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AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA (método indicador de aptidão reprodutiva) ● O principal objetivo do touro em um sistema de acasalamento por monta natural é de garantir o maior número de fêmeas gestantes num período de estação de monta ● o uso racional destes reprodutores possibilita reduzir o número de touros na propriedade, reduzindo os custos e possibilitando manter uma fêmea produtiva adicional, em seu lugar → Avaliar o macho como reprodutor → precisa ter espermatozóide de qualidade e com quantidade, libido (aviez sexual) , capacidade de serviço identificar a fêmea em estro, subir nela, expor o pênis, penetrar e ejacular) → Consiste em avaliar todos esses fatores, que são independentes. ● Compra e venda de animais= segurança ● Início da estação de monta: colocar o touro no meio das fêmeas para saber se tem libido, capacidade de serviço. Ex. touro com problema de casco ou olho que impediu a monta. ● Avaliação fertilidade→ específico ● Impotência animal→ Adquirida ou não CERTIFICADO ANDROLÓGICO → Interpreta os resultados que foram encontrados para emissão do LAUDO andrológico. Como fazer esta avaliação: 1. Identificar os animais: Objetiva , que permita qualquer pessoa chegar até o animal. Segura- tatuagem ou piques na orelha (suínos- orelha direita são números grandes e esquerda número de 1 a 9), marca a fogo ou nitrogênio líquido (queima o melanócito de deixa branco- Nitrogênio em animal escuro apenas), resenha (descrição utilizando um formulário padrão- manchas), fotografia anexada ao laudo, identificação eletrônica( chip , coleira), DNA (pelo do rabo). Evitar informação verbal. Cuidado com brincos, colares e pulseiras porque os animais podem perder - brinco e zebuíno pode chegar até a rasgar a orelha, funciona melhor em animais europeus. 2. Exame clínico geral: Doenças inespecíficas, Doenças específicas à reprodução, genética (progênie- às vezes o touro não tem filhos na propriedade- filhos criptorquidas o garanhão pode ter tido cirurgia de descida de testículo/cromossômica- não tem como avaliar em campo). Normalmente um animal não chega com doença clínica para avaliação andrológica. Se tiver qualquer doença deve se destinar a atenção à doença ao invés da reprodução 3. Anamnese geral e específica- individual e de rebanho. Avaliação de todos os órgãos e sistemas. o que come, com o que convive, outros touros, plantas tóxicas na propriedade, condições que podem subsidiar problemas clínicos. 4. Reparar muito no sistema músculo-esquelético, cascos e aprumos: Todo o peso durante a monta fica nos membros pélvicos. Se o animal sentir dor, o animal associa a monta com dor uma aprendizagem de condicionamento. A angulação do joelho muito reta faz muita força na articulação pode doer, então bovinos de perna reta sentem muita dor, bovinos devem ter angulação na articulação. Existe hiperplasia interdigital (Gabarro) uma lesão inflamatória e proliferativa entre os dígitos ocasionando dor, para sujeira e CE aumentando cada vz mais a inflamação. 5. Observar a boca e os olhos. Porque o animal precisa comer e precisa ver a fêmea, para subir na fêmea. Raças com o olho despigmentado e pode fazer tumor de CCE (Simental) 6. Exame da anatomia dos órgãos reprodutivos (Cauda do epidídimo proeminente em todas as espécies com exceção do garanhão). palar testiculo e avaliar consistência e simetria, cauda do epidídimo e simetria, simetria dos ductos espermáticos, transretal percebe-se na pelve a presença de glândulas vesiculares ● Prepúcio, pênis, bolsa escrotal, testiculo, epidídimo, cordão espermático→ forma, tamanho, mobilidade,posição e a sensibilidade (suino-testiculo é perineal) ● Testículo não dói → não tem célula nervosa. Avalia a sensibilidade dolorosa da primeira pessoa, porque se muitas apalparem ficará normalmente dolorido. Todos os órgãos são insensíveis. ● Verificar se o mecanismo de termorregulação é atendido para que a espermatogênese ocorra normalmente. ● Prepúcio: Avaliar tamanho e eversão da mucosa, aumento de volume, acrobustite, fimose/parafimose. o prepúcio protege o penis, se estiver desprotegido lesiona o penis o animal pode associar a dor. Na colheita de semen , pode ter contaminação pela falta de proteção. Não pode ser curto (penis exposto-edema de mucosa e lesão) ou longo demais. Se estiver lesionado faz-se uma cirurgia da acrobustite cortando o prepúcio e sutura deixando curto o prepúcio e com extremidade do pênis exposta- tipico de animais com prepúcio longo (abaixo da linha do jarrete) propenso a desenvolver lesão de prepúcio, não deve se manter como reprodutor. Fimose é a incapacidade de redução do prepúcio com completa exposição da glande (veja imagens do pénis). ● Pênis: Exposição do pênis visualizada no momento da colheita do somen por vagina artificial, massagem transretal por estimulação nervosa, anestesia epidural( cuidado com priapismo). É possível avaliar fratura de pênis ou outras alterações. Avaliação anatômica/ funcional (Diâmetro de 4 a 7 cm). Lembrar de todo o comprimento do pênis, mesmo não conseguindo avaliar fisicamente, é possível visualmente. Persistência de frênulo ao expor o pênis o que causa desvio lateral do pênis, papilomas, sêmen vermelho e glândulas anexas patentes o que indica lesão peniana. Muitas vezes o pênis não é exposto por ter aderência do S peniano- diferenciar do método como por exemplo utilização do eletroejaculador não causa exposição. ● Bolsa escrotal: Dermatite (inflamação- aumento de temperatura), aumento de volume, simetria, subcutâneo (não pode ter nada não interessa o que- porque são isolantes térmicos e alteram a regulação de temperatura). Presença de conteúdo líquido como hematocele, hidrocele e piocele. Ascite e hemorragias que por gravidade descem e caem na cavidade escrotal. Carrapatos, bernes, dermatites. Hérnia escrotal, com alça intestinal com conteúdo com alta temperatura. Degeneração testicular por aumento de temperatura. Assimetria testicular, ausência da proeminência da cauda do epidídimo ###Testiculo globoso, com hernia, rubor , abaixo do jarrete ● Circunferência escrotal: Junto segurando no pedículo e no maior diâmetro faz-se a medição. Cuidado para não aumentar a circunferência utilizando os dedos. Existe um parâmetro entre idade e tamanho desejável ● Testículo: Tamanho, consistência tem que ser fibroelástica, simetria, mobilidade, tônus e posição. Testículos hipoplásicos devem excluir o animal da reprodução. ● Degeneração testicular por comprometimento da termorregulação causa flacidez testicular em diferentes graus. Todo testiculo tem um grau de flacidez, grau 1 não tem relação com o semen. Não é desejável testículos muito grandes, pode estar cheio de pus por exemplo. Até um grau a circunferência escrotal é desejável. ● Epidídimo e ductos espermáticos (não são palpáveis mas é possível perceber a ausência de alteração) ● Epidídimo : cauda, corpo e cabeça ● Ductos espermáticos: Espessura, consistência, simetria, sensibilidade ● Glândulas acessórias: Lembrar a variação entre espécies. Alterações como inflamação nas glândulas levam a Pus no ejaculado e espermatozóides mortos, sangue e sêmen com veículo e volume alterado. A glândula vesicular no bovino são imóveis e fibro-elásticas, são insensíveis (vesiculite seminal dói), tamanho de 7 a 15 cm. COLETA DE SÊMEN O animal está pronto para se tornar um reprodutor → Escolha do método ● Coletar o sêmen do jeito que o sêmen está- não pode usar um método que altera as características do semen. Ex. um método de colheita que prejudica os SPZ. O método só é bom se não afetar o spz. ● Adequado para a espécie ● Alguns exigem condicionamento animal. Alguns métodos contém e executam o método, outros anestesiam, e outros condicionam. Continuam eficientes se não interferir no SPZ. ● Sempre garantir as características do ejaculado. COLETA DE SÊMEN Tempo clínico de reprodução não compensa para a reprodução. Coletar o semen para analisar em quantidade e qualidade → Animal saudável a coleta pode ser realizada na idade de : touros, 12 meses; carneiros, bodes e cachaços,de 7 a 8 meses; garanhões, 24 meses → Um dos fatores mais importantes da IA ESTIMULAÇÃO → Manequins vivos – como uma fêmea estimuladora, outro macho ou um macho castrado – são a técnica de maior sucesso para a coleta de sêmen rotineira ( garanhões que preferem fêmeas e não machos) → Manequins: Usado com suínos treinados→ evita transmissão de doenças → A vagina artificial (VA) é constituída por um tubo cilíndrico de borracha rígida (envoltório térmico), uma mucosa fina de borracha, um cone de borracha com paredes finas e um tubo de coleta coberto por um protetor de calor. O espaço entre a parede do tubo rígido e a mucosa fina é preenchido com água quente (60 °C). O cone de borracha é adaptado à extremidade do tubo rígido. Na outra extremidade do cone é colocado um tubo de ensaio graduado de 15 ml. Um envoltório térmico é utilizado para garantir uma temperatura de aproximadamente 45 °C no momento da coleta. Lubrificante na mucosa interna. → Depois do estímulo pré-coleta, constituído por 3 a 5 montas falsas com o animal contido, deve-se permitir que o touro salte sobre o animal-manequim → desvio o pênis para dentro da VA, que é segurada ao longo do flanco do manequim → Após a ejaculação, a VA é imediatamente colocada na vertical com o tubo coletor na extremidade de baixo. O sêmen é drenado para o tubo coletor, que então é removido e colocado em banho-maria, mantido a 34 °C antes da medida da concentração espermática. Eletroejaculação: → touros velhos ou com laminite, touros sem libido → A técnica consiste na introdução de uma sonda ou de eletrodos anelares no reto do animal, no local onde os nervos que suprem os órgãos reprodutores são estimulados. A voltagem é gradativamente aumentada com pulsos de estimulação rítmicos e repetidos → As ejaculações obtidas com esse método apresentam grandes volumes Descongelamento de Sêmen O descongelamento de 2 a 3 ml de uma palheta é feito em banho-maria a 37 °C (45 segundos). → proteger o sêmen em dias frios e nunca permitir que ele se resfrie ou torne a congelar → secar a palheta e manter a temperatura de 37 °C enquanto estiver preenchendo o aparelho inseminador em dias frios e deve pré-aquecer esse aparelho com vigorosos movimentos rotatórios das mãos por várias vezes. Diluentes de Sêmen e Diluições para IA → O sêmen diluído deve ser guardado a 18 °C com diluidores de campo; nesse caso, os espermatozóides permanecem viáveis por até 3 dias. se uma amostra apresentar pelo menos 65% de motilidade e menos de 20% de anormalidades, ela pode ser diluída (1 parte de sêmen para 8 partes de diluente) para se obter uma concentração apropriada destinada à IA. COLETA DE SÊMEN RESUMO DA AULA → O método não pode interferir no ejaculado e adequado para cada espécie (não pode nem piorar e nem melhorar o semen). ESCOLHA MÉTODO → Sempre garantir características ejaculado → Adequação espécie → NUNCA pode interferir qualidade semen → Alguns exigem condicionamento animal → tem que passar desapercebido MÉTODO DA VAGINA ARTIFICIAL → Mimetiza as condições da vagina característica da espécie bov: tubo de plástico revestido por uma bainha, e entre essas camadas coloca-se essa água quente. Oferece a vagina para o macho. O semen é coletado por um pote que deve ser protegido da luz e do sol. Não pode ter variação de temperatura. → Requer condicionamento do animal, tem que oferecer a fêmea ou manequim para ter condicionamento, e oferece a vagina artificial com desvio de penis. Usado em suínos, equinos e bovinos. → Dá pra sujar o manequim com urina de fêmea → tem uma válvula para adicionar água, mucosa de látex que envolve as bordas fixadas com braçadeira. pega uma luva de palpação corta os dedos e passa a luva de palpação dentro da vagina com a mucosa e prende com uma braçadeira do outro lado amarra com um esparadrapo após ser evetido no tubo coletor ( porque a látex vai envelhecendo oe é espermicida- então a luva protege o spz- cuidado para a luva não acumular semen na vagina).. Um funil com copo coletor de semen. O bovino ejacula em torno de 6 mL. Tubo graduado para saber o volume de semen. → Manequim varia de espécie para espécie. → Pessoa que trás o reprodutor, deixar cortejar o manequim → desvio do pênis. Movimento pélvico com contração demorada, significa que ejaculou → Método ouro para cavalo. Normalmente usa uma égua contida ( cuidar com o coice). A vagina é larga e maior que as usadas para bovinos. O cavalo ejacula dentro do útero, o garanhão passa a vagina artificial e a grande do equino abre (último movimento pélvico) ficar de olho para que na hora que o garanhão ejacula abrir a valvula de saida de agua para que ele possa retirar a glande, para não ter fratura de penis. → Pode usar manequim para equino também. → Vagina artificial é um método de coleta para semen de gatos condicionado ( eppendorf pode ser adaptado). → não altera a qualidade do semen: Pode alterar caso a vagina contato com o latex (mata o semen), temperatura da água (quente ou fria demais- o animal desce - garanhão é muito sensível). Muita água pode aumentar a pressão peniana. Exposição do semen - a luz e temperatura. Cuidado com a temperatura do ambiente. Não pode deixar o tubo de coleta desprotegido. ELETROEJACULAÇÃO (EXCETO EQ/ANTA) → Porque não daria para coletar por vagina artificial ( melhor método pois mimetiza as condições naturais) → Animal pode não ser condicionado . → Aparelho com eletrodo colocado no reto do animal e estimula as terminações nervosas que controlam a ejaculação. O fio dá choques de baixa amperagem, que comanda o centro nervoso e ejacula com exposição do penis ou sem. O efeito contralateral estimula as glândulas anexas ( no touro estimula as glândulas vesiculares que liberam plasma seminal em excesso- o volume de semen coletado é maior , só é um semen mais diluído). Método de eleição para animais não condicionados. Não interfere na qualidade no semen → não pode ser usado no equino e na anta, pois são sensíveis ao choque. → Possui uma caixa de comando central, conecta a probe com um instrumento para ir no reto com 3 ou 2 áreas de metal por onde sai o choque, que devem ficar na parte ventral do reto. O eletrodo conectado no fio e na parte central que controla a intensidade de choque. Tem um tubo coletor com um funil para coleta do semen. Não precisa deixar na tomada pois tem bateria interna. → Se começar a coletar tudo que está sendo eliminado, as primeiras secreções são plasma seminal, mas ficar atento ao ejaculado. →Tem que limpar o reto e eliminar as fezes. Não deixar o eletrodo pra cima para nao dar choque no rabo → Iniciar o choque de leve → Na maioria das vezes tem exposição do penis → Não pode encostar o funil e o copo no prepucio pra não ter contra estímulo. → Útil em espécies selvagens para preservação. Porém devem estar anestesiados. Por conta desse método foi possível manter esses animais em cativeiro. → O que pode dar errado é jogar o semen fora achando que é plasma seminal ou deixar o semen exposto a luz e temperatura.A quantidade de choque necessária para ejaculação, é por reação do animal individual MANIPULAÇÃO PENIANA → usado em cão → Masturbação → eletroejaculador também permite no cão → coleta super bem → coletou e protege o sêmen MÃO ENLUVADA → No suíno é utilizado o manequim e não precisa necessariamente da vagina artificial. O coletador apenas segura o penis do suíno e colhe o ejaculado com um pote (meio litro). O suíno tem uma porção gelatinosa do semen para fazer um tampão na cervix para não ter retorno do ejaculado pela cérvix naturalmente. Segurar no saca rolhas. → Usar uma luva e segurar firme com o penis ereto. AVALIAÇÃO DO SÊMEN → Pegar o semen não alterado pelo método de colheita → precisa de microscópio comum ou contraste de fase - 3x mais cara. O microscópio comum para avaliar os defeitos do spz, precisa de lâmina corada com preparação seca, e no microscópio de contraste de fase pode fazer avaliação úmida, sobre o óleo de imersão. No campo é mais fácil corar. → Lâmina de vidro que é gelado, por isso mesa aquecedora. Lamínulatambém. Tudo que for em contato com o espermatozóide tem que estar quente. → Caneta, contador de célula e banho maria (para colocar a amostra de semen em 36 a 37 graus). → Sistema computadorizado de análise de semen ou CASA: Pega uma amostra diluída e coloca em uma amostra específica do CASA. Dá diversos dados para interpretar. Mais moderno. Avalia subpopulação ( amostra d semen, com spz mais rápido e dentre eles tantos tem defeito, tantos tem capacidade média e etc). LABORATÓRIO: → pegar a amostra ( geralmente o produtor já coloca em banho maria adaptado que podem matar o spz somente com uma gota de semen). → placa aquecedora( mesa aquecedora que deve manter em 35 graus), corante, lâmina, microscópio → Análise macroscópica ● . Volume: 2-14 mL . Depende do método de colheita mas não muda as características do semen. ● Aspecto - aquoso, leitoso ou cremoso . mais concentrado ou não ● . Cor: branca-amarelada . Animais alimentados com abóbora, e outros alimentos com pigmentos. ● Odor: sui generis . ● Turbilhonamento - movimentação ativa (0-5)- Movimento de onda raro de ver. ● O plasma seminal mata o spz. Se analisar na mesma hora tudo bem. Senão, deve diluir o semen ( diluente comercial característico da espécie) de 1: 1; ● O diluente tem que estar exatamente na mesma temperatura do sêmen. Não chacoalhar porque se não mata o sêmen. → Análise microscópica ● Avaliação do movimento espermático: Será que o spz sabe nadar, e quantos eles nadam ● Movimento de massa : Movimento de rebanho. Uma gota na lâmina com lamínula é colocada no aumento de 100x, e é visto o movimento de massa. Subjetivo → Uma gota /lâmina → Objetiva de 10x (100 x) . Avaliação = 0 a 5 → > ou = 2 0: Sem movimento 5: todo o ejaculado fazendo o movimento ● Motilidade e vigor . Quantos estão se mexendo, pra isso precisa diluir porque é muitas células. → Diluição 1:4 a 1:10 . EX. 0.1mL de spz e 0.9 de diluente. → Solução: citrato de sódio, PBS, ringer c/ lactato de sódio . → Uma gota / lâmina + lamínula → O melhor é um diluente → observar quantos % estão mexendo progressivamente. Ele tem que nadar para frente. É uma análise subjetiva. Vigor= força que o spz atravessa um campo. → Motilidade : Avaliação subjetiva . Não adianta nadar em círculo, tem que ser retilíneo Porcentagem de sptz móveis / campo → Movimento retilíneo → Vigor: Força (= vigor) que o sptz atravessa o campo do microscópio 5: vai direto 1: fica fazendo curva → Ver quanto tempo demora para atravessar o campo e se está nadando para frente. → A motilidade sugere que o spz está vivo e sabe nadar, mas não significa que está perfeito e em número necessário, por isso a avaliação da concentração espermática. Concentração espermática: ● Câmara de Neubauer e lamínula ● Completar câmara com amostra sêmen ● Sêmen diluído em formol salina (1:200)- quero matar o spz mas deixar ele do jeito que ele é (integridade). 200 microlitros de formol e joga 1 microlitro fora, e paga 1 microlitro de semen. Sol . 1%) ● Prática: Pipeta de Saly ● Contar os resultados que são imediatos. Contar 5(literatura) quadrados ou os 25 (professora sugere), contar só a cabeça e não a cauda do spz. Escolher 2 lados do quadrado, porque 1 quadrado compartilha lados com outro. → Cada quadrado tem 16 quadradinhos 1mL= 1 centímetro cúbico Pra calcular a concentração divide-se o número de células contadas na câmara, pela área contada (5= 1/5 ou 25=1/1) vezes a altura da área contada (fator fixo) e a diluição utilizada. → A câmera dá o resultado por milímetro cúbico que é igual a 1000 mL. Concentração x o volume total do sêmen → Na diluição de 1:200→ Número de células contadas x tanto. → Unidade de sêmen é por mL. Concentração do ejaculado= 1,2 x 109 / mL x 3 mL (quantidade de sêmen) / quantidade total de spz Concentração de spz móveis= motilidade x concentração total= 85% x 3,6x109= 3,06 x 109 espermatozóides viáveis no ejaculado. Patologia espermática → Ver os defeitos dos spz. → Preparação seca = esfregaço corado . Eosina/nigrosina: vivos e mortos (membrana semipermeável quando está vivo, não deixa o corante entrar, spz fica sem cor). . Método de Karras: boa coloração do acrossomo . Esfregaço não pode causar defeito no spz. ● Óleo de imersão. Objetivo de 100xx + 10x da ocular. ● Gota de semen diluído na lâmina + gota de corante ao lado da gota do sêmen. Não misturar para não danificar, empurra o corante para o lado do semen e não passa por cima com uma lâmina ● Tem que contar os spz → Preparação úmida . Formol salina: diluição 1:400 . Uma gota na lâmina + lamínula . Aumento de 1000 vezes (contraste fase + imersão) Uma gota de semen em lâmina pré aquecida , colocar lamínula e olhar. ● Vejo ao vivo. Estão em formol salina. ● Suponha que contou o total de 57 spz= A partir dai conta-se os com defeito ( gota citoplasmática proximal, cabeça subdesenvolvida, cauda retroaxial, cabeça estreita ou piriforme, cauda dobrada)--> assim até anotar 200 spz, e calcula a porcentagem de defeito. Na preparação úmida e seca. DEFEITOS → procurar na lâmina até achar 200 spz com defeitos MENORES Relacionados à maturação e armazenamento “EPIDÍDIMO” “MANEJO” → A importância vai depender da quantidade de defeitos no ejaculado MAIORES Relacionados à espermatogênese “TESTÍCULOS”--> cauda quebrada, cauda enrolada, vacúolo no acrossomo→ defeitos na formação → A gravidade depende da quantidade de defeitos. → Vacúolo na cabeça-- grave porque interfere na quantidade de DNA → Choque térmico e choque mecânico faz destacamento de cauda. Cuidado quando ver a cabeça sozinha. DEFEITOS MAIORES → Acrossoma ● Knobbed - menos enzima ● Vesículas / cráteras ● Enrugados → Cabeça ● Sub-desenvolvido ● Isolada patológica ● Estreita na base ● Piriforme ● Pequena anormal ● Contorno anormal ● Pouch Formation → Peça Intermediária + Cauda ● Gota citoplasmática proximal ● Teratogênicos ● Desfibrilação / Stump (fratura) : edema da cauda ● Cauda fortemente dobrada ● Cauda enrolada ● Cauda dobrada com gota defeitos menores → Cabeça ● Isolada normal ● Gigante- problema de osmolaridade com o meio ● Pequena normal- idem → PI + Cauda ● Retroaxial / Abaxial / oblíqua : implantação da cauda ● Cauda dobrada ● Cauda enrolada : em baixo, perto da cabeça é defeito maior ● GC distal Outros elementos : Medusas Células primordiais Células gigantes Leucócitos Hemácias Células epiteliais Cristais Bactérias Interpretação dos resultados: Faz as contagens e compara → Colégio Brasileiro de Reprodução Animal - CBRA Sêmen apto ● Motilidade: superior ou igual a 70% ● Vigor: superior ou igual a 3 ● Defeitos maiores: Inferior ou igual a 10% ● Defeitos menores: Inferior ou igual a 20% Laudo tem validade!!!!! Teste de Termorresistência (TTR) - não é preditivo de fertilidade, ele é complementar. → TTR rápido: 45oC/30 min (Seen no banho maria) → TTR lento: 38oC/4 horas Sêmen apto ● Motilidade > ou = 15 % e vigor > ou = 2 ● “Mimetiza as condições órgãos genitais da fêmea”--> Sobrevive o melhor , mais capaz e o mais vigoroso Teste de capacidade de serviço - Avaliar se o animal gosta da fruta- preditivo → Teste 1 ● Uma fêmea contida (pescoceira)- solta ela pode se cansar do macho e tacar-lo ● Colocar o touro por 10 minutos Resultados ● 1 a 2 montas completas = OK ● Sem interesse / montas incompletas = repetir teste em outro dia ● Manutenção do desinteresse = reprovado ● Tem que dar condições para o touro expressar a naturalidade reprodutiva. Caso contrário pode condenar o animal indevidamente. → Teste 2 ( para grupos) ● Seis novilhas contidas (pescoceira) ● Lubrificar vagina ● Colocar um touro experiente para observação dos outros : Coloca o touro junto com as novilha e depois. ● Colocar cinco touros / vez : Macho se exibe para outro macho, se colocar 6:6 ele quer o do colega. Por isso colocar mais fêmeas ● Anotar o número de serviços / touro ● Substituir o touro após 3 cobrições ● o toro não pode estar amarrado, e em um ambiente que está acostumado. Tem que ter cortejo, subir na fêmea e ejacular. Cuidados ● Não misturartouros experientes: Podem bater, pode inibir o serviço por conta da hierarquia. ● Algumas vezes existe libido mas não existe serviço ● monta completa e serviço completo Resultado ● Excelente: 7 a 10 montas/40min ● Média: 3 a 6 montas/40 min ● Baixa: 0 a 2 montas/40 min Nenhum teste isolado é capaz de predizer a fertilidade de uma amostra de sêmen, mas o exame de várias características físicas pode determinar uma maior fertilidade potencial. Geralmente, os padrões mínimos para classificar uma amostra de sêmen de touro são os seguintes: • apresentar acima de 500 milhões de espermatozóides por ml; • mais de 50% de espermatozóides móveis, com movimentos retilíneos progressivos; • mais de 80% dos espermatozóides com morfologia normal. CONCENTRAÇÃO ESPERMÁTICA → Uma determinação acurada do número de espermatozóides e do volume do ejaculado determina quantas fêmeas podem ser inseminada ● A concentração é determinada por hemocitômetro, colorímetro ou espectrofotômetro ● O hemocitômetro é uma lâmina microscópica com câmaras traçadas com precisão. O número de espermatozóides por câmara é contado manualmente. Esse método pode ser substituído por um espectrofotômetro ou por um colorímetro calibrado a um hemocitômetro. Eles apresentam a vantagem de serem precisos e rápidos. O espectrofotômetro é preferível para a determinação da concentração espermática MOTILIDADE ESPERMÁTICA ● A análise ao microscópio óptico é a mais comumente utilizada ● A avaliação da motilidade espermática é feita no sêmen fresco e no diluído ● A avaliação do sêmen fresco é um indicador de seu desempenho no próprio fluido das glândulas acessórias. A medida da motilidade em sêmen fresco pode ser dificultada por altas concentrações espermáticas, tornando difícil discernir padrões de motilidade individual. Para contornar essa limitação, dilui-se uma amostra de sêmen (concentração de 25 3 106 espermatozóides/ml) em um diluidor de boa qualidade ● A motilidade espermática é extremamente suscetível às condições ambientais (excesso de calor ou frio) ● Uma gota de sêmen diluído é colocada sobre uma lâmina, fazendo-se um esfregaço com outra lâmina, observando em um microscópio com um dispositivo aquecido e óticas de contraste de fase. Os parâmetros da motilidade incluem: a) porcentagem de espermatozóides móveis (normalmente é de 70 a 90%); b) porcentagem de espermatozóides progressivamente móveis; c) velocidade espermática (baseada em uma escala arbitrária de 0 [estacionária] a 4 [rápida]); d) longevidade da motilidade espermática em sêmen fresco (na temperatura ambiente: de 20 a 25 °C) e em sêmen diluído (na temperatura ambiente ou temperatura refrigerada: de 4 a 6 °C). O grau de vigor é usado para classificar uma amostra . O diluidor pode alterar levemente a motilidade, geralmente aumentando as mensurações da velocidade. Quando os espermatozóides estão nadando em movimentos circulares compactos significa que foram submetidos a um choque frio. Várias técnicas foram desenvolvidas para uma avaliação objetiva (sem erros) da motilidade espermática: fotomicrografia com lapso de tempo, vídeo micrografia quadro a quadro, espectrofotometria e análise computadorizada MORFOLOGIA ESPERMÁTICA → As anormalidades morfológicas dos espermatozóides apresentam a mais alta relação com a fertilidade dos rebanhos. O estresse térmico provoca alta incidência de espermatozóides deformados. Propiciando sombras adequadas e água fresca e limpa, os efeitos do estresse térmico são amenizados. gicas são catalogadas como primárias, secundárias e terciárias. As anormalidades primárias estão associadas com a cabeça espermática e o acrossomo; as secundárias referem-se à presença de gotas citoplasmáticas na peça intermediária da cauda; as terciárias referem-se a outros defeitos da cauda. QUALIDADE DO SÊMEN → Touro ● Os métodos de avaliação da qualidade de sêmen congelado estão associados com a motilidade e acrossomos intactos. Duas palhetas (0,5 ml ou 0,25 ml) são descongeladas em banho-maria a 95 °F; depois de 45 segundos, remove-se uma palheta que é secada em papel-toalha, porque a água pode ser prejudicial aos espermatozóides. ● Uma pequena gota de sêmen é colocada sobre uma lâmina aquecida com uma lamínula. As leituras de motilidade iniciais podem ser feitas com um microscópio de análise (160). Um microscópio com óptica de transferência (Nomarski) (1.000) e óleo de imersão são utilizados para examinar a porcentagem de acrossomos intactos e anormalidade espermática → Suíno ● A constatação mais acurada da fertilidade de um cachaço é a determinação da gestação e o nascimento de leitões vivos. Embora o sêmen de cachaços disponha de vários critérios sugestivos de alta qualidade, o potencial de fertilização desse espécime pode ser subótimo. Microscopia Eletrônica : A microscopia óptica fornece magnificação limitada e, por esse motivo, apreciação limitada da morfologia espermática. Anormalidades sutis da estrutura espermática podem ser detectadas pelo uso de microscopia de varredura e/ou de transmissão eletrônica (SEM/TEM). ALTERAÇÕES MORFO-FUNCIONAIS NOS ÓRGÃOS REPRODUTIVOS DOS MACHOS HIPOPLASIA TESTICULAR. Testículos de tamanhos subnormais, que exibem crescimento e desenvolvimento inadequados, são considerados hipoplásicos. Embora testículos criptorquídicos sejam hipoplásicos, a hipoplasia testicular também ocorre em alguns animais cuja descida testicular ocorreu normalmente → Compromete a capacidade do macho como reprodutor : produção de espermatozoides, libido, capacidade de serviço produção de espermatozóides. Alterações da Bolsa Escrotal Alterações dos Testículos Alterações dos Cordões Espermáticos Alterações dos Epidídimos Alterações do Pênis e Prepúcio Alterações das Glândulas Sexuais ALTERAÇÕES DA BOLSA ESCROTAL → A bolsa escrotal guarda o testículo e protege. → deve ter somente o testículo → única função de armazenar o testículo → Aumento de volume causa alteração da temperatura, alterando os mecanismos de termorregulação alterando espermatogênese. temperatura testicular: de 4 a 7 graus abaixo da temperatura corporal. Dermatite Escrotal: → Etiologia: ectoparasita + agentes químicos (pesticidas) → Espécies afetadas → Conseqüências : irritação, aumento de temperatura → Tratamento: tirar as causas da dermatite. Dependendo do tempo que afetou a BHT, maior injúria maior o dano testicular→ testiculo pode ou não se recuperar, pode haver degeneração testicular. Ausência da cauda do epidídimo, o testiculo fica globoso. → O músculo cremaster afasta mais ainda o testiculo do corpo. → Carrapaticida: Na lida do gado, passa só no dorso e não passa na virilha. ALTERAÇÕES TÚNICA VAGINAL→ quando é rompida, lesionada→ acúmulo entre testículo e ● túnica vaginal ● hidrocele ● hematocele ● quilocele ● hérnia escrotal → As vezes o liquido não é produzido pela túnica vaginal., às vezes é produzido pelo peritônio e por gravidade chega na túnica vaginal. As estruturas herniadas são geralmente parte do intestino, e podem estar livres de túnicas vaginais ou envoltas por uma segunda camada de peritônio. Em garanhões, o intestino preso sofre um infarto venoso, causando cólica com risco à vida. Em outras espécies, os infartos intestinais são incomuns. Hidrocele / Hematocele → Conduz a degeneração testicular + infertilidade→ esquentando gradualmente, comprometendo progressivamente a espermatogênese. → Compressão + Aumento temperatura local Rara mamíferos → EQ mangalarga = estabulação . Hematocele e quilocele BOV irreversível Normalmente secundária → Traumatismos testiculares, Infecções no cordão espermático EQ→ infestação por strongylus é um verme mais prevalente em equino. Migra para o cordão espermático e leva a formação de quilocele→ infertilidade se não for precocemente corrigido. Coleta de sêmen: égua da coice em testiculo quando vai mais afoito para a monta. → pode formar aderência entre testiculo e processo vaginal Quilocele → Ruptura vasos linfáticos dilatados cavidade vaginal Conduz a degeneração testicular + infertilidade Compressão+ Aumento temperatura local SECUNDÁRIA Filariose As ascites, portanto, resultam em hidrocele ou acúmulo de líquidos dentro das túnicas em volta do conteúdo escrotal. A polisserosite em porcos, especialmente, e a peritonite infecciosa de felinos (PIF) em gatos causam inflamação das túnicas e periorquite. A inflamação da túnica vaginal sem uma inflamação inicial do peritônio abdominal pode ser resultado de um trauma ou uma infecção local. É provável que a última seja uma extensão da orquite e epididimite Hérnia Escrotal → Saída de víscera abdominal canal inguinal → Problema clínico estrangulamento da alça intestinal. Problema reprodutivo, aumento da temperatura devido ao sangue das alças intestinais. No cavalo→ Dá cólica por causa do transtorno circulatório Aumento de temperatura e .... TRANSTORNOS… Alterações do desenvolvimento do testículo- nasce com elas (não deve ser inserido em programas de reprodução- não deve multiplicar defeito). Monorquidismo Anorquidismo Criptorquidismo Hipoplasia testicular - pequeno duro e liso, pode ser unilateral, mas pode ser parcial No criptorquidismo, um ou ambos os testículos deixam de descer da cavidade abdominal para o interior do escroto. Nos mamíferos, a descida testicular é resultante do inchaço e subseqüente regressão do gubernáculo. Logo no início do processo, o gubernáculo estende-se do pólo caudal do testículo para o anel inguinal externo. A tração exercida pelo inchaço da porção extra-abdominal do gubernáculo puxa o testículo para dentro do canal inguinal. A subseqüente regressão do gubernáculo capacita o testículo a descer em seguida para dentro da posição escrotal. Em suínos, o desenvolvimento anormal do gubernáculo está associado ao criptorquidismo. A incidência de criptorquidismo é maior em suínos e eqüinos do que em outros animais domésticos. Provavelmente, trata-se de um defeito hereditário transmitido pelo reprodutor; sendo dominante nos eqüinos e recessivo nas outras espécies. Um ou ambos os testículos podem estar localizados na cavidade abdominal ou, o que é mais comum, no canal inguinal. Animais criptorquídeos bilaterais são estéreis devido à supressão térmica da espermatogênese, ao passo que os criptorquídeos unilaterais apresentam espermatogênese normal no testículo escrotal.Estes animais geralmente são férteis, embora apresentem concentração espermática reduzida; eles desenvolvem características sexuais secundárias normais porque o testículo secreta testosterona em níveis aproximadamente normais devido a elevados níveis de LH. Apesar da habilidade de um reprodutor criptorquídeo unilateral em reproduzir, ele não deve ser empregado para tal porque a característica pode ser transmitida para seus descendentes. Anorquidismo e Monorquidismo → Ausência de um ou dois testículos Extremamente rara CONSEQUÊNCIAS: Infertilidade Subfertilidade → não inserir no programa de reprodução. ALTERAÇÃO CONGÊNITA.... Criptorquidismo → tem os dois testículos → Ausência testículo na bolsa: uni ou bilateral → Conseqüências: infertilidade / subfertilidade → depende de onde estão , se foi bilateral ( infértil) → Alteração CONGÊNITA / HEREDITÁRIA → pode ter uma linhagem de valor, e o produtor pode pressionar pra inserir em PR. Comum em equino, e o veterinário pode fazer cirurgia de tecido testicular, e aparentemente fica normal. → CAUSAS: Deficiência hormonal (T2 )-( avisa o gubernáculo a descer )fetal para migração testículo Deficiência: LH/FSH Ausência : Gubernaculum Alteração posição do Gubernaculum Crescimento excessivo do Gubernaculum Ausência/retardo na regressão Gubernaculum → Localização testículo retido ● Cavidade Abdominal ● Anel ingüinal ● Canal ingüinal → Testículo retido - vai cozinhar na cavidade abdominal, deixando-o susceptível a: Susceptível a neoplasia ( principalmente Sertolioma) Diminuição tamanho Consistente + escuro Alterações hipoplasia total /degeneração Alterações epitélio seminífero Aumento tecido conjuntivo → tem que castrar o animal criptorquida para evitar que ele cubra uma fêmea. Tem que saber exatamente onde está o retido retido, porque ele pode estar no meio da cavidade abdominal. Para equino pode ser necessário um centro cirúrgico. O desenvolvimento epididimal é coordenado com o desenvolvimento testicular e consequentemente seu ritmo é diminuído na criptorquidia. → Ela pode ser o resultado de falha da produção normal ou regulação de um ou mais genes para a produção de testosterona → Anormalidades do gubernáculo podem causar criptorquidia devido à falha de desenvolvimento, ao posicionamento incorreto, ao crescimento excessivo ou à falha na regressão → O testículo atrofiado é pequeno e fibroso e apresenta deposição intersticial de colágeno, espessamento hialino da membrana basal tubular e degeneração do epitélio germinativo, de modo que apenas poucas espermatogônias permanecem juntas com o complemento normal de células de Sertoli Hipoplasia Testicular : Alterações do desenvolvimento testicular Atinge todas as sp: BOV / EQ / SU Uni ou bilateral = sub ou infertilidade . A infertilidade quando for bilateral e total. Maior incidência do lado esquerdo HEREDITÁRIA Dividida em três graus MODERADA / INTERMEDIÁRIA / GRAVE ● MODERADA: Parcial . Atinge 50% tb. Seminíferos. Espermatogênese ativa. Se bilateral: Sptz = menor motilidade +menor metabolismo +menor tx fertilização ● INTERMEDIÁRIA :NO regular de túbulos seminíferos afetados ao lado dos túbulos normais ● GRAVE: A quase totalidade dos túbulos são hipoplásicos , menor tamanho testicular . Aumento da Consistência testicular e Tecido conjuntivo, → EJACULADO: Oligospermia (pouco spz no ejaculado) Altas taxas patologias, Azoospermia ( ausência de spz) ● Histologicamente: menor volume Tb. Seminíferos→ Ausência espermatogênese , Membrana basal espessa , algumas Céls. Sertoli, Hiperplasia Céls. Leydig→ tem produção de testosterona mas não tem espermatogênese. ● Grave e bilateral: pequeno duro e liso ● Quando for moderada parcial: difícil diagnóstico ● Diagnóstico: Depende grau → DIFÍCIL: se MODERADA→ Testículos normais→ Fertilidade quase inalterada ● GRAVE - cães : Sinais de feminização, Atrofia pênis, Perda libido (só no cão- nas outras espécies têm importante alteração no ejaculado). Coleta o semen varias vezes→ padrão espermático ● retirar a causa e o semen melhora ● em hipoplasia o padrão espermático se mantém da mesma forma ● túbulos seminíferos hipoplásicos: com alguns com células da linhagem germinativa ou não. ● o testiculo não fica afastado do corpo ● Unilateral: subférteis. Devem ser descartados do PR. A hipoplasia dos testículos é uma condição comum na qual os testículos são menores que o normal para a idade do animal, e geralmente estão presentes em distúrbios tais como a criptorquidia É difícil distinguir hipoplasia da atrofia testicular a partir das características morfológicas. Tanto a hipoplasia quanto a atrofia podem ocorrer de maneira isolada, aparentemente sem a contribuição ou a influência de fatores; também podem estar associadas, ser secundárias ou ser parte de outras lesões. causalmente relacionada a desnutrição, deficiência de zinco, genes específicos em bovinos da raça Swedish Red and White e anormalidades endócrinas e citogenéticas. Os distúrbios endócrinos causadores de hipoplasia testicular são aqueles relacionados à produção diminuída tanto do hormônio luteinizante pela hipófise, que influencia a produção de testosterona pelas células intersticiais endócrinas, quanto do hormônio foliculo estimulante também pela hipófise, que estimula a função das células de Sertoli. Teoricamente, a hipoplasia testicular pode ocorrer quando o número ou o comprimento dos túbulos seminíferos está reduzido ou quando não há células germinativas ou a quantidade é insuficiente. Antes da puberdade, os túbulos seminíferos apresentam apenas células de Sertoli e espermatogônias (Fig. 19-14, B). No momento da puberdade, os túbulos do testículo hipoplásico sofrem uma progressiva e irregular esclerose e se tornam colagenosos, presumivelmente devidoà degeneração concomitante. As células endócrinas intersticiais parecem ser mais numerosas e agrupadas. Os túbulos hipoplásicos possuem um diâmetro menor e são revestidos pelas células Sertoli e às vezes por poucas espermatogônias. As células intersticiais endócrinas proporcionalmente aparentam estar em maior número, mas apenas porque a área tubular está reduzida e a quantidade de interstício está relativamente aumentada. É um defeito congênito em que falta potencial para o desenvolvimento do epitélio espermatogênico. Ocorre em quase todos os animais domésticos, particularmente em touros de várias raças. Um ou ambos os testículos podem se apresentar hipoplásicos. Em touros estéreis, o sêmen é aquoso e contém poucos ou nenhum espermatozóide. Em formas menos graves, o sêmen, a libido e a habilidade de monta não são afetados, mas o número de espermatozóides pode estar reduzido. Histologicamente, os túbulos seminíferos caracterizam-se por falta de elementos germinativos, predominância de células de Sertoli e falha de espermatogênese. Um testículo hipoplásico é de tamanho reduzido. Embora os casos graves de hipoplasia testicular possam ser diagnosticados por medições escrotais e testiculares, os casos menos óbvios são de difícil diagnóstico. DISTÚRBIOS DA EJACULAÇÃO Os distúrbios da ejaculação são de dois tipos: falta do impulso sexual ou da libido, e falha para copular, que compreende distúrbio de ereção, monta, penetração e ejaculação. A falta de libido (impotentia coeundi) pode ser hereditária ou se origina de distúrbio psicogênico, desequilíbrio endócrino ou fatores ambientais. Mesmo que as características seminais possam ser satisfatórias, a fertilidade é adversamente afetada em conseqüência da libido deficiente. Não existe associação entre libido e qualidade do sêmen ou circunferência escrotal. Sêmen de boa qualidade pode ser obtido com eletroejaculador de touros de baixa libido, embora o método não deva ser usado em programas de IA devido à probabilidade de disseminar genes associados a essa deficiência FALHA NA MONTA. A inabilidade na monta é um distúrbio comum em touros e cachaços mais velhos. Está associada com disfunções locomotoras causadas por deslocamentos, fraturas, torceduras e lesões osteoartríticas dos membros posteriores e vértebras. Modificações degenerativas na superfície articular da soldra e do jarrete e exostoses das vértebras toracolombares interferem com a mobilidade e a habilidade de monta, particularmente em touros mais velhos. FALHA PARA CONSEGUIR A PENETRAÇÃO. É uma condição em que o pênis não consegue penetrar na vagina. Pode resultar de uma protrusão insuficiente ou de um desvio do pênis. Fimose ou estenose do orifício prepucial é provocada por causas congênitas, traumáticas ou infecciosas, podendo impedir a protrusão normal do pênis. O prolapso penduloso que ocorre em raças Bos indicus (Santa Gertrudis e Brahman) e a tendência inerente à eversão prepucial em algumas raças mochas de Bos taurus (Hereford e Aberdeen Angus) podem levar a traumas, modificações inflamatórias e, eventualmente, a prolapso prepucial e fimose. Outra causa séria de inabilidade para a protrusão do órgão masculino é o hematoma do pênis, resultante de ruptura dos corpos cavernosos. O problema ocorre comumente durante o coito, com o impulso do pênis dirigido para o períneo da vaca. Tumores na glande podem, ocasionalmente, impedir a protrusão do pênis. Uma dessas deformidades é a persistência do frênulo, comumente encontrado em touros de corte Shorthorn e Aberdeen Angus. Neste caso, o frênulo liga a porção ventral da glande peniana à mucosa prepucial. No coito, a deformidade é notada como um desvio ventral do pênis. Degeneração Testicular Touros submetidos a alta temperatura ambiente apresentam redução na qualidade do sêmen. Carneiros podem manter um nível satisfatório de fertilidade durante o ano todo, porém em muitas ocasiões, a fertilidade diminui quando as coberturas ocorrem durante os meses quentes do ano. Os testículos que diminuem de tamanho após a puberdade são classificados como macroscopicamente atróficos, e a alteração microscópica correspondente é a degeneração dos túbulos seminíferos Em machos jovens em fase de crescimento, a distinção entre a degeneração testicular e a hipoplasia é difícil quando se utilizam apenas as características morfológicas. Essas duas lesões estão geralmente associadas, pois testículos hipoplásicos são propensos à degeneração. A inflamação também pode estar sobreposta à degeneração quando há obstrução, levando a uma pressão retrógrada, à ruptura dos túbulos seminíferos e à formação de granulomas espermáticos. A apoptose elevada de células germinativas é um ponto final comum de várias causas, independentemente de se seu efeito inicial é no eixo endócrino do hipotalâmicohipofisário-gonodal ou no eixo células de Sertoli-células intersticiais-células germinativas. Febre ou calor produzidos pela inflamação da pele escrotal são causas clássicas da degeneração testicular. A obstrução do fluxo de espermatozoides causa degeneração testicular. Essa obstrução pode resultar de anomalias do desenvolvimento, como aplasia segmentar dos derivados dos ductos mesonéfricos, de uma lesão local ou de inflamação do epidídimo Eventos vasculares, como o bloqueio devido à idade, a torção ou a grave compressão do funículo espermático, causam degeneração testicular. Fatores lesivos sistêmicos incluem deficiência nutricional, aberrações hormonais, toxinas, radiação e estresse oxidativo. A hipovitaminose A e a deficiência de zinco são causas nutricionais específicas; uma desnutrição geral também causa degeneração testicular. Interferências no GnRH ou LH e seu controle sobre a produção de andrógenos pelas células intersticiais endócrinas, ou no FSH e seu efeito na produção da proteína ligadora de andrógenos pelas células de Sertoli, podem apresentar efeitos deletérios sobre o epitélio do túbulo seminífero. Inicialmente, um testículo em degeneração apresenta uma consistência mais macia do que o normal, e à medida que a degeneração progride, o testículo se torna menor. A superfície de corte em um testículo normal ou com degeneração aguda protrai-se levemente. Após a fase aguda, o testículo torna-se firme e apresenta pequenos grãos ou grandes áreas de mineralização, especialmente em ruminantes. A degeneração pode ser generalizada ou localizada, ocorrendo na porção ventral do testículo em touros ou na porção ventral (próximo à cabeça do epidídimo) de carneiros. Se a degeneração ocorrer em função de isquemia após um acidente vascular no funículo espermático, pequenas “ilhas” de parênquima abaixo da cápsula testicular podem sobreviver ao infarto devido à difusão de oxigênio a partir dos vasos sanguíneos do epidídimo e da cápsula dos testículos Uma lesão-chave para a diferenciação entre a degeneração e a hipoplasia testicular é a presença de uma membrana basal ondulada no testículo em degeneração, pois os túbulos afetados em algum momento atingiram seu tamanho máximo e depois colapsaram. Na fase final da degeneração testicular, as células de Sertoli são as únicas células de revestimento remanescentes, mas com o tempo elas também desaparecem, ficando apenas a membrana basal. A degeneração do epidídimo é bem menos estudada, mas ocorre. Sob condições degenerativas, o epidídimo é muito menos propenso a sofrer redução de tamanho. A não redução de tamanho pode ajudar a diferenciar macroscopicamente a atrofia testicular da hipoplasia. Na primeira, o epidídimo apresentará um tamanho aproximado de um adulto, enquanto na hipoplasia o epidídimo terá suas dimensões mais reduzidas. Principal causa sub fertilidade Difícil detecção causa primária Normalmente secundária a processos generalizados Normalmente permanentes e progressivas Gravidade variável: discreta a severa Uni (local) + Bilateral (sistêmica) ACHADOS Início: testículo flácido + tamanho normal Progesso: volume + consistência + mineralização Recuperação do epitélio seminífero → depende da gravidade Ocorre formação céls. Multinucleadas= fusão espermátides Até ausência céls. Germinativas = AZOSPERMIA Proliferação tecido fibroso Inicia = Aumento defeitos nos sptz Degeneração RÁPIDA + Regeneração → LENTA RETIRAR CAUSA Causas ● Infecções / traumas Orquite + epididimite bacteriana Volume = edema = rç inflamatória = temp. = fibrose ● Nutrição Def. Vit A + fósforo + pp Sub-nutrição = degeneração Estoques hipotalâmicos/hipofisários ● Aumento da Temperatura → Dermatite escrotal + gordura escrotal + edema … Alterações degenerativas após 28 dias de insulação = visível ● Agentes físicos-químicos Naftalenos + raios infravermelhos + gossipol* *Alimentação exclusiva algodão = degeneração ● Fatores hormonais Alterações hipotalâmicas/hipofisárias = anabolizantes ● Auto imunidade Rompimento barreira hemato-testicular ● Lesões vasculares Torção cordão espermático + embolia + Strongylus (EQ) + varicocele (homen) = temperatura ● Obstrução cabeça epidídimo Estenose ductos ou lesão epidídimo = degeneração sptz + absorção Alterações Inflamatórias Orquite Normalmente bacteriana : Brucela + Tuberculose + Corynebacterium + Salmonela Via hematógena – extensão direta Ductos deferente / próstata / uretra: Orquite por Brucela, Aguda e irreversível Uni ou bilateral = esterilidade Aumento temperatura = degeneração Aumento volume bolsa escrotal Testículo flácido Fibrose e/ou abcesso AUMENTO SENSIBILIDADE UNI ou BILATERAL / testícula contralateral Tratamento: Descarte do animal Retirada do testículo afetado Antibioticoterapia Prognóstico→ Unilateral Bilateral Os testículos e os epidídimos são inseparáveis e a doença em um geralmente resulta na doença do outro. Às vezes, o testículo e o epidídimo retidos podem ter subsequentemente descidos ou a cirurgia de castração foi falha, deixando um dos testículos e epidídimos. A ausência bilateral do conteúdo escrotal pode representar uma castração ou criptorquidismo bilateral e requer uma investigação mais detalhada, incluindo dosagens hormonais, especialmente após a administração de GnRH, ou exploração cirúrgica. Dimensões pequenas indicam um quadro de hipoplasia ou de atrofia. Pode ser extremamente difícil realizar a diferenciação entre os dois, a menos que exista um histórico de alteração no tamanho testicular. A hipoplasia é uma condição congênita em que os testículos não crescem até seu tamanho normal na fase de puberdade. Geralmente é vista como parte de outras síndromes, mais comumente a criptorquidia. O animal apresenta libido, cobrem normalmente as fêmeas, porém estas começam a repetir cio, devido a não fertilização das mesmas, pela diminuição, mal formação ou ausência de espermatozóides. No exame físico do testículo, ele deixa de ter consistência fibro-elástica, ficando flácido, e dependendo do grau da enfermidade, apresenta aspecto de esponja. Alterações Progressivas NEOPLASIAS Ocorrência animais velhos Principalmente cães, garanhões e bovinos Guersey Uni ou bilateral Diagnóstico ● Seminoma Sertolioma Leydigocitoma SEMINOMA Tumor células germinativas = MALÍGNO Eqüino – Raça Campolina – 18 anos Testículo direito → Aumento de volume + Consistência firme Sensibilidade aumentada + Aumento de temperatura Ultra-sonografia: áreas císticas anecóicas Testículo esquerdo Intensa flacidez Temperatura normal Ultra-sonografia: ecogenicidade normal TRATAMENTO = orquiectomia bilateral SERTOLIOMA Resistentes/consistentes Atinge Cães/BOV/EQ CRIPTORQUIDISMO → Hormonal//ativos → Aumento testículo afetado Feminilização Alopecia simétrica Atrofia pênis libido + gls.mamárias LEYDIGOCITOMA Hormonalmente ativo Produção esteróide Leva a hiperplasia próstata Uni ou bilateral / múltiplo ou único Tamanho variado Vascularizado Hemorragia + Necrose Atinge: cães e touros velhos Os três neoplasmas testiculares primários mais comuns são o seminoma, o tumor de células intersticiais e o tumor de células de Sertoli; eles podem ocorrer separadamente ou juntos. Esses neoplasmas primários são quase sempre benignos e não há características que indiquem a possibilidade de metástase. Quando há metástase, ela é identificada por nódulos no funículo espermático, nos linfonodos escrotais ou em regiões além. Os seminomas consistem no segundo neoplasma testicular mais comum em cães (Fig. 19-24, A) e no neoplasma testicular mais comum em garanhões velhos. Eles são mais prevalentes em testículos criptorquídicos do que em testículos normais. Origem multicêntrica no interior do testículo e invasão local são características, mas as metástases são raras. O neoplasma é homogêneo, de coloração esbranquiçada ou róseo-acinzentada, e firme; Os teratomas surgem a partir das células germinativas totipotentes primordiais. São neoplasmas pouco comuns, mas bem conhecidos em cavalos jovens, em especial nos testículos criptorquídicos. Os neoplasmas podem ser grandes, císticos ou policísticos, Os tumores de células intersticiais são os neoplasmas testiculares mais comuns de cães, gatos e touros. Esses neoplasmas são geralmente benignos. Provavelmente, iniciam-se como regiões de hiperplasia nodular. Em alguns casos há produção de hormônios, incluindo substâncias estrogênicas O tumor de células de Sertoli é o terceiro neoplasma testicular mais comum em cães. Em outras espécies é um neoplasma raro. Em cães, mais de 50% dos tumores de células de Sertoli estão localizados nos testículos retidos. O neoplasma é bem 3058 circunscrito, expansível, tem consistência firme, coloração esbranquiçada, é lobulado por faixas fibrosas e pode causar um grande aumento do testículo acometido MANEJO REPRODUTIVO. Em programas de coberturas naturais, a freqüência de serviços e a proporção de fêmeas para cada reprodutor dependem da espécie, idade, libido, fertilidade e nutrição do macho; da duração da estação de monta; do sistema de manejo e do tamanho da pastagem. A espermatogênese é um processo contínuo, mas ejaculações freqüentes e repetidas afetam adversamente a libido e as características seminais. Embora a libido volte ao normal depois de uma semana de descanso, as características seminais não voltam ao normal antes de 6 semanas. Similarmente, depois de um período de inatividade prolongada, as características seminais e a fertilidade permanecem baixas nos primeiros serviços. O reprodutor contribui de várias maneiras para a falha reprodutiva de um programa de IA, por exemplo, sêmen com defeitos, técnicas de inseminação inadequadas e falha de transporte espermático no trato feminino.Mudanças na fertilidade de sêmen congelado durante a estocagem são importantes para o uso eficiente e projetos dos programas de IA. Apesar da capacidade do macho adulto em manter a produção espermática e a secreção de testosterona sob baixos níveis de nutrição, o macho jovem mostra desenvolvimento sexual retardado e puberdade atrasada. Isto é devido à supressão da atividade endócrina dos testículos e, conseqüentemente, ao retardamento do crescimento e da função secretora dos órgãos masculinos da reprodução A deficiência de vitamina A ou caroteno provoca degeneração testicular em todos os animais domésticos. Provavelmente, o efeito da vitamina A sobre os testículos é indireto e devido à supressão da liberação de gonadotrofinas hipofisárias. Orquite A orquite verdadeira (inflamação do testículo) é muito menos comum do que a epididimite, provavelmente em função de o testículo, na sequência dos órgãos, estar mais distante “a montante” do ambiente externo do que o epidídimo e possivelmente devido ao ambiente imunológico diferenciado, que é anti-inflamatório. Infelizmente, a orquite é o termo clínico mais comum para a inflamação do conteúdo escrotal, embora a maioria dos casos seja de epididimite. A orquite é normalmente acompanhada de uma epididimite e pode ser uma extensão desta. A orquite primária é normalmente hematogênica, com exemplos que incluem Brucella abortus em touros, Corynebacterium pseudotuberculosis em carneiros e Brucella suis em suínos EPIDÍDIMO Alterações do Desenvolvimento Paradidímo ou Cisto do Epidídimo → Pequenos cistos (1 a 4 mm) → Diferentes locais do epidídimo→ Persistência Ductos Mesonéfricos → Sem importância clínica – transporte de SPTZ Ocorrência = 5,96% (136/2281) Watt (1971): carneiros A Hipoplasia Origem congênita Hereditária Associada a Hipoplasia Testicular Consequências: espermatocele e granuloma →geralmente de causa genética, e o animal deve ser eliminado da reprodução. Parece que a origem está na ausência congênita do desenvolvimento do epidídimo Aplasia Segmentar ou Total → Porção afetada Ocorrência: todas as espécies Hereditária Gene Autossômico Recessivo Uni ou Bilateral Clínica: uni x bilateral Tratamento Prognóstico Espermatocele Dilatação cística do ducto Conseqüências = granuloma espermático Granuloma Espermático Sêmen = estimula reação granulomatosa Etiologi: a Alterações congênitas Infecções locais Traumatismos Sintomas: lento desenvolvimento Dilatação do local Sub ou infertilidade Diagnóstico: Histórico + Síntomas + palpação Exame do sêmen: azoospermia ou oligo Na maioria das espécies, o granuloma espermático da cabeça do epidídimo é a única doença congênita. Não é uma condição infecciosa, mas a inflamação domina como resposta ao vazamento de espermatozoides. Inicialmente, afeta a região dos ductos eferentes e depois espalha-se envolvendo a cabeça do epidídimo . Na fase de puberdade, os ductos de fundo cego enchem-se com espermatozoides, e a espermiostase resultante pode evoluir para a formação da espermatocele e então para um granuloma espermático (Fig. 19-17, B). Com o tempo, essas alterações progridem, resultando em infertilidade devido a um quadro de obstrução do ducto epididimário. A pressão retrógrada produzida pelo granuloma espermático causa dilatação do mediastino do testículo e atrofia testicular. O granuloma espermático pode aparecer desde que ocorram lesões da membrana basal permitindo o escape de espermatozóides (SANTOS, 1979) e constitui uma intensa reação inflamatória granulomatosa consequente à invasão dos espermatozóides nos tecidos adjacentes aos túbulos seminíferos ou ductos epididimários. Macroscopicamente, o granuloma é semelhante a um abscesso. Histologicamente evidencia-se a presença de macrófago, células gigantes multinucleadas, células inflamatórias mononucleares e tecido conjuntivo fibroso ao redor de uma massa central de espermatozóides necrosados Disfunção Epididimária → Uma alteração histopatológica no epidídimo conduz à modificação do quadro espermático normal → coloca em risco a fertilidade. baixos níveis de sódio e potássio na cauda do epidídimo também favorecem a incidência de espermatozóides com caudas dobradas e enroladas. E mesmo o desprendimento da gota citoplasmática é prejudicado pela elevada proporção de caudas dobradas, que não se movimentam suficientemente. Enquanto houver lesão no epidídimo, o quadro patológico do esperma permanece. Aumento de Na e diminuição de K → Pressão osmótica (cauda) Consequências: choque osmótico SPTZ com cauda enrolada Ocorrência: touros zebus (hereditário) Diversos graus de acometimento Diagnóstico Histórico → sempre assim Palpação Ejaculado → Volume / concentração normal + diminuição motilidade/vigor/turbilhonamento aumento patologia de cauda Teste de Exaustão Tratamento Prognóstico neste anomalia existe uma alta incidência de alterações morfológicas na porção da cauda dos espermatozoides, bem como uma baixa motilidade dessas células Epididimite Independentemente do agente causador, as lesões são semelhantes e dominadas macroscópica e microscopicamente pela formação de granuloma espermático. Macroscopicamente, as lesões são geralmente restritas à cauda do epidídimo, independentemente da bactéria causativa. A cauda do epidídimo é aumentada em até 10 vezes e é maior quando os granulomas espermáticos se formam. Microscopicamente, o lúmen do ducto contém uma mistura de espermatozoides, neutrófilos, e macrófagos e corpos estranhos multinucleados tipo células gigantes. Processo inflamatório e infeccioso Epididimite X Orquite Etiologia: Infecciosa e Traumática Sintomas = orquite , aumento de Volume e edema da bolsa escrotal , aumento de Temperatura e sensibilidade Sub ou infértil Diagnóstico : Sintomas Exame do sêmen Tratamento CÃES: Leishmaniose visceral / Cinomose OVINOS Brucela ovis / Corynebacterium pseudotuberculosis CAVALOS Salmonella abortus equi BOVINOS Tuberculose SUÍNOS brucelose A cauda do epidídimo quase sempre está envolvida, o que permite que a maioria dos casos seja diferenciada do granuloma espermático da cabeça do epidídimo. Como o epidídimo é um túbulo único e espiralado, qualquer lesão ao longo de sua trajetória apresenta um potencial para causar obstrução do fluxo espermático e formação de granulomas espermáticos. Por isso, a epididimite frequentemente encontra-se acompanhada de um granuloma espermático e de periorquite. A epididimite é mais frequentemente encontrada como uma lesão unilateral e crônica da cauda do epidídimo, e dessa maneira pode ser reconhecida por meio da comparação do tamanho e da forma do órgão anormal com um normal. Na inflamação aguda, o epidídimo apresenta-se inchado e mole. Na inflamação crônica, ele apresenta-se aumentado e firme devido ao tecido fibroso abundante e à presença de granulomas espermáticos. A epididimite é uma das causas da degeneração testicular e, macroscopicamente, o testículo é atrófico. Microscopicamente, as lesões iniciais da epididimite começam quando as bactérias estão dentro do lúmen do ducto. Os neutrófilos infiltram-se, e seus produtos são combinados com produtos bacterianos, tais como exotoxinas e endotoxinas, causando necrose do ducto e do estroma, exudação da fibrina e edema. Os espermatozoides são extravasados e formam-se granulomas espermáticos. Caso um granuloma espermático sofra uma ruptura para o interior da cavidade da túnica vaginal, o resultado será uma inflamação difusa da túnica, seguida de aderências ao longo da cavidade Alterações do CORDÃO ESPERMÁTICO 1. Funiculite -Fios de sutura - Strongyllus sp. A inflamação do funículo espermático (funiculite, funículo cirroso) ocorre após contaminação da ferida cirúrgica causada pela castração. Às vezes, a lesão apresentase neutrofílica e necrosante; contudo, mais frequentemente é crônica e marcada pela presença de um funículo com fibrose 2. Varicocele A doença mais comum é a varicocele ou dilatação varicosa das veias do plexo pampiniforme. A torção do funículo espermático é observada nos testículos retidos, em especial quando há um neoplasma testicular associado. Periodicamente, a torção também ocorre no garanhão, sendo a causa de cólicas. A torção provoca uma oclusão venosa, com resultante infarto venoso do testículo e do epidídimo. Carneiros mais velhos são comumente afetados, mas o defeito sobrejacente é desconhecido. Aproximadamente metade dos casos é bilateral, e os casos unilaterais são uniformemente entre o lado esquerdo e o direito. A trombose dos vasos acometidos é comum. As veias dilatadas estão localizadas próximo ao anel inguinal; a parte distal complexa do plexo pampiniforme não é afetada O fluxo venoso dos testículos poderia, teoricamente, ser restrito, e isso poderia posteriormente alterar a tensão de oxigênio testicular e criar estresse oxidativo, causando degeneração testicular, má motilidade dos espermatozoides e espermatozoides imaturos no sêmen. Aplasia segmentar do ducto deferente Associado a outras aplasias Não formação de um segmento epididimário em consequência de uma interrupção no desenvolvimento dos ductos de Wolff (mesonéfricos). Pode ter ocorrência uni ou bilateral com evolução para espermatocele e granuloma espermático, consequentemente afeta a fertilidade do animal Alterações do PÊNIS e PREPÚCIO Muitos dos micro-organismos transmitidos por via venérea, como Tritrichomonas foetus, Campylobacter fetus, herpesvírus e papilomatose, estão presentes no prepúcio, não causam doença grave ou apresentam evolução discreta e autolimitante. O pênis é protegido de traumas e ressecamento pelo prepúcio, sendo esse ambiente permissivo para inúmeras infecções. Apenas algumas induzemuma reação imune e/ou inflamatória. Fimose é a condição em que o animal não consegue expor o pênis, parafimose é a incapacidade de retrair o pênis para dentro do prepúcio e priapismo é uma ereção persistente; todos são vistos ocasionalmente. Os touros do tipo Bos indicus têm um prepúcio pendular e muitos possuem um músculo retrator prepucial pequeno ou ausente. Eversão temporária do prepúcio para urinar é comum em touros, mas touros afetados possuem um controle muscular inadequado. A mucosa prepucial evertida é lesionada e se torna inchada, com edema e inflamação. O prepúcio permanece evertido (prolapsado), incha, resseca e posteriormente é lacerado, levando a um ciclo de lesões e inflamação que é permanente. Os touros afetados são incapazes de copular. Fimose e Parafimose → Fimose é a condição em que o animal não consegue expor o pênis, parafimose é a incapacidade de retrair o pênis para dentro do prepúcio e priapismo é uma ereção persistente; todos são vistos ocasionalmente. Etiologia: estreitamento do óstio Causas Hipospadia A hipospadia e a epispadia são malformações do canal uretral que criam aberturas anormais da uretra na superfície ventral (hipospadia) ou dorsal do pênis (epispadia). Na hipospadia, a abertura uretral está em qualquer local entre a glande e o corpo do pênis, na junção entre o pênis e escroto ou períneo. Sua importância está no seu potencial em causar obstrução urinária e interferência na inseminação normal. Na hipo ou epispádias (aberturas anormais da uretra) a uretra não alcança a glande do pênis e a ejaculação é feita fora da cavidade vaginal. Pênis Bífido Persistência do Frênulo Peniano: Feixe de tecido conjuntivo Frênulo persistente é uma faixa de tecido entre a rafe ventral do pênis e o prepúcio. As rafes do pênis e do prepúcio são remanescentes do frênulo, uma fina membrana ventral no pênis que normalmente se rompe na puberdade, provavelmente como resultado de simples forças mecânicas. Elas são anormalidades anatômicas menores relativamente comuns e não um defeito grave, mas podem apresentar um efeito negativo ao limitar a extensão à qual o pênis pode ser protruído em relação ao prepúcio, fazendo com que o pênis ereto fique encurvado em vez de reto (Fig. 19-32). A persistência do frênulo é importante em touros e suínos. Pênis em forma de saca-rolha Hematoma Peniano Etiologia Touros jovens Tratamento O pênis é uma estrutura altamente vascularizada, e a presença de tecido erétil e de elevadas pressões durante a ereção e o coito aumenta o potencial para uma grave, e até mesmo fatal, hemorragia (Fig. 19-33). O trauma no pênis é normalmente o responsável; cortes, lacerações e incisões cirúrgicas causam intenso sangramento. O desvio forçado do pênis em ruminantes causa ruptura e hemorragia (mais adiante) que podem ser fatais. Inflamação do pênis A inflamação do pênis é denominada falite; a da cabeça (glande) do pênis, balanite; e a do prepúcio é denominada postite. A inflamação de pênis e prepúcio (falopostite ou balanopostite) ocorre mais frequentemente em animais castrados. Isso pode ser resultado de alterações na estrutura em função da falta de testosterona e/ou do desenvolvimento normal e da tendência desses animais em urinar no interior do prepúcio. A retenção de urina no interior da cavidade prepucial cria um ambiente propício ao supercrescimento bacteriano. Os micro-organismos que produzem a urease quebram a ureia em amônia, uma molécula tóxica que danifica o epitélio prepucial, causando erosão e ulceração. Fratura de osso peniano Urolitíase A obstrução da uretra peniana, em especial na flexura sigmoide de todos os ruminantes e do processo uretral dos pequenos ruminantes, é comum nos quadros de urolitíase (Cap. 11). A porção mais estreita da uretra é o processo uretral, e pequenos urólitos que conseguem passar pelo restante da uretra ficam alojados próximo à ponta. Dependendo do grau de obstrução, necrose e ruptura, podem ocorrer necroses penianas e prepuciais. Muitos animais morrem devido à ruptura da bexiga antes mesmo de ocorrer necrose do pênis ou do processo uretral. Injúria Peniana Acrobustite → É caracterizada como processo inflamatório da extremidade prepucial, podendo levar a feridas, úlceras Processo crônico no prepúcio Estreitamento do óstio Predisposição Balanopostite → O prepúcio longo e abertura estreita da bainha prepucial são fatores predisponentes para esta afecção. 0 problema é agravado com os traumatismos, desvio brusco do pênis e substâncias irritantes. Conceito : A balanopostite é a inflamação da glande, popularmente chamada de cabeça do pênis Etiologia: Tritrichomonas foetus IBR – vulvovaginite pustular Exantema coital - herpesvírus equino 3 Campilobacteriose Neoplasias → Tumor Venéreo Transmissível = cães O tumor venéreo transmissível canino (TVTC) é um tipo de xenotransplante. Com base nos dados obtidos em estudos imunológicos, citogenéticos e de sequência de nucleotídeos, acredita-se que os neoplamas tenham origem em uma alteração genética específica nos histiócitos caninos, seguida de uma transmissão dessas células anormais entre os indivíduos através do contato direto com o tumor (Fig. 18-52 Fig. 18-52). Normalmente, o neoplama primário encontra-se na genitália externa, mas também podem ocorrer neoplasmas primários extragenitais e metastáticos, especialmente em cães de rua e com saúde debilitada. Esse neoplasma é encontrado no pênis, com mais frequência nas partes proximais e com pouca frequência no prepúcio → Carcinoma de Células Escamosas = eqüinos ● Neoplasia mais comum ● Fatores predisponentes Esmegma + descamação das células epiteliais ● Animais idosos e despigmentados ● Tratamento Tanto garanhões como cavalos castrados desenvolvem carcinomas de células escamosas da glande (Fig. 19-36, A). Embora massas exofíticas ocorram, o crescimento normal é infiltrativo. Estes carcinomas induzem tecido fibroso abundante, cujo resultado é um pênis firme e maior com úlceras focais. Microscopicamente, a neoplasia é bem diferenciada, com a aparência clássica de ninhos invasivos, cordões e nódulos do epitélio neoplásico com diferenciação para o estrato espinhoso, muitas vezes com pérolas de queratina bem desenvolvidas. O prepúcio torna-se edematoso em função da obstrução linfática e a cavidade prepucial distende-se em função de esmegma, debris inflamatórios e urina retidos. Fibropapiloma = bovino O fibropapiloma ocorre na glande do pênis de touros jovens (Fig. 19-35, A e B). É causado pela infecção do papilomavírus bovino tipo 1, mas a patogênese não é completamente compreendida. Os animais afetados são jovens, geralmente estão em sua primeira estação de monta, e as lesões são autolimitantes. Neoplasmas muito grandes podem interferir na cópula devido à dor ou ao seu próprio tamanho. Os touros afetados podem desenvolver aversão à cobertura. Macroscopicamente, as massas verrucosas únicas ou múltiplas possuem um revestimento epitelial papilar e núcleo fibroso. Ulceração da superfície é geralmente extensiva. Melanoma ● Localização (perianal) ● Tratamento Sarcóide ● SARCÓIDE EQUINO ● Tumor cutâneo (fibroblasto) ● Etiologia: Vírus Papiloma Bovino ● Suscetibilidade genética ● Epidemiologia: tumor mais comum nos eqüinos ● Tratamento: cirúrgico (crioterapia) Habronemose Habronemíase é a lesão causada pela migração aberrante das larvas de Habronema muscae e Draschia megastoma, que são depositadas pelas moscas infectadas em feridas no pênis ou prepúcio dos cavalos. A lesão grave é uma massa ulcerada e geralmente exofítica no pênis ou prepúcio. Tem a mesma aparência do tecido granulado exuberante ou sarcoide equino. Microscopicamente, no entanto, as lesões são nódulos e tratos múltiplos e distintos contendo larvas e/ou estão cheios de detritos e eosinófilos. Alterações das Glândulas Sexuais Acessórias ● Aplasia ● Hipoplasia Inflamação das glândulas vesiculares Adenite vesicular : A adenite vesicular (vesiculite seminal) é uma importante doença em touros jovens, pois reduz a fertilidade, principalmente em animais jovens.A inflamação das glândulas vesiculares contribui para as células inflamatórias e mediadores do sêmen. Ela também reduz a habilidade do espermatozoide em sobreviver ao congelamento. Touros jovens, durante sua primeira estação de monta, são especialmente acometidos. A causa mais provável é infecciosa; inúmeros micro-organismos, incluindo vírus, protozoários, Chlamydophila sp., Ureaplasma diversum, Mycoplasma sp., Brucella abortus e outras bactérias, vêm sendo estudados ao longo dos anos. A patogênese ainda não está clara; contudo, algumas hipóteses incluem infecção ascendente, infecção descendente, disseminação hematogênica, malformações congênitas que impedem a excreção de fluido e de espermatozoides, e refluxo de espermatozoides ou de urina para dentro das glândulas. ● Espermatocistite ● Etiologia : Brucella abortus Arcanobacter pyogenes Pseudomonas aeruginosa Espermatocistite → Sintomas: Posição anti-álgica Dificuldade de defecação Não ejaculação → Diagnóstico Histórico Palpação: alterações macroscópicas + sensibilidade + aumento de volume + perda da lobulação Comportamento sexual Avaliação do sêmen → Presença de células inflamatória → Ocorrência de outras patologias → Prognóstico: Favorável á reservado → Tratamento Cultura Antibioticoterapia Massagem da glândula Alterações da PRÓSTATA → Importância da próstata no cão Macroscopia X Microscopia Todos os cães com alterações macroscópicas também apresentaram alterações ao exame histopatológico Nenhum animal apresentou alteração macroscópica do órgão sem ter alterado o tecido microscopicamente Cães sem alterações macroscópicas: alterações microscópicas presentes ou não Próstatas histologicamente normais: sem alteração macroscópica Alteração inflamatória Prostatite A prostatite pode ser observada em animais idosos, geralmente concomitante à hiperplasia, ou em animais mais jovens, contudo sem hiperplasia. Embora as concentrações aumentadas de zinco no fluido prostático estejam associadas à atividade antimicrobiana em homens e cães, a resistência ou a recuperação dessas infecções não estão correlacionadas com a concentração de zinco no tecido prostáticos de cães. A prostatite pode ser dividida nas formas aguda, crônica, abscedante e específica (Brucella canis). Micro-organismos como Escherichia coli, Proteus vulgaris e outros invadem o organismo através da uretra. O órgão acometido pode estar envolvido de maneira localizada ou difusa, inchado, congesto e edematoso → Associada a hiperplasia → Agentes: Escherichia coli; Staphylococcus aureus; Klebisiella sp.; Proteus mirabilis; Brucella canis, etc.. → Sintomatologia Alterações de Desenvolvimento → Atrofia → Hiperplasia As consequências clínicas do aumento prostático incluem constipação devido ao efeito de “válvula redonda” causado por uma próstata com dimensões aumentadas, que é forçada na pelve durante a tentativa de defecação. Embora a obstrução da uretra seja uma característica da hiperplasia prostática humana, a estenose da uretra ocorre ocasionalmente na doença canina. O aumento da próstata está relacionado aos hormônios, mas os mecanismos precisos ainda são desconhecidos. O aumento da glândula não ocorre em animais castrados, e a retirada dos andrógenos por meio da castração de cães afetados causa atrofia. Hipertrofia da próstata canina induzida por estrogênio é mais frequentemente vista com um tumor testicular de células de Sertoli. Cistos prostáticos e para prostáticos ocorrem frequentemente em cães e sua origem é questão de debate. Os cistos intra prostáticos ocorrem em hiperplasia prostática, metaplasia escamosa e prostatite. Os cistos prostáticos ficam fora da cápsula da próstata. Ocorrência Cães: > 4-5 anos de idade Tamanho: 2 a 6,5 vezes o volume 80% dos cães acima de 5 anos 90% dos cães acima de 9 anos Patogenia: fatores hormonais : Dihidrotestosterona Crescimento glandular + estroma Tratamento Castração Finasterida NEOPLASIAS Adenocarcinoma: 0,2 a 0,6% de necropsias Carcinoma O carcinoma prostático em cães é o único neoplasma prostático com certa importância nos animais domésticos (Fig. 19-30, A). Uma doença semelhante é extremamente rara no gato. A causa não é conhecida, e a castração não é protetora. Aparentemente, hiperplasia e metaplasia prostáticas não precedem a neoplasia, embora hiperplasia e carcinoma estejam presentes juntos em cães não castrados. O carcinoma e suas metástases causam caquexia e anormalidades locomotoras devido à pressão e à invasão das estruturas adjacentes, 3079 incluindo ossos da coluna e pelve. Macroscopicamente, existem duas aparências gerais. A mais óbvia é o tipo que causa extremo aumento assimétrico (Fig. 19-30, B). A próstata torna-se bem maior e aderida a outras estruturas pélvicas. O segundo tipo é majoritariamente periuretral, com a presença de cavidades císticas e necróticas no interior da cápsula prostática. Ele causa um aumento mínimo da glândula, porém estão presentes obstrução urinária e doença metastática. Cães castrados são geralmente mais afetados pela última forma.
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