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Curiosidades sobre os cavalos-marinhos Resumo da reportagem do Site: https://biologiaparabiologos.com.br/8-curiosidades-sobre-cavalos-marinhos/ por Raysla Almeida postagem em 28/06/2019. Os cavalos-marinhos classificados no gênero Hippocampus, apresentam algumas características: Comprimento corporal = 10 a 30 cm - Corpo revestido por anéis ósseos articulares compostos de placas ósseas rígidas e externas, seu exoesqueleto possui focinho tubular, boca protrátil e pequena (impossibilita a sucção de presas grandes), não apresentam escamas e possuem brânquias reduzidas, única nadadeira dorsal constituída por raios, nadadeiras peitorais e anal bem curtas e ausência de nadadeiras pélvicas, estão localizados em vários locais do mundo, seja em águas rasas ou profundas (40 a 100m). É composto aproximadamente por 50 espécies, sendo diferenciadas por variações no comprimento corporal, no focinho, na coloração e no número de anéis ósseos. Os cavalos-marinhos também são considerados peixes ósseos pertencentes a família Syngathidae, juntamente com outros animais como os peixes-cachimbo, os cavalos-cachimbos e dragões do mar. 1. Possuem particularidades na alimentação – É um animal carnívoro que se alimenta de presas vivas através da sucção, ou seja, seu focinho gera uma pressão interna capaz de sugar a comida e a engole inteira. Possuem dificuldade na locomoção. Então, para capturar alimentos, costumam emboscar plâncton, pequenos peixes e crustáceos, como camarões e copépodes. Comem 30 a 50 vezes por dia, cerca de 3 mil alimentos por dia. 2. Cavalos-marinhos e a procriação - Os machos também são responsáveis pela gestação dos ovos em sua bolsa, cedendo oxigênio e comida. Após o acasalamento, a fêmea transfere os ovos para o macho realizar a fertilização, que varia de 14 dias a 1 mês. Apesar do número de filhotes (aproximadamente 1000 indivíduos/gestação), acredita-se que somente 3% deles sobrevivem. Apresentam particularidade na cauda e visão – Os cavalos-marinhos pertencentes (a família Syngnathidae), apresentam uma cauda curvada e longa (cauda preênsil).Ela permite que eles se agarrem nos corais, plantas aquáticas e até mesmo o focinhos de outros cavalos-marinhos, impedindo eles sejam arrastados por ondas e correntes fortes. Além disso, elas também são utilizadas nos rituais de acasalamento e na competição dos machos, que se agarram uns nos outros para disputarem as fêmeas.Apresentam uma visão adaptada que facilita a identificação do outros animais. Essa adaptação possibilita que eles enxerguem a frente e atrás ao mesmo tempo e de forma independente de ambos os lados da cabeça. Correm risco de extinção - Devido a exploração desses animais no Brasil, as espécies Hippocampus erectus e a H. reidi estão classificados Lista de Espécies Sobreexplotadas ou Ameaçadas de Sobreexplotação do Ministério do Meio Ambiente sob a Instrução Normativa No . 5 de 21 de maio de 2004. A exploração pode acontecer em diversos meios, dentre eles estão: Aquariofilia; Remédios caseiros; Simpatias, amuletos e decoração; Medicina asiática e na indústria farmacêutica em países como a China, Coreia e Japão; Pesca predatória e comércio. Os fatores contribuíram 1° Ações antrópicas: Além de utilizar esses animais para a decoração, importação e de degradar o habitat deles como os estuários, recifes e baías. 2° Fatores biológicos pertencentes a esses animais como: Sedentarismo; Dificuldade de recolonizar áreas fragmentadas; Baixa taxa de filhotes sobreviventes. Há um grande comércio de cavalos-marinhos - O Brasil está entre os principais países fornecedores de cavalos-marinhos para a utilização na aquariofilia . Durante o ano de 2001, o Brasil exportou para Hong Kong aproximadamente 110.000 e 220.000 espécimes desses animais. Existem projetos para conservação dos cavalos-marinhos - A importância da implementação de projetos relacionados com a Unidade Conservação (UCs) está relacionado com fatores além da proteção como: Manutenção da diversidade biológica; Proteção das espécies ameaçadas de extinção; Preservação e restauração da diversidade de ecossistemas naturais. No Brasil, um dos projetos responsáveis pela preservação dessa espécie é o Projeto Hippocampus. Nele, há a realização de pesquisas que abordam temáticas como a reprodução, dinâmica populacional em ambientes naturais e em cativeiros. O Projeto Seahorse e o The Seahorse Trust são projetos internacionais que também atuam na manutenção, preservação e conservação da espécie para ampliar os conhecimentos sobre esses animais.