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1. Descreva as diferenças entre a simulação e o transtorno factício abordando aspectos da análise do discurso. - Simulação: De acordo com a classificação do CID-10, é conceituada como a produção intencional ou invenção de sintomas ou incapacidade física ou psicológica motivada por questões externas e há um ganho secundário, por exemplo a dispensa no serviço militar. Para suspeitar do diagnóstico de simulação, é necessário preencher os seguintes critérios: 1. Contexto médico legal de apresentação, 2. Exagero ao falar do sofrimento em relação ao quadro médico, 3. Não há cooperação durante a avaliação e por último, 4. Presença de um transtorno de personalidade antissocial. A simulação ocorre geralmente em uma situação de conflito. Transtorno Factício: É a falsificação de sinais e sintomas médicos ou psicológicos em si mesmo ou em outro associado a fraude identificada. Incluem: exagero, fabricação, simulação e indução e não há associação com ganhos secundários ou recompensas. 2. Explique a indicação da utilização em testes neuropsicológicos para avaliação da memória implícita na hipótese de simulação. Dentre todas as doenças de simulação as mais comuns são de déficit de memória, por uma crença na qual fingir que esqueceu de algo pode ser mais fácil. Por isso, é necessária a utilização de instrumentos neuropsicológicos que avaliem funções cognitivas, atencionais, percepção, linguagem, raciocínio, abstração, memoria, aprendizagem, entre outras, na qual se torne possível provar a veracidade (ou não), dos sintomas declarados pelo sujeito. 3. Descreva os tipos de simulação de acordo com o referencial Resnick, a partir da análise do discurso. Simulação: Mostrar-se de uma forma que não é, fingir uma coisa que não tem. Hipersimulação: O sujeito tem uma doença, mas exagera nos sintomas, em geral inclui o transtorno factício. Dissimulação: A pessoa possui uma doença, mas não quer aparentar que a tem. Hisperdissimulação: O indivíduo doente exagera sua normalidade. 4.Explique a estratégia de avaliação neuropsicológica do teste cartões de Wisconsin nas habilidades cognitivas e no contexto forense. Os cartões de Wisconsin eram usados para analisar os aspectos cognitivos de forma ampla, além das sintomologias citadas, é usado no contexto forense, tendo em vista o baixo esforço dos examinados nas realizações das provas.
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