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Sistema respiratório

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Fármaco – Sistema 
respiratório 
 
 Maria Clara Tosatto - TAa 
Alergia x Asma 
o Reação alérgica: lacrimejamento e coceira nos 
olhos, nariz vermelho e entupido, irritação na 
pele, asma 
o Alergia: causado por pelos de animais, pólen, 
cheiros fortes, alguns medicamentos 
o Alergia é desencadeado por tipo 1, ou seja, 
imediato 
o Alérgico tem IgE circulando em alta 
concentração além de eosinófilos 
 
Rinite alérgica 
o O principal mediador da rinite e das alergias é a 
histamina 
o Alergia nunca é desencadeada no primeiro 
contato, sempre é após algum primeiro 
contato 
o As partículas alérgicas entram em contato com 
os linfócitos que apresentam para os linfócitos 
B, o B apresenta para Linf T para que ele 
ajude o B a se estimular e assim aumenta-se o 
plasma dessa célula como forma de resposta e 
ocorre a liberação de IgE como resposta, 
levando até ao edema 
o No timo, a reação alérgica faz com que ocorra 
a degranulação de mastócitos 
o Mastócitos liberam histamina, principalmente 
o A histamina causa constrição das células 
endoteliais  edema, exsudato e prurido 
o Congestão nasal está associado com constrição 
o Os remédios são: anti histamínicos, corticoides 
e antiinflamatórios 
 
Histamina 
o Produzida por: mastócitos, basófilos 
(reservatório de renovação lenta), células 
enterro-cromafins da mucosa gástrica e 
neurônios (reservatório de renovação rápida) 
o Receptores: H1 (células endoteliais e musculares 
lisas); H2 (células parietais da mucosa gástrica e 
secretam HCl); H3 (neurônios histaminérgicos 
pré-sinápticos no SNC e células ECL no 
estômago – relacionados com a vigília); H4 
(mastócitos, eosinófilos e basófilos (quimiotaxia 
de mastócitos e produção de leucotrienos) 
 
Tratamento da rinite alérgica 
o Considerar sintomas nasais, do palato e dos 
olhos 
o Para alívio dos sintomas agudos: anti-
histamínicos, descongestionantes nasais 
o Para tratamento: anti-histamínicos, cromoglicato, 
glicocorticoides, antagonistas de cis-leucotrienos 
(montelucaste) 
 
Anti-histamínicos H1 
o Reduzem a atividade constitutiva do receptor 
o Quando está ativo perde as subunidades beta e 
gama, e o GDP se torna GTP 
o Quando está com agonista histamina e no 
estado ativo ficando com atividade 
o Quando está com agonista inverso (anti-
histamínicos H1) tira o receptor do modo de 
estado ativo para o estado inativo, 
desfosforilando esse receptor (GTP vira GDP) 
o Orais – primeira geração: difenidramina, 
hidroxizina, clorfeniramina e prometazina; eles 
atravessam a barreira hematoencefálica e não 
são ionizados 
o Orais – segunda geração: Loratadina, 
desloratadina, cetirizina, fexofenadina. Estes não 
atravessam a barreira hematoencefáliza e são 
ionizados e ligados a albumina 
o Os anti-histamínicos de primeira geração dão 
sono porque ao atravessar a barreira 
hematoencefálica e se liga ao receptor H3 
bloqueando esse receptor, que está associado 
à vigília 
o Pode substituir allegra D por Claritin 
o Usos: diminuem permeabilidade (edema, 
espirros, rinorréia e prurido); ineficazes sozinhos 
para anafilaxia ou edema de glote e asma; 
cinetose, náusea e vômito – dimenidrinato, 
difenidramina, prometazina -; insônia, ansiolítico 
fraco ou hipnóticos – dimenidrinato, 
difenidramina, hidroxizina e prometazina 
o Efeitos colaterais:SNC – sedação, diminuição da 
neurotransmissão e do rendimento cognitivo; 
efeitos anticolinérgicos – visão turva, 
xerostomia, constipação e retenção urinária 
o Intranasal: (Azelastina) inibe a liberação de 
histamina, leucotrienos, RAF, serotonina; eficaz 
para rinorréia, congestão e prurido mas sem 
efeito for do sítio nasal, age entre 15-30 
minutos, com 12h de duração, podem causar 
sedação, tonturas 
 
Cromoglicato 
o Estabiliza membrana de mastócitos – impede 
liberação de histamina e leucotrienos 
o Suprime ativação e quimiotaxia de neutrófilos, 
eosinófilos e monócitos nas vias aéreas 
o Inibe reflexo da tosse 
o Usado profilaticamente também na asma pós-
exercício 
o Administrado via spray nasal 
o Meia-vida de 45 a 100 minutos 
o Efeitos adversos – sibilos, cefaleia, náuseas 
 
Descongestionantes nasais 
o Agonista adrenérgicos alfa-1 
o Causam: vasoconstrição, redução de edema e 
da congestão nasal, melhora ventilação 
o Fármacos: oximetazolina, nafazolina, fenilefrina, 
pseudoefedrina, cloreto de sódio 
o Quando o fármaco é viciante, faz-se o 
desmame diluindo o fármaco em sódio 
o Devem ser utilizados de 12 em 12h 
 
Glicocorticóides nasais 
o Beclometasona, budesonida, fluticasona, 
ciclesonida, mometasona, triancinolona 
o Melhoram espirros, prurido, rinorréia e 
congestão nasal 
o Podem causar irritação, sangramento nasal, dor 
de garganta e raramente candidíase 
 
Efeitos dos corticoides na rinite 
o Reduz o recrutamento e influxo de células 
inflamatórias, principalmente mastócitos 
o Reduz secreção de leucotrienos, IL-4, IL-5, IL-
6, IL-8 
o Reduz ativação de plasmócitos e procução de 
IgE 
 
Tosse 
o Reflexo protetor que retira material estranho e 
secreções dos brônquios e bronquioloes 
o Aguda:< 3 semanas 
o Subaguda: entre 3-8 semanas 
o Crônica:> 8 semanas 
o Seca ou produtiva 
o Água é o melhor antitussígeno: facilita 
movimentação do muco sobre a camada de 
cílios 
o Chás são bons e muitas vezes possuem 
atividade antitussígenas 
o Sempre que possível tratar a causa subjacente 
e NÃO A TOSSE 
 
Antitussígenos 
o Diminuiem ou inibem a tosse, quando: A tosse 
não é produtiva e tem curta duração, doentes 
sem patologias cronincas de base, que interfira 
o sono, que provoque irritação brônquica, que 
represente risco para o coente (acamado), 
antes/durante/após procedimentos diagnósticos 
ou intervenções terapêuticas 
o Fármacos: clobutinol, dropropizina, 
difenidramina, codeína, dextrometorfano 
 
Expectorantes 
o Mucolíticos: diminuem a viscosidade das 
secreções (acebrofilina, ambroxol, acetilcisteína, 
carboximetil-cisteína 
o Fluidificantes: guaifenesina (xarope vick de 
guaifenesina) e iodeto de potássio (expec) 
o Esse xaropes possuem muito açúcar, atenção 
aos DIABÉTICOS. Nesses casos, procurar 
xaropes diets para diabéticos

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