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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM NA MEDICINA VETERINÁRIA DIAGNÓSTICO • Radiologia, ultrassonografia, endoscopia, ressonância magnética e tomografia computadorizada;... RADIOLOGIA VETERINÁRIA CONCEITO • “Ramo da ciência médico-veterinária que lida com a aplicação diagnóstica e terapêutica da energia radiante, incluindo raios-X e outras fontes de energia radiante”. GETTY, 1981 HISTÓRICO • Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923) • Físico alemão • Descobridor dos raios-x (1895) TIPOS DE RAIOS-X • Raios-x de orbital: • Produtos radioativos existentes em átomos naturais ou produzidos artificialmente. Ex.: Urânio, césio, polônio. • Raios-x de frenagem: • Radiações produzidas pelas descargas elétricas oriundas da ampola de raios-x; • Ex.: radiodiagnóstico, radioterapia. HISTÓRICO • Ampola de Crookes (vidro, fechada à vácuo). HISTÓRICO • Mão esquerda da Sra. Ana Roentgen (1a Radiografia) Diferentes ampolas PROPRIEDADES DOS RAIOS- X • Duros (muito energéticos) • Médios • Moles (pouco energéticos) Capacidade de penetração MAIS PENETRANTES APENAS TECIDOS MOLES PROPRIEDADES DOS RAIOS- X • Quilovoltagem 40 a 60Kv R-X moles 60 a 80Kv R-X médios 80 a 100Kv R-X duros > 100Kv R-X ultra-duros PROPRIEDADES DOS RAIOS-X • Propagam-se em linha reta; • Pequeno comprimento de onda; • Não são desviados por campos elétricos, pois não possuem cargas elétricas (são neutros); • Propagam-se à mesma velocidade da luz (186.000 milhas/seg); • Transformam gases em condutores elétricos. PROPRIEDADES DOS RAIOS-X • Atravessam corpos espessos e, ao incidir em substâncias de elevado peso atômico (platina, cianeto de bário, iodetos, etc.), causam um precipitado; • Impressionam chapas radiográficas; • Produzem modificações biológicas de ordem somática e genética (poder carcinogênico). FENÔMENOS DA INTERAÇÃO RAIOS-X/MATÉRIA • Efeito compton – quando o raio-x cede parte de sua energia ao átomo e o raio incidente continua sua trajetória com um comprimento de onda maior. Raio-x Átomo Efeito Compton FENÔMENOS DA INTERAÇÃO RAIOS-X/MATÉRIA • Radiações secundárias – quando o raio-x cede toda sua energia ao átomo e este ao receber emite radiações com maior comprimento de onda. Raio-x Átomo Radiação secundária FENÔMENOS DA INTERAÇÃO RAIOS-X/MATÉRIA • Radiação dispersa – quando o raio-x é simplesmente desviado de sua trajetória. Raio-x Radiação dispersa Átomo GEOMETRIA DOS FEIXES DE RAIOS-X Quanto maior a distância foco-filme (DFF), melhor a qualidade radiográfica. DFF ideal : 90 a 110 cm DISTÂNCIA FOCO-FILME (DFF) Quanto mais próxima o objeto do filme, mais real é a imagem radiográfica. DISTÂNCIA OBJETO-FILME O objeto deve estar paralelo ao filme radiográfico. RELAÇÃO OBJETO-FILME O feixe de RC deve estar direcionado com a região a ser radiografada, formando um ângulo reto com o filme. DISPOSIÇÃO DO FEIXE CENTRAL DUAS PROJEÇÕES RADIOGRÁFICAS • Raio-x basicamente uma sombra • Visão incompleta da forma do objeto EFEITO ANÓDICO Ânodo RADIOLOGIA VETERINÁRIA OPACIDADE DAS ESTRUTURAS Metal (raro, geralmente associada a pinos intramedulares, suturas metálica, etc). Osso (ossos, minérios calcáreos, etc) Água (sangue, fluidos corpóreos, órgãos parenquimatosos, etc). Gordura (tecidos adiposos e cartilagens). Ar (tratos respiratório e digestório). RADIOPACIDADE X RADIOLUSCÊNCIA DISPOSITIVOS UTILIZADOS PARA MINIMIZAR OS FATORES QUE ALTERAM O EXAME RADIOGRÁFICO Direcionam os feixes primários até a região a ser explorada. Reduz a radiação dispersa. Diminuem as distorções geométricas Podem ser ajustáveis ou não. COLIMADORES COLIMADORES RADIAÇÃO SECUNDÁRIA E DISPERSA • Produzidas em todas as exposições; • Minimizada pelo uso de colimadores; • Absorvidas pelas roupas e paredes plumbíferas. Evita que os raios primários emitidos pela ampola desviem o seu plano de direção; Indicado para radiografar estruturas mais espessas (acima de 12 centímetros); Instalada entre o paciente e o filme radiográfico; GRADE ANTIDIFUSORA GRADE ANTIDIFUSORA Aumentam o poder de precipitação do filme radiográfico. Permitem adoção de menor regime radiográfico. ÉCRANS INTENSIFICADORES Fatores a serem observados para obtenção de exames radiográficos de boa qualidade Quanto ao filme Qualidade Validade Quanto ao paciente: Espessura da região a ser radiografada; Natureza da região; Alteração anátomo-fisiológica da região; Movimento no momento da exposição; Presença de artefatos (gesso, curativo); ULTRASSONOGRAFIA VETERINÁRIA CONCEITUAÇÃO • A ultrassonografia, ou ecografia, é um método diagnóstico que aproveita o eco produzido pelo som para ver em tempo real as sombras produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Eco http://pt.wikipedia.org/wiki/Som HISTÓRICO - ORIGEM • Golfinhos e morcegos (Spallanzani, 1793); • Lorde Rayleigh, 1877 – “Teoria do som”; • 1a Guerra Mundial: • Sons de baixa freqüência – iceberg; • 2a Guerra Mundial: • Sons de alta freqüência – determinar distância e objetos no ar; HISTÓRICO – USO NA MEDICINA • 193? – Terapêutico: • Artrite reumatóide; • Parkinson (neurocirurgia); • 1940 – Diagnóstico: • Karl Theodore Dussik: • Localizar tumor e medir ventrículos cerebrais; • 1950 - Douglas e Dorothy Howry: • Paciente imóvel em banheira; CLASSIFICAÇÃO • Infrassom: • Freqüência com menos de 20 Hertz; • Som: • Freqüência entre 20 e 20.000 Hertz; • Ultrassom: • Frequência acima de 20.000 Hertz; • Ultrassom diagnóstico: • Frequência acima de milhões de Hertz (1 a 15 MHz); PRINCÍPIO DO ULTRASSOM Em is sã o d e p u ls o u lt ra -s ô n ic o R et o rn o d o e co Transdutor O APARELHO • Transdutor ou sonda • Linear • Convexo • Monitor Feto equino Rim policístico felino INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular Prenhez gemelar equino INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular Cisto esplênico INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular Nervo ulnar Nervo tibial Femoral (A, V, N) http://www.nysora.com/techniques/ultrasound2/files/image8c_big.jpg http://www.nysora.com/techniques/ultrasound2/files/image8c_big.jpg INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular Tendão flexor digital superficial e artéria palmar medial INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA ULTRA-SOM ENDOSCÓPICO MOSTRANDO LESÃO VILOSA DO RETO RESTRITA À MUCOSA (FREQUÊNCIA DE 7,5 MHz) • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular INDICAÇÕES ULTRASSONOGRAFIA • Genital • Hepática • Esplênica • Neural • Locomotor • Renal • Vascular • Digestório • Ocular • Cardiovascular NOVIDADES TECNOLÓGICAS • Ultrassom 3D e 4D • Má formação fetal • Nódulos e cistos RADIOLOGIA X ULTRASSONOGRAFIA• Imagem estática • Diag. específicos • Displasia CF • Radiação • Baixo custo Imagem tempo real Diag. específicos Av. ovário Radiação Custo maior FIM
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