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Leucemias Mielóides • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Bogliolo. Patologia. 9a edição. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro - RJ, 2016. Cap 25. • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Fundamentos em Hematologia - Cap: 5 e 6. • PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS: ↪ ocorre na medula-óssea após o nascimento. ↪ hematopoese extramedular: em casos que a MO não consegue fazer a hematopoese, temos o recrutamento do fígado e do baço. ↪ LEUCEMIAS: disfunções nas células progenitoras - de origem mielóide ou de origem linfóide. ↪ LINHAGEM MIELÓIDE: da célula indiferenciada mielóide teremos a diferenciação em megacariblasto (progenitora de megacfariócitos e plaquetas), eritroblastos (dão origem aos eritrócitos) MAS O PRINCIPAL BRAÇO ENVOLVIDO COM AS LEUCEMAS L I N FÓ I D ES S E RÁ R ELAC I ONADA COM O MIELOBLASTO (é um progenitor comum para os grânulócitos - basófilo, neutrófilo e eosinófilo) e também haverão células progenitoras (monoblastos) que dão origem aos monócitos. ↪ GRANULÓCITOS: grânulos no citoplasma indicam leucemia de origem mielóide (mieloblastos). ↪ leucemias que surgem de células sem granulócitos - ou será uma célula progenitora de monócitos (monoblasto) ou deriva do mieloblasto que ainda não tem grânulos. ↪ ex: célula indiferenciada mielóide sofre uma mutação por conta de um fármaco (ex: etoposídeo - tratamento de CA de pulmão de pequenas células) - mutação nessa célula pode levar alterações nos: megacarioblastos, próeritroblasto, mieloblasto (promielócito, monoblasto) e etc… ↪ CLASSIFICAÇÃO DE FAB: * células M0: possuem características de células tronco/ indiferenciadas - não vemos grânulos (mieloblastos). * M1: ainda é indiferenciada. * M2: começamos a ver grânulos: promielócitos. * M3: características de promielócitos n. * M7: deriva de megacarioblasto - RARO! * M6: deriva de proeritroblasto - RARO! ↪ LEUCEMIA LINFÓIDE: alteração no percursor linfóide - LT, LB e células NK. • LEUCOCITOSE: ↑ de leucócitos no sangue periférico - podem ser monócitos, eosinófilos, basófilos, neutrófilos ou linfócitos. ↪ sempre avaliar os nºs absolutos no hemograma. ↪ DESVIO À ESQUERDA: * desvio a esquerda: começam a aparecer células imaturas na diferenciação dos neutrófilos no hemograma (neutrófilos indiferenciados). * quando vemos um mieloblasto no sangue, podemos ver todas as etapas que são subsequentes, se eu ver a partir de mielócito, veremos todo o restante pra frente, até neutrófilos segmentados… (será sempre assim)! * bastonetes > 400 // qualquer célula alterada a partir dos metamielócitos - já temos desvio à esquerda. • NEOPLASIAS LINFÓIDES: leucemias l infóides, linfomas… • NEOPLASIAS MIELÓIDES: leucemias mieloides, sindromas mielodisplásicas (hematopoiese ineficaz) e distúrbios mieloâproliferativos. • LEUCEMIAS: é uma neoplasia de leucócitos maligna que se originam na medula óssea - caracterizadas por proliferação clonal de célula tronco cujas células-filhas substituem progressivamente a medula óssea normal e são liberadas no sangue periférico. ↪ teremos a proliferação clonal das células tronco (seja ela linfóide ou mielóide) e, consequentemente, as células proliferadas dessa célula mutada irão substituir as células da MO e do sangue periférico. ↪ NAS LEUCEMIAS SEMPRE TEREMOS O COMPROMETIMENTO DA MEDULA ÓSSEA. ↪ a transformação leucêmica pode ocorrer em precursor pluripotente (menos comum - mesmo assim só alterará um braço: o linfóide ou o mielóide) ou em precursores mieloides ou linfoides (mais comum). • LEUCEMIAS - CARACTERÍSTICAS GERAIS: ↪ CÉLULAS IMATURAS/LEUCÊMICAS: recebem o nome de blastos e é comum encontrarmos esses blastos na MO - indica perda da capacidade de maturação normal. ↪ quando temos as mutações para que os blastos aparecem, geralmente ocorrem alterações em genes que codif icam fatores de transcrição para a d i f e r enc i a ção ce l u l a r - IMPED IMENTO DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR. ↪ essas células sofrem imortalização num estágio de diferenciação e teremos o bloqueio da apoptose e ativação da proliferação. ↪ ↑ do tamanho da célula. ↪ imaturidade nuclear: muitos nucléolos, lobulação, cromatina frouxa, núcleo irregular. ↪ célula com contornos irregulares. ↪ basofilia notória no citoplasma. • É muito difícil de ser feita. • IMUNOFENOTIPAGEM: quando nossas células amadurecem, elas necessariamente vão apresentando glicoproteínas específicas - a imunofenotipagem identifica os marcadores presentes naquela célula para que possam identificar a linhagem da célula. • Apenas com a morfologia é difícil identificar a linhagem, precisamos da imunofenotipagem. • Density plot: uso em experimentos de citometria de fluxo - células são colocadas em um tubo e calibramos o aparelho pra ler 10k de células em suspensão de tampão. ↪ colocamos anticorpos para a glicoproteína que queremos encontrar (antígeno). ↪ na hora da leitura, é montado um gráfico (eixo X e Y) - traça-se uma linha e o aparelho é calibrado para dizer que toda vez que a leitura ultrapassar essa linha, a célula é positiva para aquele determinado marcador. * as células imaturas são CD34 (+) - glicoproteína presente nessas células. B: CD34 (+) e CD64 (-) C: CD33 (+) e CD15 (-). • CLASSIFICAÇÃO QUANTO À LINHAGEM: podem ser linfóides ou mielóides. • QUANTO AO GRAU DE INFILTRAÇÃO DA MO E Nº DE BLASTOS: ↪ nº > 20% blastos na MO ou sangue periférico → LEUCEMIA AGUDA. ↪ nº < 20% de blastos na MO ou no sangue periférico → LEUCEMIA CRÔNICA - aqui também teremos a existência de um grande nº de células com caracter ís t i cas d i ferenc iadas (PRESENÇA DE LEUCOCITOSE NAS LEUCEMIAS CRÔNICAS - LEUCOCITOSE). • Os blastos não devem aparecer no sangue periférico - quando isso ocorrer, sempre suspeitar de leucemia. • LMA: teremos um acúmulo de células indiferenciadas (blastos) [nº de blastos > 20%] - isso ocorre devido à mutação em genes que inibem a diferenciação. ↪ o percursos comum tem uma mutação na célula progenitora, nesse caso da linhagem mieloide e, devido essa alteração, essa célula não conseguir completar sua diferenciação - temos o mesmo mecanismo na LLA, mas a mutação é no percursor linfóide. • LMC: teremos um acúmulo de células diferenciadas - nesse caso não temos alterações nos genes que inibem a diferenciação; há uma mutação no gene percursor mieloide mas nesse caso não temos alteração de diferenciação, apenas em quantidade (leucocitose) e os leucócitos possuem característica MUTIO DIFERENCIADA - NEOPLÁSICA. ↪ na linhagem mieloide: leucocitose de células de origem mieloide. ↪ na linhagem linfoide: leucocitose de células de origem linfoide - ex LLC: muitos linfócitos neoplásicos. • Geralmente ocorrem em pacientes com idade > 60 anos. ➱ Etiopatogênese: • Doença agressiva, onde temos a transformação maligna ocorrendo em células-tronco da hematopoese ou em progenitores primitivos. • DANOS GENÉTICOS ENVOLVEM: ↪ ↑ da velocidade de produção das células. ↪ ↓ da apoptose. ↪ bloqueio na diferenciação celular. * os dois primeiros são característicos de qualquer câncer e o 3º caracteriza a neoplasia aguda. * Teremos um ↑ de células hematopoéticas primitivas, chamadas de células blásticas, ou apenas blastos. • Os blastos podem ter características de diferentes percursores - causam heterogeneidade nas LMAs. • Essas leucemias podem se originar sem nenhuma causa específica ou a partir de uma outra neoplasia. • Não sabe-se muito bem as causas das leucemias em geral (fala-se em alquilantes, eritoposideo, radiação ionizante…). • COMO CLASSIFICAR A LEUCEMIA? morfologia, citoquímica, molecularmente e imunofenotipagem - 4 pilares para o diagnóstico de qual a característica da LMA. ➱ Características: • Anemia e hemorragias são comuns porque as células alteradas vão tomando espaço e preenchendo a MO, o espaço de outras células - o diagnóstico de LMA inclui história de anemia e hemorragiasou infecção de surgimento rápido. • NO HEMOGRAMA: são vistos anemia e blastos leucêmicos, geralmente acompanhados de neutropenia e plaquetopenia - toda linhagem mielóide será afetada, direta ou indiretamente. • A % limite de blastos é mais de 20% de todas as células nucleadas da medula óssea ao exame citológico devem ser blastos mieloides para que se defina uma LMA. ➱ Mutação no Gene de Diferenciação: • TRANSLOCAÇÃO ENTRE O CROMOSSO 15 E 17 (translocação 15-17): essa alteração faz um gene de fundido (PML no cromossomo 15 e RARa no cromossomo 17) - essa translocacao gera uma mutação no gene receptor α do ácido retinoico. LEUCEMIAS AGUDAS: evolução mais rápida, presença e células imaturas na circulação sanguínea e na medula óssea, melhor prognóstico no tratamento e cura. LEUCEMIAS CRÔNICAS: evolução mais lenta, células mais maduras na circulação sanguínea e na medula óssea, pior prognóstico no tratamento e cura. LEUCEMIAS MIELÓIDES AGUDAS: • Linhagem mielóide afetada. • Nº > 20% dos blastos na MO. • TRANSLOCAÇÃO ENTRE 8-21: ↪ inversão ou deleção do cromossomo 16. ↪ cromossomo 21: pacientes com síndrome de Down tem maior propensão para desenvolver LMA. ↪ intermediário (citogenética normal, translocação 9;11). ↪ pior (múlt iplas aberrações cromossômicas, translocação 6;9). • MUTAÇÃO NO FLT3: alteração nas quinases levam à uma proliferação celular exacerbada - são mutações específicas, que incluem anormalidades nos genes da cinase em tirosina 3 (FLT3); ➱ Classificação da OMS: • A OMS utiliza-se de 4 parâmetros de classificação: 1 - EM RELAÇÃO AS ALTERAÇÕES GENÉTICAS: dependendo da alteração, teremos diferentes prognósticos - ex: translocação 8-21 é favorável, inversão do 16 é favorável, translocação 15-17 é intermediário, translocação do 15 e fusão de genes é desfavorável… 2 - LMA COM CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES À SÍNDROME MIELODISPLÁSICA (SDM) - SÃO DESFAVORÁVEIS: possuem características ou derivam de SDM - esses processos displásicos da medula podem originar leucemias. ↪ LMA posterior a SMD: é desfavorável - pode acontecer em pacientes que fazem tratamento quimioterápico. ↪ LMA com displasia multilinhagem: leucemia + displasia em várias linhagem - é desfavorável. ↪ LMA com anormalidades etioàgenéticas (semelhantes à SMD): temos anomalias no 5q-, 7q-, 20q-. 3 - LMA RELACIONADA À TERAPIA: geralmente associado à tratamentos quimioterápicos - pode sevar à SMD também, geralmente ocorre de terapias com alquilação, radiação e etoposideo - É MUITO DESFAVORÁVEL! 4 - LMA SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO (NEM 1, NEM 2 E NEM 3): classificada em relação à morfologia. ↪ LMA minimamente diferenciada OU sem maturação - mieloblasto com característica de célula tronco. ↪ LMA com maturação mielocítica: células que tem característica de granunócitas. ↪ LMA com maturação monolíticas: que tem característica de monócitos. ↪ LMA c om m a t u r a ç ã o e r i t r o c í t i c a o u megacarioblástica: são raras! * EM RELAÇÃO À MORFOLOGIA: podem ter características de uma célula totalmente indiferenciada OU de um progenitor de linhagem mieloide (é a mais comum), monocitária, eritroblástica ou megacariocítica. ➱ Classificação FAB (franco-americana-britânica): em relação à morfologia - quadro 4 (IV) da OMS. CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICA DA LMA M0 Blasto com característica de célula tronco - célula minimamente diferenciada Característica de mieloblasto. Acontecem em <5% dos casos e tem diagnóstico desfavorável. M1 LMA sem maturação. Sem maturação - célula com característica mieloide. Na medula temos mais de 90% de blastos mieloides onde 10% possuem elementos de maturação, algum grau de diferenciação. - ex: algum grânulo… M2 LMA com maturação. Há maturação! Teremos 30%-89% de blastos onde mais de 10% das células anormais são pró-mielócitos (células mais maduras). M3 Leucemia pró-mielocítica aguda - com maturação mielocítica (OMS). Os blastos tem diferenciação de pró-mielócito. Aqui que teremos a translocação do PML-RARa (translocação do 15-17). CLASSIFICAÇÃO • M0: células minimamente diferenciadas. • M1: começam a aparecer alguns grânulos (no máximo até 10%) - ainda não da pra diferenciar mas tem grânulo. • M2: células um pouco mais diferenciadas - os grânulos começam a aparecer de maneira mais eminente, 10% do nº total tem característica pró-mielocítica. → • M3: leucemia pró-mielocítica aguda - é muito característica! Os núcleos das células tendem à apresentar lobulações (bilobulação ou lobulação irregular - características de basófilos, neutrófilos…) e também vemos células com grânulos → temos pró- mielócitos. • M4: leucemia mielomonocítica aguda - células com alterações nucleares e sem granulações, não lembram células tronco (mieoloblasto), lembra um monoblasto. • M5: células com características de monócitos, núcleo excêntrico. • M6: parecem eritrócitos, é bem raro. • M7: parecem megacariócitos, presença de bolhas de membrana que são as plaquetas sendo formadas. → M4 Leucemia mielomonocitica aguda. Temos uma diferenciação de uma célula com característica mielomonocítica. Blastos de origem mielóide que não excedem 30% e 20%-30% são monoblastos (dão origem à monócitos). M5 Leucemia monolítica aguda. Mais de 30% das células são blastos onde 80% são precursores de monócitos). M6 Eritroleucemia aguda - origem eritróide. Mais de 50% dos elementos nucleados são eritroblastos. É RARA! M7 Leucemia megacariocítica aguda. Indiferenciação na linhagem megacarioblástica. É RARA! CARACTERÍSTICA DA LMACLASSIFICAÇÃO ➱ Imunofenotipagem e Citoquímica: • IMUNOFENOTIPAGEM: ↪ CD34: é um marcador de células tronco (ex: mieloblastos). ↪ CD33, CD13 e CD117 (marcadores gerais): estão presentes em células mais diferenciadas. ↪ marcadores específicos: * CD11c, 14 e 64: marcador monocítico. * CD235a: marcador eritróide. * antígenos planetários - CD41, CD42 e CD61: marcador de linhagem megacarioblastica. ↪ DECORAR: * mieloperoxidase - células mais diferenciadas: enzimas presentes nas células, marcam os grânulócitos, incluindo os bastões de Auer. * sudan black: também marcam os grânulócitos - presença de grânulos azurófiros. * Esterases inespecíficas: indicativo de linhagem monolítica - M4 e M5. EM RESUMO - MIELOBLÁSTICAS: M0: quase sem nada de grânulo. M1: há presença de algum grânulo, dois a quatro nucléolos (isso não é característica de célula indiferenciada), citoplasma mais volumoso em relação aos linfoblastos. CD34 e CD33: é positivo nos mieloblastos. CD64 e CD15: é negativo nos mieloblastos NA LÂMINA: M1. EM RESUMO - PROMIELOCÍTICA: M3: células com características pró-mielocíticas - aqui teremos as translocações 15- 17 - LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDA. ↪ NA LÂMINA: células com grande nº de grânulos azuróforos; bastões de Auer (formam bastões pela fusão de lisossomos). EM RESUMO - MONOCÍTICAS: Núcleo pregueado ou com lobulações, não , não evidenciam bastões de Auer e são positivos para esterase não especifica (enzimas da família das hidrolases). Podem ser M4 e M5. ➱ Características Clínicas: ↪ acometimento da eritropoese como um todo - infecções recorrentes, anemias (normocíticas e normocrômicas), hemorragias… ➱ Diagnóstico: ➱ Prognóstico: • Terapia-alvo é essencial. • Início agressivo, responde bem à quimioterapia, paciente pode ser submetido ao TMO. • Tratamento será visto na propedêutica. • Blastos < 20% e leucocitose. • Células mais diferenciadas. • Maior parte em pacientes com idade > 60 anos. • Sobrevida: 5-7 anos. • CARACTERIZAÇÃO: paciente apresenta leucocitose com desvio a esquerda não escalonado (não vemos todos os graus de diferenciação) - leucócitos frequentemente excedem 100.000 células/nm. Pode h a v e r e s p l e n omeg a l i a e C ROMOSSOMO PHILADELPHIA. * o escalonamento é indicat ivo de infecção,principalmente bacteriana. • CROMOSSOMO PHILADELPHIA (Ph): é a chave do diagnóstico. ↪ teremos uma translocação nos cromossomos 9 e 22 - no cromossomo 9 temos o ABL (protoconcogene) e no 22 o BCL - com a translocação temos a fusão desses dois genes formando o gene de fusão. ↪ GENE DE FUSÃO ABL-BCR: ABL é um protoncogene que quando sofre translocação, fica SEMPRE ATIVO. ↪ GENE ABL-BCR (CROMOSSOMO PHILADELPHIA -Ph): é um oncogene receptor de fator de crescimento, ativam as vias do RAS, STAT, e AKT (relacionados com a proliferação celular) - ATIVO VIA QUE INDUZ PROLIFERAÇÃO. ➱ Fases de Evolução Clínica: • FASE CRÔNICA: temos a translocação ABL-BCR, dura de 5-6 anos, é assintomática e o nº de blastos representa menos de 10%, leucocitose característica - vai ocorrendo expansão da linhagem mielóide alterada. • FASE ACELERADA: surgimento dos sintomas: perda de peso, esplenomegalia, dura de 6-9 meses, marcada pelo aparecimento de blastos (10-19%), a leucocitose característica continua. ↪ aumento persistente da leucocitose ou da esplenomegalia, apesar do tratamento; ↪ plaquetose persistente, acima de 1 milhão/mm3, apesar do tratamento; ↪ plaquetopenia persistente, abaixo de 100.000/mm3, não relacionada com o tratamento; ↪ anormalidades citogenéticas adicionais; ↪ 20% ou mais de basófilos no SP; ↪ 10 a 19% de blastos no SP ou na MO; • FASE AGUDA/crise blástica: leva o paciente rapidamente ao óbito - parece muito com a LMA; paciente tem mais de 20% de blastos - característica genética é de LMC (cromossomo Philadelphia) que se agudiza virando uma LMA (3-6 meses o paciente evolui pra óbito). ➱ Na lâmina: • Muitas células com características granulocíticas. • Desvio à esquerda - neutrófilos tumorais, maior parte das células são neutrófilos (desvio a esquerda não escalonado). FASE CRÔNICA - MUITOS NEUTRÓFILOS (DESVIO À ESQUERDA NÃO ESCALONADO) • FASE AGUDA: presença de muitos blastos, poucos neutrófilos. • SOBREVIDA AUMENTOU SIGNIFICATIVAMENTE COM O USO DE FÁRMACOS INIBIDORES DE TIROSINA QUINASE!
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