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Apostila - Redação Oficial

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Prévia do material em texto

REDAÇÃO OFICIAL
Profª Maria Tereza
ggconcursos.com.br
3
www.ggconcursos.com.br
Oi, amorume!!!!! Futuroa) 
servidor(a).
O objetivo desse polígrafo (apostila é o 
nome de uma correspondência oficial) 
é desenvolver de forma simples, mas 
detalhada, cada um dos assuntos destacados 
abaixo, além de apresentar testes inéditos 
– e as respectivas resoluções –, alguns dos 
quais resolveremos juntos.
Eu sei que o conteúdo é árido e que a 
caminhada é para os fortes. Mas estamos 
juntos! Não se esqueça de visualizar seus 
sonhos.
Ah... Eu também sei que este é o seu 
concurso!
 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO
Conforme último Edital.
REDAÇÃO OFICIAL
Nesse gênero, encontram-se os atos 
normativos (textos que tratam de normas, 
como lei, medida provisória e decreto) e 
as comunicações (correspondências, como 
ofício e memorando). Os dois assuntos 
aparecem em partes separadas do Manual 
de Redação da Presidência da República: 
Parte I – As comunicações oficiais e Parte II – 
Os atos normativos. 
Quando não há menção específica no 
edital a que conteúdo se refere “Redação 
Oficial”, a prática indica que a solicitação 
nas provas abrange as correspondências 
oficiais utilizadas mais disseminadamente no 
Serviço Público. 
É importante ressaltar que, mesmo nos 
casos em que o Manual é citado no edital, 
é comum, nas provas, haver perguntas sobre 
tipos de correspondências não incluídas 
na Parte I. É o caso, por exemplo, de 
requerimento e ata. Por essa razão, vamos 
focar, além do que está no Manual, outros 
que costumam ser cobrados em concursos. 
CORRESPONDÊNCIA OFICIAL: maneira 
pela qual o Poder Público (artigo 37 da 
Constituição: "administração pública direta, 
indireta ou fundacional, de qualquer dos 
REDAÇÃO OFICIAL
4
 
www.ggconcursos.com.br
Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios) redige atos 
normativos e comunicações.
Princípios e atributos da redação oficial
O art. 37 da Constituição Federal estabelece 
que a administração pública direta, indireta 
ou fundacional, de qualquer dos Poderes 
da União, dos estados, do Distrito Federal e 
dos municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência – LIMPE (...). Como 
todo ato da administração pública, as 
comunicações e os textos normativos estão 
subordinados aos princípios constitucionais. 
Ainda que todos se apliquem à redação 
oficial, dois são mais especificamente 
relacionados com ela: impessoalidade e 
publicidade. 
Resumidamente:
 • Impessoalidade – ausência de 
privilégio, favorecimento ou tratamento 
discriminatório. 
 • Publicidade – transparência. 
Atributos decorrentes da 
Constituição
� Clareza e Precisão
Para a obtenção de clareza, sugere-se 
 • utilizar palavras e expressões simples, 
em seu sentido comum, salvo 
quando o texto versar sobre assunto 
técnico, hipótese em que se utilizará 
nomenclatura própria da área; 
 • usar frases curtas, bem estruturadas; 
apresentar as orações na ordem direta e 
evitar intercalações excessivas;
 • buscar a uniformidade do tempo verbal 
em todo o texto; 
 • não utilizar regionalismos e neologismos; 
 • pontuar adequadamente o texto; 
 • explicitar o significado da sigla na 
primeira referência a ela; 
 • utilizar palavras e expressões em outro 
idioma apenas quando indispensáveis, 
em razão de serem designações ou 
expressões de uso já consagrado ou de 
não terem exata tradução. Nesse caso, 
grafe-as em itálico. 
O atributo da PRECISÃO complementa a 
clareza e caracteriza-se por 
 • articulação da linguagem comum ou 
técnica para a perfeita compreensão da 
ideia veiculada no texto; 
 • manifestação do pensamento ou da 
ideia com as mesmas palavras, evitando 
o emprego de sinonímia com propósito 
meramente estilístico; e 
 • escolha de expressão ou palavra que não 
confira duplo sentido ao texto.
OBS.1: é indispensável a releitura de todo o 
texto redigido, a fim de revisá-lo.
“A redação oficial não é necessariamente 
árida e contrária à evolução da língua. É 
que sua finalidade básica – comunicar com 
objetividade e máxima clareza – impõe certos 
parâmetros ao uso que se faz da língua, 
de maneira diversa daquele da literatura, 
do texto jornalístico, da correspondência 
particular etc.” (MRPR – 2018)
� Objetividade 
Para a obtenção de objetividade, sugere-se 
 • ir diretamente ao assunto que se deseja 
abordar, sem voltas e sem redundâncias; 
 • perceber a hierarquia de ideias que 
existe em todo texto de alguma 
complexidade: as fundamentais e as 
secundárias. 
5
Redação Oficial – Profª Maria Tereza
www.ggconcursos.com.br
 • excluir do texto excessos de palavras e 
de ideias. 
OBS.2: a objetividade não suprime a 
delicadeza de expressão ou torna o texto 
rude e grosseiro.
� Concisão: transmissão de um máximo 
de informações com um mínimo de 
palavras. 
Para a obtenção de concisão, sugere-se 
 • evitar caracterizações e comentários 
supérfluos, adjetivos e advérbios inúteis, 
subordinação excessiva;
 • eliminar preciosismos do texto (palavras 
raras, muitas vezes arcaicas ou em 
desuso): “Outrossim”, “Destarte”, 
“Subscrevemos mui atenciosamente.”...
 • eliminar expressões redundantes: “Sem 
mais, subscrevemo-nos.”; traço para a 
assinatura; “Vimos por meio desta...”
 • eliminar prolixidade: “Temos a satisfação 
de comunicar...”; “Nada mais havendo 
para o momento, ficamos à disposição 
para maiores informações necessárias.”; 
“Aproveitamos o ensejo, para protestos 
da mais elevada estima e consideração.”
OBS.3: não se deve entendê-la como 
economia de pensamento. 
� Coesão e coerência 
Para a obtenção de coesão e coerência, 
sugerem-se 
 • emprego adequado de referenciação:
Ex.: O Deputado evitou a instalação da CPI 
da corrupção. Ele aguardou a decisão do 
Plenário. 
 • emprego adequado de substituição 
(colocação de um item lexical no lugar 
de outro(s) ou no lugar de uma oração): 
Ex.: O Presidente assinou o acordo. O Chefe 
do Poder Executivo federal propôs reduzir 
as alíquotas. 
 • emprego adequado de elipse (omissão 
de um termo recuperável pelo contexto):
Ex.: O decreto regulamenta os casos gerais; a 
portaria, os particulares.
 • emprego adequado de conjunções.
� Impessoalidade 
“A impessoalidade decorre de princípio 
constitucional (Constituição, art. 37), e 
seu significado remete a dois aspectos: 
o primeiro é a obrigatoriedade de que a 
administração pública proceda de modo a 
não privilegiar ou prejudicar ninguém, de que 
o seu norte seja, sempre, o interesse público; 
o segundo, a abstração da pessoalidade dos 
atos administrativos, pois, apesar de a ação 
administrativa ser exercida por intermédio 
de seus servidores, é resultado tão somente 
da vontade estatal.”
Para a obtenção de impessoalidade, 
sugerem-se 
 • ausência de impressões individuais de 
quem comunica; 
 • um destinatário concebido de forma 
homogênea e impessoal; 
 • caráter impessoal do próprio assunto 
tratado; 
 • ausência de expressões que exprimam 
familiaridade: “Prezados”, “caros”, no 
vocativo;
OBS. 4: a primeira pessoa do plural é 
comumente utilizada nos expedientes 
oficiais, mas o uso da primeira pessoa 
do singular não caracteriza, por si só, 
desrespeito à impessoalidade.
� Formalidade e padronização 
Trata-se de obediência a certas regras de 
forma, válidas tanto para as comunicações 
feitas em meio eletrônico, quanto para os 
eventuais documentos impressos. 
6
 
www.ggconcursos.com.br
Para a obtenção de formalidade e de 
padronização, sugerem-se 
 • para além da formalidade de tratamento 
(correto emprego de pronome de 
tratamento para autoridade de certo 
nível), civilidade no próprio enfoque 
dado ao assunto do qual cuida a 
comunicação; 
 • emprego de um mesmo padrão, o 
que exige que se atente para todas as 
características da redação oficial e que 
se cuide, ainda, da apresentação dos 
textos;
 • digitação sem erros; 
 • uso de papéis uniformes para o texto 
impresso definitivo (em caso de 
necessidade); 
 • correta diagramação do texto.� Uso do padrão culto de linguagem 
Trata-se do acatamento dos preceitos da 
gramática formal e do emprego de um léxico 
compartilhado pelo conjunto dos usuários 
da língua. O uso do padrão culto é, portanto, 
imprescindível na redação oficial por estar 
acima das diferenças lexicais, morfológicas 
ou sintáticas, regionais; dos modismos 
vocabulares e das particularidades 
linguísticas. 
“A necessidade de empregar 
determinado nível de linguagem nos 
atos e nos expedientes oficiais decorre, 
de um lado, do próprio caráter público 
desses atos e comunicações; de outro, 
de sua finalidade. Os atos oficiais, 
aqui entendidos como atos de caráter 
normativo, ou estabelecem regras para 
a conduta dos cidadãos, ou regulam o 
funcionamento dos órgãos e entidades 
públicos, o que só é alcançado se, 
em sua elaboração, for empregada 
a linguagem adequada. O mesmo se 
dá com os expedientes oficiais, cuja 
finalidade precípua é a de informar com 
clareza e objetividade.” (MRPR – 2018)
Para a obtenção da correção, sugere-se 
 • atentar para o fato de que a língua culta 
é contra a pobreza de expressão e não 
contra a sua simplicidade; 
 • atentar para o fato de que o uso do 
padrão culto não significa empregar a 
língua de modo rebuscado ou utilizar 
figuras de linguagem próprias do estilo 
literário; 
 • consultar o dicionário e a gramática.
OBS. 5: não existe propriamente um padrão 
oficial de linguagem, o que há é o uso da 
norma padrão nos atos e nas comunicações 
oficiais. 
OBS. 6: não se deve consagrar a utilização 
de uma forma de linguagem burocrática. 
O jargão burocrático, como todo jargão, 
deve ser evitado, pois terá sempre sua 
compreensão limitada. 
� Emissor: um único comunicador - o Serviço 
Público.
� Receptor: o próprio Serviço Público (no 
caso de expedientes dirigidos por um órgão 
a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou 
instituições tratados de forma homogênea 
(o público).
A partir da definição, pode-se representar 
assim o processo de comunicação oficial: 
Emissor: Poder Público. 
Receptor 
Cidadão • Empresa particular • Instituição 
particular • Poder Público. 
Portanto, “no caso da redação oficial, 
quem comunica é sempre o serviço público 
7
Redação Oficial – Profª Maria Tereza
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(este/esta ou aquele/aquela Ministério, 
Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, 
Seção); o que se comunica é sempre algum 
assunto relativo às atribuições do órgão 
que comunica; e o destinatário dessa 
comunicação é o público, uma instituição 
privada ou outro órgão ou entidade pública, 
do Poder Executivo ou dos outros Poderes.” 
(Manual de Redação da Presidência da 
República, 3ª edição, revista, atualizada e 
ampliada, 28 de dezembro de 2018).
EXEMPLIFICANDO
1. Considerando a última edição do Manual 
de Redação da Presidência da República, 
bem como o Decreto nº 9.758, de 11 de abril 
de 2019, responda às questões que seguem.
Assinale a alternativa correta.
a) O art. 37 da Constituição Federal 
estabelece que a administração pública 
direta, indireta ou fundacional, de 
qualquer dos Poderes da União, dos 
estados, do Distrito Federal e dos 
municípios obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência.
b) Quanto aos atributos Clareza e Precisão, 
sugere-se utilizar palavras e expressões 
simples, em seu sentido comum, mesmo 
quando o texto versar sobre assunto 
técnico.
c) Quanto aos atributos Clareza e Precisão, 
sugere-se a utilização de regionalismos 
quando o expediente oficial for 
destinado a municípios nos quais a 
expressão regional for empregada 
correntemente.
d) Quanto aos atributos Clareza e Precisão, 
sugere-se explicitar o significado da sigla 
em todas as referências a ela.
e) Quanto aos atributos Clareza e Precisão, 
sugere-se utilizar palavras e expressões 
em outro idioma.
2. Assinale a alternativa incorreta.
a) O atributo da precisão complementa a 
clareza e caracteriza-se por articulação 
da linguagem comum ou técnica para a 
perfeita compreensão da ideia veiculada 
no texto.
b) A redação oficial não é necessariamente 
árida e contrária à evolução da língua. 
Sua finalidade básica – comunicar com 
objetividade e máxima clareza – impõe 
certos parâmetros ao uso que se faz 
da língua, de maneira diversa daquele 
da literatura, do texto jornalístico, da 
correspondência particular etc.
c) Quanto ao atributo Objetividade, 
sugere-se excluir do texto excessos de 
palavras e de ideias. 
d) A fim de alcançar a objetividade, atributo 
imperioso da redação oficial, mesmo 
que não propositadamente, atenta-se 
contra a delicadeza de expressão, o que 
pode tornar o texto rude.
e) Quanto ao atributo Concisão, a 
fim de alcançá-lo, sugere-se evitar 
caracterizações e comentários 
supérfluos, adjetivos e advérbios inúteis, 
subordinação excessiva.
3. Assinale a alternativa correta.
a) A despeito de a Concisão caracterizar-
se pela transmissão de um máximo 
de informações com um mínimo de 
palavras, sugere-se o uso de expressões 
raras, a exemplo de “Outrossim”, 
“Destarte”, quando texto dirigir-se a 
autoridades de hierarquia superior à do 
remetente.
b) Deve-se entender a Concisão como 
economia de pensamento.
c) A fim de produzir um texto coeso 
e coerente, sugere-se o emprego 
adequado de referenciação, como se 
vê em “A Deputada evitou a instalação 
da comissão da CPI da corrupção, 
uma vez que ela não se encontrava 
8
 
www.ggconcursos.com.br
adequadamente instruída sobre as 
questões envolvidas no caso.
d) De acordo com o art. 37 da Constituição, 
a impessoalidade decorre de princípio 
constitucional e seu significado 
remete a dois aspectos: o primeiro é a 
obrigatoriedade de que a administração 
pública proceda de modo a não 
privilegiar ou prejudicar ninguém, de 
que o seu norte seja, sempre, o interesse 
público; o segundo, a abstração da 
pessoalidade dos atos administrativos, 
pois, apesar de a ação administrativa 
ser exercida por intermédio de seus 
servidores, é resultado tão somente da 
vontade estatal.
e) A fim de alcançar o atributo 
Impessoalidade, não é permitido o uso 
da primeira pessoa do singular.
4. Assinale a alternativa incorreta.
a) A obediência a certas regras de forma, 
válidas tanto para as comunicações 
feitas em meio eletrônico, quanto para 
os eventuais documentos impressos, 
caracteriza os atributos Formalidade e 
Padronização. 
b) O acatamento dos preceitos da 
gramática formal e do emprego de um 
léxico compartilhado pelo conjunto 
dos usuários da língua caracteriza o 
uso do padrão culto da linguagem. O 
emprego do padrão culto é, portanto, 
imprescindível na redação oficial por 
estar acima das diferenças lexicais, 
morfológicas ou sintáticas, regionais; 
dos modismos vocabulares e das 
particularidades linguísticas.
c) Em se tratando do uso do padrão culto 
da linguagem, atributo da redação 
oficial, é necessário atentar para o 
fato de que a língua culta é contra a 
pobreza de expressão, e não contra sua 
simplicidade.
d) Em se tratando do gênero textual 
redação oficial, assume-se como 
verdadeira a existência de um padrão 
oficial de linguagem.
e) Não se deve consagrar a utilização de 
uma forma de linguagem burocrática. 
O jargão burocrático, como todo jargão, 
deve ser evitado, pois terá sempre sua 
compreensão limitada. 
5. Assinale a alternativa correta.
a) Na Correspondência Oficial, há um único 
emissor e um único receptor, a saber, o 
Serviço Público. 
b) Na redação de súmulas, dado seu caráter 
técnico, devem-se empregar, sempre 
que possível, jargões. 
c) Para manter a concisão do texto oficial, 
deve-se evitar o emprego de expressões 
como Vimos por meio desta e Tenho a 
honra de informar que. 
d) “A observância desses procedimentos 
é essencial para evitar atrasos no 
pagamento da bolsa.” As regras da 
norma padrão do português seriam 
respeitadas se a expressão “para evitar” 
fosse substituída por para que se evite. 
e) Na redação de um expediente oficial, 
é fundamental aplicar o princípio 
minimalistada linguagem: informar o 
mínimo necessário com o mínimo de 
palavras, de forma a evitar a prolixidade 
e a atender os requisitos de concisão e 
de clareza que devem nortear um texto 
oficial.
6. Assinale a opção em que o trecho, 
adaptado do Editorial de O Estado de S. 
Paulo está correto e adequado para compor 
um documento oficial.
a) Esclarecemos que, com as finanças 
equilibradas, a dívida abaixo dos 
limites fixados pela legislação e gastos 
com pessoal igualmente contidos 
nos parâmetros definidos pela Lei de 
Responsabilidade Fiscal (LRF), a maioria 
dos estados pode se habilitar a contrair 
novos empréstimos para executar 
9
Redação Oficial – Profª Maria Tereza
www.ggconcursos.com.br
seus programas de investimentos em 
infraestrutura.
b) Lembramos, na oportunidade, que a 
gradual recuperação da capacidade 
de endividamento dos estados é 
consequência da negociação de suas 
dívidas com a União, na década de 1990, 
em condições beleza para o devedor, mas 
com a exigência de comprometimento 
de parcela de suas receitas líquidas para 
a amortização do saldo devedor.
c) Viemos informar ainda que essa 
negociação foi essencial para evitar que, 
com o aumento vertiginoso do custo 
de rolagem de suas dívidas — dada a 
crescente desconfiança dos investidores 
quanto a sua capacidade de honrar os 
compromissos financeiros que estava 
assumindo —, boa parte dos Estados 
perdesse por completo o controle sobre 
suas finanças.
d) Como é do teu conhecimento, com a 
vigência da LRF, a partir de 2000, um 
novo jeito de gestão financeira foi 
imposto ao setor público, com critérios 
rigorosos para as despesas públicas, a 
fixação de limites para a dívida pública 
e regras para o castigo de gestores 
distraídos. Embora tenha crescido em 
valor nos últimos dez anos, a dívida 
dos Estados vem se reduzindo como 
proporção do PIB.
e) A boa gestão, em geral decorrente 
da rigorosa observação da LRF, é 
que, de fato, têm assegurado aos 
governos estaduais obter, mediante 
financiamentos, dinheiros folgados 
para seus programas de investimento, 
sobretudo em estrutura. No ano 
passado, o governo federal já havia 
ampliado o limite de endividamento dos 
estados em R$ 40 bilhões.
7. Assinale a alternativa que atende 
plenamente ao uso do padrão culto de 
linguagem nos atos oficiais.
a) Doutor não é forma de tratamento, e 
sim título acadêmico. Se evita, pois, usá-
lo indiscriminadamente.
b) Em tratando-se de correspondência 
enviada a Reitor, o vocativo adequado é 
Senhor.
c) As certidões podem ser de inteiro teor 
ou resumidas, desde que apresentem 
fielmente o que se contém no original de 
onde foram extraídas.
d) Embora considere-se o Correio 
Eletrônico um expediente oficial, 
tal correspondência só terá valor 
documental se existir certificação digital 
que ateste a identidade do remetente.
e) Hoje usa-se muito raramente o 
telegrama, tendo em vista ser 
dispendioso.
8. Assinale a alternativa que atende 
plenamente ao uso do padrão culto de 
linguagem nos atos oficiais.
a) Quanto ao uso do padrão culto da 
linguagem, nas correspondências oficiais 
observa-se regras da gramática formal 
e emprego de vocabulário comum ao 
conjunto dos usuários do idioma.
b) É preciso que os agentes envolvidos em 
tal processo reavam a capacidade de 
escrever com clareza e concisão.
c) A formalidade – uma das características 
da redação oficial -, consiste na 
obediência a regras pré-estabelecidas 
pelo Manual de Redação da Presidência 
da República.
d) A cerca de 14 anos, eram estabelecidos 
pela Portaria nº 1 do Ministério da 
Justiça quinze diferentes padrões 
para os fechos das correspondências; 
desde 2002, conta-se com apenas dois: 
Atenciosamente e Respeitosamente.
10
 
www.ggconcursos.com.br
e) O receptor das correspondências oficiais 
é o próprio Serviço Público (no caso de 
expedientes dirigidos por um órgão a 
outro) ou o público em geral.
9. Assinale a alternativa em que o trecho 
adaptado do texto acima está correto 
e, portanto, adequado para compor um 
documento oficial, como um ofício.
a) Na Inglaterra – mas também em outros 
países – o governo está tendo dificuldade 
para formar professores. 
b) Consoante pesquisas do Instituto 
Academia da Inteligência, 92% dos 
professores, no Brasil, apresenta três ou 
mais sintomas de estresse.
c) Os números sinalizam que o corpo 
dicente apresenta quase que o dobro de 
estresse que a população de São Paulo. 
d) O que mais se destaca são as 
manifestações ligadas à sintomas que 
caracterizam a síndrome do pensamento 
acelerado.
e) Que tipo de batalha vimos travando para 
que nossos soldados que se encontram 
no “front” – os professores – estejam 
adoecendo coletivamente?
Concordância e uso de Pronomes de 
Tratamento 
Concordância dos pronomes de tratamento 
 • concordância verbal, nominal e 
pronominal: concordância sempre na 
terceira pessoa. 
Ex.: "O Senhora) conhece o seu 
interlocutor?"
 • adjetivos referidos a esses pronomes: 
o gênero gramatical coincide com o 
gênero da pessoa a que se refere.
Ex.: "O Senhor está atarefado." / "A Senhora 
está atarefada." 
Emprego dos Pronomes de Tratamento
O Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 2019 
(em vigor desde 1º de maio de 2019) – que 
dispõe sobre a forma de tratamento e de 
endereçamento nas comunicações com 
agentes públicos da administração pública 
federal –, em seu Art. 2º, determina que 
“o único pronome de tratamento utilizado 
na comunicação com agentes públicos 
federais é ‘senhor’, independentemente 
do nível hierárquico, da natureza do cargo 
ou da função ou da ocasião, ocorrendo a 
necessária flexão para o feminino e para o 
plural.
Aplica-se esse Decreto “aos servidores 
públicos ocupantes de cargo efetivo, aos 
militares das Forças Armadas ou das forças 
auxiliares, aos empregados públicos, ao 
pessoal temporário, aos empregados, aos 
conselheiros, aos diretores e aos presidentes 
de empresas públicas e sociedades 
de economia mista, aos empregados 
terceirizados que exercem atividades 
diretamente para os entes da administração 
pública federal, aos ocupantes de cargos 
em comissão e de funções de confiança, 
às autoridades públicas de qualquer nível 
hierárquico, incluídos os Ministros de 
Estado, ao Vice-Presidente e ao Presidente 
da República.”
OBS. 6: o vocativo será, portanto, ‘senhor’.
Esse Decreto não se aplica a ”às comunicações 
entre agentes públicos federais e autoridades 
estrangeiras ou de organismos internacionais 
e às comunicações entre agentes públicos 
da administração pública federal e agentes 
públicos do Poder Judiciário, do Poder 
Legislativo, do Tribunal de Contas, da 
Defensoria Pública, do Ministério Público 
ou de outros entes federativos, na hipótese 
de exigência de tratamento especial pela 
outra parte, com base em norma aplicável 
ao órgão, à entidade ou aos ocupantes dos 
cargos.”
11
Redação Oficial – Profª Maria Tereza
www.ggconcursos.com.br
OBS. 7: assim sendo, infere-se que, para 
as autoridades dos Poderes Judiciário 
e Legislativo – caso seja exigido pelos 
integrantes de tais poderes –, os pronomes 
de tratamento bem como os vocativos 
adequados serão
Vossa Excelência (tratamento) / Senhor1 
seguido do cargo respectivo.
a) autoridades do Poder Legislativo: 
Deputados Federais e Senadores; 
Ministro do Tribunal de Contas da 
União; Deputados Estaduais e Distritais; 
Conselheiros dos Tribunais de Contas 
Estaduais; Presidentes das Câmaras 
Legislativas Municipais.
b) autoridades do Poder Judiciário: 
Ministros dos Tribunais Superiores; 
Membros de Tribunais; Juízes; Auditores 
da Justiça Militar; Delegados*2; 
Defensoria Pública; Ministério Público.
*1 – tratando-se de Presidente do 
Congresso Nacional e de Presidente do 
Supremo Tribunal Federal, o vocativo será 
Excelentíssimoa) Senhora) 
+ cargo.
*2 – A Lei nº 12.830/2013 dispõe, no art. 
3º, que “O cargo de delegado de polícia é 
privativo de bacharel em Direito, devendo-
lhe ser dispensado o mesmo tratamento 
protocolar que recebem os magistrados, 
os membrosda Defensoria Pública e do 
Ministério Público e os advogados.” 
Este Decreto, ainda, veda o uso, na 
comunicação com agentes públicos federais, 
das seguintes formas de tratamento, ainda 
que abreviadas:
 • Vossa Excelência ou Excelentíssimo; 
 • Vossa Senhoria; 
 • Vossa Magnificência;
 • doutor; 
 • ilustre ou ilustríssimo; 
 • digno ou digníssimo; e 
 • respeitável. 
OBS. 8: o agente público federal que exigir 
o uso dos pronomes de tratamento de 
que trata o caput, mediante invocação de 
normas especiais referentes ao cargo ou 
carreira, deverá tratar o interlocutor do 
mesmo modo. 
OBS. 9: É vedado negar a realização de ato 
administrativo ou admoestar o interlocutor 
nos autos do expediente caso haja erro na 
forma de tratamento empregada. 
Tabela de Abreviaturas (outras autoridades que não as listadas no Decreto em questão).
Pronome de 
tratamento 
Abreviatura 
singular 
Abreviatura 
plural 
Usado para se 
dirigir a 
Vossa Alteza V. A. VV. AA. Príncipes, duques
Vossa Eminência V. Em.a V. Em.as Cardeais
Vossa Majestade V. M. VV. MM. Reis, imperadores 
Vossa Santidade Não se usa Não se usa Papa
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A seguir, alguns exemplos de utilização de pronomes de tratamento no texto oficial.
Autoridade Endereçamento Vocativo Tratamento no corpo do texto Abreviatura
Presidente do 
Congresso Nacional 
A Sua Excelência 
o Senhor
Excelentíssimo 
Senhor Presidente 
do Congresso 
Nacional, 
Vossa Excelência Não se usa
Presidente do 
Supremo Tribunal 
Federal
A Sua Excelência 
o Senhor
Excelentíssimo 
Senhor Presidente 
do Supremo Tribunal 
Federal,
Vossa Excelência Não se usa
Embaixador A Sua Excelência o Senhor Senhor Embaixador, Vossa Excelência V. Exa.
Senador da 
República 
A Sua Excelência 
o Senhor Senhor Senador, Vossa Excelência V. Exa.
Deputado Federal A Sua Excelência o Senhor Senhor Deputado, Vossa Excelência V. Exa.
Ministro do 
Tribunal de Contas 
da União
A Sua Excelência 
o Senhor
Senhor Ministro do 
Tribunal de Contas 
da União, 
Vossa Excelência V. Exa.
Ministro dos 
Tribunais 
Superiores
A Sua Excelência 
o Senhor Senhor Ministro, Vossa Excelência V. Exa.
OBS. 10: na hipótese de comunicação 
com particular, pode-se utilizar o vocativo 
Senhor ou Senhora e a forma utilizada pela 
instituição para referir-se ao interlocutor: 
beneficiário, usuário, contribuinte, eleitor 
etc.
OBS. 11: abrevia-se a palavra senhora) 
apenas quando for seguida de substantivo 
próprio ou personalizado. Ex.: Sra. Maria 
Tereza / Sra. Professora.
OBS. 12: quando o destinatário for um 
particular, no vocativo, pode-se utilizar 
Senhor ou Senhora seguido do nome do 
particular ou pode-se utilizar o vocativo 
“Prezado Senhor” ou “Prezada Senhora”.
EXEMPLIFICANDO
Considerando a última edição do Manual de 
Redação da Presidência da República, bem 
como o Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 
2019, responda às questões que seguem.
10. Assinale a alternativa incorreta.
a) Quanto à concordância verbal e 
pronominal, nos expedientes oficiais 
emprega-se a terceira pessoa.
b) O gênero gramatical dos adjetivos que 
se referem aos pronomes de tratamento 
na correspondência oficial coincide com 
o sexo da pessoa a quem se faz alusão.
c) O Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 
2019 – que dispõe sobre a forma de 
tratamento e de endereçamento nas 
comunicações com agentes públicos da 
administração pública federal –, em seu 
Art. 2º, determina que “o único pronome 
de tratamento utilizado na comunicação 
com agentes públicos federais é 
‘senhor’, independentemente do nível 
hierárquico, da natureza do cargo ou 
da função ou da ocasião, ocorrendo a 
necessária flexão para o feminino e para 
o plural.
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d) O Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 
2019 não se aplica às comunicações 
entre agentes públicos federais 
e autoridades estrangeiras ou de 
organismos internacionais e às 
comunicações entre agentes públicos 
da administração pública federal e 
agentes públicos do Poder Judiciário, do 
Poder Legislativo, do Tribunal de Contas, 
da Defensoria Pública, do Ministério 
Público ou de outros entes federativos, 
na hipótese de exigência de tratamento 
especial pela outra parte, com base em 
norma aplicável ao órgão, à entidade ou 
aos ocupantes dos cargos. 
e) O Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 
2019 aplica-se aos servidores públicos 
ocupantes de cargo efetivo, aos militares 
das Forças Armadas ou das forças 
auxiliares, aos empregados públicos, ao 
pessoal temporário, aos empregados, 
aos conselheiros, aos diretores e aos 
presidentes de empresas públicas e 
sociedades de economia mista, aos 
empregados terceirizados que exercem 
atividades diretamente para os entes 
da administração pública federal, aos 
ocupantes de cargos em comissão e de 
funções de confiança, às autoridades 
públicas de qualquer nível hierárquico, 
incluídos os Ministros de Estado e o Vice-
Presidente, excetuando-se o Presidente 
da República.
11. Assinale a alternativa correta.
a) O documento “Srs., / Encaminho, em 
anexos, os arquivos nos quais encontram-
se as orientações para procedimentos 
relativos à solicitações de licenças não 
remuneradas / Atenciosamente, Fulana 
de Tal / Diretora” está adequado no 
que se refere aos critérios de concisão 
e de uso do padrão culto da língua 
portuguesa previstos no MRPR.
b) O Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 
2019 determina que o endereçamento 
das comunicações dirigidas a agentes 
públicos federais não conterá pronome 
de tratamento ou o nome do agente 
público, salvo quando a mera indicação 
do cargo ou da função e do setor da 
administração for insuficiente para 
a identificação do destinatário ou a 
correspondência for dirigida à pessoa de 
agente público específico.
c) Está adequado às normas de 
padronização de documentos o vocativo 
Digníssimo Doutor Embaixador. 
d) O seguinte trecho, devido à relação de 
concordância nele empregada, poderia 
compor o texto de um documento oficial: 
“Vossa Excelência, Senhor Senador, 
foi convidada para a inauguração do 
evento”. 
e) O vocativo a ser empregado em 
comunicações dirigidas a reitores de 
universidades é Senhor, antecedido da 
fórmula Vossa Magnificência. 
Endereçamento de Comunicações
Ainda, conforme o Decreto nº 9.758, de 11 
de abril de 2019 “O endereçamento das 
comunicações dirigidas a agentes públicos 
federais não conterá pronome de tratamento 
ou o nome do agente público.”
No parágrafo único deste Art. 4º, determina 
que “Poderão constar o pronome de 
tratamento, na forma deste Decreto, e o 
nome do destinatário nas hipóteses de 
(inciso I) a mera indicação do cargo ou 
da função e do setor da administração 
ser insuficiente para a identificação do 
destinatário; ou (inciso II) a correspondência 
ser dirigida à pessoa de agente público 
específico.”
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Fechos para Comunicações
1. Para autoridades de hierarquia superior 
a do remetente, inclusive o Presidente 
da República: Respeitosamente.
2. Para autoridades de mesma hierarquia, 
de hierarquia inferior ou demais casos: 
Atenciosamente.
OBS. 13: não se empregam os fechos 
“cordialmente”, “graciosamente”,...
OBS. 14: não se abreviam os fechos (“ATT”, 
por exemplo).
OBS. 15: ficam excluídas dessa fórmula 
as comunicações dirigidas a autoridades 
estrangeiras, que atendem a rito e tradição 
próprios, devidamente disciplinados no 
Manual de Redação do Ministério das 
Relações Exteriores.
Signatário
Excluídas as comunicações assinadas pelo 
Presidente da República, todas as demais 
comunicações oficiais devem trazer o nome 
e o cargo da autoridade que as expede, 
abaixo do local de sua assinatura. A forma da 
identificação deve ser a seguinte: 
(espaço para assinatura)
Nome (grafado em maiúsculas, sem negrito)
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da 
República (apenas iniciais maiúsculas)
OBS. 16: para evitar equívocos, recomenda-
se não deixar a assinatura em página 
isolada do expediente.Transfira para essa 
página ao menos a última frase anterior ao 
fecho.
OBS. 17: na identificação do signatário, 
depois do nome do cargo, é possível utilizar 
os termos interino ou substituto. Esses 
termos devem ser utilizados depois do 
nome do cargo, sem hífen, sem vírgula e 
em minúsculo. 
Exemplo: Diretor-Geral interino 
OBS. 18: na identificação do signatário, o 
cargo ocupado por pessoa do sexo feminino 
deve ser flexionado no gênero feminino. 
Exemplo: Ministra de Estado 
Grafia de cargos compostos 
Escrevem-se com hífen:
 • cargos formados pelo adjetivo “geral”: 
diretor-geral, relator-geral, ouvidor-
geral; 
 • postos e gradações da diplomacia: 
primeiro-secretário, segundo-secretário; 
 • postos da hierarquia militar: tenente-
coronel, capitão-tenente; 
 • cargos que denotam hierarquia dentro 
de uma empresa: diretor-presidente, 
diretor-adjunto, editor-chefe, editor-
assistente, sócio-gerente, diretor-
executivo; 
 • cargos formados por numerais: primeiro-
ministro, primeira-dama; 
 • cargos formados com os prefixos “ex” ou 
“vice”: ex-diretor, vice-coordenador. 
OBS. 19: o Acordo Ortográfico (2016) 
tornou opcional o uso de iniciais 
maiúsculas em palavras usadas 
reverencialmente (exemplo: o Presidente 
francês ou o presidente francês). Porém, 
em palavras com hífen, após se optar pelo 
uso da maiúscula ou da minúscula, deve-se 
manter a escolha para a grafia de todos os 
elementos hifenizados: pode-se escrever 
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“Vice-Presidente” ou “vice-presidente”, 
mas não “Vice-presidente”.
OBS. 20: nomes compostos com elementos 
unidos por preposição ficam sem hífen. 
Exemplo: general de exército. 
OBS. 21: quando o documento é assinado 
por dois signatários, o de hierarquia 
superior assina à esquerda; à direita, o de 
hierarquia inferior à daquele.
EXEMPLIFICANDO
Considerando a última edição do Manual de 
Redação da Presidência da República, bem 
como o Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 
2019, responda às questões que seguem.
12. Assinale a alternativa incorreta.
a) Na redação de um documento oficial 
subscrito por funcionário público 
de um ministério e endereçado ao 
ministro desse órgão, deve-se empregar 
o fecho “Respeitosamente,”, por se 
tratar de destinatário detentor de 
cargo hierarquicamente superior ao do 
remetente.
b) Dado o emprego do fecho 
Atenciosamente, em “Por fim, apesar 
de a Coordenadoria de Controle de 
Recursos Antecipados ter expedido o 
documento, os técnicos responsáveis 
farão a fiscalização in loco. / A Senhora 
será informada acerca do andamento 
do processo. / Atenciosamente, 
/ [assinatura]”, infere-se que o 
destinatário da comunicação em análise 
ocupa cargo de nível hierárquico igual ou 
inferior ao do signatário.
c) A identificação do signatário em 
expediente não remetido pelo 
presidente da República deve ser feita 
pelo nome e pelo cargo da autoridade 
expedidora do documento. 
d) Deve-se empregar o fecho 
Atenciosamente em comunicação 
oficial enviada a ministro de Estado pelo 
presidente da República. 
e) Quando se trata de correspondência 
dirigida a servidor público cuja 
hierarquia é inferior à do remetente, é 
possível abreviar o fecho: Att.
13. Assinale a alternativa correta.
a) Quanto ao signatário, todas as 
comunicações oficiais devem trazer 
o nome e o cargo da autoridade que 
as expede, abaixo do local de sua 
assinatura. 
b) Para evitar equívocos, recomenda-
se não deixar a assinatura em página 
isolada do expediente. Transfere-se para 
essa página, ao menos, a última frase 
anterior ao fecho.
c) Na grafia de nomes compostos de 
cargos, escrevem-se opcionalmente com 
hífen cargos formados por numerais.
d) Conforme o Acordo Ortográfico, a viger 
desde 2016, não se usa hífen com os 
prefixos “ex” e “vice”.
e) O Acordo Ortográfico, a viger desde 
2016, tornou obrigatório o emprego de 
iniciais maiúsculas em palavras usadas 
reverencialmente (ex,: Presidente 
brasileiro). Porém, em palavras com 
hífen, após se optar pelo uso da 
maiúscula ou da minúscula, deve-
se manter a escolha para a grafia de 
todos os elementos hifenizados: “Vice-
Presidente” ou “vice-presidente”.
PADRÃO OFÍCIO
Até a segunda edição do Manual de Redação 
da Presidência da República (vigeu até o final 
de 2018), havia três tipos de expedientes 
que se diferenciavam antes pela finalidade 
do que pela forma: o ofício, o aviso e o 
memorando. 
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Com o objetivo de uniformizá-los, deve-se 
adotar nomenclatura e diagramação únicas, 
que sigam o que se chama de padrão ofício. 
A distinção básica anterior entre os três era 
a) aviso: expedido exclusivamente por 
Ministros de Estado, para autoridades 
de mesma hierarquia; 
b) ofício: expedido para e pelas demais 
autoridades; e 
c) memorando: expedido entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão. 
Na edição de 28 de dezembro de 2018, 
aboliu-se tal distinção e passou-se a utilizar o 
termo ofício nas três hipóteses. 
Estrutura do Ofício
1. Cabeçalho 
Utilizado apenas na primeira página 
do documento, centralizado na área 
determinada pela formatação. 
No cabeçalho deverão constar os seguintes 
elementos: 
 • brasão de Armas da República: no 
topo da página. Não há necessidade 
de ser aplicado em cores. O uso de 
marca da instituição deve ser evitado 
na correspondência oficial para não 
se sobrepor ao Brasão de Armas da 
República.
 • nome do órgão principal; 
 • nomes dos órgãos secundários, quando 
necessários, da maior para a menor 
hierarquia; e 
 • espaçamento: entrelinhas simples (1,0).
OBS. 22: no caso de documento a ser 
impresso, exclusivamente quando o 
signatário for o Presidente da República, 
Ministro de Estado ou a autoridade máxima 
de autarquia, será utilizado timbre em 
relevo branco, nos termos do disposto no 
Decreto no 80.739, de 14 de novembro de 
1977. 
[Nome do órgão]
[Secretaria/Diretoria]
[Departamento/Setor/Entidade]
OBS. 23: os dados do órgão, tais 
como endereço, telefone, endereço 
de correspondência eletrônica, sítio 
eletrônico oficial da instituição, podem 
ser informados no rodapé do documento, 
centralizados.
2. Identificação do expediente 
Os documentos oficiais devem ser 
identificados da seguinte maneira: 
 • nome do documento: tipo de expediente 
por extenso, com todas as letras 
maiúsculas; 
 • indicação de numeração: abreviatura da 
palavra “número”, padronizada como 
N°; 
 • informações do documento: número, 
ano (com quatro dígitos) e siglas usuais 
do setor que expede o documento, 
da menor para a maior hierarquia, 
separados por barra (/); e 
 • alinhamento: à margem esquerda da 
página.
Exemplo: 
OFÍCIO N° 652/2018/SAA/SE/MT
3. Local e data do documento 
Na grafia de datas em um documento, o 
conteúdo deve constar da seguinte forma: 
 • composição: local e data do documento; 
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 • informação de local: nome da cidade 
onde foi expedido o documento, seguido 
de vírgula. Não se deve utilizar a sigla da 
unidade da federação depois do nome 
da cidade; 
 • dia do mês: em numeração ordinal se for 
o primeiro dia do mês e em numeração 
cardinal para os demais dias do mês. 
Não se deve utilizar zero à esquerda do 
número que indica o dia do mês; 
 • nome do mês: deve ser escrito com 
inicial minúscula; 
 • pontuação: coloca-se ponto-final depois 
da data; e 
 • alinhamento: o texto da data deve ser 
alinhado à margem direita da página.
Exemplo: Porto Alegre, 17 de fevereiro de 
2020.
4. Endereçamento 
O endereçamento é a parte do documento 
que informa quem receberá o expediente. 
Nele deverão constar os seguintes 
elementos: 
 • cargo do destinatário do expediente; 
 • endereço postal de quem receberá o 
expediente, dividido em duas linhas: 
→ primeira linha - informação de localidade/
logradouro do destinatário ou, no caso de 
ofício ao mesmo órgão, informação do setor; 
→ segunda linha - CEP e cidade/unidade da 
federação, separadospor espaço simples. 
Na separação entre cidade e unidade da 
federação, pode ser substituída a barra 
pelo ponto ou pelo travessão. No caso de 
ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a 
informação do CEP, podendo ficar apenas a 
informação da cidade/unidade da federação; 
e 
 • alinhamento: à margem esquerda da 
página.
Exemplo:
Ministro de Estado da Justiça
Esplanada dos Ministérios Bloco T
70064-900 Brasília/DF
Exemplo:
Diretora de Gestão de Pessoas
SAUS Q.3 Lote 5/6 Ed Sede I
70070-030 Brasília. DF
Exemplo:
Chefe da Seção de Compras
Diretoria de Material, Seção
Brasília – DF
5. Assunto 
O assunto deve dar uma ideia geral do que 
trata o documento, de forma sucinta. 
Ele deve ser grafado da seguinte maneira: 
 • título: a palavra Assunto deve anteceder 
a frase que define o conteúdo do 
documento, seguida de dois-pontos; 
 • descrição do assunto: a frase que 
descreve o conteúdo do documento 
deve ser escrita com inicial maiúscula; 
não se devem utilizar verbos e sugere-se 
utilizar de quatro a cinco palavras; 
 • destaque: todo o texto referente ao 
assunto, inclusive o título, deve ser 
destacado em negrito; 
 • pontuação: coloca-se ponto-final depois 
do assunto; e 
 • alinhamento: à margem esquerda da 
página. 
Exemplos: 
Assunto: Encaminhamento do Relatório de 
Gestão dezembro/2019. 
Assunto: Aquisição de computadores.
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6. Texto do documento 
O texto do documento oficial deve seguir a 
seguinte padronização de estrutura: 
I – casos em que não é usado para 
encaminhamento de documentos: 
 • introdução – objetivo da comunicação. 
OBS. 25: não se usam as formas Tenho a 
honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me 
informar que. Prefira a forma direta – 
Informo, Solicito, Comunico. 
 • desenvolvimento – detalhamento do 
assunto; se o texto contiver mais de uma 
ideia sobre o assunto, elas devem ser 
tratadas em parágrafos distintos; e 
 • conclusão: afirmação da posição sobre o 
assunto. 
II – casos em que é usado para 
encaminhamento de documentos: 
 • introdução – deve iniciar com 
referência ao expediente que solicitou 
o encaminhamento. Se a remessa do 
documento não tiver sido solicitada, 
deve iniciar com a informação do motivo 
da comunicação, que é encaminhar, 
indicando a seguir os dados completos 
do documento encaminhado (tipo, data, 
origem ou signatário e assunto de que 
se trata) e a razão pela qual está sendo 
encaminhado; 
Exemplos: 
Em resposta ao Ofício n° 12, de 1° de 
dezembro de 2019, encaminho cópia do 
Ofício n° 34, de 3 de abril de 2019, da 
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, 
que trata da requisição do servidor Fulano de 
Tal. 
Encaminho, para exame e pronunciamento, 
cópia do Ofício n° 12, de 1° de dezembro 
de 2019, do Presidente da Confederação 
Nacional da Indústria, a respeito de projeto 
de modernização de técnicas agrícolas na 
região Nordeste. 
 • desenvolvimento – se o autor da 
comunicação desejar fazer algum 
comentário a respeito do documento 
que encaminha, poderá acrescentar 
parágrafos de desenvolvimento. 
Caso contrário, não há parágrafos de 
desenvolvimento em expediente usado 
para encaminhamento de documentos. 
III – tanto na estrutura I quanto na estrutura 
II, o texto do documento deve ser formatado 
da seguinte maneira: 
 • alinhamento: justificado; 
 • espaçamento entre linhas: simples; 
 • parágrafos: 
→ espaçamento entre parágrafos: de 6 
pontos após cada parágrafo; 
→ recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância 
da margem esquerda; 
 • numeração dos parágrafos: apenas 
quando o documento tiver três ou mais 
parágrafos, desde o primeiro parágrafo. 
Não se numeram o vocativo e o fecho; 
 • fonte: Calibri ou Carlito; 
 • corpo do texto: tamanho 12 pontos; 
 • citações recuadas: tamanho 11 pontos; 
e 
 • notas de Rodapé: tamanho 10 pontos; 
 • símbolos: para símbolos não existentes 
nas fontes indicadas, pode-se utilizar as 
fontes Symbol e Wingdings.
7. Fechos para comunicações
Formatação do Fecho
a) alinhamento: alinhado à margem 
esquerda da página; 
b) recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância 
da margem esquerda; 
c) espaçamento entre linhas: simples; 
d) espaçamento entre parágrafos: de 6 
pontos após cada parágrafo; e 
e) não deve ser numerado.
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8. Identificação do signatário
Formatação do Signatário
Alinhamento: a identificação do signatário 
deve ser centralizada na página. 
9. Numeração das páginas
A numeração das páginas é obrigatória 
apenas a partir da segunda página da 
comunicação.
Ela deve ser centralizada na página e 
obedecer à seguinte formatação:
 • posição – no rodapé do documento, 
ou acima da área de 2 cm da margem 
inferior; e
 • fonte – Calibri ou Carlito.
10. Formatação e apresentação
 • Os documentos do padrão ofício devem 
obedecer à seguinte formatação:
 • tamanho do papel – A4 (29,7 cm x 21 
cm);
 • margem lateral esquerda – no mínimo, 3 
cm de largura;
 • margem lateral direita – 1,5 cm;
 • margens superior e inferior – 2 cm;
 • área de cabeçalho – na primeira página, 
5 cm a partir da margem superior do 
papel;
 • área de rodapé – nos 2 cm da margem 
inferior do documento;
 • impressão – na correspondência oficial, 
a impressão pode ocorrer em ambas as 
faces do papel. Nesse caso, as margens 
esquerda e direita terão as distâncias 
invertidas nas páginas pares (margem 
espelho);
 • cores – os textos devem ser impressos na 
cor preta em papel branco, reservando-
se, se necessário, a impressão colorida 
para gráficos e ilustrações;
 • destaques – para destaques deve-
se utilizar, sem abuso, o negrito. 
Deve-se evitar destaques com uso de 
itálico, sublinhado, letras maiúsculas, 
sombreado, sombra, relevo, bordas ou 
qualquer outra forma de formatação 
que afete a sobriedade e a padronização 
do documento; 
 • palavras estrangeiras - palavras 
estrangeiras devem ser grafadas em 
itálico;
 • arquivamento – dentro do possível, 
todos os documentos elaborados devem 
ter o arquivo de texto preservado para 
consulta posterior ou aproveitamento 
de trechos para casos análogos. Deve ser 
utilizado, preferencialmente, formato de 
arquivo que possa ser lido e editado pela 
maioria dos editores de texto utilizados 
no serviço público, tais como DOCX, ODT 
ou RTF.
 • nome do arquivo – para facilitar a 
localização, os nomes dos arquivos 
devem ser formados da seguinte 
maneira:
 • tipo do documento + número do 
documento + ano do documento (com 4 
dígitos) + palavras-chaves do conteúdo
Exemplo:
Ofício 123_2018_relatório produtividade 
anual
EXEMPLIFICANDO
Considerando a última edição do Manual de 
Redação da Presidência da República, bem 
como o Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 
2019, responda às questões que seguem.
14. Assinale a alternativa correta.
a) No cabeçalho dos expedientes de 
padrão ofício, deverão constar os 
seguintes elementos: brasão de Armas 
da República – no topo da página –, 
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seguido do nome do órgão principal, dos 
nomes dos órgãos secundários (quando 
necessários), ignorando-se a questão 
hierárquica. 
b) Os documentos oficiais devem ser 
identificados da seguinte maneira: nome 
do documento (tipo de expediente por 
extenso, com todas as letras maiúsculas); 
indicação de numeração; informações 
do documento (número, ano – com 
quatro dígitos – e siglas usuais do setor 
que expede o documento, da menor 
para a maior hierarquia, separados por 
barra.
c) Na grafia de datas em um documento, 
o conteúdo deve constar da seguinte 
forma: local e data do documento; 
nome da cidade onde foi expedido 
o documento, seguido de vírgula, 
secundado pela sigla da unidade da 
federação; dia do mês; nome do mês; 
ano. 
d) Quanto à grafia das datas, ao se tratar 
de documento destinado a servidor 
de hierarquia inferior à do remetente, 
permite-se a abreviatura do nome do 
mês, a exemplo de “ago.”
e) O endereçamento é a parte do 
documento que informa quem receberá 
o expediente. Nele deverão constar osseguintes elementos: vocativo; nome 
do destinatário do expediente; cargo do 
destinatário do expediente; endereço 
postal de quem receberá o expediente.
15. Assinale a alternativa correta.
 • a) Quanto à segunda linha do 
endereçamento de um documento 
oficial, a informação de CEP e de cidade/
unidade da federação é obrigatória, 
independentemente do local de 
expedição. 
 • b) O hipotético endereçamento que 
segue está errado, tendo em vista que 
não se apresenta o local/logradouro do 
destinatário. “Chefe de Almoxarifado / 
Diretoria de Material, Seção / Brasília – 
DF”
 • c) O assunto – parte de documentos 
oficiais – deve detalhar o conteúdo de 
que trata o documento. 
 • d) O trecho hipotético que segue 
poderia integrar um ofício: “Em alusão 
à solicitação de prorrogação de cessão 
de servidores, tenho a honra de informar 
a Vossa Excelência que o art. 18 da 
Resolução STJ/GP N° 334, de maio de 
2018, estabelece que as cessões desta 
Corte devem ater-se ao período de 90 
dias.”
 • e) O trecho hipotético que segue 
poderia integrar um ofício: “Em resposta 
ao Ofício n° 12, de 1° de fevereiro de 
2019, encaminho cópia do Ofício n° 34, 
de 3 de abril de 2018, da Coordenação-
Geral de Gestão de Pessoas, que trata da 
requisição do servidor Fulano de Tal.”
16. Assinale a alternativa incorreta quanto à 
formatação de um documento oficial.
a) fonte: Calibri ou Carlito.
b) corpo do texto: tamanho 12 pontos.
c) citações recuadas: tamanho 11 pontos.
d) notas de Rodapé: tamanho 9 pontos. 
e) para símbolos não existentes nas fontes 
indicadas, pode-se utilizar as fontes 
Symbol e Wingdings.
17. Assinale a alternativa incorreta.
a) A numeração das páginas é obrigatória 
a partir da primeira página da 
comunicação.
b) Em caso nos quais o documento oficial 
é usado para encaminhamento de 
documentos, a introdução deve iniciar 
com referência ao expediente que 
solicitou o encaminhamento. 
c) Nos documentos 
do padrão ofício, a folha utilizada para 
eventual impressão deve ser A4.
21
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d) No caso de documento a ser impresso, 
exclusivamente quando o signatário 
for o Presidente da República, Ministro 
de Estado ou a autoridade máxima de 
autarquia, será utilizado timbre em 
relevo branco, nos termos do disposto no 
Decreto no 80.739, de 14 de novembro 
de 1977. 
e) No documento oficial, palavras 
estrangeiras devem ser grafadas em 
itálico.
VARIAÇÕES DOS DOCUMENTOS OFICIAIS
Manual de Redação da Presidência da 
República
Os documentos oficiais podem ser 
identificados de acordo com algumas 
possíveis variações: 
1. [NOME DO EXPEDIENTE] + CIRCULAR: 
quando um órgão envia o mesmo expediente 
para mais de um órgão receptor. A sigla na 
epígrafe será apenas do órgão remetente. 
Ex.: OFÍCIO CIRCULAR Nº 652/2018/MEC 
2. [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO: 
quando mais de um órgão envia, 
conjuntamente, o mesmo expediente para 
um único órgão receptor. As siglas dos órgãos 
remetentes constarão na epígrafe. 
Ex.: OFÍCIO CONJUNTO Nº 368/2018/SECEX/
SAJ 
3. [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO 
CIRCULAR: quando mais de um órgão envia, 
conjuntamente, o mesmo expediente para 
mais de um órgão receptor. As siglas dos 
órgãos remetentes constarão na epígrafe. 
Ex.: OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR Nº 
795/2018/CC/MJ/MRE 
OBS. 26: nos expedientes circulares, 
por haver mais de um receptor, o órgão 
remetente poderá inserir no rodapé as 
siglas ou nomes dos órgãos que receberão 
o expediente.
4. Exposição de Motivos 
A exposição de motivos é a principal 
modalidade de comunicação dirigida 
ao Presidente da República (ou ao Vice-
Presidente) pelos ministros. Além disso, 
pode, em certos casos, ser encaminhada 
cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder 
Judiciário. 
Sua finalidade é
 • propor alguma medida; 
 • submeter projeto de ato normativo à 
sua consideração; ou 
 • informá-lo de determinado assunto. 
Nos casos em que o assunto tratado envolva 
mais de um ministério, a exposição de 
motivos será assinada por todos os ministros 
envolvidos, sendo, por essa razão, chamada 
de interministerial. 
Estrutura
As exposições de motivos devem, 
obrigatoriamente,
 • apontar, na introdução, o problema que 
demanda a adoção da medida ou do 
ato normativo proposto; ou informar ao 
Presidente da República algum assunto;
 • indicar, no desenvolvimento, a razão 
de aquela medida ou de aquele ato 
normativo ser o ideal para se solucionar 
o problema e as eventuais alternativas 
existentes para equacioná-lo; ou 
fornecer mais detalhes sobre o assunto 
informado, quando for esse o caso; e 
 • na conclusão, novamente, propor a 
medida a ser tomada ou o ato normativo 
a ser editado para solucionar o problema; 
ou apresentar as considerações finais no 
caso de EMs apenas informativas. 
OBS. 27: a numeração começa e termina 
dentro de um mesmo ano civil. 
22
 
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OBS. 28: as Exposições de Motivos que 
encaminham proposições normativas 
devem seguir o prescrito no Decreto 
nº 9.191, de 1º de novembro de 2017 – 
devem ser instruídas com parecer jurídico 
e parecer de mérito que permitam a 
adequada avaliação da proposta. 
OBS. 29: (Sidof) o Sistema de Geração 
e Tramitação de Documentos Oficiais é 
a ferramenta eletrônica utilizada para 
a elaboração, a redação, a alteração, o 
controle, a tramitação, a administração e a 
gerência das exposições de motivos com as 
propostas de atos a serem encaminhadas 
pelos Ministérios à Presidência da 
República. 
Ao se utilizar o Sidof, a assinatura, o nome 
e o cargo do signatário são substituídos 
pela assinatura eletrônica que informa o 
nome do ministro que assinou a exposição 
de motivos e do consultor jurídico que 
assinou o parecer jurídico da Pasta.
5. Mensagem 
Instrumento de comunicação oficial entre os 
Chefes dos Poderes Públicos, notadamente 
as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder 
Executivo ao Poder Legislativo para informar 
sobre fato da administração pública; para 
expor o plano de governo por ocasião 
da abertura de sessão legislativa; para 
submeter ao Congresso Nacional matérias 
que dependem de deliberação de suas 
Casas; para apresentar veto; enfim, fazer 
comunicações do que seja de interesse dos 
Poderes Públicos e da Nação. 
Principais finalidades:
 • encaminhamento de proposta de 
emenda constitucional, de projeto 
de lei ordinária, de projeto de lei 
complementar e os que compreendem 
plano plurianual, diretrizes 
orçamentárias, orçamentos anuais e 
créditos adicionais;
 • encaminhamento de medida provisória;
 • indicação de autoridades; 
 • pedido de autorização para o Presidente 
ou o Vice-Presidente da República se 
ausentarem do país por mais de 15 dias;
 • encaminhamento de atos de concessão 
e de renovação de concessão de 
emissoras de rádio e TV; 
 • encaminhamento das contas referentes 
ao exercício anterior; 
 • mensagem de abertura da sessão 
legislativa; 
 • comunicação de sanção (com restituição 
de autógrafos);
 • comunicação de veto.
Estrutura
As mensagens contêm
 • brasão: timbre em relevo branco;
 • identificação do expediente: 
MENSAGEM N°, alinhada à margem 
esquerda, no início do texto; 
 • vocativo: alinhado à margem esquerda; 
 • local e data: alinhados à margem direita;
 • como os demais atos assinados pelo 
Presidente da República, não traz 
identificação de seu signatário.
6. Correio eletrônico (e-mail) 
O e-mail pode ser considerado um 
documento oficial, assim como o ofício. 
Portanto, deve-se evitar o uso de linguagem 
incompatível com uma comunicação oficial. 
Nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, 
de 24 de agosto de 2001, para que o e-mail 
tenha valor documental, isto é, para que 
possa ser aceito como documento original, 
é necessário existir certificação digital que 
ateste a identidade do remetente. 
Estrutura
23
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Um dos atrativos de comunicação por correio 
eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não 
interessa definir padronizaçãoda mensagem 
comunicada. No entanto, devem-se observar 
algumas orientações quanto à sua estrutura. 
 • Campo “Assunto”: o assunto deve 
ser o mais claro e específico possível, 
relacionado ao conteúdo global da 
mensagem. 
 • Local e data: são desnecessários no 
corpo da mensagem, uma vez que 
o próprio sistema apresenta essa 
informação. 
 • Saudação inicial/vocativo: o texto deve 
ser iniciado por uma saudação; quando 
endereçado para outras instituições, 
para receptores desconhecidos ou para 
particulares, deve-se utilizar o vocativo 
conforme os demais documentos 
oficiais, ou seja, “Senhor” ou “Senhora”, 
seguido do cargo respectivo, ou “Prezado 
Senhor”, “Prezada Senhora”. 
 • Fecho: Atenciosamente é o fecho padrão 
em comunicações oficiais. Abreviações, 
como “Att.”, “Abraços”, “Saudações”, 
apesar de amplamente usados, não são 
fechos oficiais e, portanto, não devem 
ser utilizados em e-mails profissionais. 
 • Linguagem: deve ser formal, como a que 
se usaria em qualquer outro documento 
oficial. 
 • Bloco de texto da assinatura: deve conter 
o nome completo, o cargo, a unidade, o 
órgão e o telefone do remetente. 
 • Anexos: a mensagem que encaminha 
algum arquivo deve trazer informações 
mínimas sobre o conteúdo do anexo. 
 • Confirmação de leitura: sempre que 
necessário, deve-se utilizar recurso de 
confirmação de leitura. 
 • Fonte: recomendação de tipo de fonte, 
tamanho e cor dos documentos oficiais – 
Calibri ou Carlito, tamanho 12, cor preta. 
 • Fundo ou papéis de parede eletrônicos 
não devem ser utilizados. 
 • Ícones e emoticons não devem ser 
utilizados. 
 • Mensagens eletrônicas não podem 
ser redigidas com abreviações ou 
neologismos. 
 • Não se deve utilizar texto em caixa alta 
para destaques de palavras ou trechos 
da mensagem pois denota agressividade 
de parte do emissor da comunicação. 
 • Evite-se o uso de imagens no corpo do 
e-mail, inclusive das Armas da República 
Federativa do Brasil e de logotipos do 
ente público junto ao texto da assinatura. 
7. Apostila: a correção de erro material 
que não afete a substância do ato singular 
de caráter pessoal e as retificações ou 
alterações da denominação de cargos, 
funções ou órgãos que tenham tido a 
denominação modificada em decorrência de 
lei ou de decreto superveniente à expedição 
do ato pessoal a ser apostilado são realizadas 
por meio de apostila. 
Forma 
 • título, em maiúsculas e centralizado 
sobre o texto: APOSTILA;
 • texto, o conteúdo do texto deve 
apresentar a correção do erro material 
constante do ato original; 
 • local e data: por extenso e alinhado à 
esquerda;
 • identificação do signatário (nome em 
maiúsculas) abaixo da assinatura, com 
alinhamento à esquerda.
OBS. 30: no original do ato normativo, 
próximo à apostila, deverá ser mencionada 
a data de publicação da apostila no Boletim 
de Serviço ou no Boletim Interno.
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8. Portaria: instrumento pelo qual Ministros 
ou outras autoridades expedem instruções 
sobre a organização e o funcionamento de 
serviço, sobre questões de pessoal e outros 
atos de sua competência. 
Forma 
 • numeração: número e data de 
expedição: Portaria nº ..., de ... de ... de 
20XX. 
 • título: denominação da autoridade que 
expede o ato, em geral já impresso no 
modelo próprio. 
 • fundamentação: citação da legislação 
básica, seguida da palavra RESOLVE. 
 • texto. 
 • assinatura: nome da autoridade 
competente, com indicação do cargo 
que ocupa. 
Uso de siglas e acrônimos
Para padronizar o uso de siglas e acrônimos 
nos atos normativos, serão adotados 
os conceitos sugeridos pelo Manual de 
Elaboração de Textos da Consultoria 
Legislativa do Senado Federal (1999), em 
que 
 • sigla: constitui-se do resultado das 
somas das iniciais de um título; 
Exemplo: 
Caixa Econômica Federal – CEF 
 • acrônimo: constitui-se do resultado da 
soma de algumas sílabas ou partes dos 
vocábulos de um título. 
Exemplo: 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – 
Anvisa 
Recomendações
 • Devem ser escritos no mesmo corpo 
do texto, sem o uso de pontos 
intermediários ou finais. 
 • Dispensa-se o uso da expressão 
designada por extenso unicamente para 
representar nome de partidos políticos 
e de empresas comerciais quando a 
forma abreviada já se tornou sinônimo 
do próprio nome (exceção: empresas 
públicas ou estatais). 
 • Na primeira citação, a expressão 
designada deve vir escrita por extenso, 
antes de sua sigla ou acrônimo 
respectivo, separados por travessão. 
Exemplo: 
Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU 
Grafia das siglas 
 • siglas compostas por até três letras 
devem ser escritas em letras maiúsculas; 
Exemplo: 
Organização das Nações Unidas – ONU 
 • siglas compostas por mais de três letras 
pronunciadas separadamente devem ser 
escritas em letras maiúsculas; 
Exemplo: 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE 
 • siglas compostas por mais de três letras 
pronunciadas formando uma palavra 
devem ser escritas apenas com a inicial 
maiúscula; 
Exemplo: 
Agência Nacional de Aviação Civil – Anac 
 • siglas em que haja leitura mista (parte 
é pronunciada pela letra e parte como 
palavra) podem ser grafadas com todas 
as letras maiúsculas; 
Exemplo: 
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Departamento Nacional de Infraestrutura de 
Transportes – DNIT 
 • uso de siglas e acrônimos de órgãos 
estrangeiros: devem-se empregar na 
sua versão em português; entretanto, 
adota-se a forma abreviada original 
quando o seu uso for disseminado 
internacionalmente;
Exemplo: 
Organização dos Países Exportadores de 
Petróleo – Opep 
plural de siglas: uso de s (minúsculo) de 
plural, sem apóstrofo; 
Exemplo: 
TREs (Tribunais Regionais Eleitorais). 
Numeração das Partes de uma 
Correspondência Oficial
Artigo: até o artigo nono (art. 9o), adota-
se a numeração ordinal. A partir do de 
número 10, emprega-se o algarismo arábico 
correspondente, seguido de ponto-final 
(art. 10). Os artigos serão designados pela 
abreviatura "Art." sem traço antes do início 
do texto. Ao longo do texto, designados pela 
abreviatura – art. –, com inicial minúscula. 
 • Cada artigo deve tratar de um único 
assunto.
 • O artigo conterá, exclusivamente, a 
norma geral, o princípio. As medidas 
complementares e as exceções deverão 
ser expressas por meio de parágrafos.
 • Os artigos podem desdobrar-se, por 
sua vez, em parágrafos e incisos; os 
parágrafos em incisos; estes, em alíneas; 
e estas, em itens.
Dispositivo Desdobramento 
Artigos Parágrafos ou incisos 
Parágrafos Incisos
Incisos Alíneas
Alíneas Itens
Itens Subitens (excepcionalmente) 
Parágrafos (§§): desdobramentos dos 
artigos; numeração ordinal até o nono (§ 9o) 
e cardinal a partir do parágrafo dez (§ 10). No 
caso de haver apenas um parágrafo, adota-
se a grafia Parágrafo único (e não "§ único"). 
Incisos: elementos discriminativos de artigo 
ou parágrafo se o assunto nele tratado não 
puder ser condensado no próprio artigo 
ou não se mostrar adequado a constituir 
parágrafo. Os incisos são indicados por 
algarismos romanos seguidos de travessão. 
Alíneas: desdobramentos dos incisos e dos 
parágrafos; são representadas por letras. A 
alínea ou letra será grafada em minúsculo e 
seguida de parêntese: a); b); c); etc. 
Itens: desdobramentos de alíneas; 
representados por números cardinais, 
seguidos de ponto-final e separados do texto 
por um espaço em branco: 1. ; 2. ; 3 etc.
EXEMPLIFICANDO
Considerando a última edição do Manual de 
Redação da Presidência da República, bem 
como o Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 
2019, responda às questões que seguem.
18. Assinale a alternativa incorreta.
a) Dá-se o nome de “ofício circular” ao 
expediente oriundo de um órgão que 
envia o mesmo expediente para mais de 
um órgão receptor. 
b) Dá-se o nome de ofício circular conjunto 
quando mais de um órgão envia, 
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conjuntamente, o mesmo expediente 
para um único órgãoreceptor. As siglas 
dos órgãos remetentes constarão na 
epígrafe.
c) Exposição de motivos é a principal 
modalidade de comunicação dirigida, 
via de regra, ao presidente da República 
pelos ministros.
d) O Sistema de Geração e Tramitação 
de Documentos Oficiais (Sidof) é a 
ferramenta eletrônica utilizada para a 
elaboração, a redação, a alteração, o 
controle, a tramitação, a administração 
e a gerência das exposições de motivos 
com as propostas de atos a serem 
encaminhadas pelos Ministérios à 
Presidência da República. 
e) Nos termos da Medida Provisória nº 
2.200-2, de 24 de agosto de 2001, para 
que o e-mail tenha valor documental, 
isto é, para que possa ser aceito como 
documento original, é necessário 
existir certificação digital que ateste a 
identidade do remetente. 
19. Assinale a alternativa correta.
a) Mensagem é o instrumento de 
comunicação oficial entre os Chefes 
dos Poderes Públicos, notadamente 
as mensagens enviadas pelo Chefe do 
Poder Legislativo ao Executivo para 
informar sobre fato da administração 
pública. 
b) Tendo em vista a flexibilidade da 
forma do correio eletrônico (e-mail), a 
linguagem empregada em tal expediente 
pode ser a coloquial.
c) Quanto à estrutura, são exigências 
do expediente Correio Eletrônico o 
preenchimento claro e específico do 
campo “assunto” e a indicação do local e 
da data.
d) Assim como no Ofício, no Correio 
Eletrônico deve ser empregada a 
seguinte forma: tipo de fonte, tamanho 
e cor dos documentos oficiais – Calibri 
ou Carlito, tamanho 12, cor preta. 
e) Uma das maneiras de se destacarem 
trechos importantes de um e-mail é 
colocar todo o excerto a ser enfatizado 
em maiúsculas.
20. Assinale a alternativa correta.
a) Como não existe padrão definido para 
a estrutura das mensagens enviadas 
por meio de correio eletrônico, não há 
orientações acerca da linguagem a ser 
empregada nessas comunicações.
b) Informar o destinatário sobre 
determinado assunto, propor alguma 
medida e submeter projeto de ato 
normativo à consideração desse 
destinatário são alguns dos propósitos 
comunicativos da mensagem.
c) A exposição de motivos varia 
estruturalmente conforme sua 
finalidade comunicativa. 
d) A situação comunicativa mediada pelo 
ofício é restrita aos ministros de Estado, 
estejam eles no papel de remetente ou 
de destinatário.
e) O expediente oficial e-mail apresenta 
flexibilidade tanto na forma quanto na 
linguagem, o que tornaria adequada 
à situação em análise a seguinte 
mensagem: “Prezado Alencar, mande 
rápido, por favor, os materiais descritos 
na lista anexa. Cordialmente, Machado”. 
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GABARITO COMENTADO
1. Gabarito: A
RESOLUÇÃO
b) Na hipótese de o texto versar 
sobre assunto técnico, se utilizará 
nomenclatura própria da área se utilizará 
nomenclatura própria da área.
c) Quanto aos atributos Clareza e Precisão, 
sugere-se não utilizar regionalismos e 
neologismos.
d) Sugere-se explicitar o significado da sigla 
na primeira referência a ela.
e) Deve-se empregá-las apenas quando 
indispensáveis, em razão de serem 
designações ou expressões de uso já 
consagrado ou de não terem exata 
tradução. Nesse caso, deve-se grafá-las 
em itálico. 
2. Gabarito: D
RESOLUÇÃO
A objetividade não suprime a delicadeza de 
expressão ou torna o texto rude e grosseiro.
3. Gabarito: D
RESOLUÇÃO
a) Sugere-se eliminar preciosismos do 
texto: palavras raras, muitas vezes 
arcaicas ou em desuso.
b) Deve-se entender Concisão como 
economia de palavras.
c) Apesar do uso de um elemento anafórico 
(ela), a construção frasal apresenta 
ambiguidade (Ela quem? A Deputada? A 
comissão?).
e) A primeira pessoa do plural é 
comumente utilizada nos expedientes 
oficiais, mas o uso da primeira pessoa 
do singular não caracteriza, por si só, 
desrespeito à impessoalidade.
4. Gabarito: D
RESOLUÇÃO
Não existe propriamente um padrão oficial 
de linguagem, o que há é o uso da norma 
padrão nos atos e nas comunicações oficiais.
5. Gabarito: C
RESOLUÇÃO
a) De fato, há um único comunicador – o 
Serviço Público –, mas os receptores 
são o próprio Serviço Público (no caso 
de expedientes dirigidos por um órgão 
a outro) ou o conjunto dos cidadãos 
ou instituições tratados de forma 
homogênea (o público).
b) O jargão deve ser evitado sempre, visto 
que deve terá sempre sua compreensão 
limitada. 
d) O correto seria “para que se evitem”, 
haja vista que o sujeito da forma verbal 
é “atrasos”.
e) Deve-se entender Concisão como 
economia de palavras, não como 
economia de informações.
6. Gabarito: A
RESOLUÇÃO
a) Certa: OBEDIÊNCIA AO PADRÃO CULTO 
DA LÍNGUA.
b) ERRADO: “na oportunidade” – ATENTA 
CONTRA A CONCISÃO; “condições 
beleza” – GÍRIA – ATENTA CONTRA A 
CLAREZA.
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c) ERRADO: “Viemos” – INADEQUAÇÃO 
TEMPORAL, USO DO PRETÉRITO NO 
LUGAR DO PRESENTE (“VIMOS”); 
PESSOALIDADE (JUÍZOS DE VALOR) – 
“vertiginoso”, “por completo”.
d) ERRADO: “teu”, “distraídos” – 
PESSOALIDADE; QUEBRA DE 
PARALELISMO – “com critérios rigorosos 
para as despesas públicas, COM a 
fixação de limites para a dívida pública 
e COM regras para o castigo de gestores 
distraídos.”
e) ERRADO: “A boa gestão, [...] têm (TEM) 
assegurado – ATENTA CONTRA O USO 
DA LÍNGUA PADRÃO; “folgados” – FALTA 
DE CLAREZA.
7. Gabarito: C
RESOLUÇÃO
a) Evita-se, pois,...
b) Em se tratando de correspondência 
enviada a Reitor... 
c) Correta.
d) Embora se considere o Correio 
Eletrônico um expediente oficial, 
tal correspondência só terá valor 
documental se existir certificação digital 
que ateste a identidade do remetente.
e) Hoje se usa muito raramente o telegrama 
tendo em vista ser dispendioso.
8. Gabarito: E
RESOLUÇÃO
a) Quanto ao uso do padrão culto da 
linguagem, nas correspondências oficiais 
observam-se...
b) É preciso que os agentes envolvidos em 
tal processo reavam (verbo defectivo); 
é necessário substituí-lo por outro de 
significado semelhante; p.ex., recuperar. 
c) A formalidade – uma das características 
da redação oficial -, consiste na 
obediência a regras preestabelecidas... 
d) Há cerca de 14 anos, eram estabelecidos 
pela Portaria nº 1 do Ministério da 
Justiça quinze diferentes padrões 
para os fechos das correspondências; 
desde 2002, conta-se com apenas dois: 
Atenciosamente e Respeitosamente.
e) Correta.
9. Gabarito: E
RESOLUÇÃO
a) Não só na Inglaterra, mas também em 
outros países, o governo está tendo 
dificuldade para formar professores. 
b) Consoante pesquisas do Instituto 
Academia da Inteligência, 92% dos 
professores, no Brasil, apresentam três 
ou mais sintomas de estresse.
c) Os números sinalizam que o corpo 
discente apresenta quase que o dobro 
de estresse que a população de São 
Paulo. 
d) O que mais se destaca são as 
manifestações ligadas a sintomas que 
caracterizam a síndrome do pensamento 
acelerado.
e) Correta. 
10. Gabarito: E
RESOLUÇÃO
Aplica-se esse Decreto “aos servidores 
públicos ocupantes de cargo efetivo, aos 
militares das Forças Armadas ou das forças 
auxiliares, [...] às autoridades públicas de 
qualquer nível hierárquico, incluídos os 
Ministros de Estado, o Vice-Presidente e o 
Presidente da República.
11. Gabarito: B
RESOLUÇÃO
a) Abrevia-se a palavra senhora) 
apenas quando for seguida de substantivo 
próprio ou personalizado. / Em anexo 
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ou anexos / nos quais se encontram / às 
solicitações ou a solicitações.
b) Não se emprega o superlativo 
“digníssimo”; “doutor” não é pronome 
de tratamento.
c) Falhou a concordância: “foi convidado”.
e) O único pronome de tratamento utilizado 
na comunicação com agentes públicos 
federais é ‘senhor’, independentemente 
do nível hierárquico, da natureza do 
cargo ou da função ou da ocasião, 
ocorrendo a necessária flexão para o 
feminino e para o plural. Aplica-se o 
Decreto nº 9.758, de 11 de abril de 2019 
aos servidores públicos ocupantes de 
cargo efetivo.
12. Gabarito: E
RESOLUÇÃONão se abreviam os fechos (“ATT”, por 
exemplo).
13. Gabarito: B
RESOLUÇÃO
a) Excluídas as comunicações assinadas 
pelo Presidente da República, todas as 
demais comunicações oficiais devem 
trazer o nome e o cargo da autoridade 
que as expede, abaixo do local de sua 
assinatura. 
c) Nesse contexto, o emprego do hífen é 
obrigatório: primeiro-ministro, segundo-
secretário...
d) Pelo contrário, o Acordo Ortográfico 
– além do próprio MRPR/2018 – 
preconizam o uso de hífen nesses casos: 
ex-diretor, vice-coordenador. 
e) O Acordo Ortográfico, a viger desde 
2016, tornou facultativo o emprego de 
iniciais maiúsculas em palavras usadas 
reverencialmente (ex.: Presidente 
brasileiro OU presidente brasileiro).
14. Gabarito: B
RESOLUÇÃO
a) No cabeçalho deverão constar os 
seguintes elementos: brasão de Armas 
da República - no topo da página - nome 
do órgão principal; nomes dos órgãos 
secundários, quando necessários, da 
maior para a menor hierarquia. 
c) Na grafia de datas em um documento, 
o conteúdo deve constar da seguinte 
forma: composição: local e data do 
documento; informação de local: 
nome da cidade onde foi expedido o 
documento, seguido de vírgula. Não 
se deve utilizar a sigla da unidade da 
federação depois do nome da cidade.
d) O nome do mês deve ser escrito por 
extenso, com inicial minúscula.
e) O endereçamento é a parte do 
documento que informa quem receberá 
o expediente. Nele deverão constar 
os seguintes elementos: cargo do 
destinatário do expediente; endereço 
postal de quem receberá o expediente. 
15. Gabarito: E
RESOLUÇÃO
a) Segunda linha - CEP e cidade/unidade 
da federação, separados por espaço 
simples. No caso de ofício ao mesmo 
órgão, não é obrigatória a informação do 
CEP, podendo ficar apenas a informação 
da cidade/unidade da federação. 
b) Primeira linha - informação de 
localidade/logradouro do destinatário 
ou, no caso de ofício ao mesmo órgão, 
informação do setor.
c) O assunto – parte de documentos oficiais 
– deve dar uma ideia geral do que trata 
o documento, de forma sucinta, sendo 
alinhado à esquerda.
d) O emprego da expressão “tenho a honra” 
fere a exigência da impessoalidade e da 
objetividade.
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16. Gabarito: D
RESOLUÇÃO
Nas notas de rodapé, usam-se letras de 
tamanho 10. 
17. Gabarito: A
RESOLUÇÃO
A numeração das páginas é obrigatória a 
partir da segunda, inclusive.
18. Gabarito: B
RESOLUÇÃO
Ofício circular conjunto ocorre quando 
mais de um órgão envia, conjuntamente, o 
mesmo expediente para mais de um órgão 
receptor.
19. Gabarito: D
RESOLUÇÃO
a) Mensagens são enviadas pelo 
Chefe do Poder Executivo ao Poder 
Legislativo para informar sobre fato 
da administração pública; para expor 
o plano de governo por ocasião da 
abertura de sessão legislativa; para 
submeter ao Congresso Nacional 
matérias que dependem de deliberação 
de suas Casas; para apresentar veto; 
enfim, fazer comunicações do que seja 
de interesse dos Poderes Públicos e da 
Nação. 
b) O e-mail pode ser considerado um 
documento oficial, assim como o 
ofício. Portanto, deve-se evitar o uso 
de linguagem incompatível com uma 
comunicação oficial. 
c) Local e data são desnecessários no corpo 
da mensagem, uma vez que o próprio 
sistema apresenta essa informação. 
e) Não se deve utilizar texto em caixa 
alta para destaques de palavras ou 
trechos da mensagem, pois isso denota 
agressividade de parte do emissor da 
comunicação. 
20. Gabarito: D
RESOLUÇÃO
a) Visto ser um expediente oficial, 
os e-mails seguem normas de 
padronização. Há flexibilidade quanto à 
diagramação.
b) Trata-se da finalidade da Exposição de 
Motivos.
d) O Ofício é a denominação 
geral de expedientes oficiais, 
usados por servidores públicos – 
independentemente de hierarquia – e 
encaminhados a servidores públicos ou 
ao conjunto de cidadãos ou empresas 
privadas.
e) Afora a quebra da impessoalidade, 
o expediente não é preciso em sua 
solicitação. Ainda, emprega fecho 
inadequado e arcaico.

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