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Estrutura da Petição Inicial no Trabalho

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Prévia do material em texto

Plano	de	Aula:	ARTICULAÇÃO	TEORIA	E	PRÁTICA.	ESTRUTURA
DA	PETIÇÃO	INICIAL.
PRÁTICA	SIMULADA	DO	TRABALHO	-
CCJ0262
Título
ARTICULAÇÃO	TEORIA	E	PRÁTICA.	ESTRUTURA	DA	PETIÇÃO	INICIAL.
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
1
Tema
ARTICULAÇÃO	TEORIA	E	PRÁTICA.	ESTRUTURA	DA	PETIÇÃO	INICIAL.
Objetivos
Resgatar	o	conceito	de	petição	inicial	que,	instrumento	da	demanda,	é	a	peça
escrita	na	qual	o	autor	formula	o	pedido	de	tutela	jurisdicional	ao	Estado-Juiz,
para	que	diga	o	direito	no	caso	concreto;
Analisar	os	elementos	da	petição	inicial,	constantes	especialmente	nos	artigos
840	da	CLT	e	art.	319	e	seguintes	do	CPC,	aplicado	subsidiariamente	por	força
do	artigo	769	da	CLT;
Identificar	os	aspectos	formais	da	petição	inicial;	quando	escrita	à	mão,	bem
como	na	sua	forma	digital.
Estrutura	do	Conteúdo
Aplicação	Prática	Teórica
Articulação	 Teoria	 e	 Prática.	 Os	 elementos	 da	 Petição	 Inicial	 de	 Trabalho;
Estrutura	de	Petição	Inicial.
A	Petição	Inicial
1.	 Conceito:	 A	 petição	 inicial,	 instrumento	 de	 demanda,	 é	 peça	 escrita,	 ou
reduzida	a	 termo,	na	qual	 o	 autor	 formula	o	pedido	de	 tutela	 jurisdicional	 ao
Estado-juiz,	provocando-o	para	que	realize	o	pronunciamento	acerca	do	direito
no	caso	concreto.
2.	Requisitos:	A	petição	inicial	é	prevista	no	artigo	840	da	CLT.	Entretanto,	por
não	 exaurir	 o	 tema,	 aplica-se	 subsidiariamente	 o	 disposto	 no	 artigo	 319	 do
Código	de	Processo	Civil,	por	força	da	expressa	menção	do	artigo	769	da	CLT.
Assim	sendo,	são	requisitos	da	petição	inicial:
2.1.	Endereçamento	 :	 (artigo	319,	 inciso	 I	do	CPC/15)	O	 Juízo	a	que	é	dirigida.
Neste	 ponto	 deve-se	 lembrar	 o	 disposto	 no	 artigo	 114	 da	 CRFB/88
(competência	material)	e	no	artigo	651	da	CLT	(competência	territorial).
EXCELENTÍSSIMO	SENHOR	DOUTOR	 JUIZ	DO	TRABALHO	DA	 ...	 VARA	DO
TRABALHO	DE...
Obs:	 Importante	 registrar	 que,	 alguns	 autores	 como	 Alexandre	 Flexa	 e	 Vólia
Bomfim	Cassar	defendem	que	a	redação	do	atual	CPC/15,	em	seu	art.	319,	 II,
não	permite	a	manutenção	dos	modelos	de	endereçamento	acima	apontados.
Devendo	a	partir	de	então	se	dirigir	apenas	ao	juízo,	e	não	mais	ao	juiz.	Por	ex.:
Meritíssimo	Juízo	da	...	Vara	do	Trabalho	de	...?.	Neste	particular,	necessário	se
faz	ficar	atento	ao	fato	e	acompanhar.
2.2.	Qualificação	das	partes:	(artigo	319,	inciso	II	do	CPC/15	e	artigo	840,	§1º,
da	 CLT)	 a	 qualificação	 das	 partes	 no	 processo	 do	 trabalho	 (reclamante	 e
reclamado),	 deve	 ser	 realizada	 com	 a	 inserção	 do	 nome	 completo	 de	 cada
parte,	 estado	 civil,	 nacionalidade,	 profissão,	 nome	 da	 mãe,	 data	 de
nascimento,	número	de	identidade,	número	de	CPF,	número	do	PIS,	número	da
CTPS,	 endereço	 completo	 com	 CEP,	 no	 caso	 de	 ser	 pessoa	 física,	 em	 sendo
pessoa	jurídica	(reclamada),	deverá	constar	o	nome	(firma	ou	denominação)	o
número	do	CNPJ	e	o	endereço	de	sua	sede,	sendo	desnecessária	a	indicação
dos	nomes	dos	sócios.
Obs.:	A	qualificação	das	partes	é	um	texto	eminentemente	descritivo,	no	qual
se	 faz	 uma	 descrição	 civil	 do	 autor,	 no	 caso	 reclamante,	 e	 do	 réu,	 no	 caso
reclamado.
Obs.2:	A	título	de	exemplo,	a	qualificação	das	partes	deve	assim	ser	redigida:
A,	 nacionalidade,	 estado	 civil,	 profissão,	 nome	 da	mãe,	 data	 de	 nascimento,
número	 da	 identidade,	 número	 do	 CPF,	 número	 e	 série	 da	 CTPS,	 número	 do
PIS,	 endereço	 eletrônico,	 endereço	 completo	 com	 o	 Cep,	 por	 seu	 advogado
infra-assinado,	 vem,	 à	 presença	 de	 Vossa	 Excelência,	 propor	 a	 presente...	 ...
pelo	 rito	 (ordinário,	sumário	ou	sumaríssimo),	em	face	de	NOME	DA	EMPRESA,
pessoa	 jurídica	de	direito___(público	ou	privado)___,	 inscrita	 no	CNPJ	 sob	o	nº
(número	do	CNPJ),	com	sede	sito	à	(endereço),	pelos	fatos	e	fundamentos	que
passa	a	expor:
ART.	 2°,II,	 Provimento	 CGJT	 s/nº	 de	 06/04/2006:	 CADASTRO	 DE
PARTES,	ADVOGADOS	E	PROCURADORES:
a)Cadastro	 de	 Partes:	 nome,	 RG,	 órgão	 expedidor,	 CNPJ,	 CPF,	 CEI
(número	de	matrícula	do	empregador	pessoa	física	perante	o	INSS),	NIT
(número	de	inscrição	do	trabalhador	perante	o	INSS),	PIS/PASEP,	CTPS,
data	 de	 nascimento	 enome	 da	 mãe	 do	 trabalhador,	 pessoa
física/pessoa	 jurídica,	 empregado/empregador,	 ente	 público
(União/Estado/Município),	 código	 do	 ramo	 de	 atividade	 econômica	 e
situação	das	partes	no	processo	(ativa/não	ativa);
RECLAMANTE...,	 nacionalidade...,	 estado	 civil...,	 profissão...,	 data	de
nascimento...,	 inscrito	 no	 RG	 nº...	 e	 no	 CPF	 nº...,	 portador	 da	 CTPS
nº...,	 inscrito	 no	 PIS	 sob	 o	 nº...,	 nome	 da	 mãe...,	 endereço
eletrônico...,	 residente	 e	 domiciliado	 no	 endereço	 completo	 com
CEP...,	 vem,	 por	 seu	 advogado	 infra-	 assinado,	 procuração	 anexa,
endereço	 eletrônico...,	 com	 endereço	 profissional	 completo	 com
CEP...,	onde	recebe	intimações,	com	fulcro	no	artigo	840,	§1°,	da	CLT	c/c
art.	319	do	CPC,	propor	a	presente
RECLAMAÇÃO	TRABALHISTA
(pelo	PROCEDIMENTO	SUMARÍSSIMO	?	art.	852-A	da	CLT
ou	pelo	PROCEDIMENTO	ORDINÁRIO	?	art.	840	da	CLT)
em	face	de	RECLAMADA...,	pessoa	 jurídica	de	direito	privado/público,
inscrita	no	CNPJ	sob	o	nº...,	endereço	eletrônico...,	endereço	completo
com	CEP...,	pelos	motivos	de	fato	e	de	direito	que	passa	a	expor.
Obs.3:	 Caso	 o	 Reclamante	 não	 disponha	 de	 informações	 que	 permitam	 a
notificação	 do	 Reclamado,	 deverá	 o	 juiz	 colaborar	 com	 aquele	 na	 obtenção
dessas	informações,	conforme	dispõe	o	artigo	319,	§1º,	do	Código	de	Processo
Civil.	 Trata-se	 de	 regra	 inerente	 à	 colaboração	 judicial	 no	 processo	 civil,	 que
deve	ser	aplicada	ao	Processo	Trabalhista	dada	a	sua	principiologia.
Obs.4:	O	tipo	de	procedimento	a	ser	adotado	será	aquele	que	se	amoldar	ao
caso	 levando-se	 em	 consideração	 as	 peculiaridades	 dos	 procedimentos
comuns	ordinário,	 sumário	 (até	 dois	 salários	mínimos)	 e	 sumaríssimo	 (até	 40
salários	mínimos).
2.3.	Da	Comissão	de	Conciliação	Prévia:	Antes	de	 iniciar	a	narrativa	dos	 fatos
na	 petição	 inicial,	 por	 força	 do	 disposto	 no	 artigo	 625	 da	 CLT,	 deve	 o	 aluno
indicar	 se	 antes	 da	 promoção	 da	 reclamação	 trabalhista	 houve	 ou	 não
tentativa	 de	 conciliação	 realizada	 em	 CCP`s	 instituídas	 pela	 empresa	 e/ou
sindicatos.	A	título	de	exemplo,	o	parágrafo	pode	ser	assim	redigido:
DA	 COMISSÃO	 DE	 CONCILIAÇÃO	 PRÉVIA:	 O	 reclamante	 não	 se	 submeteu	 à
Comissão	 de	Conciliação	 Prévia	 em	 razão	 das	 liminares	 conferidas	 nas	 ADINS
2139	e	2160-5,	que	 fazem	prevalecer	o	artigo	5º,	 inciso	XXXV	da	Constituição
Federal	da	República	Federativa	do	Brasil,	garantindo	assim,	o	acesso	à	justiça.
2.4.	 Da	 Gratuidade	 de	 Justiça:	 Caso	 seja	 necessário,	 deve	 ser	 requerida	 a
gratuidade	 de	 justiça	 antes	 da	 narração	 dos	 fatos,	 demonstrando	 a
hipossuficiência	econômica	do	reclamante.	À	título	de	exemplo,	o	parágrafo	de
requerimento	da	Gratuidade	de	Justiça	pode	ser	assim	redigido:
DA	 GRATUIDADE	 DE	 JUSTIÇA:	 Requer	 a	 Vossa	 Excelência	 a	 concessão	 do
benefício	 da	 gratuidade	 de	 justiça,	 uma	 vez	 que	 o	 Reclamante	 percebia
remuneração	 mensal	 inferior	 ao	 dobro	 do	 salário	 mínimo	 legal,	 e	 hoje	 se
encontra	 desempregado.	 Desta	 forma,	 o	 pagamento	 de	 custas	 e	 despesas
processuais	prejudica	o	 seu	 sustento,	bem	como	o	de	 sua	 família,	 com	base
no	art.	14,	§1º	da	Lei	5584/70,	além	do	art.	790,	§3º	da	CLT	e	art.	98	CPC.
Obs:	 Atenção:	 não	 obstante	 perceba	 salário	 superior	 ao	 dobro	 do	 salário
mínimo	no	curso	de	sua	relação	de	emprego,	o	reclamante	poderá	requerer	a
gratuidade	 caso	 esteja	 desempregado	 desde	 o	 fim	 de	 sua	 relação,	 sem
receber	 suas	 verbas	 decorrentes	 da	 extinção	 do	 contrato	 e	 declare	 a	 sua
hipossuficiência	 econômica,porque	 esta	 tem	 presunção	 relativa,	 conforme	 a
súmula	 463	 do	 TST,	 bem	 como	 atual	 entendimento	 do	 TST	 após	 a	 Reforma
Trabalhista,	cristalizado,	por	exemplo,	por	meio	do	seu	Informativo	171.
2.5.	Das	Prioridades	no	andamento	processual:	Ainda	antes	da	narrativa	dosfatos,	 ficar	 atento	 para	 possíveis	 alegações	 de	 PRIORIDADES	NO	ANDAMENTO
PROCESSUAL	-	principais:
PRIORIDADE	DO	IDOSO:ART.	71	da	Lei	10.741/03	e	art.	1048	do	CPC
PRIORIDADE	CRIANÇAS	E	ADOLESCENTES:	ART.	1048	CPC
PRIORIDADE	DOENÇA	GRAVE:	ART.	1048	CPC
PRIORIDADE	DEFICIENTE:	art.	9º	Lei	13.146/15
MASSA	FALIDA:ART.449	e	768	CLT
SALÁRIO	e	FALÊNCIA:ART.	652,	parágrafo	único,	da	CLT
2.6.	Os	fatos	e	fundamentos	 jurídicos	do	pedido	-	o	 inciso	 III	do	artigo	319	do
Código	de	Processo	Civil,	afirma	que	incumbe	ao	Reclamante	deduzir	os	fatos	e
os	 fundamentos	 jurídicos	 de	 seus	 pedidos,	 ou	 seja,	 a	 causa	 de	 pedir
(Elemento	objetivo	da	demanda)	próxima	e	remota.	Importante	destacar	que	o
Processo	do	Trabalho,	pela	peculiaridade	do	princípio	doius	postulandi,	admite
que	o	obreiro	deduza	a	sua	pretensão	sem	a	apresentação	dos	fundamentos
jurídicos,	na	medida	em	que	o	mesmo	não	os	conhece.	Destaque-se,	também,
que	o	processo	civil	brasileiro,	desde	o	código	de	processo	de	1939,	adotou	a
teoria	 da	 substanciação,	 de	 tal	 forma	 que	 pouco	 interessa	 a	 natureza	 do
direito	afirmado	em	juízo,	 toda	e	qualquer	petição	deve	trazer	a	narração	dos
fatos	da	causa	de	forma	a	convencer	e	dar	subsídios	ao	correto	julgamento	da
lide.	Note-se	que	há	a	necessidade	de	clareza,	precisão	e	concisão	na	petição
inicial.	Não	importa	que	a	petição	 inicial	tenha	apenas	uma	ou	duas	folhas.	O
importante	é	que	a	peça	processual	seja	bem	redigida,	tendo	causa	de	pedir	e
pedidos,	 de	 modo	 que	 a	 parte	 contraria	 e,	 também,	 o	 juiz	 possam
compreender	 o	 que	 está	 sendo	 postulado	 pelo	 autor.	 A	 petição	 tem	 um
silogismo.	A	premissa	menor	é	 representada	pelos	 fatos.	Os	 fundamentos	de
direito	são	a	premissa	maior.	A	conclusão	é	o	pedido.	Observe-se,	por	fim,	que
para	melhor	estudar	o	 inciso	 III	do	artigo	319	do	CPC/15,	deve-se	decompô-lo
em	dois,	a	saber:
2.6.1.	 Dos	 Fatos:	 a	 narrativa	 dos	 fatos	 na	 petição	 inicial	 é	 um	 texto
eminentemente	 narrativo,	 qualificado	 como	 valorado,	 no	 qual	 devem	 ser
observadas	 algumas	 regras	 para	 a	 sua	 elaboração.	 A	 primeira	 delas	 é	 a
redação	realizada	sempre	na	terceira	pessoa	do	singular	ou	plural	(a	depender
se	 há	 ou	 não	 litisconsórcio	 ativo	 e/ou	 passivo).	 A	 segunda	 diz	 respeito	 aos
verbos,	que	serão	predominantemente	no	tempo	pretérito	 (passado),	pois	os
fatos	já	ocorreram.	A	terceira	diz	respeito,	justamente,	à	ordem	cronológica	na
narração	de	tais	fatos,	pois	a	compreensão	de	fatos	depende	diretamente	de
uma	ordem	cronológica	linear	de	sua	elaboração.	A	quarta,	e	última	regra,	é	a
adequação	e	seleção	correta	dos	fatos	para	o	apoio	à	tese	escolhida,	ou	seja,
por	ser	uma	narrativa	valorada	deve	o	narrador	escolher	os	 fatos	que	melhor
corroboram	com	sua	 tese,	 narrando-os	de	 forma	a	 iniciar	 o	 convencimento	a
partir	da	simples	narração.
2.6.2.	 Dos	 Fundamentos	 jurídicos	 do	 pedido:	 os	 fundamentos	 jurídicos	 do
pedido	 correspondem	 a	 um	 texto	 redigido	 sobre	 a	 forma	 dissertativa-
argumentativa,	na	qual	o	argumentador	deve	se	ater	à	 tese	a	ser	defendida.
Neste	ponto	vale	lembrar	os	ensinamentos	de	Miguel	Reale,	o	qual	já	dizia	ser
o	direito	a	cumulação/entrelaçamento	de	FATO,	VALOR	e	NORMA.	Assim,	o	texto
argumentativo	a	ser	produzido	deve	apresentar	os	fundamentos	com	base	nos
fatos	 narrados,	 nas	 normas	 pertinentes	 e	 aplicáveis	 ao	 caso	 concreto	 e	 aos
valores	queridos	pelo	ordenamento	jurídico.
Obs.1:	 Deve	 ser	 recordado	 o	 conhecimento	 acumulado	 nas	 matérias	 de
português	 jurídico,	em	especial,	os	adquiridos	com	a	matéria	Teoria	e	Prática
da	Argumentação	Jurídica,	na	qual	foi	possível	averiguar	os	principais	tipos	de
argumentos	constantes	nas	Argumentações	jurídicas.
Obs.2:	 Há	 que	 se	 ter	 em	 mente	 que	 os	 fundamentos	 jurídicos	 do	 pedido
materializam,	também,	o	chamado	nexo	entre	o	fato	e	o	efeito	jurídico,	ou	seja,
que	 o	 fato	 gera,	 por	 via	 de	 consequência,	 à	 luz	 de	 uma	 ordem	 normativa,
determinado	 efeito	 jurídico	 (silogismo	 jurídico).	 Assim	 sendo,	 os	 fundamentos
jurídicos	devem	apresentar	de	forma	clara	quais	os	efeitos	que,	com	base	nos
fatos,	o	ordenamento	 jurídico	de	 forma	prévia	comina.	Exemplo:	Adicional	por
horas	extras.
2.7.	O	pedido	com	suas	especificações:	 (inciso	 IV	do	artigo	319	do	CPC/15)	o
pedido	é	a	parte	textual	caracterizada	como	do	tipo	injuntivo,	no	qual	se	fazem,
clara	 e	 precisamente,	 os	 pedidos	 da	 tutela	 jurisdicional	 ao	 Estado-Juiz.	 Por
certo,	os	pedidos	no	processo	civil	vinculam	a	atuação	do	magistrado,	sendo
este	um	dos	limites	objetivos	da	lide,	reflexo	do	princípio	da	congruência	ou	da
adstrição.	 Entretanto,	 deve	 ser	 recordado	 que	 no	 âmbito	 adjetivo	 laboral,	 o
princípio	 da	 congruência	 sofre	 atenuação	 em	 decorrência	 do	 princípio	 da
extra-petição,	 o	 qual	 autoriza	 ao	 Estado-juiz	 conceder	 tutela	 diferente	 da
requerida,	 tal	 como	ocorre,	v.g.,	no	artigo	496	da	CLT.	A	par	dos	comentários
anteriores,	 o	 pedido	 (elemento	 objetivo	 da	 lide)	 deve	 ser	 redigido	 de	 forma
clara	 e	 precisa,	 delimitando	 o	 que	 se	 quer	 com	 a	 reclamação	 trabalhista.
Neste	 sentido,	 vale	 lembrar	 que	 o	 pedido	 é	 identificado	 pela	 Doutrina	 como
mediato	 e	 imediato,	 este	 é	 a	 tutela	 jurisdicional	 pretendida,	 ou	 seja,	 pela
classificação	 trinária,	 poderá	 ser	 declaratório,	 condenatório	 ou	 constitutivo.
Por	 sua	 vez,	 àquele	 diz	 respeito	 ao	 bem	 jurídico	 pretendido,	 ou	 seja,	 aos
valores,	bens,	ou	qualquer	outra	pretensão	de	direito	material.
Obs.1:	 O	 pedido	 deve	 ser	 certo	 e	 determinado,	 salvo	 nas	 hipóteses
autorizativas	insculpidas	no	artigo	324,	§1º,	do	CPC/15.	Mas	deve	ser	lembrado
que	 certeza	 e	 determinação	 não	 importam	 na	 liquidez	 do	 pedido,	 pois	 este
pode	 ser	 ilíquido,	 salvo	 nas	 hipóteses	 de	 procedimento	 sumaríssimo,	 pois
nesse	 o	 pedido	 deve	 ser	 líquido	 (art.	 852-B),	 sob	 pena	 de	 extinção	 do
processo	sem	julgamento	do	mérito	(art.	852	-	B,	p.1º	da	CLT).
Obs.2:	O	pedido,	ainda,	pode	ser	cumulado,	ou	seja,	havendo	diversas	causas
de	pedir	 (fatos	 e	 fundamentos)	 haverá	 diversos	 pedidos.	No	que	 concerne	 à
cumulação	deve-se	lembrar	que	a	cumulação	pode	ser	própria	ou	imprópria,	a
primeira	 pode	 ser	 desvelada	 sobre	 a	 forma	 de	 cumulação	 simples	 ou
sucessiva.	A	cumulação	própria	simples	é	aquela	que	se	dá	quando,	com	base
em	 diversas	 causas	 de	 pedir,	 se	 realizam	 diversos	 pedidos,	 um	 para	 cada
causa	 de	 pedir,	 exemplo,	 condenação	 ao	 pagamento	 das	 verbas
correspondentes	 às	 horas	 extras	 e	 ao	 descanso	 semanal	 remunerado	 não
pagos	 ao	 obreiro.	 Já	 a	 cumulação	 própria	 sucessiva,	 é	 aquela	 que	 ocorre
quando	há	diversas	causas	de	pedir	e	diversos	pedidos,	mas	o	deferimento	de
um	 é	 a	 causa	 lógica	 para	 o	 deferimento	 dos	 demais,	 por	 exemplo,	 a
condenação	às	horas	extras	e,	por	via	de	consequência,	os	reflexos	das	horas
extras	 nas	 verbas	 rescisórias.	 Por	 fim,	 a	 cumulação	 de	 pedidos	 será	 dita
imprópria	 quando	 for	 desvelada	 sobre	 a	 forma	 de	 pedidos	 alternativos	 ou
subsidiários.	 Se	 dá	 a	 cumulação	 imprópria	 na	 forma	 alternativa	 quando	 o
reclamante,	com	base	em	uma	única	causa	de	pedir,	requer	o	acolhimento	de
um	de	dois	pedidos,	ou	seja,	quando	o	Reclamante	 requer,	por	exemplo,	nas
ações	que	visem	o	cumprimento	de	obrigação	de	fazer,	a	realização	do	ato	ou
fato	 pelo	 reclamado	 ou	 o	 valor	 correspondente	 às	 perdas	 e	 danos.	 Por	 seu
turno	 ocorrerá	 acumulação	 impropria	 por	 subsidiariedade	 quando	 o
Reclamante,	com	base	em	uma	causa	de	pedir,	realizar	dois	ou	mais	pedidos,	a
ela	vinculados,	mas	com	ordem	de	preferencia,	ou	seja,	quando	o	reclamante
deduzir	mais	de	um	pedido	sempre	com	intuito	do	acolhimento	do	antecedente
e	somente	na	sua	impossibilidade,	seja	acolhido	o	posterior.	Exemplo:	primeiro
pedido	 -	 seja	 condenada	 a	 reclamada	 à	 imediata	 reintegração	 do	 autor	 nos
quadros	de	funcionários.	Segundo	pedido	?	em	não	sendo	acolhidoo	primeiro,
seja	 condenada	 a	 reclamada	 ao	 pagamento	 das	 verbas	 correspondentes	 à
dispensa	imotivada.
Obs.3:	 Ainda	 sobre	 os	 pedidos	 cumpre	 destacar	 que	 em	 caso	 de	 pedido	 de
antecipação	de	tutela	(tutela	de	urgência	de	natureza	satisfativa),	este	deverá
ser	o	primeiro	 item	do	pedido,	sendo	necessária	a	prévia	 fundamentação,	na
causa	 de	 pedir,	 dos	 motivos	 de	 sua	 necessidade,	 com	 ênfase	 na	 prova
inequívoca	 que	 convença	 o	 juiz	 da	 verossimilhança	 das	 alegações,	 com	base
no	 disposto	 no	 art.	 300	 c/c	 art.	 303,	 ambos	 do	 Código	 de	 Processo	 Civil.
Ressalte-se,	 entretanto,	 que	 há	 a	 necessidade	 da	 demonstração	 do	 dano
reverso,	ou	seja,	que	a	medida	antecipatória	determinada	possa	ser	revertida
ou	indenizada,	não	causando	maior	dano	a	parte	que	a	suporta	do	que	a	que
requer.
2.8.	Do	Valor	da	Causa:	(inciso	V,	do	artigo	319	do	CPC/15)	a	toda	causa	deve
ser	 atribuído	 um	 valor,	mesmo	 nas	 causas	meramente	 declaratórias,	 onde	 o
valor	em	tese	seria	inestimável,	deve	ser	atribuído	um	valor	determinado.
Obs.1:	 É	 obrigatória	 a	 inclusão	 na	 petição	 inicial	 de	 um	 valor	 à	 causa,	 isto
porque	o	valor	define	se	a	demanda	será	submetida	ao	procedimento	comum
(ordinário),	 sumaríssimo	 (para	 as	 causas	 cujo	 valor	 seja	 de	 até	 40	 salários
mínimos),ou	 sumário	 (para	 as	 causa	 que	 não	 ultrapassem	 o	 valor
correspondente	à	dois	salários	mínimos).
Obs.2:	Nas	causas	submetidas	ao	procedimento	sumaríssimo	o	valor	da	causa
corresponderá	 ao	 somatório	 dos	 pedidos	 quando	 forem	 sob	 a	 forma	 de
cumulação	própria,	conforme	determina	o	artigo	852-	B,	inciso	I	da	CLT.
Obs.3:	Para	a	determinação	do	valor	da	causa	deve	ser	considerado	o	disposto
nos	artigos	291	e	292	do	CPC/15.
2.9.	Das	Provas:	(inciso	VI,	do	artigo	319	do	CPC/15)	toda	a	matéria	fática	deve
ser	 comprovada,	 assim	 como,	 excepcionalmente,	 as	 de	 direito	 objetivo	 e
positivo	 municipal,	 estadual,	 estrangeiro	 ou	 consuetudinário,	 conforme	 o
disposto	nos	artigo	373	e	376	do	Código	de	Processo	Civil.
Obs.1:	A	prova	no	regramento	do	CPC/15	é	direito	da	parte,	sendo	admissível
todos	 os	 meios	 legais	 bem	 como	 os	 moralmente	 legítimos,	 ainda	 que	 não
tipificados	na	lei.
Obs.2:	 O	 regramento	 de	 provas	 no	 CPC/15	 traz	 importante	 instrumento
instrutório	 aplicável	 ao	 processo	 do	 trabalho	 no	 artigo	 370,	 pois	 garante	 a
possibilidade	 da	 determinação	 de	 ofício	 de	 provas,	 o	 que	 é	 um	 poder	 de
instrução	processual	do	Juiz.	Outro	ponto	de	interesse,	é	o	disposto	no	artigo
371	do	CPC/15,	o	qual	determina	a	livre	apreciação	da	prova	para	a	formação
do	convencimento	racional	e	fundamentado	do	magistrado,	o	que,	igualmente,
é	inteiramente	aplicável	ao	processo	do	trabalho.
Obs.3:	 Ônus	 da	 Prova,	 o	 novo	 Código	 de	 Processo	 Civil,	 em	 seu	 artigo	 373,
inovando	 e	 atendendo	 os	 clamores	 da	 doutrina	 e	 da	 já	 consolidada
jurisprudência	pátria,	 adotou	a	 teoria	da	 carga	dinâmica	do	ônus	probatório,
em	franca	oposição	a	teoria	adotada	pelo	CPC	de	1973	(carga	estática),	o	que
aproximou	 o	 CPC/15	 à	 CLT,	 justamente	 no	 que	 tange	 à	 dinâmica	 processual.
Redação	similar	foi	trazida	pela	Reforma	Trabalhista	(Lei	13.467/2017)	-	em	seus
artigos	818	e	seguintes	da	CLT.
2.10.	 O	 Requerimento	 de	 Notificação	 do	 Reclamado:	 diferentemente	 do	 que
ocorre	no	processo	civil,	todas	as	comunicações	dos	atos	processuais	operam
sobre	 a	 rubrica	 de	 notificação,	 ou	 seja,	 não	 há	 a	 diferença	 entre	 citação	 e
intimação,	 todas	 serão	 processadas	 e	 formalizadas	 sobre	 a	 rubrica	 de
notificação.	Este	é	o	último	pedido	a	ser	realizado,	em	outras	palavras,	após	a
realização	de	 todos	os	pedidos	deve	o	Reclamante	 inserir	 o	 requerimento	de
notificação	do	Reclamado,	para	comparecimento	em	audiência	de	conciliação
(princípio	 conciliatório)	 a	 ser	 designada	 pelo	 juízo,	 sob	 pena	 de	 revelia	 e,
também,	para	deduzir	a	sua	defesa.
Exemplo	 do	 requerimento	 de	 notificação:	 Requer	 a	 notificação	 da
reclamada	 para	 comparecer	 a	 audiência	 a	 ser	 designada	 por	 este	 r.	 Juízo,
oportunidade	 em	que	 deverá	 oferecer	 contestação	 a	 presente,	 sob	 pena	 de
revelia	 e	 confissão	 da	 matéria	 de	 fato,	 esperando	 ao	 final	 ver	 julgados
procedentes	os	pedidos	formulados	nesta	ação.
Obs.:	O	CPC/15	não	elenca	mais	no	rol	dos	incisos	do	artigo	319,	o	pedido	de
realização	 da	 citação	 do	 Réu,	 tal	 como	 ocorria	 com	 o	 artigo	 282	 do	 CPC	 de
1973,	 fato	 é	 que	 o	 pedido	 de	 citação	 ainda	 é	 requisito	 da	 petição	 inicial,
decorrendo	dos	246	e	seguintes	do	CPC/15.
2.11.	Honorários	advocatícios(art.	791-A	da	CLT):	A	Reforma	Trabalhista	(Lei
13.467/2017)	autorizou	a	condenação	das	partes	(empregado	e	empregador)
em	honorários	sucumbenciais	nas	lides	de	relação	de	emprego.	Trata-se	de
uma	grande	inovação	na	seara	trabalhista.
3.	 Aspectos	 formais	 da	 petição	 inicial:	 A	 petição	 inicial	 tem	 por	 finalidade
precípua	 veicular,	 com	 absoluta	 clareza,	 a	 pretensão	 do	 Autor	 à	 tutela
jurisdicional.	 Tal	 objetivo	 requer	 alguns	 cuidados	 formais	 que	 garantam	 a
eficácia	 da	 peça	 como	 veículo	 informativo	 e	 formador	 do	 livre	 convencimento
motivado	 do	 julgador.	 Seguem	 alguns	 parâmetros	 formais	 para	 a	 elaboração
da	petição	inicial:	·	margem	direita	de	2cm;	·	margem	esquerda	de	4cm;	·	fonte,
no	mínimo,	 12;	 ·	 espaço	 de	 entrelinha	 1,5;	 ·	 recuo	 nas	 primeiras	 linhas	 dos
parágrafos;	·	alinhamento	justificado;
Exemplo:
JÚIZO	OU	TRIBUNAL	A	QUE	É	DIRIGIDA
(ESPAÇAMENTO	DE	10	LINHAS)
QUALIFICAÇÃO	 DO	 RECLAMANTE...,endereço	 eletrônico...,	 vem,	 por	 seu
advogado,	endereço	eletrônico..,	com	escritório	na	...,	para	fins	do	artigo	77,V,
do	Código	de	Processo	Civil,	propor	a	presente
NOME	DA	AÇÃO	pelo	rito	...,
em	face	de	QUALIFICAÇÃO	DA	RECLAMADA...,	endereço	eletrônico...,	pelos	fatos
e	fundamentos	que	se	seguem
I-	DA	GRATUIDADE	DE	JUSTIÇA	(Pedido	de	gratuidade	se	houver).
II	-	DA	COMISSÃO	DE	CONCILIAÇÃO	PRÉVIA	(Indicação	se	houve	ou	não	tentativa
de	 conciliação	 (vide	 observação	 dos	 fatos)	 ou	 facultatividade	 da	 passagem
pela	CCP	segundo	o	STF)
III	 -	 DOS	 FATOS	 (Parte	 narrativa	 onde	 deve	 constar	 os	 fatos	 que	 ensejam	 a
demanda.	 Pode	 ser	 realizado	 por	 tópicos	 que	 constem	 as	 informações
relevantes	 do	 caso	 concreto,	 tais	 como:	 -	 DO	 RECONHECIMENTO	 DO	 VINCULO
EMPREGATÍCIO	 ;	 -	DA	NULIDADE	DA	RELAÇÃO	DE	TRABALHO;	 -	DA	ANOTAÇÃO	DO
CONTRATO	 DE	 TRABALHO	 NA	 CTPS;	 -	 DOS	 FATOS	 ATINENTES	 A	 PARCELAS	 DE
NATUREZA	SALARIAL;	-	DOS	FATOS	RELACIONADOS	À	JORNADA	DE	TRABALHO;	-	DO
FGTS;	-	DAS	PARCELAS	INDENIZATÓRIAS;	etc)
IV	 -	 DOS	 FUNDAMENTOS	 (Em	 consonâncias	 aos	 tópicos	 levantados	 nos	 fatos
deve-se	 fundamentar	a	pretensão	do	Reclamante,	com	base	nos	argumentos
mais	 pertinentes	 e	 relevantes,	 tais	 como	 o	 de	 autoridade,	 que	 se	 utiliza	 de
OJ`s,	súmulas,	dispositivos	legais	dentre	outros.)
V	-	DOS	HONORÁRIOS	ADVOCATÍCIOS
VI	-	DO	PEDIDO:
Diante	do	exposto,	requer:
1.	 seja	 deferido	 o	 pedido	 de	 Gratuidade	 de	 Justiça	 pleiteada	 no	 preâmbulo
desta	exordial;
2.	 Os	 pedidos	 referentes	 às	 causas	 de	 pedir	 e	 dos	 fundamentos
apresentados,	de	acordo	com	a	natureza	do	provimento	jurisdicional,	ou	seja,
declaratório,	 condenatório	 ou	 constitutivo.	 3.Determinar	 a	 notificação	 da
reclamada,	 para	 comparecer	 a	 audiência	 a	 ser	 designada	 por	 este	 r.	 Juízo,
oportunidade	 em	que	 deverá	 oferecer	 contestação	 a	 presente,	 sob	 pena	 de
revelia	 e	 confissão	 da	 matéria	 de	 fato,	 esperando	 ao	 final	 ver	 julgados
procedentes	os	pedidos	formulados	nesta	ação
3.	seja	a	reclamada(o)	condenado	no	pagamento	dos	honorários	advocatícios.
VII	 -	 DAS	 PROVAS	 Indica	 como	 provas	 a	 serem	 produzidas	 as	 de	 caráter
documental,	 testemunhal	 e	 depoimento	 pessoal	 do	 representante	 legal	 da
Reclamada,	sob	pena	de	confissão,	na	amplitude	do	artigo	369	do	Código	de
Processo	Civil.
VIII	-	DO	VALORDA	CAUSA:
Dá-se	à	presente	o	valor	de	R$	...
Nestes	Termos,
P.	deferimento.
Local	e	data.
Nome	do	Advogado
OAB	nº

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