selvagens para preservação. Porém devem estar anestesiados. Por conta
desse método foi possível manter esses animais em cativeiro.
→ O que pode dar errado é jogar o semen fora achando que é plasma seminal ou deixar o
semen exposto a luz e temperatura.A quantidade de choque necessária para ejaculação, é por
reação do animal individual
MANIPULAÇÃO PENIANA
→ usado em cão
→ Masturbação
→ eletroejaculador também permite no cão
→ coleta super bem
→ coletou e protege o sêmen
MÃO ENLUVADA
→ No suíno é utilizado o manequim e não precisa necessariamente da vagina artificial. O
coletador apenas segura o penis do suíno e colhe o ejaculado com um pote (meio litro). O
suíno tem uma porção gelatinosa do semen para fazer um tampão na cervix para não ter
retorno do ejaculado pela cérvix naturalmente. Segurar no saca rolhas.
→ Usar uma luva e segurar firme com o penis ereto.
AVALIAÇÃO DO SÊMEN
→ Pegar o semen não alterado pelo método de colheita
→ precisa de microscópio comum ou contraste de fase - 3x mais cara. O microscópio comum
para avaliar os defeitos do spz, precisa de lâmina corada com preparação seca, e no
microscópio de contraste de fase pode fazer avaliação úmida, sobre o óleo de imersão. No
campo é mais fácil corar.
→ Lâmina de vidro que é gelado, por isso mesa aquecedora. Lamínulatambém. Tudo que for
em contato com o espermatozóide tem que estar quente.
→ Caneta, contador de célula e banho maria (para colocar a amostra de semen em 36 a 37
graus).
→ Sistema computadorizado de análise de semen ou CASA: Pega uma amostra diluída e
coloca em uma amostra específica do CASA. Dá diversos dados para interpretar. Mais
moderno. Avalia subpopulação ( amostra d semen, com spz mais rápido e dentre eles tantos
tem defeito, tantos tem capacidade média e etc).
LABORATÓRIO:
→ pegar a amostra ( geralmente o produtor já coloca em banho maria adaptado que podem
matar o spz somente com uma gota de semen).
→ placa aquecedora( mesa aquecedora que deve manter em 35 graus), corante, lâmina,
microscópio
→ Análise macroscópica
● . Volume: 2-14 mL . Depende do método de colheita mas não muda as características
do semen.
● Aspecto - aquoso, leitoso ou cremoso . mais concentrado ou não
● . Cor: branca-amarelada . Animais alimentados com abóbora, e outros alimentos com
pigmentos.
● Odor: sui generis .
● Turbilhonamento - movimentação ativa (0-5)- Movimento de onda raro de ver.
● O plasma seminal mata o spz. Se analisar na mesma hora tudo bem. Senão, deve diluir
o semen ( diluente comercial característico da espécie) de 1: 1;
● O diluente tem que estar exatamente na mesma temperatura do sêmen. Não
chacoalhar porque se não mata o sêmen.
→ Análise microscópica
● Avaliação do movimento espermático: Será que o spz sabe nadar, e quantos eles
nadam
● Movimento de massa : Movimento de rebanho. Uma gota na lâmina com lamínula é
colocada no aumento de 100x, e é visto o movimento de massa. Subjetivo
→ Uma gota /lâmina → Objetiva de 10x (100 x) . Avaliação = 0 a 5 → > ou = 2
0: Sem movimento
5: todo o ejaculado fazendo o movimento
● Motilidade e vigor . Quantos estão se mexendo, pra isso precisa diluir porque é muitas
células.
→ Diluição 1:4 a 1:10 . EX. 0.1mL de spz e 0.9 de diluente.
→ Solução: citrato de sódio, PBS, ringer c/ lactato de sódio .
→ Uma gota / lâmina + lamínula
→ O melhor é um diluente
→ observar quantos % estão mexendo progressivamente. Ele tem que nadar para
frente. É uma análise subjetiva.
Vigor= força que o spz atravessa um campo.
→ Motilidade : Avaliação subjetiva . Não adianta nadar em círculo, tem que ser retilíneo
Porcentagem de sptz móveis / campo
→ Movimento retilíneo
→ Vigor: Força (= vigor) que o sptz atravessa o campo do microscópio
5: vai direto
1: fica fazendo curva
→ Ver quanto tempo demora para atravessar o campo e se está nadando para frente.
→ A motilidade sugere que o spz está vivo e sabe nadar, mas não significa que está perfeito e
em número necessário, por isso a avaliação da concentração espermática.
Concentração espermática:
● Câmara de Neubauer e lamínula
● Completar câmara com amostra sêmen
● Sêmen diluído em formol salina (1:200)- quero matar o spz mas deixar ele do jeito
que ele é (integridade). 200 microlitros de formol e joga 1 microlitro fora, e paga 1
microlitro de semen. Sol . 1%)
● Prática: Pipeta de Saly
● Contar os resultados que são imediatos. Contar 5(literatura) quadrados ou os 25
(professora sugere), contar só a cabeça e não a cauda do spz. Escolher 2 lados do
quadrado, porque 1 quadrado compartilha lados com outro.
→ Cada quadrado tem 16 quadradinhos
1mL= 1 centímetro cúbico
Pra calcular a concentração divide-se o número de células contadas na câmara, pela área
contada (5= 1/5 ou 25=1/1) vezes a altura da área contada (fator fixo) e a diluição utilizada.
→ A câmera dá o resultado por milímetro cúbico que é igual a 1000 mL.
Concentração x o volume total do sêmen
→ Na diluição de 1:200→ Número de células contadas x tanto.
→ Unidade de sêmen é por mL.
Concentração do ejaculado= 1,2 x 109 / mL x 3 mL (quantidade de sêmen) / quantidade total
de spz
Concentração de spz móveis= motilidade x concentração total= 85% x 3,6x109= 3,06 x 109
espermatozóides viáveis no ejaculado.
Patologia espermática
→ Ver os defeitos dos spz.
→ Preparação seca = esfregaço corado . Eosina/nigrosina: vivos e mortos (membrana
semipermeável quando está vivo, não deixa o corante entrar, spz fica sem cor). . Método de
Karras: boa coloração do acrossomo . Esfregaço não pode causar defeito no spz.
● Óleo de imersão. Objetivo de 100xx + 10x da ocular.
● Gota de semen diluído na lâmina + gota de corante ao lado da gota do sêmen. Não
misturar para não danificar, empurra o corante para o lado do semen e não passa por
cima com uma lâmina
● Tem que contar os spz
→ Preparação úmida . Formol salina: diluição 1:400 . Uma gota na lâmina + lamínula .
Aumento de 1000 vezes (contraste fase + imersão)
Uma gota de semen em lâmina pré aquecida , colocar lamínula e olhar.
● Vejo ao vivo. Estão em formol salina.
● Suponha que contou o total de 57 spz= A partir dai conta-se os com defeito ( gota
citoplasmática proximal, cabeça subdesenvolvida, cauda retroaxial, cabeça estreita ou
piriforme, cauda dobrada)--> assim até anotar 200 spz, e calcula a porcentagem de
defeito. Na preparação úmida e seca.
DEFEITOS
→ procurar na lâmina até achar 200 spz com defeitos
MENORES
Relacionados à maturação e armazenamento “EPIDÍDIMO” “MANEJO” → A importância
vai depender da quantidade de defeitos no ejaculado
MAIORES
Relacionados à espermatogênese “TESTÍCULOS”--> cauda quebrada, cauda enrolada,
vacúolo no acrossomo→ defeitos na formação
→ A gravidade depende da quantidade de defeitos.
→ Vacúolo na cabeça-- grave porque interfere na quantidade de DNA
→ Choque térmico e choque mecânico faz destacamento de cauda. Cuidado quando ver a
cabeça sozinha.
DEFEITOS MAIORES
→ Acrossoma
● Knobbed - menos enzima
● Vesículas / cráteras
● Enrugados
→ Cabeça
● Sub-desenvolvido
● Isolada patológica
● Estreita na base
● Piriforme
● Pequena anormal
● Contorno anormal
● Pouch Formation
→ Peça Intermediária + Cauda
● Gota citoplasmática proximal
● Teratogênicos
● Desfibrilação / Stump (fratura) : edema da cauda
● Cauda fortemente dobrada
● Cauda enrolada
● Cauda dobrada com gota
defeitos menores
→ Cabeça
● Isolada normal
● Gigante- problema de osmolaridade com o meio
● Pequena normal- idem
→ PI + Cauda
● Retroaxial / Abaxial / oblíqua : implantação da cauda
● Cauda dobrada
● Cauda enrolada : em baixo, perto da cabeça é defeito maior
● GC distal
Outros elementos : Medusas Células primordiais Células gigantes Leucócitos Hemácias
Células epiteliais Cristais Bactérias
Interpretação dos resultados: Faz as contagens e compara
→ Colégio Brasileiro de Reprodução Animal - CBRA
Sêmen apto
● Motilidade: superior ou igual a 70%
● Vigor: superior ou igual a 3
● Defeitos maiores: Inferior ou igual a 10%
● Defeitos menores: Inferior ou igual a 20%
Laudo tem validade!!!!!
Teste de Termorresistência (TTR) - não é preditivo de fertilidade, ele é complementar.
→ TTR rápido: 45oC/30 min (Seen no banho maria)
→ TTR lento: 38oC/4 horas
Sêmen apto
● Motilidade > ou = 15 % e vigor > ou = 2
● “Mimetiza as condições órgãos genitais da fêmea”--> Sobrevive o melhor , mais
capaz e o mais vigoroso
Teste de capacidade de serviço - Avaliar se o animal gosta da fruta- preditivo
→ Teste 1
● Uma fêmea contida (pescoceira)- solta ela pode se cansar do macho e tacar-lo
● Colocar o touro por 10 minutos
Resultados
● 1 a 2 montas completas = OK
● Sem interesse / montas incompletas = repetir teste em outro dia
● Manutenção do desinteresse = reprovado
● Tem que dar condições para o touro expressar a naturalidade reprodutiva. Caso
contrário pode condenar o animal indevidamente.
→ Teste 2 ( para grupos)
● Seis novilhas contidas (pescoceira)
● Lubrificar vagina
● Colocar um touro experiente para observação dos outros : Coloca o touro junto com
as novilha e depois.
● Colocar cinco touros / vez : Macho se exibe para outro macho, se colocar 6:6 ele quer
o do colega. Por isso colocar mais fêmeas
● Anotar o número de serviços / touro
● Substituir o touro após 3 cobrições
● o toro não pode estar amarrado, e em um ambiente que está acostumado. Tem que ter
cortejo, subir na fêmea e ejacular.
Cuidados
● Não misturartouros experientes: Podem bater, pode inibir o serviço por conta da
hierarquia.
● Algumas vezes existe libido mas não existe serviço
● monta completa e serviço completo
Resultado
● Excelente: 7 a 10 montas/40min
● Média: 3 a 6 montas/40 min
● Baixa: 0 a 2 montas/40 min
Nenhum teste isolado é capaz de predizer a fertilidade de uma amostra de sêmen, mas o exame de várias
características físicas pode determinar uma maior fertilidade potencial.
Geralmente, os padrões mínimos para classificar uma amostra de sêmen de touro são os seguintes:
• apresentar acima de 500 milhões de espermatozóides por ml;
• mais de 50% de espermatozóides móveis, com movimentos retilíneos progressivos;
• mais de 80% dos espermatozóides com morfologia normal.
CONCENTRAÇÃO ESPERMÁTICA
→ Uma determinação acurada do número de espermatozóides e do volume do ejaculado determina
quantas fêmeas podem ser inseminada
● A concentração é determinada por hemocitômetro, colorímetro ou espectrofotômetro
● O hemocitômetro é uma lâmina microscópica com câmaras traçadas com precisão. O número de
espermatozóides por câmara é contado manualmente.
Esse método pode ser substituído por um espectrofotômetro ou por um colorímetro calibrado a um
hemocitômetro. Eles apresentam a vantagem de serem precisos e rápidos. O espectrofotômetro é
preferível para a determinação da concentração espermática
MOTILIDADE ESPERMÁTICA
● A análise ao microscópio óptico é a mais comumente utilizada
● A avaliação da motilidade espermática é feita no sêmen fresco e no diluído
● A avaliação do sêmen fresco é um indicador de seu desempenho no próprio fluido das glândulas
acessórias. A medida da motilidade em sêmen fresco pode ser dificultada por altas concentrações
espermáticas, tornando difícil discernir padrões de motilidade individual. Para contornar essa
limitação, dilui-se uma amostra de sêmen (concentração de 25 3 106 espermatozóides/ml) em um
diluidor de boa qualidade
● A motilidade espermática é extremamente suscetível às condições ambientais (excesso de calor ou
frio)
● Uma gota de sêmen diluído é colocada sobre uma lâmina, fazendo-se um esfregaço com outra
lâmina, observando em um microscópio com um dispositivo aquecido e óticas de contraste de fase.
Os parâmetros da motilidade incluem: a) porcentagem de espermatozóides móveis (normalmente é de 70 a
90%); b) porcentagem de espermatozóides progressivamente móveis; c) velocidade espermática (baseada
em uma escala arbitrária de 0 [estacionária] a 4 [rápida]); d) longevidade da motilidade espermática em
sêmen fresco (na temperatura ambiente: de 20 a 25 °C) e em sêmen diluído (na temperatura ambiente ou
temperatura refrigerada: de 4 a 6 °C).
O grau de vigor é usado para classificar uma amostra
. O diluidor pode alterar levemente a motilidade, geralmente aumentando as mensurações da velocidade.
Quando os espermatozóides estão nadando em movimentos circulares compactos significa que foram
submetidos a um choque frio.
Várias técnicas foram desenvolvidas para uma avaliação objetiva (sem erros) da motilidade espermática:
fotomicrografia com lapso de tempo, vídeo micrografia quadro a quadro, espectrofotometria e análise
computadorizada
MORFOLOGIA ESPERMÁTICA
→ As anormalidades morfológicas dos espermatozóides apresentam a mais alta relação com a fertilidade
dos rebanhos. O estresse térmico provoca alta incidência de espermatozóides deformados. Propiciando
sombras adequadas e água fresca e limpa, os efeitos do estresse térmico são amenizados.
gicas são catalogadas como primárias, secundárias e terciárias. As anormalidades primárias estão
associadas com a cabeça espermática e o acrossomo; as secundárias referem-se à presença de gotas
citoplasmáticas na peça intermediária da cauda; as terciárias referem-se a outros defeitos da cauda.
QUALIDADE DO SÊMEN
→ Touro
● Os métodos de avaliação da qualidade de sêmen congelado estão associados com a motilidade e
acrossomos intactos. Duas palhetas (0,5 ml ou 0,25 ml) são descongeladas em banho-maria a 95
°F; depois de 45 segundos, remove-se uma palheta que é secada em papel-toalha, porque a água
pode ser prejudicial aos espermatozóides.
● Uma pequena gota de sêmen é colocada sobre uma lâmina aquecida com uma lamínula. As leituras
de motilidade iniciais podem ser feitas com um microscópio de análise (160). Um microscópio
com óptica de transferência (Nomarski) (1.000) e óleo de imersão são utilizados para examinar a
porcentagem de acrossomos intactos e anormalidade espermática
→ Suíno
● A constatação mais acurada da fertilidade de um cachaço é a determinação da gestação e o
nascimento de leitões vivos. Embora o sêmen de cachaços disponha de vários critérios sugestivos
de alta qualidade, o potencial de fertilização desse espécime pode ser subótimo.
Microscopia Eletrônica : A microscopia óptica fornece magnificação limitada e, por esse motivo,
apreciação limitada da morfologia espermática. Anormalidades sutis da estrutura espermática podem ser
detectadas pelo uso de microscopia de varredura e/ou de transmissão eletrônica (SEM/TEM).
ALTERAÇÕES MORFO-FUNCIONAIS NOS ÓRGÃOS REPRODUTIVOS DOS
MACHOS
HIPOPLASIA TESTICULAR. Testículos de tamanhos subnormais, que exibem
crescimento e desenvolvimento inadequados, são considerados hipoplásicos. Embora
testículos criptorquídicos sejam hipoplásicos, a hipoplasia testicular também ocorre em
alguns animais cuja descida testicular ocorreu normalmente
→ Compromete a capacidade do macho como reprodutor : produção de espermatozoides,
libido, capacidade de serviço produção de espermatozóides.
Alterações da Bolsa Escrotal
Alterações dos Testículos
Alterações dos Cordões Espermáticos
Alterações dos Epidídimos
Alterações do Pênis e Prepúcio
Alterações das Glândulas Sexuais
ALTERAÇÕES DA BOLSA ESCROTAL
→ A bolsa escrotal guarda o testículo e protege.
→ deve ter somente o testículo
→ única função de armazenar o testículo
→ Aumento de volume causa alteração da temperatura, alterando os mecanismos de
termorregulação alterando espermatogênese.
temperatura testicular: de 4 a 7 graus abaixo da temperatura corporal.
Dermatite Escrotal:
→ Etiologia: ectoparasita + agentes químicos (pesticidas)
→ Espécies afetadas
→ Conseqüências : irritação, aumento de temperatura
→ Tratamento: tirar as causas da dermatite. Dependendo do tempo que afetou a BHT, maior
injúria maior o dano testicular→ testiculo pode ou não se recuperar, pode haver degeneração
testicular. Ausência da cauda do epidídimo, o testiculo fica globoso.
→ O músculo cremaster afasta mais ainda o testiculo do corpo.
→ Carrapaticida: Na lida do gado, passa só no dorso e não passa na virilha.
ALTERAÇÕES TÚNICA VAGINAL→ quando é rompida, lesionada→ acúmulo entre
testículo e
● túnica vaginal
● hidrocele
● hematocele
● quilocele
● hérnia escrotal
→ As vezes o liquido não é produzido pela túnica vaginal., às vezes é produzido pelo
peritônio e por gravidade chega na túnica vaginal.
As estruturas herniadas são geralmente parte do intestino, e podem estar livres de túnicas
vaginais ou envoltas por uma segunda camada de peritônio. Em garanhões, o intestino
preso sofre um infarto venoso, causando cólica com risco à vida. Em outras espécies, os
infartos intestinais são incomuns.
Hidrocele / Hematocele
→ Conduz a degeneração testicular + infertilidade→ esquentando gradualmente,
comprometendo progressivamente a espermatogênese.
→ Compressão + Aumento temperatura local
Rara mamíferos
→ EQ mangalarga = estabulação . Hematocele e quilocele
BOV irreversível
Normalmente secundária → Traumatismos testiculares, Infecções no cordão espermático
EQ→ infestação por strongylus é um verme mais prevalente em equino. Migra para o cordão
espermático e leva a formação de quilocele→ infertilidade se não for precocemente corrigido.
Coleta de sêmen: égua da coice em testiculo quando vai mais afoito para a monta.
→ pode formar aderência entre testiculo e processo vaginal
Quilocele
→ Ruptura vasos linfáticos dilatados cavidade vaginal
Conduz a degeneração testicular + infertilidade
Compressão+ Aumento temperatura local
SECUNDÁRIA Filariose
As ascites, portanto, resultam em hidrocele ou acúmulo de líquidos dentro das túnicas em
volta do conteúdo escrotal. A polisserosite em porcos, especialmente, e a peritonite
infecciosa de felinos (PIF) em gatos causam inflamação das túnicas e periorquite.
A inflamação da túnica vaginal sem uma inflamação inicial do peritônio abdominal pode
ser resultado de um trauma ou uma infecção local. É provável que a última seja uma
extensão da orquite e epididimite
Hérnia Escrotal
→ Saída de víscera abdominal canal inguinal → Problema clínico estrangulamento da alça
intestinal. Problema reprodutivo, aumento da temperatura devido ao sangue das alças
intestinais.
No cavalo→ Dá cólica por causa do transtorno circulatório
Aumento de temperatura e .... TRANSTORNOS…
Alterações do desenvolvimento do testículo- nasce com elas (não deve ser inserido em
programas de reprodução- não deve multiplicar defeito).
Monorquidismo
Anorquidismo
Criptorquidismo
Hipoplasia testicular - pequeno duro e liso, pode ser unilateral, mas pode ser parcial
No criptorquidismo, um ou ambos os testículos deixam de descer da cavidade abdominal
para o interior do escroto. Nos mamíferos, a descida testicular é resultante do inchaço e
subseqüente regressão do gubernáculo. Logo no início do processo, o gubernáculo
estende-se do pólo caudal do testículo para o anel inguinal externo. A tração exercida pelo
inchaço da porção extra-abdominal do gubernáculo puxa o testículo para dentro do canal
inguinal. A subseqüente regressão do gubernáculo capacita o testículo a descer em seguida
para dentro da posição escrotal. Em suínos, o desenvolvimento anormal do gubernáculo
está associado ao criptorquidismo. A incidência de criptorquidismo é maior em suínos e
eqüinos do que em outros animais domésticos. Provavelmente, trata-se de um defeito
hereditário transmitido pelo reprodutor; sendo dominante nos eqüinos e recessivo nas
outras espécies. Um ou ambos os testículos podem estar localizados na cavidade abdominal
ou, o que é mais comum, no canal inguinal.
Animais criptorquídeos bilaterais são estéreis devido à supressão térmica da
espermatogênese, ao passo que os criptorquídeos unilaterais apresentam espermatogênese
normal no testículo escrotal.Estes animais geralmente são férteis, embora apresentem
concentração espermática reduzida; eles desenvolvem características sexuais secundárias
normais porque o testículo secreta testosterona em níveis aproximadamente normais devido
a elevados níveis de LH. Apesar da habilidade de um reprodutor criptorquídeo unilateral
em reproduzir, ele não deve ser empregado para tal porque a característica pode ser
transmitida para seus descendentes.
Anorquidismo e Monorquidismo
→ Ausência de um ou dois testículos
Extremamente rara
CONSEQUÊNCIAS: Infertilidade Subfertilidade → não inserir no programa de reprodução.
ALTERAÇÃO CONGÊNITA....
Criptorquidismo → tem os dois testículos
→ Ausência testículo na bolsa: uni ou bilateral
→ Conseqüências: infertilidade / subfertilidade → depende de onde estão , se foi bilateral (
infértil)
→ Alteração CONGÊNITA / HEREDITÁRIA → pode ter uma linhagem de valor, e o
produtor pode pressionar pra inserir em PR. Comum em equino, e o veterinário pode fazer
cirurgia de tecido testicular, e aparentemente fica normal.
→ CAUSAS: Deficiência hormonal (T2 )-( avisa o gubernáculo a descer )fetal para
migração testículo
Deficiência: LH/FSH
Ausência : Gubernaculum
Alteração posição do Gubernaculum
Crescimento excessivo do Gubernaculum
Ausência/retardo na regressão Gubernaculum
→ Localização testículo retido
● Cavidade Abdominal
● Anel ingüinal
● Canal ingüinal
→ Testículo retido - vai cozinhar na cavidade abdominal, deixando-o susceptível a:
Susceptível a neoplasia ( principalmente Sertolioma)
Diminuição tamanho
Consistente + escuro
Alterações hipoplasia total /degeneração
Alterações epitélio seminífero
Aumento tecido conjuntivo
→ tem que castrar o animal criptorquida para evitar que ele cubra uma fêmea. Tem que saber
exatamente onde está o retido retido, porque ele pode estar no meio da cavidade abdominal.
Para equino pode ser necessário um centro cirúrgico.
O desenvolvimento epididimal é coordenado com o desenvolvimento testicular e
consequentemente seu ritmo é diminuído na criptorquidia.
→ Ela pode ser o resultado de falha da produção normal ou regulação de um ou mais genes
para a produção de testosterona
→ Anormalidades do gubernáculo podem causar criptorquidia devido à falha de
desenvolvimento, ao posicionamento incorreto, ao crescimento excessivo ou à falha na
regressão
→ O testículo atrofiado é pequeno e fibroso e apresenta deposição intersticial de colágeno,
espessamento hialino da membrana basal tubular e degeneração do epitélio germinativo, de
modo que apenas poucas espermatogônias permanecem juntas com o complemento normal
de células de Sertoli
Hipoplasia Testicular : Alterações do desenvolvimento testicular
Atinge todas as sp: BOV / EQ / SU
Uni ou bilateral = sub ou infertilidade . A infertilidade quando for bilateral e total.
Maior incidência do lado esquerdo
HEREDITÁRIA
Dividida em três graus MODERADA / INTERMEDIÁRIA / GRAVE
● MODERADA: Parcial . Atinge 50% tb. Seminíferos. Espermatogênese ativa. Se
bilateral: Sptz = menor motilidade +menor metabolismo +menor tx fertilização
● INTERMEDIÁRIA :NO regular de túbulos seminíferos afetados ao lado dos túbulos
normais
● GRAVE: A quase totalidade dos túbulos são hipoplásicos , menor tamanho testicular
. Aumento da Consistência testicular e Tecido conjuntivo,
→ EJACULADO: Oligospermia (pouco spz no ejaculado) Altas taxas patologias,
Azoospermia ( ausência de spz)
● Histologicamente: menor volume Tb. Seminíferos→ Ausência espermatogênese ,
Membrana basal espessa , algumas Céls. Sertoli, Hiperplasia Céls. Leydig→ tem
produção de testosterona mas não tem espermatogênese.
● Grave e bilateral: pequeno duro e liso
● Quando for moderada parcial: difícil diagnóstico
● Diagnóstico: Depende grau
→ DIFÍCIL: se MODERADA→ Testículos normais→ Fertilidade quase inalterada
● GRAVE - cães : Sinais de feminização, Atrofia pênis, Perda libido (só no cão- nas
outras espécies têm importante alteração no ejaculado).
Coleta o semen varias vezes→ padrão espermático
● retirar a causa e o semen melhora
● em hipoplasia o padrão espermático se mantém da mesma forma
● túbulos seminíferos hipoplásicos: com alguns com células da linhagem germinativa
ou não.
● o testiculo não fica afastado do corpo
● Unilateral: subférteis. Devem ser descartados do PR.
A hipoplasia dos testículos é uma condição comum na qual os testículos são menores que o
normal para a idade do animal, e geralmente estão presentes em distúrbios tais como a
criptorquidia
É difícil distinguir hipoplasia da atrofia testicular a partir das características morfológicas.
Tanto a hipoplasia quanto a atrofia podem ocorrer de maneira isolada, aparentemente sem a
contribuição ou a influência de fatores; também podem estar associadas, ser secundárias ou
ser parte de outras lesões.
causalmente relacionada a desnutrição, deficiência de zinco, genes específicos em bovinos
da raça Swedish Red and White e anormalidades endócrinas e citogenéticas. Os distúrbios
endócrinos causadores de hipoplasia testicular são aqueles relacionados à produção
diminuída tanto do hormônio luteinizante pela hipófise, que influencia a produção de
testosterona pelas células intersticiais endócrinas, quanto do hormônio foliculo estimulante
também pela hipófise, que estimula a função das células de Sertoli.
Teoricamente, a hipoplasia testicular pode ocorrer quando o número ou o comprimento dos
túbulos seminíferos está reduzido ou quando não há células germinativas ou a quantidade é
insuficiente. Antes da puberdade, os túbulos seminíferos apresentam apenas células de
Sertoli e espermatogônias (Fig. 19-14, B). No momento da puberdade, os túbulos do
testículo hipoplásico sofrem uma progressiva e irregular esclerose e se tornam colagenosos,
presumivelmente devidoà degeneração concomitante. As células endócrinas intersticiais
parecem ser mais numerosas e agrupadas.
Os túbulos hipoplásicos possuem um diâmetro menor e são revestidos pelas células Sertoli
e às vezes por poucas espermatogônias. As células intersticiais endócrinas
proporcionalmente aparentam estar em maior número, mas apenas porque a área tubular
está reduzida e a quantidade de interstício está relativamente aumentada.
É um defeito congênito em que falta potencial para o desenvolvimento do epitélio
espermatogênico. Ocorre em quase todos os animais domésticos, particularmente em
touros de várias raças.
Um ou ambos os testículos podem se apresentar hipoplásicos. Em touros estéreis, o sêmen
é aquoso e contém poucos ou nenhum espermatozóide. Em formas menos graves, o sêmen,
a libido e a habilidade de monta não são afetados, mas o número de espermatozóides pode
estar reduzido. Histologicamente, os túbulos seminíferos caracterizam-se por falta de
elementos germinativos, predominância de células de Sertoli e falha de espermatogênese.
Um testículo hipoplásico é de tamanho reduzido. Embora os casos graves de hipoplasia
testicular possam ser diagnosticados por medições escrotais e testiculares, os casos menos
óbvios são de difícil diagnóstico.
DISTÚRBIOS DA EJACULAÇÃO
Os distúrbios da ejaculação são de dois tipos: falta do impulso sexual ou da libido, e falha
para copular, que compreende distúrbio de ereção, monta, penetração e ejaculação. A falta
de libido (impotentia coeundi) pode ser hereditária ou se origina de distúrbio psicogênico,
desequilíbrio endócrino ou fatores ambientais. Mesmo que as características seminais
possam ser satisfatórias, a fertilidade é adversamente afetada em conseqüência da libido
deficiente.
Não existe associação entre libido e qualidade do sêmen ou circunferência escrotal. Sêmen
de boa qualidade pode ser obtido com eletroejaculador de touros de baixa libido, embora o
método não deva ser usado em programas de IA devido à probabilidade de disseminar
genes associados a essa deficiência
FALHA NA MONTA. A inabilidade na monta é um distúrbio comum em touros e
cachaços mais velhos. Está associada com disfunções locomotoras causadas por
deslocamentos, fraturas, torceduras e lesões osteoartríticas dos membros posteriores e
vértebras. Modificações degenerativas na superfície articular da soldra e do jarrete e
exostoses das vértebras toracolombares interferem com a mobilidade e a habilidade de
monta, particularmente em touros mais velhos.
FALHA PARA CONSEGUIR A PENETRAÇÃO. É uma condição em que o pênis não
consegue penetrar na vagina. Pode resultar de uma protrusão insuficiente ou de um desvio
do pênis. Fimose ou estenose do orifício prepucial é provocada por causas congênitas,
traumáticas ou infecciosas, podendo impedir a protrusão normal do pênis. O prolapso
penduloso que ocorre em raças Bos indicus (Santa Gertrudis e Brahman) e a tendência
inerente à eversão prepucial em algumas raças mochas de Bos taurus (Hereford e Aberdeen
Angus) podem levar a traumas, modificações inflamatórias e, eventualmente, a prolapso
prepucial e fimose.
Outra causa séria de inabilidade para a protrusão do órgão masculino é o hematoma do
pênis, resultante de ruptura dos corpos cavernosos. O problema ocorre comumente durante
o coito, com o impulso do pênis dirigido para o períneo da vaca.
Tumores na glande podem, ocasionalmente, impedir a protrusão do pênis.
Uma dessas deformidades é a persistência do frênulo, comumente encontrado em touros de
corte Shorthorn e Aberdeen Angus. Neste caso, o frênulo liga a porção ventral da glande
peniana à mucosa prepucial. No coito, a deformidade é notada como um desvio ventral do
pênis.
Degeneração Testicular
Touros submetidos a alta temperatura ambiente apresentam redução na qualidade do
sêmen. Carneiros podem manter um nível satisfatório de fertilidade durante o ano todo,
porém em muitas ocasiões, a fertilidade diminui quando as coberturas ocorrem durante os
meses quentes do ano.
Os testículos que diminuem de tamanho após a puberdade são classificados como
macroscopicamente atróficos, e a alteração microscópica correspondente é a degeneração
dos túbulos seminíferos
Em machos jovens em fase de crescimento, a distinção entre a degeneração testicular e a
hipoplasia é difícil quando se utilizam apenas as características morfológicas. Essas duas
lesões estão geralmente associadas, pois testículos hipoplásicos são propensos à
degeneração. A inflamação também pode estar sobreposta à degeneração quando há
obstrução, levando a uma pressão retrógrada, à ruptura dos túbulos seminíferos e à
formação de granulomas espermáticos.
A apoptose elevada de células germinativas é um ponto final comum de várias causas,
independentemente de se seu efeito inicial é no eixo endócrino do
hipotalâmicohipofisário-gonodal ou no eixo células de Sertoli-células intersticiais-células
germinativas. Febre ou calor produzidos pela inflamação da pele escrotal são causas
clássicas da degeneração testicular. A obstrução do fluxo de espermatozoides causa
degeneração testicular. Essa obstrução pode resultar de anomalias do desenvolvimento,
como aplasia segmentar dos derivados dos ductos mesonéfricos, de uma lesão local ou de
inflamação do epidídimo
Eventos vasculares, como o bloqueio devido à idade, a torção ou a grave compressão do
funículo espermático, causam degeneração testicular. Fatores lesivos sistêmicos incluem
deficiência nutricional, aberrações hormonais, toxinas, radiação e estresse oxidativo. A
hipovitaminose A e a deficiência de zinco são causas nutricionais específicas; uma
desnutrição geral também causa degeneração testicular.
Interferências no GnRH ou LH e seu controle sobre a produção de andrógenos pelas
células intersticiais endócrinas, ou no FSH e seu efeito na produção da proteína ligadora de
andrógenos pelas células de Sertoli, podem apresentar efeitos deletérios sobre o epitélio do
túbulo seminífero.
Inicialmente, um testículo em degeneração apresenta uma consistência mais macia do que
o normal, e à medida que a degeneração progride, o testículo se torna menor. A superfície
de corte em um testículo normal ou com degeneração aguda protrai-se levemente. Após a
fase aguda, o testículo torna-se firme e apresenta pequenos grãos ou grandes áreas de
mineralização, especialmente em ruminantes. A degeneração pode ser generalizada ou
localizada, ocorrendo na porção ventral do testículo em touros ou na porção ventral
(próximo à cabeça do epidídimo) de carneiros. Se a degeneração ocorrer em função de
isquemia após um acidente vascular no funículo espermático, pequenas “ilhas” de
parênquima abaixo da cápsula testicular podem sobreviver ao infarto devido à difusão de
oxigênio a partir dos vasos sanguíneos do epidídimo e da cápsula dos testículos
Uma lesão-chave para a diferenciação entre a degeneração e a hipoplasia testicular é a
presença de uma membrana basal ondulada no testículo em degeneração, pois os túbulos
afetados em algum momento atingiram seu tamanho máximo e depois colapsaram. Na fase
final da degeneração testicular, as células de Sertoli são as únicas células de revestimento
remanescentes, mas com o tempo elas também desaparecem, ficando apenas a membrana
basal.
A degeneração do epidídimo é bem menos estudada, mas ocorre. Sob condições
degenerativas, o epidídimo é muito menos propenso a sofrer redução de tamanho. A não
redução de tamanho pode ajudar a diferenciar macroscopicamente a atrofia testicular da
hipoplasia. Na primeira, o epidídimo apresentará um tamanho aproximado de um adulto,
enquanto na hipoplasia o epidídimo terá suas dimensões mais reduzidas.
Principal causa sub fertilidade
Difícil detecção causa primária
Normalmente secundária a processos generalizados
Normalmente permanentes e progressivas
Gravidade variável: discreta a severa Uni (local) + Bilateral (sistêmica)
ACHADOS
Início: testículo flácido + tamanho normal
Progesso: volume + consistência + mineralização
Recuperação do epitélio seminífero → depende da gravidade
Ocorre formação céls. Multinucleadas= fusão espermátides Até ausência céls. Germinativas
= AZOSPERMIA
Proliferação tecido fibroso
Inicia = Aumento defeitos nos sptz
Degeneração RÁPIDA + Regeneração → LENTA RETIRAR CAUSA
Causas
● Infecções / traumas Orquite + epididimite bacteriana Volume = edema = rç
inflamatória = temp. = fibrose
● Nutrição Def. Vit A + fósforo + pp Sub-nutrição = degeneração Estoques
hipotalâmicos/hipofisários
● Aumento da Temperatura → Dermatite escrotal + gordura escrotal + edema …
Alterações degenerativas após 28 dias de insulação = visível
● Agentes físicos-químicos Naftalenos + raios infravermelhos + gossipol*
*Alimentação exclusiva algodão = degeneração
● Fatores hormonais Alterações hipotalâmicas/hipofisárias = anabolizantes
● Auto imunidade Rompimento barreira hemato-testicular
● Lesões vasculares Torção cordão espermático + embolia + Strongylus (EQ) +
varicocele (homen) = temperatura
● Obstrução cabeça epidídimo Estenose ductos ou lesão epidídimo = degeneração sptz
+ absorção
Alterações Inflamatórias
Orquite
Normalmente bacteriana : Brucela + Tuberculose + Corynebacterium + Salmonela
Via hematógena – extensão direta
Ductos deferente / próstata / uretra: Orquite por Brucela, Aguda e irreversível
Uni ou bilateral = esterilidade
Aumento temperatura = degeneração
Aumento volume bolsa escrotal
Testículo flácido
Fibrose e/ou abcesso
AUMENTO SENSIBILIDADE UNI ou BILATERAL / testícula contralateral
Tratamento: Descarte do animal
Retirada do testículo afetado
Antibioticoterapia
Prognóstico→ Unilateral Bilateral
Os testículos e os epidídimos são inseparáveis e a doença em um geralmente resulta na
doença do outro. Às vezes, o testículo e o epidídimo retidos podem ter subsequentemente
descidos ou a cirurgia de castração foi falha, deixando um dos testículos e epidídimos. A
ausência bilateral do conteúdo escrotal pode representar uma castração ou criptorquidismo
bilateral e requer uma investigação mais detalhada, incluindo dosagens hormonais,
especialmente após a administração de GnRH, ou exploração cirúrgica. Dimensões
pequenas indicam um quadro de hipoplasia ou de atrofia. Pode ser extremamente difícil
realizar a diferenciação entre os dois, a menos que exista um histórico de alteração no
tamanho testicular. A hipoplasia é uma condição congênita em que os testículos não
crescem até seu tamanho normal na fase de puberdade. Geralmente é vista como parte de
outras síndromes, mais comumente a criptorquidia.
O animal apresenta libido, cobrem normalmente as fêmeas, porém estas começam a repetir
cio, devido a não fertilização das mesmas, pela diminuição, mal formação ou ausência de
espermatozóides. No exame físico do testículo, ele deixa de ter consistência fibro-elástica,
ficando flácido, e dependendo do grau da enfermidade, apresenta aspecto de esponja.
Alterações Progressivas
NEOPLASIAS
Ocorrência animais velhos
Principalmente cães, garanhões e bovinos Guersey
Uni ou bilateral
Diagnóstico
● Seminoma Sertolioma Leydigocitoma
SEMINOMA
Tumor células germinativas = MALÍGNO
Eqüino – Raça Campolina – 18 anos
Testículo direito
→ Aumento de volume + Consistência firme Sensibilidade aumentada + Aumento de
temperatura Ultra-sonografia: áreas císticas anecóicas
Testículo esquerdo Intensa flacidez Temperatura normal Ultra-sonografia: ecogenicidade
normal
TRATAMENTO = orquiectomia bilateral
SERTOLIOMA
Resistentes/consistentes
Atinge Cães/BOV/EQ
CRIPTORQUIDISMO → Hormonal//ativos → Aumento testículo afetado
Feminilização Alopecia simétrica Atrofia pênis libido + gls.mamárias
LEYDIGOCITOMA
Hormonalmente ativo Produção esteróide Leva a hiperplasia próstata
Uni ou bilateral / múltiplo ou único
Tamanho variado
Vascularizado
Hemorragia + Necrose
Atinge: cães e touros velhos
Os três neoplasmas testiculares primários mais comuns são o seminoma, o tumor de
células intersticiais e o tumor de células de Sertoli; eles podem ocorrer separadamente ou
juntos. Esses neoplasmas primários são quase sempre benignos e não há características que
indiquem a possibilidade de metástase. Quando há metástase, ela é identificada por nódulos
no funículo espermático, nos linfonodos escrotais ou em regiões além.
Os seminomas consistem no segundo neoplasma testicular mais comum em cães (Fig.
19-24, A) e no neoplasma testicular mais comum em garanhões velhos. Eles são mais
prevalentes em testículos criptorquídicos do que em testículos normais. Origem
multicêntrica no interior do testículo e invasão local são características, mas as metástases
são raras. O neoplasma é homogêneo, de coloração esbranquiçada ou róseo-acinzentada, e
firme;
Os teratomas surgem a partir das células germinativas totipotentes primordiais. São
neoplasmas pouco comuns, mas bem conhecidos em cavalos jovens, em especial nos
testículos criptorquídicos. Os neoplasmas podem ser grandes, císticos ou policísticos,
Os tumores de células intersticiais são os neoplasmas testiculares mais comuns de cães,
gatos e touros. Esses neoplasmas são geralmente benignos. Provavelmente, iniciam-se
como regiões de hiperplasia nodular. Em alguns casos há produção de hormônios,
incluindo substâncias estrogênicas
O tumor de células de Sertoli é o terceiro neoplasma testicular mais comum em cães. Em
outras espécies é um neoplasma raro. Em cães, mais de 50% dos tumores de células de
Sertoli estão localizados nos testículos retidos. O neoplasma é bem 3058 circunscrito,
expansível, tem consistência firme, coloração esbranquiçada, é lobulado por faixas fibrosas
e pode causar um grande aumento do testículo acometido
MANEJO REPRODUTIVO. Em programas de coberturas naturais, a freqüência de
serviços e a proporção de fêmeas para cada reprodutor dependem da espécie, idade, libido,
fertilidade e nutrição do macho; da duração da estação de monta; do sistema de manejo e
do tamanho da pastagem. A espermatogênese é um processo contínuo, mas ejaculações
freqüentes e repetidas afetam adversamente a libido e as características seminais. Embora a
libido volte ao normal depois de uma semana de descanso, as características seminais não
voltam ao normal antes de 6 semanas. Similarmente, depois de um período de inatividade
prolongada, as características seminais e a fertilidade permanecem baixas nos primeiros
serviços.
O reprodutor contribui de várias maneiras para a falha reprodutiva de um programa de IA,
por exemplo, sêmen com defeitos, técnicas de inseminação inadequadas e falha de
transporte espermático no trato feminino.Mudanças na fertilidade de sêmen congelado
durante a estocagem são importantes para o uso eficiente e projetos dos programas de IA.
Apesar da capacidade do macho adulto em manter a produção espermática e a secreção de
testosterona sob baixos níveis de nutrição, o macho jovem mostra desenvolvimento sexual
retardado e puberdade atrasada. Isto é devido à supressão da atividade endócrina dos
testículos e, conseqüentemente, ao retardamento do crescimento e da função secretora dos
órgãos masculinos da reprodução
A deficiência de vitamina A ou caroteno provoca degeneração testicular em todos os
animais domésticos. Provavelmente, o efeito da vitamina A sobre os testículos é indireto e
devido à supressão da liberação de gonadotrofinas hipofisárias.
Orquite
A orquite verdadeira (inflamação do testículo) é muito menos comum do que a epididimite,
provavelmente em função de o testículo, na sequência dos órgãos, estar mais distante “a
montante” do ambiente externo do que o epidídimo e possivelmente devido ao ambiente
imunológico diferenciado, que é anti-inflamatório. Infelizmente, a orquite é o termo
clínico mais comum para a inflamação do conteúdo escrotal, embora a maioria dos casos
seja de epididimite. A orquite é normalmente acompanhada de uma epididimite e pode ser
uma extensão desta. A orquite primária é normalmente hematogênica, com exemplos que
incluem Brucella abortus em touros, Corynebacterium pseudotuberculosis em carneiros e
Brucella suis em suínos
EPIDÍDIMO
Alterações do Desenvolvimento
Paradidímo ou Cisto do Epidídimo
→ Pequenos cistos (1 a 4 mm)
→ Diferentes locais do epidídimo→ Persistência Ductos Mesonéfricos
→ Sem importância clínica – transporte de SPTZ Ocorrência = 5,96% (136/2281) Watt
(1971): carneiros A
Hipoplasia
Origem congênita
Hereditária
Associada a Hipoplasia Testicular
Consequências: espermatocele e granuloma
→geralmente de causa genética, e o animal deve ser eliminado da reprodução. Parece que a
origem está na ausência congênita do desenvolvimento do epidídimo
Aplasia Segmentar ou Total
→ Porção afetada
Ocorrência: todas as espécies Hereditária Gene Autossômico Recessivo Uni ou Bilateral
Clínica: uni x bilateral Tratamento Prognóstico
Espermatocele
Dilatação cística do ducto
Conseqüências = granuloma espermático
Granuloma Espermático
Sêmen = estimula reação granulomatosa
Etiologi: a Alterações congênitas Infecções locais Traumatismos
Sintomas: lento desenvolvimento
Dilatação do local
Sub ou infertilidade
Diagnóstico: Histórico + Síntomas + palpação
Exame do sêmen: azoospermia ou oligo
Na maioria das espécies, o granuloma espermático da cabeça do epidídimo é a única
doença congênita. Não é uma condição infecciosa, mas a inflamação domina como
resposta ao vazamento de espermatozoides. Inicialmente, afeta a região dos ductos
eferentes e depois espalha-se envolvendo a cabeça do epidídimo . Na fase de puberdade,
os ductos de fundo cego enchem-se com espermatozoides, e a espermiostase resultante
pode evoluir para a formação da espermatocele e então para um granuloma espermático
(Fig. 19-17, B). Com o tempo, essas alterações progridem, resultando em infertilidade
devido a um quadro de obstrução do ducto epididimário. A pressão retrógrada produzida
pelo granuloma espermático causa dilatação do mediastino do testículo e atrofia testicular.
O granuloma espermático pode aparecer desde que ocorram lesões da membrana basal
permitindo o escape de espermatozóides (SANTOS, 1979) e constitui uma intensa reação
inflamatória granulomatosa consequente à invasão dos espermatozóides nos tecidos
adjacentes aos túbulos seminíferos ou ductos epididimários. Macroscopicamente, o
granuloma é semelhante a um abscesso. Histologicamente evidencia-se a presença de
macrófago, células gigantes multinucleadas, células inflamatórias mononucleares e tecido
conjuntivo fibroso ao redor de uma massa central de espermatozóides necrosados
Disfunção Epididimária
→ Uma alteração histopatológica no epidídimo conduz à modificação do quadro espermático
normal → coloca em risco a fertilidade.
baixos níveis de sódio e potássio na cauda do epidídimo também favorecem a incidência de
espermatozóides com caudas dobradas e enroladas. E mesmo o desprendimento da gota
citoplasmática é prejudicado pela elevada proporção de caudas dobradas, que não se
movimentam suficientemente. Enquanto houver lesão no epidídimo, o quadro patológico
do esperma permanece.
Aumento de Na e diminuição de K → Pressão osmótica (cauda)
Consequências: choque osmótico SPTZ com cauda enrolada
Ocorrência: touros zebus (hereditário)
Diversos graus de acometimento
Diagnóstico Histórico → sempre assim
Palpação
Ejaculado
→ Volume / concentração normal + diminuição motilidade/vigor/turbilhonamento
aumento patologia de cauda
Teste de Exaustão Tratamento Prognóstico
neste anomalia existe uma alta incidência de alterações morfológicas na porção da cauda
dos espermatozoides, bem como uma baixa motilidade dessas células
Epididimite
Independentemente do agente causador, as lesões são semelhantes e dominadas
macroscópica e microscopicamente pela formação de granuloma espermático.
Macroscopicamente, as lesões são geralmente restritas à cauda do epidídimo,
independentemente da bactéria causativa. A cauda do epidídimo é aumentada em até 10
vezes e é maior quando os granulomas espermáticos se formam. Microscopicamente, o
lúmen do ducto contém uma mistura de espermatozoides, neutrófilos, e macrófagos e
corpos estranhos multinucleados tipo células gigantes.
Processo inflamatório e infeccioso
Epididimite X Orquite
Etiologia: Infecciosa e Traumática
Sintomas = orquite , aumento de Volume e edema da bolsa escrotal , aumento de
Temperatura e sensibilidade
Sub ou infértil
Diagnóstico : Sintomas Exame do sêmen
Tratamento
CÃES: Leishmaniose visceral / Cinomose
OVINOS Brucela ovis / Corynebacterium pseudotuberculosis
CAVALOS Salmonella abortus equi
BOVINOS Tuberculose
SUÍNOS brucelose
A cauda do epidídimo quase sempre está envolvida, o que permite que a maioria dos casos
seja diferenciada do granuloma espermático da cabeça do epidídimo. Como o epidídimo é
um túbulo único e espiralado, qualquer lesão ao longo de sua trajetória apresenta um
potencial para causar obstrução do fluxo espermático e formação de granulomas
espermáticos. Por isso, a epididimite frequentemente encontra-se acompanhada de um
granuloma espermático e de periorquite. A epididimite é mais frequentemente encontrada
como uma lesão unilateral e crônica da cauda do epidídimo, e dessa maneira pode ser
reconhecida por meio da comparação do tamanho e da forma do órgão anormal com um
normal.
Na inflamação aguda, o epidídimo apresenta-se inchado e mole. Na inflamação crônica, ele
apresenta-se aumentado e firme devido ao tecido fibroso abundante e à presença de
granulomas espermáticos. A epididimite é uma das causas da degeneração testicular e,
macroscopicamente, o testículo é atrófico.
Microscopicamente, as lesões iniciais da epididimite começam quando as bactérias estão
dentro do lúmen do ducto. Os neutrófilos infiltram-se, e seus produtos são combinados
com produtos bacterianos, tais como exotoxinas e endotoxinas, causando necrose do ducto
e do estroma, exudação da fibrina e edema. Os espermatozoides são extravasados e
formam-se granulomas espermáticos.
Caso um granuloma espermático sofra uma ruptura para o interior da cavidade da túnica
vaginal, o resultado será uma inflamação difusa da túnica, seguida de aderências ao longo
da cavidade
Alterações do CORDÃO ESPERMÁTICO
1. Funiculite
-Fios de sutura
- Strongyllus sp.
A inflamação do funículo espermático (funiculite, funículo cirroso) ocorre após
contaminação da ferida cirúrgica causada pela castração. Às vezes, a lesão apresentase
neutrofílica e necrosante; contudo, mais frequentemente é crônica e marcada pela presença
de um funículo com fibrose
2. Varicocele
A doença mais comum é a varicocele ou dilatação varicosa das veias do plexo
pampiniforme. A torção do funículo espermático é observada nos testículos retidos, em
especial quando há um neoplasma testicular associado. Periodicamente, a torção também
ocorre no garanhão, sendo a causa de cólicas. A torção provoca uma oclusão venosa, com
resultante infarto venoso do testículo e do epidídimo.
Carneiros mais velhos são comumente afetados, mas o defeito sobrejacente é
desconhecido. Aproximadamente metade dos casos é bilateral, e os casos unilaterais são
uniformemente entre o lado esquerdo e o direito. A trombose dos vasos acometidos é
comum. As veias dilatadas estão localizadas próximo ao anel inguinal; a parte distal
complexa do plexo pampiniforme não é afetada
O fluxo venoso dos testículos poderia, teoricamente, ser restrito, e isso poderia
posteriormente alterar a tensão de oxigênio testicular e criar estresse oxidativo, causando
degeneração testicular, má motilidade dos espermatozoides e espermatozoides imaturos no
sêmen.
Aplasia segmentar do ducto deferente Associado a outras aplasias
Não formação de um segmento epididimário em consequência de uma interrupção no
desenvolvimento dos ductos de Wolff (mesonéfricos). Pode ter ocorrência uni ou bilateral
com evolução para espermatocele e granuloma espermático, consequentemente afeta a
fertilidade do animal
Alterações do PÊNIS e PREPÚCIO
Muitos dos micro-organismos transmitidos por via venérea, como Tritrichomonas foetus,
Campylobacter fetus, herpesvírus e papilomatose, estão presentes no prepúcio, não causam
doença grave ou apresentam evolução discreta e autolimitante. O pênis é protegido de
traumas e ressecamento pelo prepúcio, sendo esse ambiente permissivo para inúmeras
infecções. Apenas algumas induzemuma reação imune e/ou inflamatória. Fimose é a
condição em que o animal não consegue expor o pênis, parafimose é a incapacidade de
retrair o pênis para dentro do prepúcio e priapismo é uma ereção persistente; todos são
vistos ocasionalmente.
Os touros do tipo Bos indicus têm um prepúcio pendular e muitos possuem um músculo
retrator prepucial pequeno ou ausente. Eversão temporária do prepúcio para urinar é
comum em touros, mas touros afetados possuem um controle muscular inadequado. A
mucosa prepucial evertida é lesionada e se torna inchada, com edema e inflamação. O
prepúcio permanece evertido (prolapsado), incha, resseca e posteriormente é lacerado,
levando a um ciclo de lesões e inflamação que é permanente. Os touros afetados são
incapazes de copular.
Fimose e Parafimose
→ Fimose é a condição em que o animal não consegue expor o pênis, parafimose é a
incapacidade de retrair o pênis para dentro do prepúcio e priapismo é uma ereção persistente;
todos são vistos ocasionalmente.
Etiologia: estreitamento do óstio
Causas
Hipospadia
A hipospadia e a epispadia são malformações do canal uretral que criam aberturas
anormais da uretra na superfície ventral (hipospadia) ou dorsal do pênis (epispadia). Na
hipospadia, a abertura uretral está em qualquer local entre a glande e o corpo do pênis, na
junção entre o pênis e escroto ou períneo. Sua importância está no seu potencial em causar
obstrução urinária e interferência na inseminação normal. Na hipo ou epispádias (aberturas
anormais da uretra) a uretra não alcança a glande do pênis e a ejaculação é feita fora da
cavidade vaginal.
Pênis Bífido
Persistência do Frênulo Peniano: Feixe de tecido conjuntivo
Frênulo persistente é uma faixa de tecido entre a rafe ventral do pênis e o prepúcio. As
rafes do pênis e do prepúcio são remanescentes do frênulo, uma fina membrana ventral no
pênis que normalmente se rompe na puberdade, provavelmente como resultado de simples
forças mecânicas.
Elas são anormalidades anatômicas menores relativamente comuns e não um defeito grave,
mas podem apresentar um efeito negativo ao limitar a extensão à qual o pênis pode ser
protruído em relação ao prepúcio, fazendo com que o pênis ereto fique encurvado em vez
de reto (Fig. 19-32). A persistência do frênulo é importante em touros e suínos.
Pênis em forma de saca-rolha
Hematoma Peniano
Etiologia Touros jovens
Tratamento
O pênis é uma estrutura altamente vascularizada, e a presença de tecido erétil e de elevadas
pressões durante a ereção e o coito aumenta o potencial para uma grave, e até mesmo fatal,
hemorragia (Fig. 19-33). O trauma no pênis é normalmente o responsável; cortes,
lacerações e incisões cirúrgicas causam intenso sangramento. O desvio forçado do pênis
em ruminantes causa ruptura e hemorragia (mais adiante) que podem ser fatais.
Inflamação do pênis
A inflamação do pênis é denominada falite; a da cabeça (glande) do pênis, balanite; e a do
prepúcio é denominada postite. A inflamação de pênis e prepúcio (falopostite ou
balanopostite) ocorre mais frequentemente em animais castrados. Isso pode ser resultado
de alterações na estrutura em função da falta de testosterona e/ou do desenvolvimento
normal e da tendência desses animais em urinar no interior do prepúcio. A retenção de
urina no interior da cavidade prepucial cria um ambiente propício ao supercrescimento
bacteriano. Os micro-organismos que produzem a urease quebram a ureia em amônia, uma
molécula tóxica que danifica o epitélio prepucial, causando erosão e ulceração.
Fratura de osso peniano
Urolitíase
A obstrução da uretra peniana, em especial na flexura sigmoide de todos os ruminantes e
do processo uretral dos pequenos ruminantes, é comum nos quadros de urolitíase (Cap. 11).
A porção mais estreita da uretra é o processo uretral, e pequenos urólitos que conseguem
passar pelo restante da uretra ficam alojados próximo à ponta. Dependendo do grau de
obstrução, necrose e ruptura, podem ocorrer necroses penianas e prepuciais. Muitos
animais morrem devido à ruptura da bexiga antes mesmo de ocorrer necrose do pênis ou do
processo uretral.
Injúria Peniana
Acrobustite
→ É caracterizada como processo inflamatório da extremidade prepucial, podendo levar a
feridas, úlceras
Processo crônico no prepúcio
Estreitamento do óstio
Predisposição
Balanopostite
→ O prepúcio longo e abertura estreita da bainha prepucial são fatores predisponentes para
esta afecção. 0 problema é agravado com os traumatismos, desvio brusco do pênis e
substâncias irritantes.
Conceito : A balanopostite é a inflamação da glande, popularmente chamada de cabeça do
pênis
Etiologia: Tritrichomonas foetus IBR – vulvovaginite pustular Exantema coital - herpesvírus
equino 3 Campilobacteriose
Neoplasias
→ Tumor Venéreo Transmissível = cães
O tumor venéreo transmissível canino (TVTC) é um tipo de xenotransplante. Com base nos
dados obtidos em estudos imunológicos, citogenéticos e de sequência de nucleotídeos,
acredita-se que os neoplamas tenham origem em uma alteração genética específica nos
histiócitos caninos, seguida de uma transmissão dessas células anormais entre os
indivíduos através do contato direto com o tumor (Fig. 18-52 Fig. 18-52). Normalmente, o
neoplama primário encontra-se na genitália externa, mas também podem ocorrer
neoplasmas primários extragenitais e metastáticos, especialmente em cães de rua e com
saúde debilitada. Esse neoplasma é encontrado no pênis, com mais frequência nas partes
proximais e com pouca frequência no prepúcio
→ Carcinoma de Células Escamosas = eqüinos
● Neoplasia mais comum
● Fatores predisponentes Esmegma + descamação das células epiteliais
● Animais idosos e despigmentados
● Tratamento
Tanto garanhões como cavalos castrados desenvolvem carcinomas de células escamosas da
glande (Fig. 19-36, A). Embora massas exofíticas ocorram, o crescimento normal é
infiltrativo. Estes carcinomas induzem tecido fibroso abundante, cujo resultado é um pênis
firme e maior com úlceras focais. Microscopicamente, a neoplasia é bem diferenciada, com
a aparência clássica de ninhos invasivos, cordões e nódulos do epitélio neoplásico com
diferenciação para o estrato espinhoso, muitas vezes com pérolas de queratina bem
desenvolvidas. O prepúcio torna-se edematoso em função da obstrução linfática e a
cavidade prepucial distende-se em função de esmegma, debris inflamatórios e urina retidos.
Fibropapiloma = bovino
O fibropapiloma ocorre na glande do pênis de touros jovens (Fig. 19-35, A e B). É causado
pela infecção do papilomavírus bovino tipo 1, mas a patogênese não é completamente
compreendida. Os animais afetados são jovens, geralmente estão em sua primeira estação
de monta, e as lesões são autolimitantes. Neoplasmas muito grandes podem interferir na
cópula devido à dor ou ao seu próprio tamanho. Os touros afetados podem desenvolver
aversão à cobertura. Macroscopicamente, as massas verrucosas únicas ou múltiplas
possuem um revestimento epitelial papilar e núcleo fibroso. Ulceração da superfície é
geralmente extensiva.
Melanoma
● Localização (perianal)
● Tratamento
Sarcóide
● SARCÓIDE EQUINO
● Tumor cutâneo (fibroblasto)
● Etiologia: Vírus Papiloma Bovino
● Suscetibilidade genética
● Epidemiologia: tumor mais comum nos eqüinos
● Tratamento: cirúrgico (crioterapia)
Habronemose
Habronemíase é a lesão causada pela migração aberrante das larvas de Habronema muscae
e Draschia megastoma, que são depositadas pelas moscas infectadas em feridas no pênis ou
prepúcio dos cavalos. A lesão grave é uma massa ulcerada e geralmente exofítica no pênis
ou prepúcio. Tem a mesma aparência do tecido granulado exuberante ou sarcoide equino.
Microscopicamente, no entanto, as lesões são nódulos e tratos múltiplos e distintos
contendo larvas e/ou estão cheios de detritos e eosinófilos.
Alterações das Glândulas Sexuais Acessórias
● Aplasia
● Hipoplasia
Inflamação das glândulas vesiculares
Adenite vesicular : A adenite vesicular (vesiculite seminal) é uma importante doença em
touros jovens, pois reduz a fertilidade, principalmente em animais jovens.A inflamação
das glândulas vesiculares contribui para as células inflamatórias e mediadores do sêmen.
Ela também reduz a habilidade do espermatozoide em sobreviver ao congelamento. Touros
jovens, durante sua primeira estação de monta, são especialmente acometidos. A causa
mais provável é infecciosa; inúmeros micro-organismos, incluindo vírus, protozoários,
Chlamydophila sp., Ureaplasma diversum, Mycoplasma sp., Brucella abortus e outras
bactérias, vêm sendo estudados ao longo dos anos. A patogênese ainda não está clara;
contudo, algumas hipóteses incluem infecção ascendente, infecção descendente,
disseminação hematogênica, malformações congênitas que impedem a excreção de fluido e
de espermatozoides, e refluxo de espermatozoides ou de urina para dentro das glândulas.
● Espermatocistite
● Etiologia : Brucella abortus Arcanobacter pyogenes Pseudomonas aeruginosa
Espermatocistite
→ Sintomas: Posição anti-álgica
Dificuldade de defecação
Não ejaculação
→ Diagnóstico
Histórico
Palpação: alterações macroscópicas + sensibilidade + aumento de volume + perda da
lobulação Comportamento sexual
Avaliação do sêmen
→ Presença de células inflamatória
→ Ocorrência de outras patologias
→ Prognóstico: Favorável á reservado
→ Tratamento
Cultura
Antibioticoterapia
Massagem da glândula
Alterações da PRÓSTATA
→ Importância da próstata no cão
Macroscopia X Microscopia
Todos os cães com alterações macroscópicas também apresentaram alterações ao exame
histopatológico
Nenhum animal apresentou alteração macroscópica do órgão sem ter alterado o tecido
microscopicamente
Cães sem alterações macroscópicas: alterações microscópicas presentes ou não
Próstatas histologicamente normais: sem alteração macroscópica
Alteração inflamatória
Prostatite
A prostatite pode ser observada em animais idosos, geralmente concomitante à hiperplasia,
ou em animais mais jovens, contudo sem hiperplasia. Embora as concentrações aumentadas
de zinco no fluido prostático estejam associadas à atividade antimicrobiana em homens e
cães, a resistência ou a recuperação dessas infecções não estão correlacionadas com a
concentração de zinco no tecido prostáticos de cães. A prostatite pode ser dividida nas
formas aguda, crônica, abscedante e específica (Brucella canis). Micro-organismos como
Escherichia coli, Proteus vulgaris e outros invadem o organismo através da uretra.
O órgão acometido pode estar envolvido de maneira localizada ou difusa, inchado,
congesto e edematoso
→ Associada a hiperplasia
→ Agentes: Escherichia coli; Staphylococcus aureus; Klebisiella sp.; Proteus
mirabilis; Brucella canis, etc..
→ Sintomatologia
Alterações de Desenvolvimento
→ Atrofia
→ Hiperplasia
As consequências clínicas do aumento prostático incluem constipação devido ao efeito de
“válvula redonda” causado por uma próstata com dimensões aumentadas, que é forçada na
pelve durante a tentativa de defecação. Embora a obstrução da uretra seja uma
característica da hiperplasia prostática humana, a estenose da uretra ocorre ocasionalmente
na doença canina. O aumento da próstata está relacionado aos hormônios, mas os
mecanismos precisos ainda são desconhecidos. O aumento da glândula não ocorre em
animais castrados, e a retirada dos andrógenos por meio da castração de cães afetados
causa atrofia. Hipertrofia da próstata canina induzida por estrogênio é mais frequentemente
vista com um tumor testicular de células de Sertoli.
Cistos prostáticos e para prostáticos ocorrem frequentemente em cães e sua origem é
questão de debate. Os cistos intra prostáticos ocorrem em hiperplasia prostática, metaplasia
escamosa e prostatite. Os cistos prostáticos ficam fora da cápsula da próstata.
Ocorrência Cães: > 4-5 anos de idade
Tamanho: 2 a 6,5 vezes o volume
80% dos cães acima de 5 anos
90% dos cães acima de 9 anos
Patogenia: fatores hormonais : Dihidrotestosterona Crescimento glandular + estroma
Tratamento Castração Finasterida
NEOPLASIAS
Adenocarcinoma: 0,2 a 0,6% de necropsias
Carcinoma
O carcinoma prostático em cães é o único neoplasma prostático com certa importância nos
animais domésticos (Fig. 19-30, A). Uma doença semelhante é extremamente rara no gato.
A causa não é conhecida, e a castração não é protetora. Aparentemente, hiperplasia e
metaplasia prostáticas não precedem a neoplasia, embora hiperplasia e carcinoma estejam
presentes juntos em cães não castrados. O carcinoma e suas metástases causam caquexia e
anormalidades locomotoras devido à pressão e à invasão das estruturas adjacentes, 3079
incluindo ossos da coluna e pelve. Macroscopicamente, existem duas aparências gerais. A
mais óbvia é o tipo que causa extremo aumento assimétrico (Fig. 19-30, B). A próstata
torna-se bem maior e aderida a outras estruturas pélvicas. O segundo tipo é
majoritariamente periuretral, com a presença de cavidades císticas e necróticas no interior
da cápsula prostática. Ele causa um aumento mínimo da glândula, porém estão presentes
obstrução urinária e doença metastática. Cães castrados são geralmente mais afetados pela
última forma.

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