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DEFICIÊNCIA VISUAL
Anderci Pereira Rocha
Riachinho/MG
2018
DEFICIÊNCIA VISUAL
Elabore uma resenha com base nestes textos.
Os conceitos da deficiência visual foram evoluindo conforme as crenças, valores culturais, concepção de homem e transformações sociais que ocorreram nos diferentes momentos históricos. Atualmente, há várias classificações para a deficiência visual, que variam conforme as limitações e os fins que se destinam, para que possa ocorrer um bom entendimento dessas classificações faz-se necessário um entendimento elaborado das funções visuais. Algumas causas são associadas ou podem se associar à deficiência visual, por exemplo: catarata, glaucoma, miopia, rubéola materna, diabetes, etc... 
Desta maneira as classificações são definidas sob os aspectos: Legais, Médicos, Educacionais e Esportivos. A classificação legal permite à pessoa o direito aos atendimentos previstos pela lei, e obtenção dos recursos junto à previdência social, estabelecendo o exercício da cidadania, variando de acordo com a Constituição de cada país, as leis federais surgiram no segmento da Constituição de 1988, a chamada Constituição Cidadã, que estabeleceu uma condição de igualdade entre as pessoas, de acordo com as características de cada um, e como tal, as pessoas com deficiência, o pleno exercício da cidadania e da integração social. Dentre elas, a Lei Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional, capitulo V, da Educação Especial, Título VI dos Profissionais da Educação, TÍTULO VII dos Recursos Financeiros, etc...Na classificação médica a cegueira pode ser definida como cegueira por acuidade, cegueira por campo visual, cegueira total ou não percepção de luz. Temos a Classificação educacional, para Kirk e Gallagher (1991) a classificação é baseada em um padrão de eficiência visual, que é de certo modo abstrato, sendo utilizado cada vez mais uma definição funcional que enfatiza os efeitos da limitação visual sobre a habilidade crítica da leitura. O instrumento padrão usual é a Escala de Snellen, que consistem em fileiras de letras de tamanhos decrescentes que devem ser lidas a uma distância de 20 pés. Os escores são baseados na exatidão com que a pessoa com deficiência visual foi capaz de identificar as fileiras de letras utilizando um olho de cada vez. Pessoa Cega: é aquela que possui perda total ou resíduo mínimo de visão, necessitando do método Braille como meio de leitura e escrita e/ou outros métodos, recursos didáticos e equipamentos especiais para o processo ensino-aprendizagem. Pessoa com baixa visão: é aquela que possui resíduos visuais em grau que permitam ler textos impressos à tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais, excluindo as deficiências facilmente corrigidas pelo uso adequado de lentes (BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, 1993).    A classificação esportiva é utilizada nas competições e está especificada da seguinte forma de acordo International Blind Sport Association (2005): B1, B2, B3.
Conforme visto, o conceito de Deficiência Visual é bastante múltiplo, tornando o processo de inclusão e aprendizagem dos alunos com deficiência visual bastante complexo, gerando certas dificuldades, até mesmo pelo fato de não existirem recursos materiais e humanos apropriados. A convivência do aluno com deficiência visual está longe da tão esperada inclusão no ensino regular, não basta colocá-lo com demais alunos, a escola tem que se modificar para atender as crianças. Os pais, professores, comunidade, enfim, todos os envolvidos precisam obter um novo olhar para este aluno, respeitando a diversidade e enxergar suas possibilidades, focando no fato de que nem todo indivíduo consegue aceitar a deficiência e enfrentar a adversidade com "um sorriso nos lábios". E para ajudar na superação desta dificuldade, o professor do Ensino Regular deve saber que pode dispor da ajuda do professor do apoio (professor do Ensino Especial) a alunos com necessidades educativas especiais, que na maioria das vezes, infelizmente há uma confusão das devidas competências de cada um, aspecto este que também necessita ser revisado para não perturbar a normal aprendizagem do aluno com deficiência visual.
O professor do Ensino Especial é apenas um professor de apoio e que, por isso, apenas lhe compete dar apoio ao professor regular na especificidade daquela deficiência; convém nunca perder de vista que o responsável pela aprendizagem do aluno portador de deficiência é o professor da disciplina/classe. O professor regular deve dispensar ao aluno com deficiência visual a mesma atenção que aos demais alunos da turma e dar-lhe o mesmo apoio, não é necessário que defina regras particulares ou que lhes exija menos trabalho. A presença do aluno portador de deficiência na turma pode e deve ser um bom pretexto para incrementar o desenvolvimento de um grande leque de valores ligados à cidadania, nos colegas da turma e da própria escola. A inclusão e o processo de aprendizagem dos alunos com deficiência visual é um trabalho árduo, que necessita de grande competência de ambos os professores, portanto precisa existir um elo entre os dois, e uma colaboração de todos os envolvidos neste processo de uma aprendizagem eficaz.

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