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Apostila Eberick Full

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CURSO PRÁTICO DE EBERICK V10 
 
 
Engenheiro civil: Emanuel Dantas 
 
 
 
 
 
 
 
 
2018
 
 iii 
SUMÁRIO 
 
SUMÁRIO ....................................................................................................................................... iii 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1 
2. INTERFACE DO SISTEMA ...................................................................................................... 2 
2.1. Tela de boas-vindas do sistema ............................................................................................. 2 
2.2. Novo projeto ........................................................................................................................... 2 
2.3. Tipos genéricos de estruturas ............................................................................................... 4 
2.5. Pontos de captura .................................................................................................................. 4 
2.6. Importação de desenhos em DWG ....................................................................................... 6 
2.7. Salvar e abrir arquivos no Eberick ...................................................................................... 8 
2.8. Teclas de atalho ...................................................................................................................... 8 
 
3. LANÇAMENTO DA ESTRUTURA NO EBERCIK ............................................................. 10 
3.1. Lançamento dos pilares ....................................................................................................... 10 
3.2. Lançamento das vigas.......................................................................................................... 11 
3.3. Lançamento das lajes .......................................................................................................... 13 
3.4. Lançamento das fundações ................................................................................................. 15 
3.5. Lançamento das escadas ..................................................................................................... 16 
 
4. CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA ........................................................................................ 20 
4.1. Materiais e durabilidade ..................................................................................................... 20 
4.2. Detalhamento ....................................................................................................................... 23 
4.2.1. Detalhamento de pilares ............................................................................................. 23 
4.2.2. Detalhamento de vigas ............................................................................................... 25 
4.2.3. Detalhamento de lajes ................................................................................................ 31 
4.2.4. Detalhamento de sapatas ............................................................................................ 35 
4.2.5. Detalhamento de blocos ............................................................................................. 36 
4.3. Dimensionamento ................................................................................................................ 38 
4.3.1. Dimensionamento de pilares ...................................................................................... 38 
4.3.2. Dimensionamento de vigas ........................................................................................ 44 
4.3.3. Dimensionamento de lajes ......................................................................................... 54 
4.3.4. Dimensionamento de sapatas ..................................................................................... 63 
4.3.5. Dimensionamento de blocos ...................................................................................... 69 
4.4. Pranchas e RA ...................................................................................................................... 78 
4.5. Vento ..................................................................................................................................... 79 
4.6. Verificações ao ELS ............................................................................................................. 80 
 
 iv 
4.7. Cargas das lajes .................................................................................................................... 81 
4.8. Elementos genéricos ............................................................................................................. 82 
4.9. Configuração de unidades ................................................................................................... 83 
 
5. PROCESSAMENTO E DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA .................................. 85 
5.1. Analise estática linear do pórtico espacial ......................................................................... 85 
5.2. Análise dinâmica da grelha ................................................................................................. 86 
5.3. Determinação das flechas nas lajes .................................................................................... 86 
5.4. Determinação das flechas no pórtico ................................................................................. 87 
5.5. Dimensionamento dos elementos estruturais .................................................................... 87 
 
6. ANALISE DOS RESULTADOS FINAIS ............................................................................... 89 
6.1. Analise dos resultados dos pilares ...................................................................................... 89 
6.2. Analise dos resultados das vigas ......................................................................................... 90 
6.3. Analise dos resultados das lajes .......................................................................................... 92 
6.4. Analise dos resultados das escadas ..................................................................................... 93 
6.5. Analise dos resultados dos blocos ....................................................................................... 94 
 
7. RELATÓRIOS DA ESTRUTURA .......................................................................................... 96 
7.1. Relatórios gerais ................................................................................................................... 96 
7.2. Relatórios dos pilares .......................................................................................................... 97 
7.3. Relatórios das vigas ............................................................................................................. 98 
7.4. Relatórios das lajes ............................................................................................................ 100 
7.5. Relatórios das escadas ....................................................................................................... 100 
7.6. Relatórios dos blocos de fundação .................................................................................... 101 
 
8. DETALHAMENTO E GERAÇÃO DE PRANCHAS FINAIS ........................................... 102 
8.1. Detalhamento das lajes ...................................................................................................... 102 
8.2. Detalhamento das vigas ..................................................................................................... 103 
8.3. Detalhamento dos pilares .................................................................................................. 103 
8.4. Detalhamento das escadas .................................................................................................104 
8.5. Detalhamento dos blocos de fundação ............................................................................. 104 
8.6. Planta de locação ................................................................................................................ 104 
8.7. Planta de cargas ................................................................................................................. 104 
8.8. Planta de forma .................................................................................................................. 105 
8.9. Impressão das pranchas finais .......................................................................................... 105 
 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 109 
 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O software Eberick e um sistema de cálculo estrutural desenvolvido e 
comercializado pela AltoQi e que está na sua versão V10, o software é vendido em 
forma de uma plataforma básica que contempla vários recursos e módulos 
adicionais para incremento de novas funcionalidades ao programa. 
Para que o programa realize o cálculo e dimensionamento da estrutura é 
necessário que usuário insira os dados e parâmetros iniciais em nosso curso será 
demonstrado como estes dados devem ser lançados, utilizando-se como referência 
uma obra real composta por um pavimento térreo, 3 pavimentos tipo e um 
pavimento cobertura. 
Para a elaboração deste curso foi utilizado a versão Basic do Eberick V10, 
sendo a sua última versão lançada, chamada de 2017-10 que pode possui restrição 
de 5 pavimentos, 120 elementos entre vigas e pilares por pavimento e 8000 metros 
quadrados de área, nenhum modulo adicional foi utilizado para realização deste 
curso sendo assim tudo que será visto aqui pode ser replicado em qualquer versão 
do sistema. 
 
 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 2 
2. INTERFACE DO SISTEMA 
 
O Eberick conta com uma interface simples e amigável aos usuários que 
demanda pouco tempo para sua compreensão, isso torna a interação usuário sistema 
mais fácil de ser compreendida, o sistema é composto por uma tela de CAD onde é 
realizado o lançamento dos elementos estruturais e das cargas da edificação o 
sistema também conta com telas de preenchimento de dados amigáveis ao usuário 
como serão demonstradas no decorrer do curso. 
 
2.1. Tela de boas-vindas do sistema 
 
Ao se iniciar o Eberick pela primeira vez nos deparamos com uma tela onde 
é possível exibir um guia rápido do programa, uma opção para iniciar um novo e 
outra para procurar um projeto já desenvolvido, além de mostrar todos os últimos 
projetos que foram abertos pelo sistema. 
Mais abaixo encontra-se uma caixa que pode ser marcada caso o usuário 
não deseje mais visualizar esta tela ao se iniciar o programa, deixando o usuário 
livre para executar os comandos que assim achar conveniente. 
 
 
Figura 2.1: Tela de boas-vindas do sistema 
 
2.2. Novo projeto 
 
Ao iniciarmos um novo projeto o programa abre a seguinte tela. 
 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 3 
 
Figura 2.2: Tela para início de um novo projeto no Eberick já preenchida 
 
Nesta tela o usuário deve definir alguns parâmetros como: 
a) Modelo onde é possível escolher um modelo de configuração já 
existente para que possa ser utilizado, nestes modelos podem conter 
dados específicos para cada local onde projetista atua, como por 
exemplo, cargas de vento, recobrimento das armaduras, tipo de 
agregado utilizado, resistência do concreto entre outros. 
b) Pavimento aqui serão criados os pavimentos que compõem a 
edificação, os pavimentos podem ser inseridos acima ou abaixo de 
outros pavimentos já existentes. 
c) Repetições nestes campos é possível determinar a quantidade de 
repetições cada pavimento terá no projeto, por exemplo, o edifício 
desenvolvido terá um pavimento baldrame, um pavimento térreo, 3 
pavimentos tipo e um pavimento cobertura, sendo assim basta 
digitarmos 3 na repetição do pavimento tipo que automaticamente são 
criados 3 pavimentos tipo. 
d) Altura aqui é onde definimos qual altura terá cada pavimento do nosso 
projeto a unidade de medida pode ser selecionada nas configurações de 
sistema que serão mostradas mais à frente. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 4 
e) Título neste campo podemos dar um nome ou uma descrição completa 
ao projeto que está sendo desenvolvido para facilitar a organização de 
projetos e versões futuras. 
 
2.3. Tipos genéricos de estruturas 
 
Listaremos alguns padrões que podem ser utilizados no Eberick para 
determinação dos pavimentos de uma estrutura simples. 
a) Edificação térrea (1 pavimento): 
• Pavimento fundação 
• Pavimento cobertura 
b) Edificação de dois andares (2 pavimentos): 
• Pavimento fundação 
• Primeiro pavimento 
• Pavimento cobertura 
c) Edificação de três ou mais andares (3 pavimentos ou mais): 
• Pavimento fundação 
• Primeiro pavimento 
• Segundo pavimento 
• Pavimento cobertura 
d) Edificação onde é necessário inserir caixa d’água em local onde é 
necessário ter cintas e pilares: 
• Pavimento fundação 
• Pavimentos necessários 
• Pavimento cobertura 
• Caixa d’água 
 
2.5. Pontos de captura 
 
No Eberick é possível selecionar alguns tipos de capturas de ponto e 
capturas auxiliares sendo eles: 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 5 
 
Figura 2.3: Pontos de captura e comandos auxiliares 
 
a) Captura personalizada onde é possível determinar quais pontos do 
desenho serão capturados pelo cursor do mouse, vale salientar que este 
é um recurso disponível apenas na versão V9 em diante. 
b) Ponto médio captura o ponto central de um determinado elemento. 
c) Extremidade captura o ponto extremo do elemento. 
d) Centro captura o ponto central de uma circunferência. 
e) Quadrante permite capturar os pontos externos de uma circunferência 
qualquer. 
f) Ponto no elemento permite capturar qualquer ponto no elemento desde 
que não seja o ponto médio ou ponto na extremidade. 
g) Interseção captura o ponto que apresenta a interseção entre dois 
elementos do desenho. 
h) Perpendicular captura um ponto perpendicular ao primeiro objeto 
selecionado. 
i) Ponto médio com esta função auxiliar ativada é possível clicarmos em 
dois pontos distintos e será retornado um ponto médio entre os dois 
pontos clicados. 
j) Ponto relativo esta função auxilia quando não há uma linha de 
referência lançada, com esta ferramenta é possível clicarmos em um 
ponto e indicar uma coordenada desejada para captura do ponto X e Y 
em relação ao primeiro ponto. 
k) Quadrante esta ferramenta é bastante parecida com o ponto relativo 
porem com ela ativada é possível determinar por meio de coordenadas 
qual quadrante será utilizado. 
l) Ponto na interseção com a ferramenta selecionada ao clicarmos e um 
duas linhas surgirá na interseção das duas o ponto desejado. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 6 
2.6. Importação de desenhos em DWG 
 
Para realizamos a importação dos desenhos para o Eberick, devemos clicar 
no símbolo de mais referente ao pavimento desejado, onde será aberta as opções de 
“Croqui”, “Forma” e “Arquitetura”, para uma correta importação dos desenhos 
deve-se selecionar a disciplina “arquitetura” e dar um duplo clique com o botão 
esquerdo do mouse sobre ela. 
Importando o desenho para a disciplina “Arquitetura” o desenho ficará 
travado na disciplina “Croqui” não permitindo que sejam feitas alterações por 
engano nos desenhos, somente será possível realizar alterações no desenho original 
se entrarmos na disciplina “Arquitetura” 
 
 
 
Figura 2.4: Disciplina para qual será importada a “arquitetura”Abre-se assim uma janela de CAD onde faremos a inserção do desenho, 
para versão V9 ou anterior iremos na aba “ferramentas”, “ler DWG/DXF” para a 
versão V10 em diante devemos ir em “projetos”, “ler DWG/DXF”. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 7 
 
 
Figura 2.5: Tela de importação de arquivo DWG 
 
Feito isto será aberta uma caixa de diálogo, em “escala” selecione 
“Converter logo após a leitura” e em “níveis de desenho” selecione “Inserir todos 
no nível” e selecione o nível arquitetura e pressione o botão “OK”. 
 
 
Figura 2.6: Tela para configuração de escala e níveis de desenho 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 8 
Com o desenho importado para o Eberick devemos selecionar agora uma 
medida conhecida para que o programa possa converter corretamente a escala do 
desenho em 1:50. Para que isso seja possível basta clicar em dois pontos onde já 
seja conhecida as distancias originais, como por exemplo, os pilares de referência 
inseridos no AutoCad, após selecionar os dois pontos digite a distância e pressione 
Enter. 
Com o desenho já na escala correta devemos posicionar a sua origem na 
origem do programa, para isto iremos em “Ferramentas” e escolhemos “Posicionar 
origem” e clicamos no ponto inferior esquerdo do desenho importado, estes passos 
devem ser seguidos para todos os pavimentos que se julgar necessários no projeto, 
com estes passos executados nossa planta já está pronta para o lançamento da 
estrutura. 
 
2.7. Salvar e abrir arquivos no Eberick 
 
O programa dispõe de dois tipos de salvamento de arquivos o “Salvar” e 
“Salvar como”, por meio do botão “Salvar” é possível fazer um salvamento rápido 
do projeto, com a opção “Salvar como” é possível selecionar onde o arquivo será 
salvo e seu nome, função muito útil para quando se precisa salvar uma nova versão 
de um projeto por exemplo. 
A abertura de um projeto existente pode ser realizada na tela de “Boas 
vindas” já mencionada anteriormente ou por meio do botão abrir onde em ambos o 
caso é possível escolher o arquivo a ser aberto pelo Eberick. 
O Eberick salva o projeto na extensão prj porem recomenda-se a criação de 
uma pasta exclusiva para projeto pois a cada lançamento e analise da estrutura o 
programa cria uma série de outros arquivos e memorias e cálculo. 
2.8. Teclas de atalho 
 
Quando o sistema é instalado existem poucas teclas de atalho definidas, 
estas teclas de atalho servem para auxiliar o usuário no lançamento da estrutura, 
podendo diminuir consideravelmente o tempo de lançamento de uma estrutura no 
Eberick. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 9 
 Para configurar nova teclas de atalho o usuário deve ir em “Configurações”, 
“Teclas de atalho” lembrando que caso o usuário por algum motivo precise 
reinstalar o programa em sua máquina estas teclas de atalho definidas serão 
perdidas. 
 
 
Figura 2.7: Definição das teclas de atalho do sistema. 
 
Nesta tela além de definir as teclas de atalho do sistema o usuário pode 
definir abreviaturas para o comando, que quando digitadas na área de CAD abre o 
comando desejado, nesta tela o usuário também pode visualizar as teclas de atalho 
já definidas, além de haver a possibilidade de mudar estes atalhos a qualquer 
momento. 
 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 10 
3. LANÇAMENTO DA ESTRUTURA NO EBERCIK 
 
O lançamento da estrutura no Eberick é feito de modo simplificado e 
intuitivo, para realizar o lançamento da estrutura, na arvore de projetos, basta dar 
dois cliques sobre o pavimento onde se deseja realizar o lançamento e será aberto o 
croqui com o desenho de arquitetura que permite realizar o lançamento. 
Com o croqui do pavimento desejado aberto basta ir no menu “elementos” 
que temos acesso as ferramentas de lançamento de fundação, pilares, vigas, lajes e 
escadas, além do lançamento de cargas, barras, nó, renumeração de elementos entre 
outros. 
 
3.1. Lançamento dos pilares 
 
Para o lançamento dos pilares no desenho o usuário deve ir no menu 
“Elementos”, “Pilares”, “Adicionar...” feito isso será aberta uma tela onde o usuário 
deve inserir os dados do pilar a ser adicionado, lembrando que a dimensão mínima 
para pilares segundo a norma NBR 6118:2014 é de 14 cm, com a área mínima do 
pilar sendo de 360 cm², portanto as dimensões mínimas para pilar são de 14 x 26 
cm². 
 
 
Figura 3.1: Tela para inserção dos dados do pilar 
 
Para realizar o lançamento o lançamento dos pilares basta preencher os 
dados e logo após selecionar o local de inserção no desenho. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 11 
• Clique o no canto do desenho onde desejasse que o ponto fixo 
do pilar fique colocado. 
• Indique o ângulo de rotação do pilar que pode ser feito digitando 
o valor de rotação ou com o cursor do mouse. 
• Indique a posição final do pilar com o auxílio do mouse. 
• Para terminar a inserção de um pilar aceite a solicitação de 
deslocamento de 1,5 cm referente ao revestimento do elemento 
ou apenas digite outro valor caso desejado e pressione Enter, 
durante este curso o valor escolhido será 0 pois o revestimento 
já foi considerado no lançamento dos pilares no AutoCad. 
 
Após todos os pilares serem lançados no croqui deve-se renumera-los para 
isto basta acessar o menu “Elementos”, “Pilares”, “Renumerar” e indicar o número 
do qual deve começar a contagem, por padrão o sistema marca a contagem a partir 
do pilar 1, bastando assim pressionar o botão “OK” para realizar a renumeração dos 
pilares. 
 
3.2. Lançamento das vigas 
 
Realizado o lançamento dos pilares podemos realizar o lançamento das 
vigas, para tal o usuário deve selecionar o menu “Elementos”, “Vigas”, “Adicionar 
vigas...” e será aberta para inserção dos dados do elemento. 
 
 
Figura 3.2: Tela para inserção dos dados da viga 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 12 
 
A tela de lançamento de vigas também permite que seja lançada cargas de 
paredes sobre as vigas para tal basta clicar no botão “Lançar...” que será aberta uma 
nova tela com para preenchimento dados de altura, espessura e peso da parede a ser 
lançada, além de possíveis aberturas. 
 
 
Figura 3.3: Tela para inserção das cargas de parede sobre a vigas 
 
Com todos os dados preenchidos basta clicar no botão “OK” para que o 
usuário tenha os controles para inserir as vigas, para inserção de vigas entre dois 
pilares o usuário deve: 
• Clicar nos pontos notáveis de cada um dos dois pilares. 
• Indicar o lado que a viga deve seguir em relação a primeira linha 
criada. 
Para lançar uma viga que começa em um pilar e termina em uma outra viga 
o usuário deve: 
• Clicar no ponto notável do pilar. 
• Ativar a ferramenta “perpendicular” ou a captura personalizada 
estar com o “perpendicular” selecionado. 
• Ligar a nova viga ao centro da viga existente. 
• Indicar o lado para o qual a viga será lançada em relação a linha 
original. 
Para lançar uma viga que nasce em uma viga e termina em outra viga o 
usuário deve: 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 13 
• Selecionar a ferramenta “ponto relativo”. 
• Escolher um ponto de referência. 
• Digitar as coordenadas a partir do ponto selecionado e dar Enter, 
com isso se iniciará o desenho da viga. 
• Em seguida o usuário deve desligar a ferramenta “ponto 
relativo” e ligar a ferramenta “perpendicular” e clicar no eixo da 
viga que receberá a nova viga lançada. 
• Indicar o lado para o qual a viga será lançada em relação a linha 
original 
 
Mais detalhes sobre o lançamento das vigas são mostrados nas aulas número 
xx. 
Concluído o lançamento das vigas na estrutura pode-se realizar a 
renumeração dos elementos bastando o usuário selecionar o menu “Elementos”, 
“Vigas”, “Renumerar” e escolher o nomea ser dado as vigas, esta renumeração de 
elementos será vista com mais detalhes no decorrer do curso. 
Caso o usuário deseje alterar o tipo de vinculação de uma viga lançada deve-
se acessar o menu “Elementos”, “Vigas” e selecionar qual o tipo de vínculo será 
utilizado sendo possível selecionar rotula, engaste e nós semirrígidos, para aplicar 
a modificação basta selecionar o encontro entre a viga e o pilar que receberá o novo 
vinculo. 
Para cada vinculo o usuário deve estar ciente que a estrutura terá um 
comportamento diferente ficando a cargo do usuário definir qual o melhor vinculo 
para cada situação de projeto, no projeto executado no curso optou-se por manter 
todas as vinculações entre viga e pilar como engastadas. 
 
3.3. Lançamento das lajes 
 
O lançamento das lajes segue o mesmo método já visto até o momento, para 
realizar o lançamento das lajes o usuário deve ir em “Elementos”, “Lajes”, 
“Adicionar...” com isso abre-se uma janela onde o usuário deve inserir os dados 
referente as lajes. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 14 
 
 
Figura 3.4: Tela para inserção das lajes 
 
Nesta tela é possível escolher o tipo de laje a utilizada e sua espessura, bem 
como os carregamentos que irão atuar na mesma, na versão 2018 do Eberick foi 
adicionado o recurso de grupo de cargas onde o usuário pode utilizar uma carga já 
predefinida pelo programa ou adicionar um outra no banco de dados do programa, 
facilitando assim a usabilidade do programa, nas versões anteriores o usuário deve 
inserir estas cargas manualmente de acordo com a norma NBR 6120:1980. 
Com todos os dados já definidos basta o usuário clicar em “OK” para 
começar a inserir as lajes na estrutura, para realizar a inserção da laje basta o usuário 
clicar em um ponto interno formado por 4 vigas. 
Caso o usuário necessite lançar uma viga em balanço deve-se lançar barras 
rígidas de contorno e então clicar em um ponto interno, realizando assim o 
lançamento da laje. 
 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 15 
3.4. Lançamento das fundações 
 
Para realizar o lançamento da fundação o usuário deve acessar a planta do 
primeiro pavimento e selecionar o menu “Elementos”, “Pilares”, “Converter para 
fundação”, feito isto basta o usuário selecionar todo o desenho que somente os 
pilares serão incluídos na seleção e pressionar o Enter, após este processo será 
aberta uma nova tela para que o usuário determine o tipo de fundação a ser utilizada. 
 
 
Figura 3.5: Tela para inserção das fundações 
 
O usuário deve então selecionar o tipo de fundação e dados da fundação, 
para o curso será utilizado fundações do tipo bloco sobre estacas e o apoio como 
rotulado, o usuário deve estar ciente que a utilização de apoio rotulado ou engastado 
influência nos resultados finais da estrutura, ficando a cargo do projetista estrutural 
determinar qual o melhor modelo de apoio para cada situação. 
De acordo com a norma NBR 6120:1980 algumas cargas mínimas devem 
ser respeitadas, sendo algumas delas listadas abaixo 
Cargas de laje piso: 
• Acidental 1,50 kN/m² para quartos, salas, cozinhas e banheiros 
e 2,00 kN/m² para áreas de serviço e despensas. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 16 
• Revestimento deve-se verificar o peso especifico caso seja 
conhecido o tipo de revestimento a ser aplicado ou realizar uma 
aproximação deste valor. 
 
Cargas de laje forro: 
• Acidental 0,50 kN/m². 
• Revestimento deve-se verificar o peso especifico caso seja 
conhecido o tipo de revestimento a ser aplicado ou realizar uma 
aproximação deste valor. 
 
3.5. Lançamento das escadas 
 
Sem sombra de dúvidas esta é a parte mais difícil e menos intuitiva que o 
Eberick possui, para realizar o lançamento de uma escada o usuário deve criar um 
pavimento intermediário e nele lançar uma viga para o apoio do patamar de 
descanso. 
Para criar este nível intermediário o usuário deve ir até a arvore de projeto 
e clicar sobre o pavimento que receberá esta escada com o botão direito do mouse 
e selecionar a opção “Inserir nível intermediário” com isso abre-se uma tela onde o 
usuário deve definir alguns parâmetros. 
 
 
Figura 3.6: Criação do nível intermediário. 
 
Com o pavimento intermediário criado o usuário deve expandir as opções 
do pavimento desejado para que possa ser selecionado o pavimento intermediário 
criado anteriormente, lançando neste nível o patamar da escada. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 17 
Para realizar o lançamento do patamar da escada o usuário deve 
primeiramente lançar uma viga de apoio na face do patamar, entre dois pilares ou 
quaisquer outros apoios, além de lançar barras rigidez para delimitar a área do 
patamar. 
Para realizar o lançamento do patamar basta que o usuário vá em 
“Elemento”, “Escadas”, “Adicionar patamar de escadas...”, com isso abre-se uma 
tela para que o usuário insira os dados relativos ao patamar da escada. 
 
 
Figura 3.7: Lançamento do patamar da escada. 
 
Com os dados referentes ao patamar da escada corretamente preenchidos, 
basta que o usuário clique sobre o contorno definido anteriormente para que o 
programa lance o patamar da escada. 
Realizado este procedimento podemos lançar os lances de escada, no projeto 
desenvolvido para o curso, a escada será dividida em lances e um patamar de 
descanso. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 18 
Para realizar o lançamento dos lances de escada o usuário deve sempre 
começar a lançar do pavimento superior para o inferior, por exemplo, para realizar 
o lançamento de uma escada que ligue o pavimento térreo ao primeiro pavimento o 
usuário após realizar o lançamento do patamar no nível intermediário, deve 
começar o lançamento do lance de escada do primeiro pavimento para o térreo. 
Para que realizar o lançamento dos lances de escada o usuário deve ir em 
“Elementos”, “Escadas”, “Adicionar lance de escada”, com isso será aberta uma 
tela para configuração de alguns parâmetros. 
 
 
Figura 3.8: Lançamento do lance de escada. 
 
Com os dados preenchidos corretamente basta que o usuário clica no 
primeiro apoio, no caso a viga de borda da laje, clique em uma linha lateral da 
escada e posteriormente na segunda linha lateral da escada, com isso uma nova 
caixa de diálogo é aberta. 
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Eng. Emanuel Dantas 19 
Nesta caixa de diálogo o projetista pode definir qual para pavimento a 
escada deve seguir, deve-se definir também a espessura das barras de contorno, que 
por padrão o sistema utiliza 0.0. 
Realizado este procedimento o croqui do pavimento inferior é aberto para 
que o usuário selecione o ponto de apoio do lance de escada, que por padrão será 
apoiada em uma barra do patamar ou em um trecho da viga, caso seja necessário. 
 
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Eng. Emanuel Dantas 20 
4. CONFIGURAÇÕES DO SISTEMA 
 
Na parte de configurações e possível alterar muita coisa no Eberick que por 
default do sistema vem muitas vezes configuradas com valores bem acima do 
recomendado em norma, causando assim um superdimensionamento da estrutura e 
consequentemente encarecendo o projeto. 
Na parte de configurações do sistema o usuário deve alterar os valores ciente 
que quaisquer alterações podem causar uma grande mudança na análise e 
dimensionamento do projeto, sendo assim recomenda-se que o usuário tenha 
cautela na hora de mudar configurações do sistema e sempre que seja feita uma 
alteração, esta esteja dentro dos parâmetros estipulados na NBR 6118:2014. 
 
4.1. Materiais e durabilidade 
 
Na configuração de matérias e durabilidade é possível alterar uma série de 
fatores do projeto como classe de agressividade, dimensão do agregado, abertura 
máxima de fissuras, classe do concreto e bitolas eetc. 
 
 
Figura 4.1: Tela de configuração de materiais e durabilidade 
 
Estas modificações podem ser aplicadas tanto ao projeto como um todo 
como para um pavimento isolado, caso o usuário ao realizar a mudança de dados 
insira valores que não são cobertos pela norma aparecerá no campo aviso quantos 
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Eng. Emanuel Dantas 21 
problemas foram encontrados permitindo que o usuário verifique se deseja ou não 
continuar com as alterações. 
Caso o usuário deseje ver qual o parâmetro que não está cumprindo o 
estipulado pela norma basta clicar em “Detalhes...” que será aberta uma tela com as 
verificações de parâmetros, caso deseje mudar basta selecionar o dado incorreto e 
clicar em corrigir. 
 
 
Figura 4.2: Tela de verificação de parâmetros 
 
Outra configuração importante que pode ser realizada é a sobre a fluência 
do concreto, onde o usuário pode definir alguns fatores que serão utilizados para 
determinar as flechas nas estruturas. 
 
 
Figura 4.3: Tela de fluência do concreto 
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Eng. Emanuel Dantas 22 
A umidade relativa do ar por padrão do sistema é 70%, mas o usuário pode 
alterar esta umidade relativa do ar para a umidade característica da sua região de 
atuação, esta informação pode facilmente ser encontrada em site de meteorologia. 
O usuário também pode definir a vida útil mínima da estrutura que por 
norma é estipulada em 50 anos, bem como o início dos carregamentos e o início 
dos carregamentos de parede, estes parâmetros possuem influência direta no cálculo 
das flechas imediatas e finais da estrutura calculada. 
Ainda em materiais e durabilidade o usuário pode inserir novas classes de 
concreto ao programa, na versão básica do sistema ficando limitado a 50 Mpa por 
conta de hipóteses de cálculo diferentes para concreto acima desta resistência, para 
que possa utilizar concreto com resistência entre 50 e 90 Mpa o usuário deve inserir 
um modulo adicional para esta função. 
 
 
Figura 4.4: Tela de fluência do concreto 
 
 Para adicionar uma nova classe de concreto basta clicar no botão “+” e 
preencher os parâmetros solicitados pelo programa, sendo algo bem simples e 
intuitivo. 
Nesta tela o usuário pode definir o nome do concreto, resistência 
característica, coeficiente de minoração do concreto, peso específico, abatimento, 
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Eng. Emanuel Dantas 23 
tipo do agregado e custos de material e mão de obra entre outros fatores que podem 
ser calculados automaticamente ou manualmente pelo usuário. 
 
4.2. Detalhamento 
 
Nas configurações de detalhamento o usuário pode definir uma infinidade 
de opções para que o detalhamento das peças seja o mais otimizado possível, a 
configuração de detalhamento e dividida em 5 janelas sendo elas detalhamento de 
pilares, vigas, lajes, sapatas e blocos. 
 
4.2.1. Detalhamento de pilares 
 
 
 
Figura 4.5: Tela de configuração do detalhamento dos pilares 
 
Na janela de detalhamento dos pilares o usuário pode definir se o pilar será 
detalhado com estribos que se estendem para dentro da fundação ou não, definir se 
as barras serão dobradas em um ângulo de 90° dentro da fundação, além de poder 
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Eng. Emanuel Dantas 24 
definir o comprimento de ancoragem das barras dentro da fundação e a altura do 
pilar de arranque. 
O projetista pode configurar também as escalas em que serão gerados os 
desenhos e se as barras mostradas no corte da seção devem seguir a escala do 
desenho gerado ou não, além disso o usuário pode definir o tipo de espera dos 
pilares, se elas vão ser definidas pelo usuário ou calculadas pelo software. 
Nesta tela também é possível definir como serão detalhados os estribos dos 
pilares, os estribos suplementares e as otimizações que podem ser aplicadas aos 
detalhamentos. 
Os estribos dos pilares também podem ser configurados pelo usuário sendo 
possível definir estribo aberto em regiões onde há cruzamentos de vigas facilitando 
assim a montagem da estrutura na obra. 
O usuário também pode definir estribos múltiplos para pilares cuja as 
dimensões sejam maiores que a definida pelo usuário, esta opção pode representar 
uma economia de aço em determinadas situações pois retira a necessidade de se 
utilizar grampos nos estribos. 
Caso seja necessário o projetista também pode configurar os estribos 
suplementares ou grampos, os valores que são utilizados por padrão pelo software 
representam o máximo estipulado pela NBR 6118:2014 assim não sendo 
recomendável a sua alteração. 
Clicando no botão “Detalhamentos...” abre-se uma tela onde é possível 
selecionar o alinhamento horizontal dos elementos, sendo possível configurar se o 
detalhamento deve ser feito pelo topo da folha ou alinhado pelo nível de referência 
do programa. 
Caso o usuário opte por utilizar o alinhamento horizontal pelo nível de 
referência é possível considerar a elevação gerando os elementos de desenho 
nivelados independentemente das suas alturas, produzindo assim um desenho mais 
bem detalhado. 
O projetista também pode configurar as indicações de pilares que serão 
utilizadas para representar quais pilares nascem, passam e morrem, no programa 
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Eng. Emanuel Dantas 25 
existem quatro tipos de representações do pilar em corte que podem ser 
configuradas pelo projetista para geração dos desenhos. 
 
4.2.2. Detalhamento de vigas 
 
Assim como no detalhamento dos pilares para o detalhamento das vigas 
também é possível realizar várias configurações para geração dos detalhamentos 
finais. 
 
 
Figura 4.6: Tela de configuração do detalhamento das vigas 
 
Nesta seção o usuário pode definir a escala em que serão plotadas a forma 
e a seção, cortes da viga, além disso o usuário pode definir se o desenho da seção 
pode ou não se ajustar a escala da forma caso necessário. 
O usuário também pode selecionar qual o comprimento de sobreposição as 
barras construtivas terão em relação as barras das extremidades da viga, além de 
poder determinar qual diâmetro deve ser utilizado para a armadura construtiva. 
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Eng. Emanuel Dantas 26 
Na configuração de estribos o usuário pode definir qual a posição que serão 
gerados os estribos em relação a forma da viga, definindo uma altura mínima de 
viga na qual os estribos deixarão de ser apresentados abaixo da seção e passarão a 
ser representados ao lado. 
 Ainda na parte de configuração de estribos é possível determinar se os 
estribos serão ou não detalhados na forma da viga, configurando assim as 
dimensões mínimas e o espaçamento para que as vigas sejam detalhadas com os 
estribos na forma. 
 Assim como nos pilares o usuário pode definir o alinhamento horizontal dos 
desenhos na prancha, seguindo os mesmos parâmetros já descritos para pilares. 
 Clicando sobre o botão “Otimização...” abre-se uma nova janela onde é 
possível configurar alguns parâmetros para melhoria do detalhamento das barras 
calculadas pelo programa. 
 
 
Figura 4.7: Tela de otimização do detalhamento das vigas 
 Nesta tela de configuração o usuário pode definir qual o espaçamento 
máximo as barras devem ter para que elas possam ser consideradas únicas. 
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Eng. Emanuel Dantas 27 
 Com a opção de detalhamento com barras escalonadas ativo o programa irá 
detalhar as vigas com as barras cobrindo o diagrama de momento fletor e o tamanho 
das ancoragens necessárias, resultando assim em barras com dimensões diferentes 
entre si. 
 Para um detalhamento que facilite a montagem da armadura na obra é 
interessante marcar a opção “arredondar espaçamento entre barras”, com esta opção 
ativa o programa ira sempre considerar barras com comprimento múltiplo de 5. 
 Outra configuração quefacilita a montagem da armadura em obra é a 
“Indicar camadas individualmente” que mostra qual a camada em que a barra se 
encontra individualmente para cada barra detalhado. 
 Para armadura negativa o usuário pode definir qual o espaçamento máximo 
para que barras negativas sejam unidas. 
 O usuário também pode realizar algumas configurações para determinar 
como a forma da viga será detalhada pelo programa, para isto basta que o usuário 
pressione o botão “Forma...” abrindo uma tela com as configurações disponíveis. 
 
 
Figura 4.8: Tela de detalhamento da forma das vigas 
 
 Nesta tela o usuário pode definir se o programa deve ou não detalhar os 
apoios da viga, marcando a caixa de diálogo “desenhar apoios na forma”, sendo 
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Eng. Emanuel Dantas 28 
também possível determinar se o programa deve indicar ou não linhas de corte dos 
apoios e desenhar ou não eventuais pilares que nascem sobre vigam. 
 O usuário ainda pode definir se deseja ou não cotar os apoios da viga por 
meio da caixa de diálogo “cotar apoios”, o usuário também pode definir até o onde 
o programa deve cotar as barras se é até o centro do apoio ou até a sua face. 
 O usuário pode ainda definir se deseja indicar o texto informando a seção 
da viga em cada um dos vãos ou se deseja mostrar a seção da viga juntamente com 
o nome do elemento, ainda na configuração de detalhamento o usuário pode definir 
se deseja ou não detalhar as escadas que se apoiam nas vigas. 
 Para configurar como deve ser detalhada a armadura de pele nas vigas basta 
que o usuário pressione o botão “Amadura de pele...” com isso abre-se uma nova 
janela com as configurações disponíveis para este item. 
 
 
Figura 4.9: Tela de detalhamento de armadura de pele 
 
Nesta tela o usuário pode definir qual o tipo de representação deseja para a 
armadura de pele, sendo possível escolher entre compacta, na forma e rebatida, 
sendo que ao escolher a representação compacta o programa desenho em cada vão 
da forma uma representação da armadura de pele sem o seu comprimento, caso o 
usuário opte por representar na forma será desenhada uma barra no centro da forma 
da viga representando o comprimento da barra, escolhendo a opção de 
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Eng. Emanuel Dantas 29 
representação rebatida a armadura de pele também é desenhada fora da forma, 
sendo posicionada abaixo do desenho das armaduras negativas. 
Além de configurar o tipo de representação citados acima o usuário pode 
optar por desenhar as barras na forma, utilizando o comando “Desenhar barras na 
forma” sendo que com esta opção todas as barras da armadura são desenhadas 
dentro da forma da viga considerando a posição de cada barra no corte da seção. 
O usuário pode ainda definir se deseja ou não detalhar ganchos de 
ancoragem quando estes forem necessários, além disso o usuário pode ainda definir 
se deseja cotar ou não o comprimento das barras que formam a armadura de pele, 
sendo ainda possível escolher qual o nome será plotado no desenho das amaduras 
de pele que por default do programa é “PELE”. 
O usuário pode ainda definir o detalhamento da ancoragem das barras 
pressionando o botão “Ancoragem...” para que se abra uma tela de configuração. 
 
 
Figura 4.10: Tela de detalhamento de ancoragem 
 
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Eng. Emanuel Dantas 30 
Na janela de detalhamento da ancoragem é possível determinar o tipo de 
representação das barras de ancoragem sendo possível escolher entre reta, com 
gancho a 180° ou com gancho a 90°. 
Seguindo o detalhamento o usuário pode determinar o comprimento mínimo 
para uma ponta reta de ancoragem das barras na extremidade, caso o valor seja 
utilizado seja maior que a altura da viga o programa automaticamente utilizará o 
maior comprimento possível para a altura da viga em questão. 
Seguindo as configurações o usuário pode optar por interromper gancho 
dentro da viga para redução até um valor máximo estipulado para o gancho da 
armadura negativa, fazendo com que o gancho seja acomodado dentro da altura útil 
da viga. 
Outra opção é a ancoragem dentro da viga sobre pilares externos caso o 
usuário selecione esta opção é possível ancorar uma barra negativa diretamente na 
viga, sem utilização do pilar, esta configuração pode ser válida para armaduras 
mínimas em apoios. 
O projetista ainda pode escolher como o Eberick deve detalhar o 
comprimento de ancoragem calculado por meio da caixa de diálogo “Detalhar 
armadura sempre até a face do apoio”, quando esta opção está ativa o comprimento 
da barra de ancoragem automaticamente seguirá até a face do apoio 
desconsiderando o seu cobrimento, caso esta opção esteja desligada o programa ira 
calcular o comprimento de ancoragem e detalhar o comprimento destas barras, 
podendo neste caso haver diferença no tamanho das barras. 
O usuário ainda pode definir se deseja detalhar as armaduras positivas e 
negativas sempre com ganchos de ancoragem em 90°, fazendo assim com que as 
armaduras sempre cheguem ao apoio com um gancho em 90°. 
Configurando a opção “Comprimento mínimo da armadura no apoio” o 
usuário pode definir a extensão máxima que as armaduras tanto positivas quanto 
negativas terão dentro do apoio externo, sendo que este valor precisa sempre ser 
maior que o valor calculado para a ancoragem das barras. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 31 
O usuário pode ainda definir uma distância mínima da face do apoio externo 
para que as barras passem a ser detalhadas até a face externa do apoio por meio do 
comando “Detalhar armadura até a face do apoio quando distância menor que”. 
Com o comando “Distância máxima para detalhar ferro até a extremidade 
do apoio” o usuário pode definir um valor mínimo para que a barra não obedeça ao 
comprimento mínimo de ancoragem calculado ou o item “Comprimento mínimo” 
sendo que com este comando a armadura e prolongada até o final do apoio 
intermediário. 
 
4.2.3. Detalhamento de lajes 
 
Assim como nas configurações de pilares e vigas o usuário pode realizar 
uma serie de configurações para um melhor detalhamento das lajes dentro do 
Eberick. 
 
 
Figura 4.11: Tela de configuração do detalhamento das lajes 
 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 32 
No grupo de configurações “Geral” o projetista pode definir itens como a 
escala em que o desenho será gerado, podendo inclusive escolher escalas diferentes 
para cada pavimento. 
O usuário ainda pode definir o tipo de ancoragem das barras sendo possível 
escolher entre ancoragem reta ou com gancho, caso o projetista escolha a 
ancoragem com gancho o programa irá automaticamente definir se a laje pode ser 
detalhada com ganchos a 90° ou com ganchos a 180°. 
Caso o usuário deseje é possível impedir em 50% o transpasse das barras na 
mesma seção, apesar da NBR 6118:2014 permitir que haja um transpasse de 100%, 
o usuário ainda pode definir se deseja ou não representar a simbologia da laje assim 
como é representada na planta de forma. 
Outro recurso interessante presente no detalhamento de lajes é o “Otimizar 
detalhamento” onde é possível definir automaticamente uma nova posição para os 
textos sobrepostos das armaduras esta opção também irá otimizar a posição dos 
nomes das lajes, buscando assim uma nova posição para os textos evitando assim 
sobreposição dos textos. 
Caso o programa não consiga reposicionar os textos para evitar 
sobreposição ainda é possível reduzir a escala do nome da laje proporcionalmente 
configurando o item “Redução de indicação”. 
No grupo de configurações “Separar plantas” é possível definir que o 
programa detalhe tanto as armaduras positivas quanto as armaduras em desenhos 
distintos para o eixo X, eixo Y e eventuais aberturas em lajes, esta opção é muito 
bem-vinda em lajes que possuem geometrias complexasque demandam várias 
configurações diferentes de barras. 
Na seção “Descrição das armaduras” é possível determinar como deve o 
desenho deve ser detalhado sendo possível escolher entre sucinta e completa, onde 
sucinta o programa irá exibir somente a quantidade de barras, posição e 
espaçamento já para a opção de detalhamento completo o programa irá detalhar 
todas as informações necessárias sobre a armadura. 
Ainda é possível determinar a distância na qual o texto de descrição das 
armaduras deve ficar em relação a extremidade das barras, nas barras da direção X 
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Eng. Emanuel Dantas 33 
esta distância e medida a partir da ponta direita da barra já na direção Y esta medida 
é a partir da ponta inferior. 
No grupo de “Armadura negativa” o projetista pode definir como será feita 
a ancoragem da laje em balanço especificando um valor mínimo para o 
comprimento das barras negativas nas continuidades o usuário ainda pode definir 
que a continuidade se dê pela maior armadura em casos onde os trechos de vigas 
possuem esforços diferentes resultando assim em barras menores. 
No Eberick é possível determinar se as dobras da armadura negativa devem 
ou não ser cotadas assim como as armaduras positivas também podem ser cotadas 
de acordo com a geometria da laje detalhada. 
Além das configurações primarias disponíveis para lajes é possível 
configurar armaduras complementares para isto usuário deve pressionar o botão 
“Arm. complementares...” para que seja aberta uma nova tela de configuração. 
 
 
Figura 4.12: Tela de configuração das armaduras complementares para lajes 
 
No quadro de “Armadura de fissuração” o usuário pode definir se deseja 
utilizar armadura contra fissuração nos bordos, podendo escolher entre bordos 
externos ou em todas as continuidades além de configurar qual deve ser o diâmetro 
mínimo para esta armadura. 
No caso de armaduras negativas sobre as continuidades ou armaduras 
negativas adicionais estas armaduras são geralmente dispostas em uma única 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 34 
direção, para uma melhor distribuição dos esforços o Eberick oferece a opção de 
detalhar armadura de distribuição para estas situações. 
Caso o projetista queira é possível incluir armadura no bordo livre da laje e 
detalhar armaduras positivas em laço, caso esta última opção não esteja ativada o 
programa não irá fazer ancoragem em laço das barras positivas em lajes que 
terminam em bordos livres. 
Na parte de detalhamento de lajes também é possível configurar o 
detalhamento de escadas para isto basta o usuário pressionar o botão “Escadas...” 
abrindo assim uma nova tela para configuração. 
 
 
Figura 4.13: Tela de configuração para escadas. 
 
Nesta tela o usuário pode selecionar em qual escala o desenho de forma e 
os cortes da seção serão gerados pelo programa, ainda nesta tela o usuário pode 
definir parâmetros para que o programa tente emendar as barras, selecionando 
comprimento máximo ou uma porcentagem máxima de aumento afim de evitar que 
sejam geradas barras muito longas. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 35 
Ainda no menu de configurações de escadas é possível determinar uma serie 
de tipos de esperas sendo elas: Criar espera no apoio inferior com a viga, criar 
espera no superior com a viga, criar espera no apoio inferior com laje e criar espera 
no apoio superior com laje. 
 
4.2.4. Detalhamento de sapatas 
 
A configuração de detalhamento das sapatas no Eberick não permite muitas 
alterações como acontece na seção de pilares, vigas e lajes, sendo esta a parte de 
configurações de detalhamento mais simples. 
 
 
Figura 4.14: Tela de configuração de sapatas. 
 
Nesta tela o projetista pode definir qual será a variação admissível na 
profundidade das sapatas pois a profundidade de assentamento de sapatas 
geralmente não é indicada em projeto com um valor fixo. 
No quadro de “Pilares” o projetista pode definir se deseja incluir ou não o 
pilar no detalhamento da fundação, ativando esta configuração a sapata será 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 36 
detalhado com os seus respectivos pilares o usuário também pode definir se deseja 
ou não agrupar pilares diferentes, mas que geram uma mesma solução de fundação. 
Já nas opções de “Solo” o projetista pode definir se deseja ou não exibir a 
capacidade de suporte do solo, valor este que pode ser configurado nos parâmetros 
de dimensionamento de sapatas que será visto mais à frente. 
Além disso o projetista ainda pode inserir a informação referente ao peso 
especifico que também pode ser definido nas configurações de dimensionamento. 
O usuário também pode definir em qual escala será plotada a sapata em 
planta e em corte. 
 
4.2.5. Detalhamento de blocos 
 
O detalhamento de blocos também é bem simplificado porem com mais 
opções do que o detalhamento das sapatas como será visto neste tópico. 
 
 
Figura 4.13: Tela de configuração de blocos. 
No grupo de configurações “Armadura” o projetista pode definir se deseja 
detalhar estribos horizontais em toda altura útil com esta opção ativa os estribos 
calculados para o pilar se estendem por toda a altura útil do bloco de fundação. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 37 
O projetista pode ainda definir se deseja utilizar os estribos horizontais em 
toda a altura útil do bloco, podendo alterar por meio do comando “Separar faixa 
adicional com tamanho superior à” o espaçamento e quantidade de estribos além da 
faixa já calculada pelo programa que pode ser configurada na janela de 
dimensionamento de blocos. 
O usuário ainda pode definir qual será o tamanho mínimo para ponta reta de 
armadura da armadura principal e da armadura de distribuição, caso o valor definido 
pelo projetista seja maior que a altura do bloco o programa automaticamente utiliza 
a altura do bloco. 
O projetista também pode definir qual será a distância mínima entre a face 
inferior do bloco e o topo da estaca, ou seja, quanto à estaca entrara no bloco de 
fundação, o valor mínimo recomendado para este é 15 cm. 
No grupo de configurações “Pilar”, assim como na configuração de sapatas 
o projetista pode definir se deseja incluir ou não os pilares no detalhamento dos 
blocos bem como agrupar os pilares diferentes pilares que geram uma mesma 
solução de bloco em um único detalhamento. 
O usuário pode ainda definir qual será a escala de desenho dos blocos de 
fundação em planta e em corte. 
No grupo de configurações “Representação” com a ferramenta “Permitir 
agrupar blocos com níveis diferentes” o usuário pode escolher se o programa deve 
ou não detalhar blocos de fundação iguais porem com níveis diferentes em 
agrupados, exibindo assim a indicação de nível como “var”, com esta opção 
desabilitada o programa irá detalhar os blocos separadamente indicando os níveis 
de cada um. 
Duas adições feitas ao Eberick V10 foram “Gerar segundo corte para blocos 
assimétricos” onde é possível incluir um segundo corte de detalhamento para blocos 
assimétricos e a opção de “Detalhar estribos em corte” com esta opção marcada o 
programa ir desenhar todos os estribos do bloco, tanto os horizontais quanto os 
verticais, caso esta opção esteja desmarcada somente o primeiro e o ultimo estribo 
são desenhados. 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 38 
O projetista também pode “Detalhar seção das armaduras em corte” com 
esta opção marcada o programa ir adicionar a representação das armaduras 
transversais em corte. 
Por meio da configuração “Gerar indicações das armaduras em corte” o 
programa indica nos cortes todas as indicações de armadura geradas para o bloco. 
 
4.3. Dimensionamento 
 
Nas configurações de dimensionamento assim como nas de detalhamento o 
usuário pode definiruma serie de parâmetros para obter um melhor 
dimensionamento da estrutura, esta seção é dividia em 5 telas compostas por 
dimensionamento de pilares, vigas, lajes, sapatas e blocos. 
 
4.3.1. Dimensionamento de pilares 
 
No dimensionamento de pilares o projetista pode configurar parâmetros 
como os estribos, esperas, limites, linha neutra e coeficientes. 
 
 
Figura 4.14: Tela de dimensionamento de pilares. 
 
Para configuração de estribos o projetista pode configurar as seguintes 
opções: 
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Eng. Emanuel Dantas 39 
• Separar trechos com diferença de armadura maior que: No 
caso de existir uma diferença de seção de pilar entre um 
pavimento e outro é necessário utilizar armadura de fretagem 
geralmente está armadura é maior que a calculada para o centro 
do pilar, se essa diferença for maior do que a definida pelo 
projetista, o programa pode atribuir a maior armadura para todo 
o trecho ou detalhar um determinado trecho seja ele do topo ou 
da base com armadura diferente da central. 
• Espaçamento mínimo: é a configuração de espaçamento 
mínimo entre os estribos definido pelo projetista, caso uma 
bitola escolhida não seja compatível com o espaçamento 
considerado ela apresentara situação de erro. 
• Espaçamento mínimo (topo e base): esta configuração de 
espaçamento serve para estribos utilizados como reforço para 
armadura de fretagem nas extremidades do pilar, caso o 
espaçamento calculado seja menor que o configurado pelo 
usuário ocorrerá um erro de dimensionamento. 
• Espaçamento múltiplo de: nesta configuração o projetista pode 
definir se os estribos serão dimensionados com espaçamento 
múltiplo de 1, 2, 2.5 ou 5 cm. 
• Tamanho mínimo do(s) trecho(s): esta configuração define o 
mínimo comprimento das extremidades para o detalhamento da 
armadura de fretagem no pilar. 
Já nas configurações de esperas o projetista pode definir parâmetros como: 
• Tipo de esperas: o projetista pode definir qual será o tipo de 
espera considerada pelo programa sendo elas automática nesta 
configuração as esperas serão consideradas automaticamente em 
função da quantidade de barras necessárias em cada lance do 
pilar, com espera todas as barras terão espera independente da 
necessidade de haver ou não, sem espera nenhuma espera será 
definida pelo programa mesmo que seja necessária existir uma 
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Eng. Emanuel Dantas 40 
espera e isolada que detalha as esperas sem levar em 
consideração a existência de um pavimento superior. 
• Permitir bitola menor que superior: esta configuração define 
como será detalhada as barras com esta opção ativa as barras do 
lance atual serão irão se estender até o pavimento superior 
formando as esperas sempre que possível. 
• Adotar espera da fundação igual ao pilar superior: como o 
pilar de fundação geralmente é menor que o pilar do pavimento 
superior porem as cargas são semelhantes pode ocorrer um 
dimensionamento de armadura diferente, com esta opção ativa o 
Eberick irá utilizar para o pilar de fundação uma espera idêntica 
à do pilar superior. 
Nas configurações gerais o projetista pode definir critérios referentes a 
cargas, analises e tipos de armaduras como: 
• Permitir carga nula ou negativa: caso o projetista habilite esta 
configuração os pilares serão calculados com cargas nulas ou 
submetidos a tração, neste caso é necessário realizar verificações 
adicionais para alertar o usuário sobre isto o programa emite um 
aviso, caso esta opção esteja desabilitada ocorrerá um erro no 
dimensionamento do pilar. 
• Usar armadura simétrica para pilares quadrados: com esta 
configuração o programa sempre irá utilizar, para pilares 
quadrados, a mesma armadura tanto para a face B quanto para a 
H. 
• Usar armadura simétrica para pilares compostos: esta 
configuração assim como a anterior permite que o programa 
utilize armadura simétrica para pilares compostos com seções 
como: seção T, retangular vazada, seção I, seção U, seção +, 
seção L aberto. 
• Usar momento mínimo: caso o usuário habilite esta opção o 
programa irá considerar o momento de 1° ordem e este momento 
Curso Prático Eberick V10 – O Canal da Engenharia 
Eng. Emanuel Dantas 41 
será exibido como parte da excentricidade acidental, caso esta 
configuração esteja ativa e a configuração “Dispensar 
imperfeições locais se for atendido” estiver desmarcado as 
excentricidades são determinadas e ainda comparadas com o 
momento mínimo e será utilizado o maior valor. 
• Dispensar imperfeições locais se for atendido: esta 
configuração somente ficará disponível caso a opção “Usar 
momento mínimo” esteja ativa, com isto as excentricidades 
acidentais somente serão calculadas caso as excentricidades de 
1° ordem não atendam ao valor mínimo. 
Na configuração limites o usuário pode definir alguns limites para armadura 
e seção do pilar como: 
• Taxa de amadura máxima: nesta opção o usuário pode 
configurar a taxa máxima de armadura para os pilares sem 
considerar as zonas de emenda de acordo com a norma NBR 
6118:2014 o valor máximo para a taxa de armadura é 4%. 
• Número máximo de barras numa face da seção: com esta 
configuração o usuário pode definir qual o número máximo de 
barras terá em uma face do pilar. 
• Seção transversal mínima: pela norma NBR 6118:2014 a 
seção mínima de um pilar deve ser de 360 cm² porem o 
usuário pode configurar um valor menor, caso isto ocorra 
será emitido um aviso. 
• Dimensão mínima: de acordo com a NBR 6118:2014 a menor 
dimensão de um pilar deve ser igual ou superior a 14 cm, porem 
o usuário pode configurar um valor menor, ficando limitado a 12 
cm, caso o usuário opte por lançar um pilar com seção dimensão 
inferior a 14 cm será emitido um aviso após o seu 
dimensionamento. 
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Eng. Emanuel Dantas 42 
O usuário ainda pode configurar alguns parâmetros para o processo iterativo 
de linha neutra do pilar para isto basta pressionar o botão “Linha neutra...” para que 
seja aberta uma nova tela de configuração. 
 
 
Figura 4.15: Configurações para linha neutra de pilar 
 
Para configuração do processo iterativo para verificar armadura de pilares 
retangulares submetidos a flexão composta o usuário possui os seguintes itens: 
• Número de faixas: para que seja obtido o diagrama parábola-
retângulo a seção é dividida em faixas e em cada uma dessas 
faixas e calculada a tensão de compressão media da faixa, por 
meio deste item é possível determinar quantas faixas irão cortar 
a seção para realizar esta análise. 
• Tolerância da carga normal: para que a linha neutra seja 
considerada correta o valor da carga normal encontrada deve ser 
a mesma da normal atuante, neste item o projetista pode definir 
qual será a tolerância para a diferença entre estes valores, sendo 
que uma tolerância maior resulta em um processo mais rápido 
porem menos preciso, já uma tolerância menor resulta em um 
processo mais rápido porem com resultados mais precisos. 
• Incremento do ângulo: nesta configuração o projetista pode 
escolher qual será o incremento de ângulo para iteração da linha 
neutra na seção, quanto menor for o ângulo informado maior será 
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Eng. Emanuel Dantas 43 
a precisão do diagrama gerado porem maior tempo de 
processamento será demandado, este diagrama gerado por ser 
visualizado quando se abre a tela de dimensionamento de pilares 
indo em “Pilares”, “Diagrama de iteração”. 
• Tolerância do momento resistente: neste item o usuário pode 
definir qual será a diferença máxima para o momento resistente 
calculado em relação ao máximo, vale salientar que esta 
diferença será sempre para cima. 
• Usar equação de interação para pilares retangulares: com 
esta opção ativada o programa irá ignorar o incremento de 
ângulo para realizar o dimensionamento dos pilares,calculando 
apenas os momentos para X e Y e aplicando equações de 
interação para interpolar o restante do diagrama. 
Para que um melhor detalhamento será gerado há alguns parâmetros que o 
usuário pode definir. 
 
 
Figura 4.16: Coeficientes para pilares. 
 
Quanto maior for o valor escolhido para determinado parâmetro maior será 
a importância dada a este item, sendo assim é interessante o usuário testar várias 
configurações afim de encontrar a que melhor lhe satisfaz. 
 
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Eng. Emanuel Dantas 44 
• Área de aço: o programa irá buscar escolher a bitola que 
proporcione uma área de aço mais próxima possível do valor 
calculado. 
• Mão de obra: o programa tenta encontrar uma solução que 
demande uma menor quantidade de barras afim de facilitar a 
mão de obra. 
• Diâmetro das barras: neste item o programa irá procurar 
selecionar uma armadura com barras de menor diâmetro 
facilitando assim o dobramento das barras. 
 
4.3.2. Dimensionamento de vigas 
 
Neste item o projetista pode configurar parâmetros como limites, armadura 
de tração, torção, pele, suspensão entre outros que serão vistos adiante. 
 
 
Figura 4.17: Tela de dimensionamento de vigas. 
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Eng. Emanuel Dantas 45 
No que diz respeito a limites o usuário pode configurar parâmetros como: 
• Relação máxima entre altura e CG da armadura: nesta 
configuração o usuário pode definir qual será a distância máxima 
entre o centro de gravidade da armadura até o ponto mais 
afastado da linha neutra da seção, a NBR 6118:2014 limita este 
valor em 10%, caso alguma bitola apresente erro neste parâmetro 
o programa ira emitir um erro de dimensionamento para a bitola 
selecionada. 
• Taxa de armadura máxima: a NBR 6118:2014 estipula que o 
limite seja 4% somando-se a armadura de compressão e tração, 
sendo assim o valor recomendável para esta configuração é 2% 
caso alguma bitola ultrapasse este valor de taxa de armadura o 
programa irá exibir uma mensagem de erro de dimensionamento 
para aquela bitola. 
• Diâmetro do vibrador: o projetista pode definir qual será o 
diâmetro do vibrador utilizado para realizar o adensamento do 
concreto, este diâmetro influencia diretamente na configuração 
de espaçamento das barras. 
Para armadura de compressão o usuário pode definir qual será o diâmetro 
mínimo da armadura escolhida, já nas configurações de armadura de tração, 
disponível apenas na versão V10 do Eberick, o usuário pode configurar parâmetros 
como: 
• Tensão mínima para considerar: nesta opção o usuário pode 
definir qual será o limite percentual de resistência a tração do 
concreto para que o programa passe a considerar que viga esteja 
sofrendo uma flexo-tração, em qualquer ponto da viga onde haja 
esta diferença percentual o programa ira dimensionar a viga à 
flexo-tração, considerando uma armadura mínima de tração. 
• Usar armadura mínima da seção: com esta opção habilitada o 
programa dimensiona a armadura mínima de tração 
considerando a seção e a classe de resistência do concreto, já 
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Eng. Emanuel Dantas 46 
com ela desabilitada o programa dimensiona a armadura mínima 
de tração considerando a carga axial atuante. 
• Adotar armadura de pele como armadura de tração: com 
esta opção marcada o programa considera que a armadura 
mínima de tração é utilizada como armadura de pele. 
• Em vigas que já possuem armadura de pele: esta é uma 
configuração complementar a anterior quando com ela ativa o 
programa irá considerar uma armadura de pele para a armadura 
mínima de tração somente quando a altura da viga for maior que 
a configurada no grupo “Armadura de pele” ou em casos que 
seja necessária armadura de pele por conta de esforços de torção. 
• Em vigas com tensão de tração maior que: está é outra 
configuração atrelada a “Adotar armadura de pele como 
armadura de tração” neste caso o programa ira dimensionar a 
armadura de pele como armadura mínima de tração de acordo 
com o fctk,sup que é definido de acordo com a classe do 
concreto. 
• Percentual a ser resistido pela armadura de pele: com esta 
configuração o usuário pode definir qual será o percentual de 
armadura mínima de tração a ser considerada como armadura de 
pele, o valor limite neste caso é 50%, quanto mais próximo do 
valor limite mais bem distribuída será a armadura. 
No grupo de configurações “Armadura de torção” o projetista pode definir 
parâmetros como: 
• Tensão mínima para considerar: Como o programa calcula a 
estrutura montando um pórtico espacial em todos os elementos 
ocorrerá momento torsores mesmo sendo valores ínfimos, neste 
item o projetista pode definir qual será a tensão mínima de torção 
a ser considerada para o cálculo de armaduras, qualquer esforço 
abaixo do configurado será totalmente desprezado. 
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Eng. Emanuel Dantas 47 
• Diâmetro mínimo: neste item o usuário pode definir qual será o 
diâmetro mínimo para armadura de torção, caso seja necessário 
este tipo de armadura. 
• Espaçamento máximo: nesta configuração o usuário pode 
configurar a altura máxima da viga para que o programa coloque 
armadura de torção caso seja necessária. 
Para o grupo de configurações “Armadura de pele” o usuário pode definir 
os seguintes itens: 
• Diâmetro mínimo: neste item o usuário pode definir qual será a 
bitola mínima para armadura de pele de acordo com as bitolas 
configuradas em “materiais e durabilidade”. 
• Espaçamento máximo: este item define qual será o 
espaçamento máximo entre duas camadas adjacentes, ou seja, 
colocadas lado a lado, na viga, o valor estipulado pela NBR 
6118:2014 é de 20 cm ou altura útil (d) / 3, sendo escolhido neste 
caso o menor valor. 
• Altura inicial: este item define a partir de qual altura a viga 
deverá ter armadura de pele, a NBR 6118:2014 define este valor 
como sendo 60 cm porem alguns autores de livros renomados 
consideram este valor como sendo 50 cm. 
No grupo de configuração “Armadura de suspensão” o projetista pode 
definir uma serie de parâmetros, sendo eles: 
• Permitir viga maior apoiando em menor: caso esta opção está 
desabilitada o programa apresenta um erro de dimensionamento, 
com esta opção habilitada o programa ira dimensionar a viga e 
calcular a armadura de suspensão necessária para a viga. 
• Tipo de estribo: o usuário pode definir se deseja detalhar a viga 
com estribos abertos ou fechados, caso o usuário escolha estribos 
abertos estes serão detalhados já com o comprimento de 
ancoragem definido por norma, em caso de extremidade em 
balanço o programa ira sempre detalhar os estribos fechados. 
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• Diâmetro mínimo: neste item o usuário pode configurar qual 
será o diâmetro mínimo da bitola usada para a armadura de 
suspensão. 
• Adotar armadura de suspensão para vigas de mesma altura: 
esta configuração permite que o programa verifique a 
necessidade de reforço de estribos nas proximidades de 
encontros, neste caso nem sempre há necessidade de utilizar 
armadura de suspensão sendo necessário apenas um reforço nos 
estribos. 
No grupo de configurações “Apoio sobre pilares externos” o usuário pode 
definir parâmetros como: 
• Usar armadura mínima para apoios com: caso haja uma viga 
rotulada em um pilar de grandes dimensões, que possuem uma 
rigidez maior, neste ponto pode haver fissuração entre a viga e o 
pilar, com esta opção habilitada o programa calcula uma 
armadura mínima. 
• Largura máxima de desenho: o cálculo da largura de apoio das 
vigas é realizado com base no lançamento da estrutura, caso um 
pilar tenha grandes dimensões pode ocorrer de gerar um apoio 
muito grande no detalhamento sendo assim o usuário pode 
definir uma largura máxima para o programa gerar o 
detalhamento da viga.Caso o usuário prefira este valor pode ser 
alterado manualmente em cada nó da viga acessando a tabela de 
“no” na janela de vigas, configurando a largura de apoio. Caso o 
valor configurado pelo usuário seja menor que a altura da viga o 
apoio extremo será definido levando em consideração a altura da 
viga. 
O usuário ainda pode definir outras configurações pressionando o botão 
“Estribos...” é aberta uma nova tela com novas configurações. 
 
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Eng. Emanuel Dantas 49 
 
Figura 4.18: Tela de configuração de armadura de cisalhamento. 
 
Nas configurações de estribo é possível que o projetista defina parâmetros 
como: 
• Modelo de cálculo: este item permite ao usuário escolher qual o 
modelo de cálculo será utilizado para o dimensionamento da 
armadura transversal, de acordo com as prescrições da NBR 
6118:2014. 
• Inclinação das bielas: caso o projetista escolha o modelo de 
cálculo II para estribos pode ser configurado o ângulo de 
inclinação das bielas de compressão com valores que variam 
entre 30° e 45°. 
• Largura máxima para estribos de dois ramos: nesta opção o 
usuário pode definir qual será a largura máxima da viga pra que 
o programa passe a detalhar a viga com estribos de 3 ou mais 
ramos. 
• Estribos com mais de 2 ramos: neste item o projetista pode 
escolher qual o tipo de estribo será utilizado nas vigas que 
possuem mais de 2 ramos de estribos. Sendo possível escolher 
entre pente onde o número de ramos será livre e os estribos com 
mais de 2 ramos serão sempre formados por dois ferros 
diferentes, caso o usuário escolha estribo múltiplo o número de 
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ramos será sempre par e todos os estribos formados por um ou 
mais ferros iguais. 
Nas configurações de trechos o usuário pode definir alguns parâmetros 
sendo eles: 
• Comprimento mínimo: de acordo com os esforços cortantes um 
trecho de viga pode ter 3 trechos de estribos sendo eles Asw 
esquerdo, Asw centro e Asw direito, neste item é possível 
determinar qual será o comprimento mínimo deste trecho, caso 
este valor calculado seja menor o programa tentará utilizar um 
comprimento mínimo ou agrupar a armadura com o trecho 
adjacente. 
• Adotar trecho reduzido quando Vsd maior que: neste item o 
projetista pode definir uma relação entre o Vsd que é a cortante 
atuante na seção é o Vdmin que é a parcela de esforço cortante 
resistido pela armadura de cisalhamento mínima, o comprimento 
mínimo deste espaçamento é 10 cm e tem como objetivo evitar 
que uma armadura muito pesada seja utilizada em um local onde 
não há necessidade. 
• Adotar bitola constante no vão: como já foi dito antes o vão de 
uma viga pode ter até 3 trechos distintos, neste item o projetista 
pode definir se deseja usar a mesma bitola de aço para todos estes 
trechos alterando apenas o espaçamento entre os estribos. 
No grupo de configurações “Espaçamento” o usuário pode definir 
parâmetros como: 
• Espaçamento múltiplo de: neste item o usuário pode definir se 
deseja que o espaçamento seja um valor múltiplo de 1, 2, 2.5 ou 
5. 
• Espaçamento mínimo: neste item o usuário pode definir o 
espaçamento mínimo para os estribos da viga, caso uma bitola 
apresente um espaçamento menor que o configurado o programa 
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Eng. Emanuel Dantas 51 
descarta esta bitola e utiliza outra com um diâmetro 
imediatamente superior. 
• Espaçamento máximo: neste item o usuário pode definir qual 
será o espaçamento máximo entre os estribos este é apenas um 
complemento aos requisitos da NBR 6118:2014. 
• Relação entre máximo e d para vigas com altura inferior a: 
de acordo com a norma existe um valor máximo entre o 
espaçamento dos estribos e altura útil da viga, em vigas chatas 
este espaçamento pode ficar muito pequeno, sendo assim o 
usuário pode configurar um valor de altura para viga que abaixo 
disto desconsidera esta prescrição da norma. 
• Adotar espaçamento máximo: neste item o usuário pode 
definir, em porcentagem, qual o valor da altura útil da viga 
definirá o espaçamento máximo entre os estribos. 
O usuário ainda pode por meio do grupo de configurações “Escolher bitola” 
configurar os seguintes itens: 
• Pelo menor diâmetro: para realizar a escolha das bitolas para 
armadura transversal o Eberick irá priorizar a escolha da menor 
bitola configurada. 
• Pelo espaçamento mais próximo de: com este item ativo o 
Eberick irá utilizar a bitola que resultar em espaçamentos mais 
próximos da relação de altura útil viga definida pelo usuário, 
caso duas ou mais bitolas diferentes obtenham espaçamentos 
iguais o programa automaticamente ira utilizar a bitola de menor 
diâmetro. 
O usuário ainda pode definir outras configurações pressionando o botão 
“Ancoragem...” é aberta uma nova tela com novas configurações. 
 
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Eng. Emanuel Dantas 52 
 
Figura 4.19: Tela de configuração de ancoragem em apoio externo. 
 
Nas configurações de ancoragem é possível que o projetista defina 
parâmetros como: 
• Permitir dispensa de lb quando possível: com este item 
habilitado e em casos onde é pode ser considerado isto, o 
programa desconsidera o cálculo do lbnec. 
• Adotar ancoragem em laço: este item possibilita que o 
programa detalhe armadura de grampo para complementar a 
ancoragem quando o comprimento do apoio não for suficiente 
para realizar a ancoragem pelo modo convencional. 
• Permitir ancoragem integral: caso o apoio externo de uma viga 
seja menor que o comprimento de ancoragem calculado não será 
possível ancorar a viga utilizando apenas as barras, caso esta 
opção esteja ativa a ancoragem da viga é realizada por meio de 
grampos de ancoragem. 
• Diâmetro mínimo: este item define qual será a bitola mínima a 
ser utilizada pelos grampos complementares de ancoragem. 
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Eng. Emanuel Dantas 53 
• Espaçamento mínimo: neste item o usuário pode definir o 
espaçamento mínimo entre as camadas de grampos de 
ancoragem. 
• Número máximo de camadas: neste item o projetista pode 
definir qual será a quantidade máxima de camadas dos grampos 
de ancoragem. 
• Tratar diferenças de comprimento das barras a partir da 2° 
camada: com esta opção habilitada as barras de ancoragem, a 
partir da segunda camada, tem os seus comprimentos corrigidos. 
O usuário ainda pode definir outras configurações pressionando o botão 
“Coeficientes...” é aberta uma nova tela com novas configurações. 
 
 
Figura 4.20: Coeficientes para dimensionamento de vigas. 
 
Na determinação de coeficientes é possível que o projetista defina 
parâmetros como: 
• Área de aço: quanto maior a importância o usuário der a este 
item mais próxima será área de aço utilizado com a área de aço 
calculada. 
• Mão de obra: quanto maior a importância que o projetista der a 
este item menor será a quantidade de barras utilizadas facilitando 
assim a mão de obra. 
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Eng. Emanuel Dantas 54 
• Diâmetro das barras: neste item o programa busca escolher 
barras com menor diâmetro o que facilita a dobramento das 
barras e logo a montagem da viga. 
 
4.3.3. Dimensionamento de lajes 
 
Neste item o projetista pode configurar parâmetros como limites, armadura 
de tração, torção, pele, suspensão entre outros que serão vistos adiante. 
 
 
Figura 4.21: Tela de dimensionamento de lajes. 
 
No que diz respeito a armadura positiva o usuário pode configurar 
parâmetros como: 
• Comprimento mínimo do trecho: caso o usuário esteja 
calculando uma laje que possui uma geometria que não seja 
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retangular o usuário pode definir um trecho mínimo onde abaixo 
deste valor as barras serão detalhadas considerando o seu 
comprimento

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