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www.geografiairada.com www.geografiairada.com Vacinação contra Covid-19 No início de abril, dois meses e meio depois de ter começado a vacinação contra Covid-19 no Brasil, mais de 20 milhões de pessoas já receberam a primeira dose da vacina em território nacional, o que corresponde a cerca de 9% da população. São Paulo é o estado que tem o maior número de vacinas administrado. Um dos maiores empecilhos que o Brasil encontra é a escassez de vacinas. Nessa data, apenas são administradas no País a CoronaVac e a AstraZeneca, pois apesar de o governo ter feito acordos com fornecedores de outros imunizantes, as entregas estão em atraso. Quanto às vacinas brasileiras, a ButanVac e a Versamune, espera-se que ambas comecem a ser administradas entre o final de 2021 e início de 2022, pois os testes e a autorização para uso emergencial ainda levam o seu tempo. O governo conseguiu driblar a crise mundial a partir de 2008, no entanto, não foi capaz de manter as medidas tomadas, que estimulavam o consumo no Brasil. Isto provocou um grande desequilíbrio nas contas públicas. Crise econômica Além de tudo, a situação é agravada pela desconfiança no Brasil pelos investidores externos, por conta dos sucessivos escândalos de corrupção. Para tentar salvar a situação, uma das propostas do governo anunciada em 2017 é a privatização de cerca de 57 estatais, dentre as quais da Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S.A., que tem sede no Rio de Janeiro. No pacote ainda está incluída a privatização da Casa da Moeda. Congonhas, o aeroporto doméstico da cidade de São Paulo, que estava incluído no pacote de privatizações, foi retirado da lista. Em 2018, a crise continuou castigando o Brasil e se somou a crise política devido aos altos índices de rejeição do presidente Michel Temer. Por sua vez, nos primeiros meses de governo de Bolsonaro, o dólar continuou a subir, assim como o preço da gasolina. Em 2020, com o surgimento da pandemia da Covid-19, o número de desempregados atingiu a maior taxa desde 2012. Além disso, a inflação aumentou de forma drástica. Com o objetivo de reduzir os impactos econômicos, o governo instituiu o Auxílio Emergencial, que é um benefício destinado aos brasileiros com baixa renda. www.geografiairada.com Amazonia No dia 28 de fevereiro de 2021 foi lançado para o espaço o primeiro satélite de observação da Terra totalmente desenvolvido pelo Brasil, o Amazonia 1, que foi projetado, integrado, testado e operado pelo País. Este é um marco de sucesso para a comunidade científica e tecnológica para missões espaciais. A missão Amazonia, da qual faz parte o Amazonia 1, é monitorar o desmatamento da Amazônia e também de outros biomas brasileiros. Para tanto, o satélite é capaz de dar a volta à Terra em 100 minutos e, a cada 5 dias, irá gerar imagens. O lançamento foi feito do Centro de Lançamento Satish Dhawan Space Centre, na Índia, à 01h54 (horário de Brasília) do dia 28 de fevereiro de 2021 (domingo). Outro aspecto importante da Amazônia, é sua biodiversidade, as queimadas e o avanço do desmatamento. Queimadas no Pantanal Entre setembro e outubro de 2020, um grande incêndio destruiu cerca de 30% do Pantanal, cujo território tem 150 mil km2. Desde que é monitorado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi o ano mais grave em incêndios. O Pantanal é Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera e abriga uma fauna variada, que cada vez é mais ameaçada por incêndios. Nos meses mais críticos de 2020, o número de focos ultrapassou a marca dos 20 mil. A fim de prevenir os incêndios no Pantanal, os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estudam a realização do programa "Pantanal em Alerta", que consiste na notificação aos produtores das áreas de maior risco, para que assim sejam adotadas medidas preventivas minimizando os impactos e problemas ambientais. Governo Biden No início do Governo Biden, o novo presidente reverteu políticas implementadas por Donald Trump. Dentre as mais polêmicas, podemos citar os retornos ao Acordo de Paris e à Organização Mundial de Saúde (OMS), bem como a paralisação da construção do muro na fronteira com o México. Através do Acordo de Paris - que trata da mudança climática em decorrência da poluição da atmosfera - os EUA haviam assumido o compromisso de fazer uma redução gradual na emissão de poluentes até 2025 quando, alegando prejuízos à economia norte-americana, Donald Trump decidiu retirar o país do Acordo, que agora retorna com Joe Biden. Em maio de 2020, Trump anunciou o fim do relacionamento com a OMS. Alegando a pressão da China sobre a organização diante da Covid-19, Trump decidiu suspender o financiamento norte-americano, na ordem de centenas de milhões de dólares por ano. Em janeiro de 2021, na liderança de Biden, os EUA voltaram a apoiar a OMS. www.geografiairada.com No seu primeiro dia de mandado, Biden mandou paralisar a construção do muro na fronteira entre os EUA e o México. O ex-presidente Trump tinha prometido construir esse muro, que deveria ter cerca de 700 km depois de finalizado. No momento da paralisação da obra, o muro tinha cerca de 400 km. Coreia do Norte Em 2016, a Coreia do Norte voltou a ameaçar os EUA com o seu programa nuclear. Isto seria a resposta norte-coreana às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o país liderado por Kim Jong-un. lém dos EUA, a Coreia também se manifesta contra o Japão, aliado americano. A Coreia do Norte realizou seu sexto teste nuclear no dia 3 de setembro de 2017. Tendo sido o mais potente realizado, sua força equivale a 16 vezes a da primeira bomba atômica da história e que destruiu a cidade de Hiroshima. No primeiro dia do ano de 2018, o líder coreano ameaça os EUA anunciando que o botão nuclear fica na sua mesa. Diante desta retórica de guerra, o mundo se alegrou com o encontro entre o presidente da Coreia do Sul e da Coreia do Norte, em 27 de abril de 2018. Realizado na zona desmilitarizada entre os dois países, a reunião ainda contou com o simbólico gesto do presidente sul-coreano pisar em solo norte-coreano. Mais tarde, o presidente Donald Trump se encontrou em Singapura com o Kim Jong- un, em 12 de junho de 2018. Apesar de nada concreto ter ficado decidido neste evento, a reunião abriu caminho para conversas diplomáticas entre os países. Igualmente, ambos os mandatários tinham uma reunião para 28 de fevereiro de 2019, em Hanói (Vietnã). Apesar do clima amistoso, o encontro terminou antes do que o previsto e sem nenhum acordo entre os dois presidentes. www.geografiairada.com Em dezembro de 2019, Kim Jong-un declarou que vai retomar o lançamento de mísseis de médio alcance. Em março de 2020, a Coreia do Norte realizou um teste de dois projéteis com alcance de 240 quilômetros. Em março de 2021, dois novos mísseis balísticos táticos foram testados. Guerra na Síria A Guerra na Síria teve início em 2011 dentro do contexto da "primavera árabe", cujo objetivo era derrubar governos não-democráticos na região. Desde então, forças do governo lutam contra os "rebeldes". Aproveitando a instabilidade, o Estado Islâmico aproveitou para ocupar algumas zonas do país, mas foi rechaçado. A comunidade internacional observa e interfere com cautela, pois ao contrário de outros países da região, a Síria tem um aliando de peso: a Rússia. Em 2017, os EUA atacou a Síria, agindo de forma contrária ao que Trump havia prometido. No mês de abril, o ataque aéreo americano deixou 15 mortos na Síria após o lançamento de 59 mísseis sobre a base aérea síria. Segundo o governo americano, esse ato teria sido avançado em resposta ao ataque promovido pela Síria com armas químicas, o qual deixoudezenas de mortos. O presidente sírio Bashar Al-Assad nega essa ação, no entanto, segundo investigadores de crimes de guerra da ONU as forças sírias já fizeram uso desse tipo de armas por mais de vinte vezes. Calcula-se que, somente nesse ano, o conflito sírio tenha provocado a fuga de 30.000 pessoas. Em 2018, houve o aumento de bombardeios por parte da Rússia, aliada ao governo de Bashar Al-Assad. www.geografiairada.com Em 2019, os países que lutam contra o Estado Islâmico declararam que o mesmo havia sido derrotado na Síria. Em 2021, a Guerra na Síria completa 10 anos. Até dezembro de 2020, mais de 380 mil pessoas já tinham morrido nessa guerra que não tem fim à vista e que já foi considerado o pior desastre humanitário desde a Segunda Guerra Mundial. Brexit Brexit, junção das palavras Britain (Bretanha) e exit (saída), é o nome usado para indicar a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). O processo teve início em junho de 2016, após o referendo que manifestou a vontade da maioria dos britânicos em abandonar o bloco econômico e político. O processo foi concluído em dia 31 de janeiro de 2020, de modo que todos os tratados feitos com o Reino Unido foram renegociados ao longo do ano. O acordo foi alcançado no dia 24 de dezembro de 2020. Com a saída efetiva do Reino Unido da União Europeia, em janeiro de 2021 o comércio entre ambos registrou uma forte queda. www.geografiairada.com Crise dos refugiados A perseguição e o terror vividos em situações de extrema intolerância levam o mundo a passar pela pior crise humanitária do século, segundo a ONU. Os refugiados vêm, principalmente, de países africanos e do Oriente Médio. A Guerra na Síria é das maiores situações que motivam a tentativa de ingresso em países europeus, a qual é feita por via marítima em condições precárias. Apesar de muito se falar sobre a crise dos refugiados na Europa, a grande maioria dos refugiados sírios partiram para países mais próximos. São exemplos Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia. A Covid-19 veio agravar ainda mais a situação dos refugiados, tendo em conta as restrições de circulação. De acordo com as Nações Unidas, há mais de 26 milhões de pessoas refugiadas em outros países. Crise na Venezuela A Venezuela é um dos maiores produtores de petróleo e este é praticamente o único bem exportado no país. Desta maneira, com a drástica queda de preço do óleo, a economia afundou, inviabilizando as políticas sociais estabelecidas durante o governo de Hugo Chávez. Como consequência, a inflação disparou, chegando a 800% ao ano. Ao mesmo tempo, os salários baixaram e a população se viu sem poder de compra. Em função disso, a inibição do consumo tornou-se tão grave que a maior parte dos venezuelanos deixou de conseguir sequer comprar os bens de primeira necessidade. www.geografiairada.com Não há alimentos, nem medicamentos e cresce a onda de violência. Em busca de condições melhores de vida, os venezuelanos atravessam a fronteira para o Brasil, fato que preocupa a segurança nacional. Calcula-se que 50 mil venezuelanos já cruzaram a fronteira brasileira em busca de melhores condições de vida. Para aprofundar mais a crise econômica, o presidente Maduro se recusou a jurar o cargo diante da Assembleia Nacional. Assim, os parlamentares não o reconheceram como presidente, e o deputado Juan Guaidó se auto-proclamou presidente da Venezuela. Vários países, incluindo o Brasil, o reconheceram como Chefe legítimo. No entanto, Maduro e seus correligionários não aceitaram sua autoridade. No início de 2021, quando o mandato de deputado de Guaidó chegou ao fim, a União Europeia deixou de o reconhecer como presidente interino da Venezuela.
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