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Art. 1º - 39º CC.
Quando se fala em pessoa natural, se fala em ser humano. Personalidade jurídica, capacidade, direitos da personalidade.
Nascituro: tem vida, mas ainda está na barriga da mãe. Mesmo sem ter personalidade jurídica, possui direitos. Proteção dos direitos da personalidade, é considerado herdeiro, direito do reconhecimento da paternidade, recebimento de alimentos gravíticos, proteção em relação ao crime de aborto.
Natimorto: nasceu morto, não respirou. Recebe uma certidão declaratória de natimorto.
Personalidade jurídica: é uma aptidão genérica para titularizar direitos e deveres na ordem civil. A partir da respiração, adquire a personalidade. O direito considera nascimento com vida a respiração, ainda que um único suspiro. 
 Não há necessidade de viabilidade (formação interna habita a ter uma vida posterior a uterina), forma humana ou sobrevida.
Capacidade de direito: aptidão genérica para titularizar direitos e deveres. Todos possuem capacidade de direito (capacidade de gozo), mas nem todos possuem capacidade de fato (capacidade de exercício). Não existe incapaz de direito. 
Capacidade de fato: adquire-se quando se completa 18 anos. A chamada maioridade. É chamada de plenamente capaz.
Obs: lei 13.146/15 -> institui o estatuto da pessoa com deficiência (EPD), para ele, qualquer pessoa que tenha deficiência física, mental, sensorial ou intelectual é capaz.
Relativamente incapaz Art. 4: não possui capacidade de fato. Será assistido por seus genitores ou curador nos atos da vida civil.
· De 16 a 18 anos (menor púbere). Nesse caso seria tutor.
· Os ébrios habituais (alcoólatras).
· Toxicômanos.
· Aqueles que por causa transitória ou permanente não emitem vontade.
· Pródigos. Destrói o patrimônio. Somente para evitar que degrade o seu patrimônio. Porém, pode exercer os seus demais direitos, como casar, só não poderia decidir o regime bens. É incapacidade somente patrimonial.
O menor púbere pode fazer o próprio testamento, aceitar mandato e pode ser testemunha, são atos praticados sem os representantes.
É possível antecipar a capacidade de fato no caso dos menores púberes com a emancipação. A emancipação não desobriga o pagamento de alimentos para o filho. O pai e mãe não deixam de ser responsáveis pelos atos dos filhos, após a emancipação passam a ter responsabilidade solidária. Tipos de emancipação: a) emancipação voluntária: pelos pais no cartório por escritura pública de caráter permanente. B) emancipação judicial: menor com 16 anos tutelado não pode ser emancipado por ele, deverá ter uma sentença do juiz ouvindo o tutor e o MP. C) emancipação legal: pelo casamento (não pode ser com menos de 16 anos), emprego público efetivo, colação de grau em curso superior, estabelecimento civil ou comercial ou por relação de emprego o menor com 16 anos tenha economia própria.
Absolutamente incapaz Art. 3: apenas o menor de 16 anos (menor impúbere). Será representado por seus genitores ou tutor nos atos da vida civil. 
OBS: índio: legislado pelo estatuto do índio. Lá diz que o ato praticado pelo índio não inserido na sociedade, é um ato nulo.
No direito brasileiro, não se pode desfazer de contrato feito com incapaz. 
A perda do poder familiar ocorre por ato judicial que castigar, deixar em abandono, entregar o filho de forma irregular a terceiro para adoção.
Quando os pais são instituídos do poder familiar, será designado um tutor. O direito de nomear o tutor é dos pais. Mas se os pais perderem o poder familiar ainda vivos, não podem nomear tutor.
Embrião congelado: é considerado para o direito um objeto. Mas, a partir do momento que inseminado no ventre materno, ele passa a ser um nascituro. Se o embrião foi congelado em 2012 e o pai morreu em 2013. Quando ocorreu a inseminação em 2014, ele pode reclamar a herança pela morte do pai por meio da petição de herança. Ele já tinha sido concebido na data da morte do pai, somente estava congelado. 
Morte 
Põe fim à pessoa natural (personalidade jurídica).
É estudado pela tanatologia: ramo da medicina legal.
Põe fim: poder familiar, casamento, união estável, gera herança, põe fim aos contratos personalíssimos.
Tipos de mortes
A) Morte real: é a que se tem corpo morto. Médico vai emitir o atestado de óbito, se leva ao cartório para obter a certidão de óbito. Se não houver médico, se dará por 2 testemunhas. Morte encefálica.
B) Morte presumida: não há corpo morto. 1) Art. 7: sem declaração de ausência. Tem a provável morte. Terá uma sentença declaratória da morte presumida. O juiz vai fixar a data provável da morte. 2) Art. 22 – 39: com declaração de ausência. O ausente será capaz onde tiver. Deve ser feito o requerimento para nomear um curador (cônjuge, companheiro, desde que não separados>pais>descendentes), que vai tomar conta dos bens. Durante esse período será publicado editas de 2 em 2 meses convocando o ausente durante 1 a 3 anos. Cessa a curadoria se comparece, certeza de morte, sucessão provisória (requerida por cônjuge/herdeiros/quem tem direito). Com a sucessão provisória, os bens serão entregues aos herdeiros, mas é uma posse provisória, se ele voltar todo mundo tem que devolver. Os herdeiros devem guardar 50% dos frutos dos bens. Caso não apareça com 10 anos após o trânsito em julgado ou quando o agente contava com 80 anos e já se passou 5 anos do desaparecimento, o juiz declara a morte presumida. 
C) : chamada morte simultânea, no mesmo momento. Dois ou mais indivíduos morrerem na mesma condição de tempo, não sendo possível determinar quem morreu primeiro. não precisa ser no mesmo local. Ex: houve um terremoto e caiu dos prédios ao mesmo tempo, em um estava a mãe e no outro estava o filho.
D) Morte civil: tratar uma pessoa viva como morta. A) indignidade: declarar herdeiro como indigno. B) deserdação.

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