Metodologia de Projeto para Conservação e Restauro

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AULA 09: METODOLOGIA DE PROJETO PARA CONSERVAÇÃO E RESTAURO
Técnicas retrospectivas
TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
Aula 09: Metodologia de projeto para 
conservação e restauro
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Conservação: conjunto de ações destinadas a prolongar o tempo de vida de determinado bem cultural. 
Engloba um ou mais tipos de intervenções. 
Manutenção: conjunto de operações preventivas destinadas a manter em bom funcionamento e uso, em 
especial, a edificação. São exemplos: inspeções rotineiras, limpeza diária ou periódica, pinturas, imunizações, 
reposição de telhas danificadas, inspeção nos sistemas hidrossanitário, elétrico e outras. 
Reparação: conjunto de operações para corrigir danos incipientes e de pequena repercussão. São exemplos: 
troca ou recuperação de ferragens, metais e acessórios das instalações, reposição de elementos de 
coberturas, recomposições de pequenas partes de pisos e pavimentações e outras. 
Reabilitação: conjunto de operações destinadas a tornar apto o edifício a novos usos, diferente para o qual 
foi concebido. 
Conceitos e definições
(BRASIL, 2005a)
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Reconstrução: conjunto de ações destinadas a restaurar uma edificação ou parte dela, que se encontre 
destruída ou em risco de destruição, mas ainda não em ruínas. A reconstrução é aceitável em poucos casos 
especiais e deve ser baseada em evidências históricas ou documentação indiscutíveis. São exemplos: 
edificações destruídas por incêndios, enchentes, guerra, ou, ainda, na iminência de serem destruídas, como 
no caso de construção de barragens. 
Consolidação / Estabilização: conjunto de operações destinadas a manter a integridade estrutural, em parte 
ou em toda a edificação.
Restauração ou Restauro: conjunto de operações destinadas a restabelecer a unidade da edificação, relativa 
à concepção original ou de intervenções significativas na sua história. O restauro deve ser baseado em 
análises e levantamentos inquestionáveis e a execução permitir a distinção entre o original e a intervenção. A 
restauração constitui o tipo de conservação que requer o maior número de ações especializadas. 
Conceitos e definições
(BRASIL, 2005a)
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Revitalização: conjunto de operações desenvolvidas em áreas urbanas degradadas ou conjuntos de 
edificações de valor histórico de apoio à “reabilitação” das estruturas sociais, econômicas e culturais locais, 
procurando a consequente melhoria da qualidade geral dessas áreas ou conjuntos urbanos. 
Sítios Históricos Urbanos Nacionais (SHUN): tombados pela esfera federal, em conformidade com o Decreto 
Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. 
Conjunto Urbano de Monumentos Nacionais (CUMN): situado dentro do perímetro urbano; monumentos 
que guardam entre si relação de proximidade. 
Entorno: área de vizinhança de Monumento Nacional regulamentada por norma com o objetivo de garantir 
sua visibilidade e ambiência. 
Projeto de Preservação: qualquer ação em benefício do bem cultural nas áreas de Identificação, Proteção, 
Conservação e Promoção. 
Conceitos e definições
(BRASIL, 2005a)
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O restauro é um ato histórico-crítico (no sentido que se vale de 
um juízo), conservativo (no sentido de que sua finalidade 
primária que é mandar para o futuro um “bem” no melhor 
estado possível) [...] e também criativo pela clara consciência 
de que todo ato, até mesmo o de simples manutenção, “muda” 
de qualquer forma o objeto e que tal mutação, mesmo que 
guiada historicamente e tecnicamente irrepreensível, implica 
uma resposta que não poderá jamais resultar figurativamente 
neutra e que, nesse sentido, é prefigurada e controlada através 
de um projeto.
(CARBONARA, 1990 apud, KHUL 1998)
O projeto de restauro
Figura: O Projeto
Fonte: Site Monasterio Projetos e Consultoria
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Os projetos deverão ser elaborados respeitando os valores estéticos e culturais do bem, com o mínimo de 
interferência na autenticidade do mesmo, seja autenticidade estética, histórica, dos materiais, dos processos 
construtivos, do espaço envolvente ou outras. 
Garantir a autenticidade dos materiais implica na manutenção da maior quantidade possível de materiais 
originais, de modo a evitar falsificações de caráter artístico e histórico. 
Na impossibilidade da manutenção dos materiais originais, deverão ser utilizados outros compatíveis com os 
existentes, em suas características físicas, químicas e mecânicas e aspectos de cor e textura sem, no entanto, 
serem confundidos entre si. 
Assim também, como a utilização de materiais reversíveis, que possam ser substituídos no futuro e no final de sua 
vida útil, sem danos ao bem. 
(BRASIL, 2005a)
Premissas
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A autenticidade histórica permeia todos os aspectos associados ao bem, não sendo permitida qualquer 
intervenção que possa alterar ou falsificar os valores históricos contidos nos materiais, nas técnicas construtivas, 
nos aspectos estéticos e espaciais. 
A autenticidade estética corresponde ao respeito às ideias originais que orientaram a concepção inicial do bem e 
das alterações introduzidas em todas as épocas, que agregando valores, resultaram em outra ambiência, também 
reconhecida pelos seus valores estéticos e históricos. 
Tão importante quanto à manutenção dos materiais e dos aspectos estéticos do bem é a garantia da preservação 
da autenticidade dos processos construtivos e suas peculiaridades, evitando o uso de técnica que seja 
incompatível e descaracterize o sistema existente.
(BRASIL, 2005a)
Premissas
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A preservação da autenticidade do espaço envolvente não implica no entendimento do bem isoladamente 
e sim no contexto no qual está inserido, considerando os aspectos natural, histórico, quer urbano ou rural. 
As propostas relativas ao resgate de determinados aspectos estéticos do bem devem estar baseadas e 
fundamentadas em análises e argumentos inquestionáveis sobre a autenticidade do espaço envolvente. 
É fundamental o conhecimento dos documentos internacionais e dos princípios enunciados nas cartas 
patrimoniais para elaboração de Projetos de Preservação. 
Por fim, é premissa para a preservação de um bem usos compatíveis com a vocação do mesmo. 
(BRASIL, 2005a)
Premissas
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A dinâmica do projeto de restauração é peculiar. Em restauração, as operações são concatenadas e os pontos de 
mais interesse para o desenvolvimento do projeto são: o diagnóstico, os testes laboratoriais e mapeamento de 
danos, além das especificações técnicas e do caderno de encargo, que detalham os procedimentos e a logística 
necessária.
A capacitação dos diversos agentes envolvidos e os conhecimentos específicos de restauração, devem associar-se à 
valorização do bem; de forma a gerar uma atitude diferenciada, capaz de lidar com as demandas particulares deste 
tipo de projeto.
O coordenador de projetos deve levar eventuais problemas à equipe, buscando, junto aos especialistas de cada 
área do conhecimento envolvida, as melhores soluções possíveis. Faz-se necessário, então, o acompanhamento 
para se obter qualidade no processo, respeitando as características específicas de cada projeto.
(CSEPCSÉNYI; SALGADO; RIBEIRO, 2016)
O projeto de restauro
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1ª ETAPA 
No planejamento e na concepção do projeto de restauro são 
desenvolvidas as atividades de levantamento de dados e 
produção de documentação, que tratam informações sobre a 
edificação,seu uso e as diretrizes de intervenção.
Ainda nesta esta etapa, são necessárias as investigações que 
incluem: o levantamento histórico, o levantamento iconográfico, 
a análise tipológica do bem, o levantamento topográfico, o 
levantamento arquitetônico e as prospecções (arqueológicas, 
arquitetônicas e estruturais).
O projeto de restauro
Figura: Levantamento Arquitetônico - Colégio Marista 
Ceará - participação alunos arquitetura Estácio do Ceará
Fonte: Escritório Modelo – Estácio do Ceará
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1ª ETAPA 
O projeto de restauro
Figura: Levantamento Arquitetônico - Colégio Marista Ceará.
Participação alunos arquitetura Estácio do Ceará
Fonte: Prefeitura Municipal de Fortaleza
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2ª ETAPA 
Na sequência, devem ser realizados: o diagnóstico das patologias 
existentes e sua representação gráfica, traduzida pelo 
mapeamento de danos encontrados. 
Esta é uma das fases mais importantes do projeto de restauro, 
tendo em vista que são estas informações as mais demoradas, 
que alimentarão a proposta de intervenção e influenciarão o 
programa de necessidades e o partido a ser adotado no projeto.
No momento posterior, antes de se iniciar o anteprojeto 
propriamente dito, devem ser estudadas ainda: as 
recomendações de tombamento, a legislação específica, a Lei de 
Usos e Ocupação do Solo (LUOS) e o zoneamento urbano de 
acordo com o Plano Diretor.
O projeto de restauro
Figura: Projeto Restauro Bangalô Aristides Capibaribe –
Centro Universitário Estácio do Ceará
Fonte: TFG - Isac Lopes Câmara
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3ª ETAPA 
Uma vez elaborada a investigação básica, o arquiteto dispõe das informações necessárias ao início dos Estudos 
Preliminares, onde as ideias subjetivas, somadas aos levantamentos de dados e à definição do programa de 
necessidades, passam a ser desenhadas propostas em forma de layout. 
Esse é um momento importante na busca pela solução de problemas, sendo recomendável a realização de uma 
série de reuniões para orientação e tomada de decisões por parte do arquiteto e do proprietário do bem 
tombado.
Atendidas as expectativas do cliente, inicia-se o Anteprojeto a ser apresentado e aprovado pelos órgão de proteção 
ao Patrimônio Cultural.
O Projeto Legal, baseia-se no projeto de restauro e deve ser analisado conjuntamente pelos órgãos fiscalizadores.
A provação do projeto dependerá das exigências dos órgãos de proteção e, por vezes, dos Conselhos de Patrimônio 
Histórico Cultural, considerando o nível institucional a que o tombamento tenha sido submetido e aceito
O projeto de restauro
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O projeto de restauro
Figura: Projeto Restauro Bangalô Aristides Capibaribe –
Centro Universitário Estácio do Ceará
Fonte: TFG - Isac Lopes Câmara
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Aprovado o projeto em todas as instâncias, será desenvolvido o Projeto Executivo, de acordo com as observações 
relacionadas anteriormente, sendo necessária nova submissão, caso sejam feitas modificações no projeto. 
O detalhamento no projeto de restauração implica no conhecimento de sistemas construtivos antigos e 
peculiares a esse tipo de edificação. Mesmo em face de intervenções novas com a marca do tempo, há a 
necessidade de articulação destas propostas de detalhamento e seu confronto com os sistemas originais ou 
existentes no prédio.
O projeto executivo de restauro deve contar com a participação do representante do órgão de proteção, que 
atuará enquanto consultor, compartilhando seu conhecimento em reuniões decisórias. Contudo, por tratar-se de 
agente fiscalizador, do ponto de vista ético, não recomenda-se sua participação no quadro de projetistas.
Deve-se ter claro que, os projetos de restauro serão submetidos a fiscalizações contínuas, em todo o período de 
execução da obra. Essa fiscalização usará como base o projeto aprovado pelos órgãos de proteção.
O projeto de restauro
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O projeto de restauro
Figura: Projeto para aplicação do piso tátil – Centro 
Universitário Estácio do Ceará.
Fonte: Centro Universitário Estácio do Ceará
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A etapa de Acompanhamento da Obra deve ser incluída no processo de projeto de restauração como etapa 
complementar. O distanciamento dos projetistas, no período de obras, extingue a retroalimentação das 
informações de projeto. 
As modificações de projeto realizadas, sejam estas relacionadas às propostas de arquitetura ou complementares, 
devem ser registradas. O Asbuilt deve ser realizado na forma de manual, de maneira a facilitar a manutenção e 
conservação do bem tombado. 
O controle da documentação é fundamental na gestão do processo de projeto. No caso do restauro, esta 
importância é potencializada devido à Função Social do bem tombado. 
Recomenda-se que o escritório de arquitetura guarde e organize o resultado de todos os projetos, desde os 
estudos iniciais investigativos até o seu Asbuilt. Após entrega da obra, este acervo, deve ser encaminhado ao 
proprietário e aos órgãos de proteção responsáveis pela fiscalização do bem. 
Controle da documentação do projeto
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FASE 1: LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DO BEM
• HISTÓRICO
• TIPOLOGIA E ESTILO ARQUITETÔNICO DA EDIFICAÇÃO 
• Bens integrados
• Móveis
• Sistemas construtivos
• Materiais utilizados
• PROSPECÇÕES
• Arqueológica
• Arquitetônica
• Estrutural
• FÍSICO
• Levantamento topográfico
• Levantamento iconografia
• Levantamento arquitetônico
Fases do projeto
• Situação
• Implantação
• Planta baixa
• Cobertura
• Cortes
• Fachadas
• Planta de Piso
• Teto refletido
• Bens integrados
• Esquadrias
• Detalhes Figura: Prospecção Arquitetônico – Antigo 
Colégio Marista do Ceará – atual Centro 
Universitário Estácio do Ceará.
Fonte: Acervo Escritório Modelo Arquitetura, 
Centro Universitário Estácio do Ceará
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FASE 2: DIAGNÓSTICO 
• Estado de conservação
• Identificação de patologias
• Identificação de causas
• Identificação de soluções
• Mapa de danos
FASE 3: PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
• Projeto arquitetônico
• Estudo preliminar
• Projeto básico
• Projeto Executivo
• Memoriais executivos
• Projetos complementares
• Quantitativos
• Estimativa de custo
Fases do projeto
Figura: Projeto Restauro Bangalô Aristides Capibaribe
Fonte: TFG - Isac Lopes Câmara
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Fluxo do projeto de restauro
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Fluxo do projeto de restauro
Figura: Levantamento Bangalô Aristides Capibaribe
Fonte: TFG - Isac Lopes Câmara
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O projeto de restauração é multidisciplinar e as parcerias entre profissionais, adequados ao perfil, especializados 
e experimentados no setor, devem se dar desde o início. 
O projeto de restauração necessita de gerente específico para a gestão e coordenação das diversas interferências, 
muitas vezes conflitantes, que se apresentam. O gerente deve estimular a participação multidisciplinar desde o 
início do projeto e estimular o reconhecimento do valor do bem, junto a todos os envolvidos no projeto, incluindo 
todo seu staff e a sociedade em geral.
O projeto visto como produto não se encerra nos desenhos e especificações. O memorial descritivo* , quantitativo 
e a formulação dos orçamentos**, também compõem o produto resultante do projeto de restauro e devemser 
produzidos por profissionais especializados no setor. 
Os valores destinados às prospecções, aos materiais e métodos construtivos utilizados no restauro, são 
diferenciados, tornando essas obras mais onerosas que aquelas comuns da construção civil. 
Perfil do arquiteto e gestão do projeto
* Descreve: ações, materiais e métodos a serem adotados no processo de restauro
** Entrega em nível de estimativa de custos
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Perfil do arquiteto e gestão do projeto
Figura: Equipe Restauro Teatro José de Alencar, 
Fortaleza-CE Fonte: Veloso (2002)
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REALIZAR PARCERIA COM ÓRGÃOS PÚBLICOS. (PROFESSOR)
• Escolha um bem em processo de tombamento* cuja instrução ainda não tenha sido realizada. 
(professor) 
• Peça autorização da instituição e/ou do proprietário do bem para realizar levantamento 
fotográfico, histórico** e arquitetônico. (aluno)
• Análise tipológica do bem, considerando os itens básicos, expostos na sugestão de 
trabalho escrito (Anexo A);
• Para realização deste trabalho é imprescindível seguir o cronograma de trabalho 
sugerido (Anexo B)***.
Escolha do projeto / parcerias
* Existem inúmeros bens, em todos os municípios, a espera de levantamentos arquitetônicos para finalização de sua instrução de tombamento. Ao realizar parceria com a prefeitura ou governo do
estado, estamos contribuindo não só com o aprendizado do aluno, mas também com a cidade, através de projetos de Responsabilidade Social.
** Pode trabalhar o levantamento histórico em parceria com o órgão público, com professores de História da Arte e da Arquitetura, ou com alunos do curso de História.
*** No caso do projeto acadêmico, desta disciplina, não será necessário realizar quantitativo e estimativa de custo. Demais projetos entregues no formato A4, encadernados, com pranchas de
projeto dobradas inseridas ao trabalho, em sacos plásticos também encadernados.
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Escolha do projeto / parcerias
Figura: Instrução tombamento Colégio Marista Ceará -
participação alunos arquitetura Estácio do Ceará
Fonte: Prefeitura Municipal de Fortaleza
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• Inicie o projeto pelos levantamentos histórico, iconográfico e arquitetônico;
• Com base no levantamento realizado, formule diagnóstico do bem, considerando as patologias existentes, suas causas e 
soluções (trabalho escrito);
• Após finalizar levantamento, inicie o mapa de danos que será detalhado nas próximas aulas (trabalho desenhado sobre 
plantas de levantamento);
• Com base nos danos identificados em planta, transforme este trabalho em projeto de restauro, indicando e especificando 
as soluções para restauro (trabalho desenhado sobre mapa de danos);
• Descreva, em forma de memorial, as ações, os materiais e os métodos necessários à restauração do bem em estudo;
• Realize o quantitativo das ações anteriores dissecando-as em especificação, número de itens e áreas a sofrer intervenção;
• Baseado nas especificações, nos métodos a serem adotados, nos materiais e quantitativos, estime o custo da obra de 
restauro. 
Sequência lógica do projeto de restauro
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Sequência lógica do projeto de restauro
Figura: Reunião para discussão de projeto, Fortaleza, 
CE- participação de professores e alunos do Curso de 
Arquitetura Estácio do Ceará
Fonte: Acervo Escritório Modelo Arquitetura, Centro 
Universitário Estácio do Ceará
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• Para entrega definitiva de um projeto de restauro, como nos projetos comuns, devem ser previstos os 
projetos complementares com: plantas, memoriais, quantitativos e estimativa de custo; 
• Estes projetos devem ser discutidos e realizados de maneira simultânea, ou seja, em paralelo ao projeto 
Arquitetônico de Restauro;
• Normalmente os projetos de restauro são uma demanda de órgãos públicos, instituições religiosas ou 
demais instituições privadas. 
• O processo de captação de recursos para execução de tais obras, seja por meio de licitação, seja por 
intermédio de captação de recursos provenientes de leis de incentivo, exige todo o material explicitado 
anteriormente.
• Para estar apto a realizar um projeto de restauro, há que ser caprichoso e detalhista em cada uma destas 
fases, incluindo a gestão do projeto e o acompanhamento da obra.
Observações importantes
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Sequência lógica do projeto de restauro
Figura: Reunião com pároco Igreja do Carmo, Fortaleza, CE-
participação professores e alunos do Curso de Arquitetura 
Estácio do Ceará
Fonte: Acervo Escritório Modelo Arquitetura, Centro 
Universitário Estácio do Ceará
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Trabalho escrito
1. MUNICÍPIO
2. DISTRITO
3. DESIGNAÇÃO
4. ENDEREÇO
5. ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO
6. PROPRIEDADE E SITUAÇÃO DO IMÓVEL
7. RESPONSÁVEL
8. SITUAÇÃO DA OCUPAÇÃO
9. CATEGORIA 
10. TIPO DE USO ORIGINAL
11. TIPO DE USO ATUAL
12. ESTILO ARQUITETÔNICO
13. NÚMERO DE PAVIMENTOS
14. PROJETO-AUTORIA
15. RELEVÂNCIA
16. SITUAÇÃO PATRIMONIAL
17. ESTRUTURA
18. FUNDAÇÃO
19. PISO
20. ALVENARIA
21. COBERTURA
22. ESQUADRIAS
23. ESCADAS DE FERRO
ANEXO A: SUGESTÃO DE ITENS CONTEMPLADOS NO TRABALHO ESCRITO
24. PAVIMENTAÇÃO DO ENTORNO
25. JARDINS
26. ANÁLISE E CADASTRAMENTO DO ENTORNO
27. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
28. HISTÓRICO
29. DESCRIÇÃO
30. PROTEÇÃO LEGAL EXISTENTE
31. PROTEÇÃO LEGAL PROPOSTA
32. ESTADO DE CONSERVAÇÃO
33. ANÁLISE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
34. FATORES DE DEGRADAÇÃO
35. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
36. INTERVENÇÕES
37. RECOMENDAÇÕES E DIRETRIZES
38. JUSTIFICATIVA
39. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
40. PLANTA DE SITUAÇÃO E POLIGONAL DE 
TOMBAMENTO
41. PLANTA ORIGINAL
42. PLANTA DE INTERVENÇÕES
43. REFERÊNCIAS
44. FICHA TÉCNICA
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Trabalho escrito
ANEXO A: SUGESTÃO DE ITENS CONTEMPLADOS NO TRABALHO ESCRITO
Figura: Tombamento Escola de Música Luis Assunção- participação alunos arquitetura Estácio do Ceará
Fonte: Escritório Modelo- Arquitetura- Estácio do Ceará
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Trabalho
ANEXO B: CRONOGRAMA DE TRABALHOS
ETAPAS DE 
PROJETO
PROJETO
PERÍODO DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
SEMANA 10 SEMANA 11 SEMANA 12 SEMANA 13 SEMANA 14 SEMANA 15 SEMANA 16 ENTREGA 
FINALDATA: DATA: DATA: DATA: DATA: DATA: DATA:
LE
VA
N
TA
M
EN
TO Histórico
Iconográfico
Arquitetônico
Prospecção
Análise Tipológica
D
IG
IT
AL
IZ
A
ÇÃ
O
 
D
E 
PL
A
N
TA
S Situação e implantação
Planta baixa
Cortes e fachadas
Outros
D
IA
G
N
Ó
ST
IC
O Patologias
Causas
Mapa de danos
Soluções
PR
O
JE
TO
Restauro
Memoriais
Descritivo
Quantitativo 
Orçamento
ENTREGA
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Material e instrumentos
MATERIAL NECESSÁRIO PARA INICIAR TRABALHO
• Roteiros para desenvolvimento de projetos. (professor)
• Prancheta A4 e lapiseira (levantamento)
• Câmera fotográfica (aluno)
• Trenas físicas e eletrônicas (aluno)
• Bisturis
• Laboratório de Informática ou Atelier de Projeto.
Figuras: Levantamento Igreja do Carmo, Fortaleza, CE. 
Participação professores e alunos do Curso de Arquitetura 
Estácio do Ceará
Fonte: Acervo Escritório Modelo Arquitetura, Centro 
Universitário Estácio do Ceará
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Referência bibliográfica
Indicação de Leitura Específica
BONDUKI, Nabil. Intervenções urbanas na recuperação de centros históricos. 
Brasília: Iphan / Programa Monumenta, 2010. 
BRASIL. Ministério daCultura. Programa Monumenta. Manual de elaboração de 
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Patrícia Reis da Silva, Sylvia Maria Neto Braga. Brasília: Instituto do Programa 
Monumenta, 2005. Cadernos Técnicos 1. Brasília, DF: IPHAN/MONUMENTA, 
2005a. 
_________________. Cadernos de Encargos. Brasília: Ministério da Cultura, 
Programa Monumenta, 2005. Cadernos Técnicos 2. Brasília: 
IPHAN/MONUMENTA, 2005b. Figura: Montagem de Referências BibliográficasFonte: imagens de diversas editoras
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Referência bibliográfica
_________________. Sítios Históricos e Conjuntos Urbanos de Monumentos 
Nacionais: Norte, Nordeste e Centro-oeste. Brasília: Ministério da Cultura, 
Programa Monumenta, 2005. Cadernos Técnicos 3. v. I. Brasília: 
IPHAN/MONUMENTA, 2005c.
_________________. Sítios Históricos e Conjuntos Urbanos de Monumentos 
Nacionais: Sudeste e Sul. Brasília. Ministério da Cultura, Programa Monumenta, 
2005. Cadernos Técnicos 4. v. II. Brasília: IPHAN/MONUMENTA, 2005d. 
CSEPCSÉNYI, A.; SALGADO, M.; RIBEIRO, R. Análise do processo de projetos de 
restauração sob a ótica da gestão da qualidade. In: XI Encontro Nacional de 
Tecnologias do Ambiente Construído, 2006, Florianópolis. Anais... Florianópolis, 
2006. 
GADAMER, Hans-Georg. O problema da consciência histórica. Rio de 
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2003.
Figura: Montagem de Referências Bibliográficas
Fonte: imagens de diversas editoras
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Técnicas retrospectivas
Referência bibliográfica
GONZAGA, Armando Luiz. Madeira: uso e conservação. Cadernos Técnicos 6. 
Brasília: IPHAN/MONUMENTA, 2006.
GOUVEIA, Antônio Maria Claret. Análise de risco de incêndio em sítios 
históricos. Cadernos Técnicos 5. Brasília: IPHAN/MONUMENTA, 2006. 
JEUDY, Henri Pierre. Espelho das cidades. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 
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KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária. São 
Paulo: Ateliê Editorial, 1998.
____________. História e ética na conservação e na restauração de 
monumentos históricos. In: Revista CPC, v. 1. N.1. São Paulo: CPC, 2005. Figura: Montagem de Referências Bibliográficas
Fonte: imagens de diversas editoras
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Referência bibliográfica
Manual de Apresentação de Projetos de Preservação. DEPROT/IPHAN. 
Coordenação: Maria Cristina B. Figueiredo e Antônio José Aguilera 
Montalvo. 
Manual de Arqueologia Histórica em Projetos de Restauração. Programa 
Monumenta / MinC/BID/UNESCO, IPHAN-Grupo Tarefa, DEPROT, 6ª SR. 
Coordenação e texto: Rosana Najjar, Arqueóloga e Maria Cristina Coelho 
Duarte, Arquiteta. Rio de Janeiro, 2002. 
Manual de orientação de projetos. Prefeitura Municipal (do local onde for 
desenvolvido o projeto) Rio de Janeiro. Empresa Municipal de Informática e 
Planejamento / IPLAN Rio. Diretoria de Projeto-DPR, 1997.
Figura: Montagem de Referências Bibliográficas
Fonte: imagens de diversas editoras
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Referência bibliográfica
Manual para desenvolvimento de projetos de restauro. IEPHA-MG -
Superintendência de Conservação e Restauração / Setor de Projetos. Belo 
Horizonte, 1980. 
Normas para apresentação de projetos de conservação e restauração de 
elementos artísticos móveis e integrados. Diretoria de Conservação e 
Restauração do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de 
Minas Gerais-IEPHA/MG. 2012.
Roteiro para elaboração de projeto de restauro. Diretoria de Patrimônio 
Cultural da Fundação Catarinense de Cultura, Governo do Estado de Santa 
Catarina, 2005.
Figura: Montagem de Referências Bibliográficas
Fonte: imagens de diversas editoras
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
Patologias e métodos de prospecções
• Levantamento histórico, iconográfico e arquitetônico;
• Estudo das patologias:
• Identificação de patologias das construções
• Identificação de lesões, causas e agentes 
causadores de danos aos materiais;
• Identificação de soluções.
• Diagnóstico e estado de conservação;
• Noções sobre métodos de prospecções 
arquitetônicas, arqueológicas e análises
laboratoriais.
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.