Buscar

Neoplasias pulmonares: Adenocarcinoma e CEC.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FISIOPATOLOGIA: Neoplasias pulmonares parte 1: 
. Histogênese: Na traqueia e 
brônquios, tem-se as 
possibilidades de mutação nas 
células basais (principalmente), 
células ciliadas (principalmente 
pelo tabaco). 
. CEC: Canceres que afetam as 
vias aéreas de condução 
brônquica (Região 
superior/brônquica +altos)-> 
Mutação nas células basais. 
. Carcinoma de pequenas 
células: Bronquíolos 
segmentares, região + medial-> 
acomete-> alteração especifica 
das células neuroendócrinas-> 
Tumores altamente malignos 
com uma forte relação c o 
tabagismo. 
. Adenocarcinomas nos alvéolos 
(região alveolar) -> acomete 
pneumócitos tipo 1e2 e células 
de clara 
- Carcinoma não pequena 
células: CEC e adenocarcinoma. 
- Carcinoma de pequenas de 
células-> É o carcinoma de 
pequenas células em si, e não 
uma divisão. 
- Fases para o desenvolvimento 
da neoplasia pulmonar: 
Metaplasia-> célula que se 
modifica por uma processo 
adaptativo, entretanto, respeita 
o tecido de origem-> Ao se 
modificar-> se multiplica de 
forma idêntica, mantendo sua 
estrutura-> Se o estimulo for 
cessado, a célula pode regredir 
(processo reversível) ou parar 
apenas a metaplasia. Ela pode 
evoluir para um processo de 
displasia-> perda da estrutura 
tecidual (arquitetura) com 
processo proliferativo-> Possui 
2 graus: 
Baixo grau: Tecido pouco 
modificado. 
Alto grau: Muito displasica, 
tecido muito modificado. 
A célula displasica sabe 
perfeitamente o caminho para a 
neoplasia-> Ex: 
Colo de Útero-> Quando se tem 
célula displasica de moderado 
grau (entre os 2 graus)-> já 
pode-se fazer a ressecção 
cirúrgica. 
Mama-> Células displasicas 
com atipias células (neoplasia 
não desenvolvida ainda) -> pela 
lei brasileira, você já pode fazer 
cirurgia e ressecar a mama, 
evitando o desenvolvimento da 
neoplasia. 
No esôfago-> Não é possível, 
altera demais a qualidade de 
vida de uma pessoa caso retire 
apenas uma parte-> Por isso, é 
complexo o processo de 
retirada nessa região! 
. Resumindo: Processos 
displasicos são muitos 
suscetíveis a neoplasias, já 
indica que a célula está 
sofrendo uma carcinogênese. 
- Carcinogênese: Agressão: 
Química, física e biológica: 
- Mutação celular-> Inicia o 
preparo para a evolução de uma 
neoplasia-> Iniciação-> Evolui 
para novas mutações por conta 
da agressão que vem sofrendo-
> Promoção da célula e 
proliferação celular 
descontrolada, driblando a 
apoptose da (P53 e etc)-> 
Progressão (onde se torna uma 
célula cancerígena), podendo 
gerar uma metástase. 
 
Obs: Câncer in situ (Displasia 
continuada-alto grau)-> se 
descoberto nessa fase, 
ressecção cirúrgica deve ser 
feita! Essa fase já é irreversível. 
. A partir da metaplasia ela já 
está se multiplicando visando 
manter sua sobrevivência, e 
não as funções da região. 
- Etiologias para neoplasias de 
pulmão: 
. Tabaco: Presente em 85-90% 
dos pacientes, de forma ativa e 
passiva-> O risco aumenta com 
a quantidade, duração do 
tabagismo. 
O risco é 60x maior entre 
fumantes pesados (2 maços por 
dia por 20 anos) comparado 
com não fumantes. 
Apenas 11% dos tabagistas 
pesados desenvolvem câncer 
de pulmão. 
Mulheres tem maior 
suscetibilidade aos 
carcinógenos da fumaça do 
tabaco do que homens. 
Interrupção do tabagismo por 
10 anos-> O risco diminui, mas 
não a níveis dos não fumantes. 
. Radiações ionizantes em altas 
doses é carcinogênica-> 
Explosões de Hiroshima e 
Nagasaki e desastre de 
Chernobyl. 
- Exposições industrias: 
. Mineradores de uranio-> 4x de 
risco, se for fumante-> 10x 
. Abestos também aumentam os 
riscos. 
>> O tempo de desenvolvimento 
do câncer de pulmão é de 10-30 
anos. 
- Manifestações clinicas: 
. Maioria assintomática. 
. Sintomas mais comuns e com 
vários meses de duração: 
Tosse (75%)-> Principalmente 
em tumores de brônquios 
principais (com diâmetro maior) 
sempre investigar, quando 
presente por mais de 3 
semanas em fumantes e idosos. 
Perda de peso (40%) 
Dor torácica-> em 40%, caso 
esteja perto da pleura. 
Dispneia (20%)-> em relação a 
compressão dos brônquios 
pelas massas tumorais-> sinal 
de dispneia-> alto crescimento 
da massa tumoral. 
 
Hemoptiase: 20-50% dos casos, 
só quando acomete os vasos, 
normalmente os tumores 
brônquicos centrais. 
- Classificação antiga do câncer 
de pulmão: 
. Carcinoma de pequenas 
células (15%)-> A metástase já 
é esperada durante o 
diagnostico, por ser muito 
agressivo e mais assintomático 
que os demais 
. Carcinoma de não pequenas 
células (85%)-> Propensos a 
ressecção cirúrgica e 
radioterapia, uma vez que o 
pulmão responde muito mal 
para a quimioterapia, são mais 
assintomáticos e menos 
agressivos que o de pequenas 
celulas. 
Células escamosas-> 
Atualmente conhecido como 
CEC (30%) 
Células não escamosas-> 
Atualmente conhecido como 
Adenocarcinoma. 
- Classificação atual: 
. Carcinoma de células 
escamosas/epidermóide/espino
celular (CEC)-> bem relacionado 
com o tabagismo. 
. Carcinoma de grandes células-
> pouco frequente, não é muito 
exigido nessa etapa de estudos. 
. Adenocarcinoma-> Podendo 
ser: Acinar, papilar, 
micropapilar, solido, lepidico 
(mucinoso ou não mucinoso)-> 
minimamente invasivo-> baixa 
relação com o tabagismo, e 
maior relação com os minérios, 
poluições, patógenos. 
. Tumores neuroendócrinos 
(mutação na célula 
neuroendócrina) : Carcinomas 
de pequenas células (muito a 
ver com o tabagismo), 
Carcinoma neuroendócrino de 
grandes células e carcinoide 
(bem raros esses 2 últimos). 
- Genes mais comuns 
envolvidos nos cenários de 
neoplasias malignas pulmonar: 
. Genes supressores tumorais: 
Envolvidos nas mutações que 
iniciam a neoplasia: 
P53: 60% nos carcinomas de 
não pequenas células e 70% 
nos de pequenas células. 
RB: 30% nos carcinomas de não 
pequenas células e em 
praticamente todos os de 
pequenas células. 
3p-> menos envolvido. 
. Oncogenes: 
K-ras 
c-myc 
Bcl-2 
HER-1 
 
. Fatores de crescimento: 
Envolvidos fortemente nas 
mutações celulares: 
Telomerases-> Envolvido no 
estimulo da divisão celular dos 
marcadores. 
. Epigenética: Pre-disposicao 
genética para o 
desenvolvimento: 
- Em relação aos 
adenocarcinomas: Mutacoes 
oncogênicas principalmente 
nos genes com ganho de função 
oncogênicas: receptores do 
fator de crescimento - EGFR, 
ALK, ROS, MET e RET, - 
Mutação no gene K-RAS (muito 
a ver com material particulado, 
ou seja, poluição, e bem menos 
com o tabaco) 
- Em relação aos carcinomas de 
células escamosas: Mutações 
principalmente na P53, RB 
(Sempre). São os principais 
envolvidos com o tabagismo 
(mutações químicas vinda do 
tabaco). 
 
 
- Neoplasias que envolvem 
genes supressores tumorais (3p 
no caso do pulmão), quando a 
mutação ocorre nessa classe, é 
de forma muito precoce (40-55 
anos), pois as que envolvem 
P53 e K-RAS levam um tempo 
maior para se desenvolver (60-
80 anos). 
- Histogeneses conhecidas para 
as neoplasias pulmonares: 
. CEC’S: Geralmente nos 
brônquios principais e lobares-> 
característica de um 
citoplasma fibroso moderado, 
núcleos bem marcados e 
pontiagudos. 
Pérolas córneas-> aspecto 
“creck”-> produto da 
queratinizacão que esta 
presente nesse carcinoma! 
 
 
. Adenocarcinoma: Alvéolo, 
porém presente em locais 
extrapulmonares. Aspecto 
parecido com uma “glândula” 
Caso clinico: 
 
 
 
 
 
- Adenocarcinoma: Neoplasia 
epitelial maligna invasiva com 
diferenciação de aspecto 
glandular: 
Obs: Adenocarcinoma e não 
adenoma** 
O marcador nesse caso é o 
IHQ-TTF-1 (mais especifico) por 
imuno-histoquímica, mas pode 
ser quaisquer um lá da tabela 
dos marcadores moleculares. 
Se o marcador for para 
pequenas células, a lamina virá 
limpa. 
- Neoplasia pulmonar mais 
prevalente, menor associação 
ao tabagismo. 
- Acomete mais mulheres porquestões genéticas. 
- Origina-se de células de Clara 
e pneumocitos II. 
- Localização periférica por 
ser alveolar e por conta disso, 
em 100% dos casos envolve a 
pleura visceral-> sintomas de 
dor bem presentes por conta 
da localização proximal a 
pleura. 
- Metastátizacao: por via 
linfonodal e hematogênica 
precocemente (primariamente 
linfonodo e mediastino e 
posteriormente cérebros e 
ossos) 
- Lesões precursoras 
presentes: 
. Estresse carcinógeno-> 
Pneumócito (a célula do 
pneumocito) torna-se 
diplásico-> Doença chamada 
de hiperplasia adenomatosa 
atípica (pré neoplásica de 
adenocarcinoma) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acima: Nota-se um septo 
alveolar espaçado, cenário em 
situ do adenocarcinoma. 
- Adenocarcinoma in situ: Seria 
a hiperplasia adenomatosa 
atípica mais avançada-> com 
septos mais marcados e células 
alteradas, entretanto, tudo está 
dentro do septo alveolar, 
podendo ou não ser mucinoso 
(mucina intracelular). 
Diagnostico complexo de ser 
realizado, normalmente é 
achado na biopsia. 
Bem na 
periferia! 
 
- Tipo: Adenocarcioma-> 
Subtipos de adenocarcinoma: 
. Não mucoso lepidico: 
Continuidade do septo alveolar 
que está demonstrando um 
índice de invasão, parecido com 
o in situ: 
. Mucoso lepidico: Tambem 
lembra o adenocarcinoma in 
situ e produz muco. 
Ambos acompanham o septo 
alveolar, querendo formar uma 
glândula e com indícios de 
invasão. 
. Acinar: Forma pequenos 
ácinos (pequenas glândulas)-> 
já invadiu tudo, não 
acompanhando nenhum septo. 
 
. Papilar: “Forma de luva cheia” 
kkkk, menção de glândula, com 
papilas para a fora-> que 
formam o aspecto de mão/luva. 
. Micropapilar: 
. Solido: Pode-se confundir com 
CEC-> Por conta da alta 
diferenciação celular! Sem 
menção glandular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. Marcadores moleculares e 
imunohistoquimica: 
- Imunohistoquimica: 
Negativo para P63 e P40. 
Sempre positivo para o TTF-1. 
MYC é bem comum. 
EGFR (Receptor de fator de 
crescimento epitelial)-> Bem 
comum, principalmente em 
não fumantes que apresentam 
a doença. 
Classe de genes mutados: 
Como ALK, ROS, MET e RET. 
Mutação no gene K-RAS-> 
menos comum 
Caso clinico: 
Quadro clinico de um paciente 
que possui CEC. 
- CEC: 
Origem: Metaplasia escamosa. 
Localizacao central-> nos 
grandes brônquios. 
Crescimento mais lento que os 
demais. 
Suas metástases são lentas 
também e acometem os 
linfonodos regionais. 
Disseminacao hematogênica 
tardia. 
Menos agressivo. 
. Passa por todos os processos 
nas lesões preocursoras: 
No carcinoma invasivo-> 
queratinizacao-> formação de 
pérolas córneas (aspecto de 
casca de cebola) 
Todas essas alterações levam 
10-15 anos para ocorrer. 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão exofítica-> para dentro 
da luz-> parede do brônquio 
para dentro-> obstruindo o 
brônquio. 
Lembra um “couve flor” 
. Fortemente associado ao 
tabagismo, acometendo mais o 
sexo masculino. 
. Tumores volumosos, áreas 
focais de hemorragia ou 
necrose podem aparecer e 
produzir um pontilhado 
vermelho/amarelo-
esbranquicado. 
Empurram a tranqueia. 
 
. Caracterização histológica: 
Diferenciacao epidermóide, 
queratinizacao/pontes 
intracelulares (perolas córneas 
e celulas individuais com 
citoplasma denso e 
acentuadamente eosinófilo). 
. Bem diferenciados com 
regiões de queratinizacao 
“casca de cebola”: 
. Analise molecular e 
imunohistoquimica: 
- Imunohistoquimica: 
Positivo: P40 e P63 (difere do 
adeno), CK5/6. 
Negativo: TTF-1

Continue navegando