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Anatomia de Membros Inferiores

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Membros inferiores
ossos
cíngulo do membro inferior (quadril)
· Quadris direito e esquerdo unem-se anteriormente na sínfise púbica e posteriormente com a parte superior do sacro;
· Cada osso do quadril é especializado para receber metade do peso da parte superior do corpo na posição de pé, e todo o peso periodicamente durante a marcha;
· Osso superior: ílio;
· Espinhas ilíacas: anteriores, superiores, posteriores e inferiores;
· Crista ilíaca entre as espinhas anterossuperior e póstero-superior;
· Parte posterior: 
· Face glútea (vista externa):
· Linhas glúteas anterior, média e inferior: servem como fixação aos músculos glúteos;
· Face sacropelvina (vista interna):
· Face auricular;
· Tuberosidade ilíaca;
· Fossa ilíaca;
· Eminência ílio-púbica: limite dos dois ossos;
· Osso anterior: púbis;
· Face sinfisial: onde se articula com o osso contralateral;
· Face pélvica: repouso da bexiga;
· Face femoral;
· Tuberosidade do púbis (próximo à sínfise): local de chegada dos retos abdominais;
· Osso posterior: ísquio;
· Tuberosidade isquiática: “onde sentamos”;
· Espinha isquiática;
· Incisuras isquiáticas maior e menor;
· Cartilagem trirradiada: união das três partes do osso;
· Forame obturado: formado pelo púbis e ísquio;
· Acetábulo: depressão na região dos três ossos;
· Se articula com o fêmur (face semilunar);
· Acetábulo é a continuação a linha arqueada;
fêmur
· Cabeça:
· Fóvea: de onde sai o ligamento redondo;
· Colo anatômico;
· Crista intertrocantérica (posterior – na parte anterior, há apenas a linha intertrocantérica): entre os trocantes maior e menor – chegada dos músculos rotadores externos;
· Linha áspera: divisão entre os adutores (curto, longo e magro) e músculos posteriores;
· Superiormente, as linhas “se abrem” e formam a tuberosidade glútea e a linha pectínea;
· Inferiormente, as linhas “se abrem” e formam as linhas supracondilares;
· Entre essa abertura, há a chamada fossa poplítea (região posterior ao joelho);
· Hiato dos adutores: por onde passa a artéria femoral;
· Face patelar;
· Epicôndilos lateral e medial;
· Entre eles, há os ligamentos cruzados;
patela
· Inferiormente, encontra-se o ápice;
· Porção lateral é maior que a medial;
tíbia e fíbula
· Tíbia: mais anterior e medial;
Tíbia 
· Côndilos tibiais (medial e lateral);
· Separados anteriormente pela área intercondilar anterior, medialmente pela eminência intercondilar e posteriormente pela área intercondilar posterior;
· Tubérculos intercondilares (medial e lateral) estão localizados na eminência intercondilar;
· Platô tibial (encaixe com epicôndilos – articulação do joelho);
· Inferiormente, há o maléolo medial e a incisura fibular;
· Sulco maleolar;
· Partes inferiores da tíbia: superfícies articulares inferior e maleolar – as quais fazem articulação com o tálus;
· Tuberosidade tibial/patelar: inserção do tendão patelar;
· Faceta articular: região de articulação com a fíbula;
Fíbula
· Não tem como função sustentar o peso do corpo;
· Superiormente, articula-se apenas com a tíbia;
· Inferiormente, articula-se (face articular) com a tíbia e com o tálus;
· Cabeça:
· Faceta articular e ápice da cabeça da fíbula;
· Inferiormente, apresenta o maléolo lateral;
· Sulco maleolar (depressão óssea) – região posterior;
· Entre côndilos lateral e medial: áreas intercondilares anterior e posterior;
· Membrana interóssea está localizada entre a tíbia e a fíbula;
pé
· Tarso: tálus (articula com tíbia e fíbula), calcâneo, navicular (articula cuneiformes com tálus), cuneiformes (se articulam com metatarsos I a III – medial, intermédio e lateral) e cuboide;
· Metatarso (I a V);
· Falanges (hálux, II, III, IV e V) proximal, média e distal;
· Hálux é o único que tem apenas duas falanges (isso acontece às vezes com o dedo V);
articulações
quadril
· Articulação sacroilíaca: sinovial plana;
· Sínfise púbica: cartilaginosa;
· Ligamento sacrotuberal: do sacro ao túber isquiático;
· Ligamento sacroespinhal: do sacro à espinha isquiática;
· Os ligamentos sacrotuberal e sacroespinhal formam os forames isquiáticos maior e menor;
· Ligamento inguinal: espinha ilíaca antero superior ao tubérculo do púbis;
· Articulação do quadril (coxofemoral): sinovial esferoide;
· Ligamentos da borda do acetábulo ao fêmur:
· Ligamento íliofemoral;
· Ligamento pubofemoral;
· Ligamento isquiofemoral;
joelho
· Articulação do joelho: sinovial gínglimo;
· Ligamentos extracapsulares;
· Ligamentos colaterais medial e lateral (limitam extensão);
· Ligamentos intracapsulares;
· Ligamentos cruzados anterior e posterior;
· Meniscos (cartilagens semilunares);
· Osso sesamoide: osso que se origina no interior de um tendão muscular;
· Patela: nasce no interior do músculo quadríceps femoral;
perna
· Tíbia e fíbula se articulam em dois pontos:
· Articulação tibiofibular proximal: sinovial plana;
· Membrana interóssea;
· Articulação tibiofibular distal: sindesmose (muito resistente);
· Reforçada pelos ligamentos tibiofibulares anterior e posterior;
tornozelo
· Articulação do tornozelo: sinovial gínglimo;
· Ligamentos que apoiam:
· Ligamento medial (deltoide);
· Ligamentos talofibulares anterior e posterior;
· Ligamento calcaneofibular;
· Articulação talocrural:
· Composta de um encaixe superior, formado pela face inferior com sustentação de peso da tíbia e os dois maléolos, que recebem a tróclea do tálus;
· É mantida medialmente por um ligamento medial forte (deltóideo) e um ligamento lateral, muito mais fraco;
· O ligamento lateral (especificamente seu componente talofibular anterior) é o ligamento do corpo lesado com maior frequência.
pé
· Articulação talocalcanear (subtalar): tálus e calcâneo – sinovial plana;
· Articulação transversa do tarso (mediotársica) lateral (entre calcâneo e cuboide – sinovial selar) e medial (tálus, calcâneo e navicular – sinovial esferoide);
· Articulação cuneocuboide, cuneonavicular, intercuneiformes, tarsometatársicas e intermetatársicas: sinoviais plana;
· Articulações metatarsofalangeanas: metatarso e falanges proximais (sinovial elipsoide);
· Articulações interfalangeanas proximais e distais: sinoviais gínglimo;
fáscia, nervos eferentes e nervos cutâneos
fáscia
· Membro inferior é revestido por:
· Tela subcutânea:
· Isola, armazena gordura e permite passagem dos nervos cutâneos e vasos superficiais (linfáticos e veias);
· Fáscia muscular: fáscia lata (coxa) e fáscia crural (perna);
· Circundam coxa e perna, respectivamente, limitando a saliência externa dos músculos e facilitando o retorno venoso nas veias profundas;
· Separam em compartimentos músculos com inervação e funções semelhantes;
· Circundam os músculos individualmente, permitindo ação independente;
· Possuem modificações que permitem a passagem de estruturas neurovasculares e espessamentos quem mantêm os tendões perto das articulações sobre as quais atuam;
veias
· Superficiais (tela subcutânea): veias safenas magna e parva;
· Drenam principalmente o tegumento comum (pele) e, por muitas veias perfurantes, garantem o desvio contínuo de sangue para as veias profundas que acompanham as artérias;
· Profundas (fáscia muscular): sujeitas à compressão muscular (bomba musculovenosa) para auxiliar o retorno venoso;
· Todas as veias possuem válvulas para vencer o efeito da gravidade.
vasos linfáticos
· A maior parte drena por vasos que seguem as veias superficiais até os linfonodos inguinais superficiais;
· A outra drenagem é feita pelas veias profundas até os linfonodos inguinais profundos;
· Em seguida, segue profundamente até os linfonodos ilíacos externos e comuns do tronco;
nervos cutâneos
· Tanto pela inervação segmentar original da pele, por nervos espinais (dermátomos), quanto pelo resultado da formação de plexos na distribuição de nervos periféricos multissegmentares;
· Coxa: nervos cutâneos femorais lateral e posterior e ramos cutâneos anteriores do nervo femoral (esses últimos também inervam a maior parte da face medial da coxa);
· Perna e dorso do pé: nervos safeno (região anteromedial da perna), sural (região posterolateral da perna) e fibular (região anterolateral da perna e dorsodo pé);
· Planta do pé: ramos calcâneos dos nervos tibial e sural (região do calcanhar) e nervos plantares medial e lateral;
· A divisão da inervação pelo plantar é feita em uma linha que divide ao meio o 4º dedo do pé;
coxa
compartimento anterior
· Músculos:
· Flexores do quadril: pectíneo, iliopsoas, psoas maior e menor, ilíaco, sartório;
· Pata de ganso: parte superior da superfície medial da tíbia e é formada pelos tendões dos músculos sartório, grácil e semi tendíneo, que agem para conferir estabilidade a face medial do joelho estendido;
· Extensores do joelho: quadríceps femoral, reto femoral, vastos medial, lateral e intermediário;
· Quadríceps femoral;
· Circunda três lados do fêmur e tem um tendão comum de fixação na tíbia, que inclui a patela como osso sesamoide;
· Maioria deles inervados pelo nervo femoral;
compartimento medial
· O local de fixação proximal dos músculos é a pelve óssea anteroinferior e a distal é a linha áspera do fêmur;
· Músculos adutores da coxa: adutores longo, curto e magno, grácil e obturador externo;
· Inervados pelo nervo obturatório;
· Feixe neurovascular primário da coxa está na face medial, para ser protegido;
estruturas neurovasculares e relações na região anteromedial da coxa
· Trígono femoral:
· Limites: ligamento inguinal (superior), músculo abdutor longo (medial) e sartório (lateral);
· Conteúdo: nervo femoral e bainha femoral (artéria e veia femorais);
· Dividido ao meio pela artéria e veia femoral que entram e saem do canal dos adutores inferiormente ao seu ápice;
· Canal dos adutores: passagem intramuscular pela qual o feixe neuromuscular principal da coxa atravessa seu septo;
· Limitado anterior e lateralmente pelo vasto medial, posteriormente pelos adutores longo e magno e medialmente pelo sartório;
· Conteúdo: artéria e veia femorais, nervo safeno e nervo para o vasto medial;
· Faz parte também o anel femoral/espaço vazio;
· NAVE (nervo, artéria, veia, espaço);
· Terço superior da coxa: o feixe é mais superficial quando entra profundamente ao ligamento inguinal;
· Embora sejam praticamente adjacentes, o nervo femoral atravessa as lacunas musculares do espaço subinguinal, enquanto os vasos femorais atravessam as lacunas vasculares na bainha femoral;
· O nervo femoral termina dentro do trígono femoral, entretanto, seu ramo motor (para músculo vasto medial) e o sensitivo (nervo safeno) fazem parte do feixe neurovascular que atravessa o canal dos adutores no terço médio da coxa;
· Em seguida, as estruturas vasculares atravessam o hiato dos adutores, passando a se chamar poplíteas e localizadas na região distal da coxa/posterior do joelho;
· Inervados pela parte tibial do nervo isquiático;
regiões glútea e femoral posterior
região glútea
· Ligamentos glúteos limitam a pelve óssea (ossos do quadril + sacro + cóccix);
· Ligamentos sacrotuberal e sacroespinal: convertem as incisuras isquiáticas nos ossos do quadril em forames isquiáticos maior e menor;
· Maior: passagem de estruturas que entram ou saem da pelve;
· Músculo piriforme entra na região glútea através do forame isquiático maior e quase o preenche;
· Menor: passagem de estruturas que entram ou saem do períneo;
· Músculos:
· Glúteos: possui duas camadas;
· Superficial: três grandes músculos glúteos (máximo, médio e mínimo) e tensor da fáscia lata;
· Principais extensores, abdutores e rotadores mediais da coxa;
· Glúteo máximo: mais superficial, e recobre os outros músculos
· Inervação: nervo glúteo inferior;
· Glúteos médio e mínimo: abduz e roda medialmente a coxa;
· Inervação: nervo glúteo superior;
· Suprimento arterial: artéria glútea superior;
· Tensor da fáscia lata: tensiona a fáscia lata e abduz e roda medialmente a coxa;
· Inervação: nervo glúteo superior;
· Profunda: músculos menores (piriforme, obturador interno, gêmeos e quadrado femoral), sendo cobertos pela metade inferior do glúteo máximo;
· Rotadores laterais da coxa e estabilizam a articulação do quadril, atuando com os ligamentos do quadril para estabilizar o fêmur no acetábulo;
· Piriforme: vasos e nervo glúteo superior emerge superior a ele e os vasos e nervos glúteos inferiores emergem inferiores a ele;
· Nervo próprio;
· Tríceps femoral: formado pelo gêmeo superior, inferior e obturador interno, os quais inserem-se por meio de um tendão comum na fossa trocantérica;
· Localizado entre piriforme quadrado femoral;
· Inervação: 
· Gêmeo superior e obturador interno: nervo para obturador interno;
· Gêmeo inferior: nervo para quadrado femoral;
· Fêmur é curvo no ângulo de inclinação, criando uma alavanca relativamente transversal formada pela porção proximal do fêmur;
· Permite posicionamento superior dos músculos abdutores da coxa e assegura uma vantagem mecânica para os músculos rotadores mediais e laterais profundos da coxa;
região femoral posterior
· Músculos isquiotibiais: principais extensores do quadril usados na marcha normal;
· Biarticulares;
· Contração concêntrica produz extensão do quadril ou flexão do joelho;
· Na marcha, são mais ativos na contração excêntrica para desacelerar a flexão do quadril e a extensão do joelho durante o balanço terminal;
· Giram o joelho fletido;
· Se houver aumento da resistência à extensão do quadril, ou se for necessária extensão mais vigorosa, músculo glúteo máximo entra em ação;
· Jarrete: semi membranoso, semi tendinoso e cabeça longa do bíceps femoral;
estruturas nervovasculares
· Região glútea: situada sobre a principal abertura (forame isquiático maior), por onde os derivados do plexo sacral saem da pelve óssea;
· Possui número desproporcional de nervos de todos os tamanhos, motores e sensitivos;
· Maioria localizada no quadrante inferomedial;
· Nervo isquiático inclui fibras dos nervos espinais L4-S3;
· As artérias e veias que servem a região glútea e a parte proximal do compartimento posterior da coxa são ramos e tributárias da artéria e veia ilíacas internas que entram e saem da região através do forame isquiático maior;
· Todas, com exceção dos vasos glúteos superiores, saem do forame inferiormente ao músculo piriforme;
· Embora os vasos pudendos sigam o mesmo trajeto, eles atravessam a região glútea brevemente no trajeto de entrada e saída do períneo através do forame isquiático menor;
· Não há uma grande artéria que atravesse o compartimento posterior da coxa e seja a principal responsável pelo compartimento. Em vez disso, a irrigação provém de ramos de diversas artérias situadas em outros compartimentos.
fossa polpítea e perna
fossa polpítea
· Compartimento preenchido por gordura e relativamente limitado, posterior ao joelho, que é atravessado por todas as estruturas neurovasculares que passam entre a coxa e a perna;
· O nervo isquiático bifurca-se no ápice da fossa, com o nervo fibular comum seguindo lateralmente ao longo do tendão do músculo bíceps femoral;
· O nervo tibial (e fibular comum), a veia poplítea e artéria poplítea dividem ao meio a fossa – nessa ordem, da região superficial (posterior) para a região profunda (anterior);
· Os ramos do joelho da artéria poplítea formam uma rede articular do joelho, garantindo circulação colateral para manter o fluxo sanguíneo em todas as posições do joelho.
· Conteúdo: extremidade da veia savena parva, artéria e veias polpíteas e seus ramos, nervo tibial e fibular comum, nervo cutâneo femoral posterior e linfonodos;
perna
compartimento anterior (dorsiflexor)
· Localizado anteriormente à membrana interóssea, entre a face lateral do corpo da tíbia e a face medial do corpo da fíbula;
· Estruturas firmes nos três lados (dois ossos e a membrana) e uma fáscia densa que torna esse compartimento pequeno e mais susceptível a síndromes;
· Inferiormente, há dois espessamentos (fáscias) que formam o retináculo, que une tendões dos músculos desse compartimento antes e depois de cruzarem a articulação do tornozelo (talocrural);
· Retináculo superior dos músculos extensores: proximal aos maléolos;
· Retináculo inferior dos músculos extensores: faixa em forma de Y que se fixa na superfície anterossuperior do calcâneo, formando uma alça ao redordos tendões dos músculos fibular 3º e extensor dos dedos;
· Os músculos contidos são dorsiflexores do tornozelo/extensores dos dedos, ativos na caminhada quando:
· Se contraem concentricamente para elevar a parte anterior do pé e sair do solo durante a fase de balanço do ciclo da marcha;
· Se contraem excentricamente para abaixar a parte anterior do pé até o solo após o toque do calcâneo da fase de apoio;
· Todos os músculos são inervados pelo nervo fibular profundo;
· Músculos:
· Tibial anterior: mais superficial;
· Fixação proximal: côndilo lateral da tíbia e corpo da tíbia (face lateral) + membrana interóssea;
· Fixação distal: cuneiforme medial e base do 1º metatarsal;
· Ação: dorsiflexão do tornozelo e inversão do pé, principal dorsiflexão;
· Extensor longo dos dedos: mais lateral;
· Fixação proximal: côndilo lateral da tíbia e parte superior da membrana interóssea;
· Fixação distal: falanges médias e distais dos quatro dedos laterais ;
· Ação: extensão dos quatro dedos laterais e dorsiflexão do tornozelo;
· Extensor longo do hálux:
· É profundo ao tibial anterior e ao extensor longo dos dedos;
· Fixação proximal: metade média da fíbula e membrana interóssea;
· Fixação distal: falange distal do hálux;
· Ação: extensão do hálux e dorsiflexão do tornozelo;
· Fibular terceiro: nem sempre está presente;
· Compartilha a bainha do extensor longo dos dedos, porém se insere no 5º metarasal, e não nas falanges;
· O nervo fibular profundo e a artéria tibial anterior suprem o compartimento anterior e seguem dentro dele;
· A lesão dos nervos fibulares comum ou profundo causa o pé em gota;
compartimento lateral (eversor)
· Limitado pela face lateral da fíbula, pelos septos intermusculares anterior e posterior e pela fáscia muscular da perna;
· Termina inferiormente no retináculo superior dos músculos fibulares;
· Músculos entram numa bainha comum, passando entre o retináculo superior dos músculos fibulares e o maléolo lateral. Utilizam o maléolo lateral como tróclea quando cruzam a articulação do tornozelo;
· Músculos:
· Fibulares longo e curto:
· Seguem posteriormente ao eixo transverso da articulação do tornozelo, contribuindo para a flexão plantar no tornozelo e são eversores do pé (elevam margem lateral, pela depressão ou fixação da face medial);
· Inervados pelo nervo fibular superficial;
· Fibular longo: mais superficial;
· Da cabeça da fíbula ao pé (1º metatarsal e cuneiforme medial);
· Fibular curto: tendão largo, e pode ser palpada abaixo do maléolo lateral;
· Do corpo da fíbula ao 5º metatarsal;
· O tendão do FL situa-se sobre o tendão do FC e NÃO TOCA o maléolo lateral;
· Contém os músculos eversores primários do pé e o nervo fibular superficial que os supre;
· Como nenhuma artéria segue dentro desse compartimento, os ramos perfurantes das artérias tibial anterior e fibular (e suas veias acompanhantes) penetram os septos intermusculares para suprirem (e drenarem) o sangue;
compartimento posterior ou flexor plantar
· Subdividido pelo septo intermuscular transverso em:
· Parte superficial;
· Tríceps sural: formado pelos músculos gastrocnêmio (duas cabeças) e sóleo, que têm um tendão comum: tendão do calcâneo;
· Responsável pela força da flexão plantar;
· Tendão do calcâneo (de Aquiles): inserção é na tuberosidade do calcâneo;
· Fibras do gastrocnêmio fixam-se lateralmente, enquanto as do sóleo fixam-se medialmente;
· Gastrocnêmio: mais superficial;
· Cabeças unem-se na margem inferior da fossa polpítea;
· Fêmur ao calcâneo;
· Flexões plantar e da perna;
· Sóleo:
· Flexão plantar;
· Arco tendíneo: artéria polpítea e nervo tibial saem da fossa polpítea atravessando esse arco, sendo que a artéria bifurca-se em tibiais anterior e posterior;
· Plantar: vestigial;
· Serve para enxertos;
· Parte profunda;
· Quiasma plantar: cruzamento dos tendões dos músculos flexor longo dos dedos e flexor longo do hálux;
· Os músculos produzem a ação de flexão plantar do tornozelo e flexão dos dedos, com exceção do polpíteo (articulação do joelho);
· Músculos:
· Polpíteo: lateral do fêmur ao corpo da tíbia;
· Flexor longo do hálux;
· Flexor longo dos dedos: flexão dos 4 dedos laterais e flexão plantar;
· Tibial posterior: mais profundo (mais anterior), entre o FLD e FLH;
· Quiasma crural: cruzamentos dos tendões dos músculos tibial posterior e FLD;
· O compartimento posterior é suprido pelo nervo tibial e por duas artérias: tibial posterior (medial) e fibular, apesar de seguirem na parte profunda;
pé
músculos
· Os músculos intrínsecos da face plantar do pé são organizados em quatro camadas e divididos em quatro compartimentos fasciais;
· 1ª camada:
· Abdutor do hálux;
· Flexor curto dos dedos;
· Abdutor do dedo mínimo;
· 2ª camada:
· Quadro plantar (flexor acessório) – flexor dos quatro dedos laterais;
· Tendões dos músculos flexores longos do hálux e dos dedos;
· Lumbricais – flexores vermiformes das falanges proximais e extensores mediais e distal dos quatro dedos laterais;
· 3ª camada:
· Flexor curto do hálux – flexor da falange proximal do hálux;
· Adutor do hálux (cabeça transversa e oblíqua);
· Flexor curto do dedo mínimo – flexor da falange proximal do dedo mínimo;
· 4ª camada:
· Três músculos interósseos plantares – adutores dos dedos II a IV e flexores das articulações metatarsofalângicas (interósseos plantares aduzem – PAD – e originam de um só metatarsal);
· Quatro músculos interósseos dorsais – abdutores dos dedos II a IV e flexores das articulações metatarsofalângicas (interósseos plantares abduzem – DAB – e originam dois metatarsais);
· Uma aponeurose plantar resistente está situada sobre o compartimento central, contribuindo passivamente para a manutenção do arco e, junto com a gordura firmemente unida a ela, protegendo os vasos e nervos contra compressão;
· Os músculos do pé geralmente respondem como um grupo, e não individualmente, mantendo o arco longitudinal do pé ou empurrando uma parte dele com mais força contra o solo para manter o equilíbrio;
· O pé tem dois músculos intrínsecos em seu dorso que potencializam a ação dos músculos extensores longos;
nervos
· Os músculos intrínsecos plantares são inervados pelos nervos plantares medial e lateral, enquanto os músculos dorsais são supridos pelo nervo fibular profundo;
· A maior parte do dorso do pé recebe inervação cutânea do nervo fibular superficial, sendo a exceção a pele da região entre o 1º e o 2º dedos, e as regiões adjacentes. Estas recebem inervação do nervo fibular profundo depois de suprir os músculos no dorso do pé;
· A pele das faces medial e lateral do pé é suprida pelos nervos safeno e sural, respectivamente;
· A face plantar do pé é inervada pelos nervos plantares medial, que é maior, e lateral, menor;
· O nervo plantar medial supre mais pele (a face plantar dos três dedos e meio mediais e a planta adjacente), mas menos músculos (apenas a região medial do hálux e o 1o músculo lumbrical) do que o nervo plantar lateral;
· O nervo plantar lateral supre os demais músculos e a pele da face plantar.
artérias
· As artérias dorsais e plantares do pé são ramos terminais das artérias tibiais anterior e posterior, respectivamente;
· A artéria dorsal do pé supre todo o dorso do pé e, por intermédio da artéria arqueada, a face dorsal proximal dos dedos. Também contribui para a formação do arco plantar profundo através de sua artéria plantar profunda terminal;
· A artéria plantar medial, que é maior, e a artéria plantar lateral, menor, suprem a face plantar do pé, sendo que esta última segue nos planos vasculares entre a 1a e a 2a camadas e, depois, como o arco plantar, entre a 3a e a 4a camadas dos músculos intrínsecos;
vasos eferentes
· A drenagem venosa do pé segue principalmente uma via superficial, drenando para o dorso do pé e depois, medialmente, por meio da veia safena magna, ou lateralmente, através da veia safena parva;
· A partir dessas veias, o sangue é desviado por veias perfurantes para as veias profundas da perna e coxa que participam da bomba musculovenosa;
· Os vasos linfáticos que conduzem linfa do pé drenam em direção às veiassuperficiais que drenam o pé e, depois, ao longo dessas veias;
· A linfa da região medial do pé segue a veia safena magna e drena diretamente para os linfonodos inguinais superficiais;
· A linfa da região lateral do pé acompanha a veia safena parva e drena inicialmente para os linfonodos poplíteos, e depois por vasos linfáticos profundos para os linfonodos inguinais profundos;
plexo lombossacro

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