AULA 2 GESTÃO DA PRODUÇÃO B

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AS 1a , 2a , 3a , E 4a REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Estamos vivendo uma revolução tecnológica que está alterando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com as outras pessoas.
Em sua escala, escopo e complexidade, a transformação será diferente de tudo que a humanidade já experimentou. Ainda não sabemos exatamente como isso se desenvolverá, mas certamente, a resposta a ela deve ser integrada e abrangente, envolvendo todos os atores da política global, desde os setores público e privado até as universidades e a sociedade civil.
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Ao longo de 2020, passamos por uma fase da vida de toda a Terra como nunca passamos anteriormente.
A pandemia nos trouxe formas de relacionamento pessoal e comercial que, embora muitos já sabíamos que existiam, fizeram que tivéssemos que nos adaptar, nos reinventar para podermos sobreviver.
Quando digo nós, estou me referindo não somente às pessoas, mas também as organizações.
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A produção de bens e serviços tiveram de se adaptar para uma nova realidade, causando não uma bola de neve, mas uma avalanche de novas possibilidades.
Os autores da área de produção, certamente irão criar uma nova fase, uma nova revolução após 2020.
Enquanto isso, vamos ver como se deu as revoluções na indústria de bens e serviços ao longo dos últimos anos.
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A Primeira Revolução Industrial
A Revolução Industrial , na história moderna, fui um processo de mudança de uma economia agrária e artesanal para uma dominada pela indústria e fabricação de máquinas. 
Este processo começou na Grã-Bretanha no século 18 e depois se espalhou para outras partes do mundo.
O que é chamado de primeira Revolução Industrial durou de meados do século 18 até cerca de 1830.
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As principais características envolvidas na Revolução Industrial foram tecnológicas, socioeconômicas e culturais. 
As mudanças tecnológicas incluíram o seguinte:
O uso de novos materiais já conhecidos como principalmente ferro e aço ;
O uso de novas fontes de energia , incluindo combustíveis como carvão , máquina a vapor , eletricidade, petróleo e o uso pioneiro do motor de combustão interna;
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A  invenção de novas máquinas, como a máquina de fiar e o tear mecânico aumentando a produção com menor gasto de energia humana; 
Uma nova organização do trabalho conhecida como sistema de fábrica , o que implicou aumento divisão do trabalho e especialização da função;
Os desenvolvimentos importantes relacionados a transporte e comunicação, incluindo a locomotiva a vapor , navio a vapor, automóvel , avião , telégrafo e rádio;
A crescente aplicação da ciência à indústria.
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Essas mudanças tecnológicas possibilitaram um uso maior dos recursos naturais e a produção em massa de bens manufaturados e também muitos novos desenvolvimentos em não industriais, tais como:
Melhorias agrícolas que tornaram possível o fornecimento de alimentos para uma população não agrícola maior;
Mudanças econômicas que resultaram em uma distribuição mais ampla da riqueza, o declínio da terra como fonte de riqueza em face do aumento da produção industrial e do aumento do comércio internacional;
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Mudanças políticas refletindo a mudança no poder econômico, bem como novas políticas de estado correspondentes às necessidades de uma sociedade industrializada;
Mudanças sociais incluindo o crescimento das cidade, o desenvolvimento de movimentos da classe trabalhadora;
Transformações culturais de maneira geral.
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Os trabalhadores adquiriram novas habilidades e muito distintas, e sua relação com as tarefas mudou. 
Em vez de serem artesãos trabalhando com ferramentas manuais , eles se tornaram operadores de máquinas e equipamentos, sujeitos à disciplina de trabalho em fábrica . 
Finalmente, houve uma mudança psicológica com o surgimento da confiança na capacidade de usar recursos e dominar a natureza aumentou.
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Conforme citado anteriormente, no período de 1760 a 1830, a Revolução Industrial estava praticamente só na Grã-Bretanha e, sabendo dessa vantagem inovadora, os britânicos proibiram a exportação de máquinas, trabalhadores qualificados e técnicas de fabricação. 
O monopólio britânico não poderia durar para sempre, especialmente porque alguns britânicos viram oportunidades industriais lucrativas no exterior, enquanto os empresários da Europa continental procuravam atrair o conhecimento industriais, o know-how britânico para seus países.
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A Bélgica se tornou o primeiro país da Europa continental a se transformar economicamente e, como os ingleses, a Revolução Industrial belga se concentrou em ferro, carvão e produtos têxteis.
A França foi mais lenta e menos completamente industrializada do que a Grã-Bretanha ou a Bélgica, a França estava passando pela Revolução francesa, e a situação política incerta desestimulava os investimentos em inovações industriais mas, por volta de 1848, a França havia se tornado uma potência industrial, atrás da Grã-Bretanha.
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A Alemanha , apesar de imensos recursos de carvão e ferro, não iniciou sua expansão industrial até que sua unificação em 1870. 
Uma vez iniciada, a produção industrial da Alemanha cresceu tão rapidamente que na virada do século 19 para 20, estava superando a produção da Grã-Bretanha em aço e tornou-se líder mundial na indústria química.
A ascensão do poder industrial dos EUA nos séculos 19 e 20 também superou em muito os esforços europeus. 
O Japão também aderiu à Revolução Industrial com grande sucesso.
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Os países da Europa Oriental ficaram para trás no início do século XX. 
Com os planos de cinco anos que a antiga União Soviética se tornou uma grande potência industrial, fazendo em poucas décadas, o que aa Grã-Bretanha sevou quase um século.
A metade do século 20 propagou a Revolução Industrial em áreas até então não industrializadas, como China e a Índia.
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No Brasil, entre 1785 e 1808, havia restrição ao desenvolvimento de atividades industriais e apenas uma pequena indústria para consumo interno era permitida, por causa do controle Português na economia e a distância entre Portugal e Brasil.
Aqui, a produção era principalmente, de fiação e calçados.
Por volta da segunda metade do século XVIII, algumas indústrias começaram a crescer, com a da produção de ferro e a têxtil, fazendo então, uma concorrência ao comércio do Reino Português e, poderiam tornar a colônia independente financeiramente e politicamente de Portugal.
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Assim, em 5/1/1785, D. Maria I assinou uma lei ou  alvará, extinguindo todas as manufaturas têxteis do Brasil, exceto alguns poucos tecidos grosseiros, dando fim à industrialização brasileira.
Somente em 1808 com a chegada ao Brasil da família real portuguesa, D. João VI revogou o alvará, abriu os portos ao comércio exterior e fixou uma taxa de 24% para produtos importados, 15% para os ingleses e 16% para os produtos portugueses.
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Questão:
Como a primeira revolução industrial afetou a vida das pessoas?
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Fonte:https://cienciahoje.org.br/
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Fonte: https://cafedahistoria.wordpress.com/
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Fonte: https://enemgame.com.br/
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A Segunda Revolução Industrial:
Boa parte da estrutura da história da Europa após 1850 foi definida por padrões sociais e econômicos em rápida mudança, que se estendeu a praticamente todo o continente europeu.
Na Europa Ocidental, as mudanças foram menos graves do que no início da Revolução Industrial, mas mostraram desafios importantes para as tradições mais antigas e também para os primeiros comportamentos industriais como na Rússia, onde a industrialização inicial contribuiu para tensões literalmente revolucionárias logo após 1900
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O tamanho geográfico da Revolução Industrial foi muito importante, a produção industrial da Alemanha começou a superar a da Grã-Bretanha por volta de 1870, principalmente na indústria pesada, como a naval e a industrial.
Os Estados Unidos tornaram-se uma grande potência industrial competindo com a Europa e, a agricultura americana também começou a competir porque os navios a vapor, as conservas e a refrigeração alteraram a realidade do comércio internacional de alimentos.
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A Rússia e o Japão, embora com boa industrialização, por volta de 1900, entraram na lista dos países com uma planta industrial efetiva, assim como na Itália e Áustria.
Esses desenvolvimentos industriais estavam de acordo com o aumento do crescimento econômico nos centros industriais mais antigos da Europa porém, havia questões de rivalidade e incerteza.
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Na zona industrial mais avançada da época, da Grã-Bretanha e da Alemanha, a segunda metade do século 19 foi marcada por mudanças tecnológicas, principalmente na indústria pesada com novos processos de fundição de ferro, por volta de 1856, expandiram a produção de aço, permitindo a introdução de ligas aumentando o volume das operações industriais pesadas. 
Com o desenvolvimento de motores elétricos e de combustão interna, permitiu a melhor transmissão de energia.
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O resultado foi um aumento de indústrias exploradoras que usavam máquinas de costura para a fabricação de roupas e com a disseminação dos equipamentos elétricos para a produção artesanal, em canteiros de obras, em padarias e outros centros de processamento de alimentos e, muitos destes se transformaram em grandes fábricas.
Nas próprias fábricas, na década de 1890, teares maiores surgiram para a indústria têxtil e processos automáticos para fabricação de calçados e construção de máquinas e navios, que reduziram os requisitos de qualificação e aumentaram muito a produção per capita.
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O resultado foi que  o trabalho se acelerou mais, os operativos semiqualificados tornaram-se cada vez mais específicos e a produção e portanto o desenvolvimento econômico e social alcançaram novos patamares.
A propriedade dos meios de produção também sofreu mudanças. A propriedade oligárquica (onde o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família) dos meios de produção que caracterizou a Revolução Industrial no começo até meados do século 19 foi sendo substituída por uma distribuição mais ampla da propriedade, com a compra de ações ordinárias por indivíduos e por instituições.
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No Brasil, como citado anteriormente, dois anos após a revogação do alvará instituída pela rainha Dna. Maria I, em 1810 através de um contrato comercial com a Inglaterra, foi fixada taxas menores em 15%, para as mercadorias inglesas por um período de 15 anos. 
Neste período, o desenvolvimento industrial brasileiro foi muito pequeno, devido à forte concorrência dos produtos ingleses que, além de serem de melhor qualidade, eram mais baratos e possuíam uma fama de qualidade internacional.
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Somente em 1846 a indústria têxtil conseguiu incentivos fiscais e, em 1847, as matérias-primas necessárias à indústria do país receberam isenção das taxas de alfândega.
Realmente, o setor que mais cresceu foi o têxtil, favorecido em parte pelo crescimento da cultura do algodão por causa da diminuição da produção americana com aa Guerra de Secessão, entre 1861 e 1865. 
Em 1880 houve o início do aumento da industrialização até o final desta década, quando o número de estabelecimentos passou de duzentos em 1881, para seiscentos em 1889. 
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Esse primeiro momento de crescimento industrial foi extremamente importante para o Brasil, pois começamos o processo de substituição de importações.
Em 1907 foi realizado o primeiro censo industrial do Brasil, indicando a existência de pouco mais de 3.000 empresas. 
O segundo censo, em 1920, mostrava a existência de mais de 13.000 empresas, caracterizando um novo grande crescimento industrial nesse período.
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Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/
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Fonte: https://davidarioch.com/
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Questão:
Como a segunda revolução industrial afetou a vida das organizações?
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A Terceira Revolução Industrial
Se iniciou a partir da década de 1950, com uma série de evoluções tecnológicas no mundo, que possibilitou a união de conhecimento científico e produção industrial e, nesse período, diversas máquinas foram criadas e com mudanças significativas nos meios de produção e a economia mundial se transformou. 
A industrialização progrediu em diversos países do mundo com avanços importantes na indústria química e na medicina.
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A eletrônica surgiu como o centro da modernização no século XX e foi nesses período que foram criados os primeiros equipamentos eletrônicos, como televisores, satélites e computadores.
Devido aos avanços na área de tecnologia, a Terceira Revolução Industrial, também passou a ser chamada de Revolução Informacional. 
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Na verdade, a Terceira Revolução Industrial ocorreu após a segunda grande guerra onde diversos campos do conhecimento começaram a sofrer mudanças em consequência do avanço tecnológico jamais visto anteriormente.
As indústrias que desenvolveram alta tecnologia começaram a se sobressair em relação às indústrias que mantinham um modelo anterior, como a metalurgia, siderurgia e a indústria de automóveis.
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As que sobressaíram nesta época foram as de robótica, informática, telecomunicações, eletrônica e engenharia genética.
Estas áreas de conhecimento iniciaram estudos que mudaram todo o sistema produtivo, pois o objetivo era produzir mais em menos tempo, com tecnologias avançadas e qualificando a mão de obra que passou a assumir a liderança na produção, comercialização e gestão das empresas envolvidas na fabricação e comércio.
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Em 1947, surgiu o primeiro computador eletrônico do mundo que tinha 30 toneladas em uma área de 180 m². 
Menos de 30 anos depois, com os avanços tecnológicos, o equipamento foi passandopor aperfeiçoamentos e, em 1974, a Intel projeta o microprocessador, um dispositivo que reúne num mesmo chip, todas as funções do processador central, esta tecnologia possibilitou a criação do computador pessoal, ou microcomputador. 
O primeiro computador pessoal é o Apple I, inventado em 1976.
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Em 1981, a IBM lança o seu PC (Personal Computer), que se torna um sucesso comercial com um sistema operacional chamado DOS (Disk Operating System ou sistema operacional em disco), desenvolvido pela empresa de softwares Microsoft. 
Na época, Bill Gates , o dono da Microsoft, convence a IBM e as demais companhias a adotarem o sistema operacional de sua empresa. Isso permite que um mesmo programa funcione em micros de diversos fabricantes.
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No Brasil, a terceira revolução Industrial foi marcado pela Revolução de 1930, com Getúlio Vargas, que operou uma mudança decisiva no plano da política interna, afastando do poder do estado os interesses agrários-comerciais, adotando uma política industrializante. 
A mão de obra era formada no Rio de Janeiro e em São Paulo, em função do êxodo rural (decadência cafeeira) e dos movimentos migratórios de nordestinos.
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A presidência de Vargas investiu na criação da infraestrutura industrial com a indústria de base e energia e, neste período foram criados:
Conselho Nacional do Petróleo (1938)
Companhia Siderúrgica Nacional (1941)
Companhia Vale do Rio Doce (1943)
Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945)
Uns dos fatores que contribuíram para o desenvolvimento industrial a partir de 1930 foram:
Êxodo rural, devido a crise do café, com o aumento da população urbana que foi constituído um mercado consumidor e mão de obra.
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Redução das importações por causa da crise mundial e da 2ª Guerra Mundial, que favoreceu o desenvolvimento industrial, livre de concorrência estrangeira.
Aumento das exportações também devido à 2ª Guerra Mundial.
Uma característica das indústrias brasileiras criadas desde a 1ª Guerra Mundial é que muitas faziam e ainda fazem, apenas a montagem de peças produzidas e importadas do exterior. 
No início da 2ª Guerra Mundial o crescimento diminuiu porque o Brasil não conseguia importar os equipamentos e máquinas que necessitava.
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Apesar disso, as exportações brasileiras continuaram a se manter acarretando um acúmulo de divisas e a matéria prima nacional substituiu a que era importada mas, no final da segunda guerra já existiam indústrias com capital e tecnologia nacionais, como as primeiras indústrias de autopeças.
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Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/
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Fonte: https://br.pinterest.com/marciookabe/terceira-revolu%C3%A7%C3%A3o-industrial/
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Questão:
Como a terceira revolução industrial afetou o meio ambiente?
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A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – A INDÚSTRIA 4.0
A Quarta Revolução Industrial anuncia uma série de mudanças sociais, políticas, culturais e econômicas que ocorrerão ao longo do século XXI.
Com base na ampla disponibilidade de tecnologias digitais que foram o resultado da Terceira Revolução Industrial, ou seja, a Revolução Digital, a Quarta Revolução Industrial será impulsionada em grande parte pela convergência de inovações digitais, biológicas e físicas.
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Como o as fábricas movidas a vapor da Primeira Revolução Industrial, as aplicação da ciência na Segunda Revolução Industrial com a produção e manufatura em massa e o início da Terceira Revolução Industrial, com a informatização, as tecnologias da Quarta Revolução Industrial, tais como a inteligência artificial, realidade aumentada, robótica e impressão 3-D e, a engenharia genética, estão rapidamente mudando o caminho como os humanos criam, trocam e distribuem valor.
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Isso transformará profundamente as instituições, indústrias e indivíduos. 
Mais importante ainda, essa revolução será guiada pelas escolhas que as pessoas fazem hoje e, o mundo daqui para frente deverá muito de seu caráter à forma como pensamos, investimos e implementamos essas novas tecnologias poderosas.
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O resultado de tudo isso é transformação social em escala global. Ao afetar os incentivos, regras e normas da vida econômica, ela transforma a forma como nos comunicamos, aprendemos, nos divertimos e nos relacionamos uns com os outros e como nos entendemos como seres humanos. 
Além disso, a sensação de que novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e implementadas em um ritmo cada vez mais rápido tem um impacto sobre as identidades humanas, comunidades e estruturas políticas.
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Sendo assim, as nossas responsabilidades, nossas oportunidades de autorrealização e nossa capacidade de impactar positivamente o mundo, estão intimamente ligadas e moldadas pela maneira como nos envolvemos com as tecnologias da Quarta Revolução Industrial. 
Esta revolução não está acontecendo apenas para nós, mas temos a oportunidade e até mesmo a responsabilidade de dar a estrutura e o propósito para toda a vida no planeta.
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Todas as revoluções industriais pelas quais passamos, tiveram impactos positivos e negativos em diferentes partes interessadas e, algumas nações tornaram-se mais ricas e as tecnologias ajudaram a tirar sociedades inteiras da pobreza, mas a incapacidade de distribuir com justiça os benefícios resultantes ou antecipar as externalidades resultou em desafios globais.
Ao reconhecer os riscos, sejam ameaças à segurança cibernética, desinformação em grande escala por meio da mídia digital, desemprego potencial ou aumento da desigualdade social, podemos tomar medidas para alinhar valores humanos comuns com nosso progresso tecnológico.
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A Primeira Revolução Industrial usou água e energia a vapor para mecanizar a produção. 
A Segunda usou energia elétrica para criar a produção em massa. 
A Terceira usava eletrônica e tecnologia da informação para automatizar a produção. 
Agora, uma Quarta Revolução Industrial está se construindo sobre a Terceira, a revolução digital que vem ocorrendo desde meados do século passado e é caracterizada por uma fusão de tecnologias que está confundindo os limites entre as esferas física, digital e biológica.
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A velocidade das descobertas atuais não tem precedente histórico que, quando comparada com as revoluções industriais anteriores, a Quarta está evoluindo em um ritmo exponencial em vez de linear. 
Isto está perturbando quase todos os setores de todos os países e, a amplitude e profundidade dessas mudanças anunciam a transformação de sistemas inteiros de produção, gerenciamento e governança.
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As possibilidades de bilhões de pessoas conectadas por dispositivos móveis, com processamento, capacidade de armazenamento e acesso ao conhecimento ilimitadas mudam a forma de se enxergar os meios produtivos.
Essas possibilidades serão multiplicadas por avanços tecnológicos emergentes em campos como inteligência artificial,robótica, Internet das coisas, veículos autônomos, impressão 3-D, nanotecnologia, biotecnologia, ciência dos materiais, armazenamento de energia e computação quântica.
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Referências:
LELIS, ELIACY CAVALCANTE. Gestão da Produção. Ed. Pearson. São Paulo, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0) 
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