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Prematuridade: Causas, Classificação e Tratamentos

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Prematuridade 
• Ocorre entre a 20° e a 37° semana de gestação; 
• Antes da 20° é considerado um abortamento e após 37° são partos a 
termo; 
• Os partos pré-termos permanecem nos dias mundiais como sendo um 
sério problema neonatal, causando em torno de 75 de toda morbidade e 
mortalidade neonatal; 
• Mundialmente essa taxa oscila de 5 a 18%; 
• No brasil 12,3%; 
• Prematuridade pode ser: espontânea – 70 a 80% - RUPREME ou TPP 
espontâneo; eletiva – prevenir ou tratar condições de morbimortalidade 
materna ou fetal (interrupção da gestação); 
• Os prematuros possuem alto risco de complicações respiratórias, 
gastrintestinais, neurológicas e imunológicas, pois não estão prontos para 
o nascimento, não estão maduros; 
• Quanto < a IG do nascimento > a morbimortalidade perinatal; 
Classificação: 
• Prematuridade extrema → <28 semanas 
• Grave ou moderada → 28 </= IG <32 semanas 
• Tardia → 32</= IG <37 semanas 
• Na gestação – controle entre as forças que causam aquiescência uterina e 
as que levam a contrações coordenada; 
• Desencadeamento das contrações = cinco mecanismos básicos: 
inflamação, estresse, modificações cervicais, isquemia uteroplacentária e 
hemorragia → liberação de substancias quimiotáxicas que agem na 
decídua uterina, levando a produção de IL8 e oxitocina, que leva a ruptura 
prematura de membranas e contrações. 
 
• Inflamação= liberação de endotoxinas locais ou citocinas inflamatórias; 
• Stress fetal ou materno= liberação de hormônios hipotalâmicos e 
suprarrenais (ocitocina, cortisol e hormônio liberador de corticotrofina); 
• Modificações cervicais = liberação de ocitocina e hormônio liberador de 
corticotrofina; 
• Apesar de inúmeras causas para TPP, na maioria das vezes idiopático, 
principalmente quando ocorre entre 34 a 36 semanas. 
 
A história prévia de nascimento pré-termo é fator de risco para um novo caso de 
gestação pré-termo! 
Diagnóstico: 
• Principalmente clinico: contrações regulares + modificações do colo 
uterino 
• Decúbito lateral esquerdo com a mão espalmada sob o abdome e em 
seguida toque bimanual em posição ginecológica para identificar dilatação 
do colo uterino e esvaecimento desse colo. 
• Teste e fibronectina fetal – glicoproteína encontrada na interface 
coriodecidual, membrana amniótica, decídua e citotrofoblasto – esta 
presente até 18 semanas e desaparece na 22° semana quando ocorre a 
fusão do âmnio e do cório, não tendo a eliminação dessa fibronectina; 
• Medida do colo uterino – via transvaginal – ponto de corte é de 30mm. 
Menos que 2,5 cm = colo curto. 
 
 
Tocólise: 
• O uso dos tocolíticos é efetivo para inibir o parto prematuro nas primeiras 
48 hr, período no qual são utilizados corticoides para gerar o 
amadurecimento do pulmão fetal, melhorando o prognostico neonatal; 
• Empregada na prevenção do parto prematuro através da utilização de 
drogas para inibir a contratilidade uterina que surge precocemente na 
gestação. 
• Os corticoides atuam nos pneumócitos tipo 2, acelerando a maturidade 
pulmonar com produção de surfactante, favorecendo as trocas gasosas 
alveolares, sendo indicados entre 24 e 34 semanas de gestação, pois antes 
não há pneumócitos e após 34 semanas o pulmão já esta maduro, fazendo 
com que a medicação não faça tanto efeito e podendo levar a efeitos 
colaterais. 
• Em estudos, demonstrou redução da morbimortalidade neonatal, 
ocorrência de enterocolite necrosante e necessidade de ventilação 
mecânica e infecção sistêmica nas primeiras horas de vida. 
• Betamiméticos = são drogas que estimulam os receptores que causam o 
relaxamento muscular, levando à inibição das contrações. Ex: salbutamol, 
terbutalina, fenoterol e albuterol; 
• Prolongam a gestação no mínimo 48 hrs ate 7 dias. Os efeitos colaterais 
mais importantes são cardiopulmonares (taquicardia, hipotensão, 
arritmias, edema pulmonar) e metabólicos (hiperglicemia e 
hipopotassemia); 
• Terbutalina é a primeira escolha = dissolver 5 ampolas em 500 Ml de soro 
glicosado a 5% e iniciar um gotejamento EV de 10 a 20 gotas por minuto, e 
observar a paciente. Se não melhorar, aumentar o gotejamento, 20 gotas 
por minuto. Pode também manter por 24 hrs ate fazer o corticoide. 
• Sulfato de magnésio = essa droga antagoniza os efeitos do íon cálcio, 
impedindo que este íon entre nas células musculares, diminuindo a sua 
contração intracelular e a contratilidade miometrial. 
• IG < 32 semanas → fazer o sulfato na tentativa de neuroproteção; 
• Prolonga a gestação no mínimo 48 hr, a depender da dilatação cervical; 
• Está contraindicado em casos de miastenia grave. Efeitos colaterais: 
letargia, cefaleia, fraqueza muscular, náuseas. No caso de intoxicação pode 
ocorrer diminuição dos reflexos profundos e insuficiência respiratória. 
• Bloqueadores dos canais de cálcio = inibem o transporte do cálcio pela 
membrana celular do miócito, reduzindo sua concentração intracelular e 
atividade miometrial. O fármaco mais utilizado é a NIFEDIPINA, sendo o 
efeito mais rápido alcançado pelo uso da droga via SL. 30 mg via oral e uma 
dose de manutenção de 20 mh a cada 8 hrs. Mantem por ate 7 dias para 
tentar fazer a corticoterapia e cessar o trabalho prematuro. 
• A hipotensão materna (PA < 90x50mmHg é uma contraindicação da 
utilização desta droga); 
• Inibidores da síntese de prostaglandinas = como são substancias 
mediadoras das contrações uterinas, a diminuição da sua produção, o que 
diminui a atividade contrátil miometrial. 
• A droga mais utilizada é a indometacina. Seu uso não deve ultrapassar 72 
hrs devido ao risco de danos ao concepto. 
• Antagonista de receptores de ocitocina = ATOZIBANA. Menos efeito 
colateral. 
Manutenção da tocólise: 
• Não manter por mais de 48 horas buscar atingir melhores metas; 
• Só fazer com a intenção de dar tempo de fazer a corticoterapia; 
• Ao parar de fazer o uso e o trabalho de parto prematuro é interrompido, 
entrar com progesterona 200mg via vaginal 12/12 hrs.

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