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SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Profª Ms. Juliana Soares Pactos, políticas e programas de saúde para a infância no Brasil e no Mundo Programas de Saúde Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança - PAISC • 1984 - Ministério da Saúde • Direcionar as ações de saúde prestadas à criança para um enfoque preventivo, priorizando a atenção aos agravos de maior morbi- mortalidade (0 a 5 anos) no país. • Atividades contemplavam 5 ações básicas principais: Controle das Doenças Imunopreviníveis PAISC: Ações Básicas (0-5 anos) Eixo Integrador Programa de atenção Integral a Saúde do Adolescente - PROSAD Política de Saúde do Adolescente no Brasil O Ministério da Saúde oficializou o PROSAD em 1989 com ações voltadas para a faixa etária de 10 a 19anos com intuito de induzir a morbimortalidade da juventude Objetivos: assistência a gestante (gravidez e paternidade precoce), controle de tuberculose, IST, atendimento de doenças graves comuns na infância (doença respiratória, diarreica, malária e desnutrição) Política de Saúde do Adolescente no Brasil Diretrizes Nacionais para Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento Atenção Integral à Saúde Sexual e à Saúde Reprodutiva A Atenção Integral no Uso Abusivo de Álcool e de Outras Drogas em Pessoas Jovens • Investigar crescimento físico com a identificação das variáveis pubertárias fisiológicas normais ou patológicas e suas repercussões; • Padrão alimentar saudável; • Desenvolver ações preventivas com a família, escola, comunidade e com a própria criança e adolescente. • Informações claras e atuais sobre riscos de infecção, transmissão vertical, método e eficácia de sua prevenção; • Planejamento Familiar; • São minoritários os serviços de saúde que desenvolvem ações direcionadas a adolescentes e jovens do sexo masculino; • Assegurar Qualificação dos profissionais para uma abordagem que considere as especificidades da adolescência. • Analisar particularidades: Grandes disparidades entre regiões brasileiras e entre áreas urbanas e rurais; • Articulação intersetorial com outras políticas sociais de inclusão. • Política para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. • Ampliação da rede de CAPS; • Parcerias intersetoriais para a realização de ações educativas; • Incentivos aos governos a adotarem medidas de restrição ao acesso de bebidas alcoólicas; • Participação juvenil incentivada nos espaços de discussão e deliberação; Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da infância - AIDPI OMS / UNICEF • No Brasil - Ministério da Saúde (1996) • Estratégia de atendimento para diminuir a mortalidade infantil, reforçar o conceito de integralidade da atenção e fortalecer a capacidade de planejamento e resolução dos problemas. • Protocolos para o atendimento • Ênfase na ação educativa e no reconhecimento de sinais de perigo Programas de Saúde • OBJETIVOS: 1. Reduzir a mortalidade por doenças prevalentes nas crianças menores de 5 anos (infecções respiratórias, diarreicas e desnutrição). 2. Identificar os diferentes sinais de doenças prevalentes (prevenção, diagnóstico e tratamento). 3. Verificação sistemática de aspectos preventivos e promoção da saúde infantil. 4. Melhorar a qualidade da atenção a criança nos serviços de saúde (introduzir ações de promoção e prevenção na rotina dos serviços). 5. Expandir a atenção integrada no nível comunitário. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) • Instituída por meio da Portaria nº 1.130, em 05 de agosto de 2015 (BRASIL, 2015) • Considerada um marco para a atenção integral à criança, que articula as ações em todos os níveis de atenção PROMOÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INTEGRAL VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DO ÓBITO INFANTIL, FETAL E MATERNO 2015 Surgiu em 1990 como parte da política para a redução da morbimortalidade por afecções perinatais (OMS + UNICEF) e adotada pelo Ministério da Saúde. Hospitais e maternidades credenciados como “Amigos da Criança” redirecionam suas práticas e rotinas para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, sensibilizando os trabalhadores e realizando educação em saúde. ATENÇÃO HUMANIZADA AO RESCÉM NASCIDO DE BAIXO PESO: Método Mãe Canguru Promover o apego na relação mãe-bebê, através do contato pele a pele, precoce entre mãe e filho, incentivando o aleitamento, diminuindo tempo de internação e o risco de infecção hospitalar. • O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde + Educação • Políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da rede pública de ensino ✓Objetivo: contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. Fonte: google imagens Coordenado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) Mortalidade infantil (povos indígenas): 23,0 óbitos/1000 nascidos Principais ações realizadas (com a população e não para a população)!! • pré-natal, parto normal; • aleitamento materno, vacinações; • teste do pezinho; • controle das doenças; • controle do desenvolvimento; • prevenção de acidentes e violências. Legislação de proteção à criança e ao adolescente no Brasil: Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1989, por intermédio da Convenção das Nações Unidas Sobre Direitos da Criança. Doutrina da Proteção Integral à Criança e ao Adolescente, adotada pela Constituição Federal de 1988 (arts. 227 e 228); • Crianças e adolescentes como sujeitos de direito • A criança é cidadão. Até então, no Brasil, era ‘incapaz’ • Não é a criança que está em situação irregular, mas o Estado, a Sociedade e a Família, quando não garantem seus direitos; • ECA identifica os responsáveis pela garantia dos direitos da população infanto- juvenil Controle Social – institui instâncias colegiadas de participação (Conselhos de Direitos paritários, Estado e Sociedade Civil) nos municípios, estados e União e o CONSELHO TUTELAR no nível municipal Avanços e Desafios: • Combate à exploração sexual infantil • Combate ao trabalho infantil • Aumento do número de crianças na escola • Redução da taxas de mortalidade infantil • Extinção de unidades prisionais • Criação de unidades socioeducativas • Melhoria das condições de abrigamento e reinserção familiar • Identificação do bebê • Exames diagnósticos • Declaração de nascimento gratuita • Alojamento conjunto • Permanência de acompanhante durante as hospitalizações • Proteção contra maus tratos – Conselho Tutelar • Título II - Dos Direitos Fundamentais Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde • Artigo 7 ao 14 Acesse o ECA atualizado em 2016 em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm Indicadores de Saúde Taxa de Mortalidade Específica *número de mortes em crianças menores de um ano de vida *número de mortes em crianças menores de 5 anos de vida Fonte: SIM - Maio de 2017 Número de óbitos infantis notificados Algumas afecções originadas no período perinatal Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas Algumas doenças infecciosas e parasitárias Doenças do aparelho respiratório http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/infantil.show.mtw • O número total de mortes menores de cinco anos caiu para 5,3 milhões em 2018, • 12,5 milhões em 1990. • Em média, 15.000 crianças morriam antes dos 5 anos, todos os dias, em 2018. • Em torno a 45% das mortes infantis ocorrem no período neonatal, que compreende os 28 primeiros dias de vida. • Prematuridade, pneumonia, complicações durante o trabalho de parto, diarreia, sepse e malária são as principais causas de morte de crianças menores de cinco anos. • Cerca de metadesão associadas à desnutrição. Relatório 2018 Níveis e Tendências em Mortalidade Infantil (Mundo) Estimates Developed by the UN Inter-agency Group for Child Mortality, UNICEF, 2018 • O número de mortes de crianças menores de cinco anos diminuiu de 93 mortes para cada 1000 nascidos vivos em 1990 para 39 mortes para cada 1000 nascidos vivos em 2018; METAS • Os avanços das condições de saúde da criança brasileira são decorrentes de ações como a ampliação da cobertura da atenção básica, do acesso à vacinação, das taxas de aleitamento materno e do nível de escolaridade da mãe, além da diminuição da pobreza . • Essas ações se somam a outras políticas públicas que levaram à quase extinção de internações por desnutrição (agravo praticamente residual no país), por doenças imunopreveníveis (sarampo, difteria, tétano neonatal, poliomielite, varíola, rubéola, meningites) e por diarreia/pneumonia. https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ Agenda pós 2015 - 2030 Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável METAS 3.2 Até 2030, acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com todos os países objetivando reduzir: • a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e; • a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos. Agenda pós 2015 - 2030 Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável METAS Boa noite... Até amanhã!!!
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