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Aula 09.Patologia - Adaptações celulares

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Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
HIPERTROFIA 
Aumento do tamanho das células. 
o Pode levar ao aumento do tamanho do órgão; 
▪ A hipertrofia ocorre geralmente quando as células são 
incapazes de se dividir: 
o Não existem células novas, apenas células maiores, 
aumentadas: 
❖ Esse aumento de tamanho ocorre devido ao 
aumento da quantidade de proteínas estruturais e 
de organelas. 
 
Figura 1: O processo de hipertrofia acontece pelo predomínio de 
síntese em relação ao catabolismo. Em condições normais há o 
equilíbrio entre os dois. 
▪ Haverá o aumento da síntese de proteínas e consequentemente 
um maior número organelas que levará ao aumento do 
tamanho e capacidade funcional da célula, para a mesma 
conseguir atender a demanda. 
 
Figura 2: Comparação das células em estado normal e hipertróficas. 
A atividade nuclear é maior para aumentar a síntese proteica 
e, por isso, o núcleo fica com uma coloração mais intensa. 
CAUSAS 
As causas da hipertrofia podem ser de origem patológica quando 
fisiológica: 
▪ Aumento de demanda funcional; 
▪ Estimulação hormonal específica; 
A hipertrofia (aumento do tamanho) e a hiperplasia (aumento 
do número) podem também ocorrer juntas, ambas resultam em um 
órgão hipertrófico. 
HIPERTROFIA FISIOLÓGICA 
▪ Músculo liso: Hipertrofia e Hiperplasia simultaneamente: 
o Ex.: Útero gravídico. 
▪ Músculo estriado e músculo cardíaco: Apenas hipertrofia: 
o Ex.: Músculo estriado em fisiculturistas: 
❖ O aumento de demanda no exercício físico paralelo 
a uma alimentação rica em proteína fornece 
aminoácidos para possibilitar a síntese proteica que 
levará ao aumento da massa muscular. 
O miocárdio possui um potencial quase nulo de divisão celular 
então, quando é necessário, as células só fazem aumentar de 
tamanho. 
 
Figura 3: Hipertrofia e hiperplasia uterina: O aumento fisiológico 
maciço do útero ocorre como consequência da hipertrofia e 
hiperplasia do musculo liso estimulado pelo estrogênio. 
Ocorre também no o final da gestação quando as glândulas 
mamárias hipertrofiam em resposta a secreção de prolactina. 
HIPERTROFIA PATOLÓFICA 
▪ Secundária a um processo de doença que leva a um aumento 
na carga de trabalho do órgão: 
o Ex.: Hipertrofia do miocárdio ventricular em resposta a 
uma válvula aórtica estenótica; 
▪ Compensatória: Quando um órgão ou uma parte dele falha, 
outro órgão ou parte dele é chamada a fazer mais trabalho: 
o Ex.: Rim. 
 
Catabolismo 
celular
Síntese 
celular
Patologia Patologia 
 
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
 
Figura 4: Hipertrofia patológica do miocárdio. 
▪ A hipertrofia celular pode resultar da proliferação de uma 
organela específica: 
o Ex.: Em casos de desintoxicação, gera um aumento da 
demanda dos hepatócitos que causa um aumento da 
quantidade de REL dos hepatócitos: 
❖ As enzimas oxidases de função mista no REL dos 
hepatócitos são responsáveis por uma variedade de 
desintoxicação de drogas e produtos químicos 
exógenos, e isto resulta em hipertrofia de hepatócitos 
individuais. 
Hipertrofia e hiperplasia celular são respostas comuns aos 
estímulos nocivos. 
ATROFIA/HIPOTROFIA 
Diminuição do tamanho da célula pela perda de substância celular. 
Não confundir hipotrofia com hipoplasia e atrofia com 
aplasia. 
Aplasia/agenesia x Hipoplasia: 
▪ Aplasia: 
o Ausência congênita de um tecido ou órgão; 
o Ausência de tecido primordial na fase embrionária. 
▪ Hipoplasia: 
o Incapacidade de um órgão ou estrutura de atingir o 
volume adulto normal; 
o Diminuição de atividade formadora de tecidos. 
 Não confundir atrofia com distrofia: As duas são a 
diminuição do tamanho da célula. 
▪ Atrofia possui causa fisiológica ou patológica: 
o Célula era normal e diminuiu; 
▪ Distrofia é sempre patológica: 
o Qualquer distúrbio na formação da célula que afeta o 
desenvolvimento e crescimento, ou seja, a célula nunca 
cresceu para diminuir posteriormente. 
o Grande parte das distrofias tem causa genética. 
▪ Célula atrófica não está morta, apenas diminuída: 
o Pode acontecer devido a dois processos: 
❖ Redução da síntese proteica; 
❖ Aumento da degradação das proteínas celulares. 
▪ Quando um número suficiente de células passa por uma 
adaptação, todo o órgão ou tecido também diminui de 
tamanho (ex.: atrofia por mobilização de um membro). Porém, 
pode existir uma atrofia de células e o órgão, como um todo, 
não estar diminuído; 
▪ A maioria dos processos de atrofia é devido a autofagia: 
AUTOFAGIA 
▪ Toda célula realiza autofagia, logo é um processo normal. 
▪ Organelas senescentes são fundidas com lisossomos e 
degradas por hidrolases, para degradar células mais antigas e 
reaproveitar componentes moleculares para a síntese de novas 
organelas; 
▪ No caso da atrofia, há um aumento da autofagia: 
Figura 5: Catabolismo celular maior em relação a síntese. 
▪ Causas: Renovação, desnutrição, patógenos e toxinas. 
CLASSIF ICAÇÃO DA ATROFIA 
▪ Atrofia simples: Devida a redução no volume celular 
(tamanho) sem alteração no número de células: 
o Ex.: Atrofia de fibras musculares esqueléticas na 
denervação. 
▪ Atrofia numérica: Devida a redução no número das células 
(hipoplasia): 
o Ex.: Atrofia dos túbulos seminíferos na hanseníase. 
Figura 6: Atrofia 
simples (redução 
volumétrica e não 
numérica das 
células) de fibras 
musculares 
esqueléticas na 
denervação, em um 
caso de poliomielite. 
Síntese celular
Catabolismo 
celular
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
Na figura anterior, um caso de poliomielite: É um quadro de 
denervação de músculo esquelético que ocorre uma destruição de 
neurônios (dos corpos anteriores da medula espinhal) e 
consequente denervação de diversas fibras musculares que ficarão 
bem pequenas (miniaturas das fibras sadias com arquitetura 
semelhante à normal). No entanto, outras células que não estão 
desnervadas, trabalharão o dobro para compensar (compensação). 
Sendo assim, a imagem mostra atrofia e hipertrofia. 
CAUSAS DA ATROFIA 
▪ Fisiológicas: 
o Crescimento, Envelhecimento; Pós gestação (ex.: redução 
do útero gravídico e da mama pós lactação). 
▪ Patológicas: 
o Falta de nutrientes (ex.: Desnutrição); Alterações 
circulatórias (ex.: quando há uma redução de aporte 
sanguíneo para determinado tecido); Compressão; Não 
fisiológica por interrupção de sinais tróficos específicos 
(ex.: alteração hormonal pode levar a interrupção da 
sinalização normal); Perda de inervação; Desuso (ex.: 
membro pós fratura). 
HIPERPLASIA 
Aumento no número de células em um órgão ou tecido. 
▪ Ocorre em células com capacidade de mitose quando 
estimuladas para maior atividade: 
o Células lábeis e estáveis sempre vão sofrer hiperplasia: 
❖ Ex.: Epiderme e fibroblastos; 
❖ As células permanentes respondem com 
hipertrofia porque a capacidade de divisão delas é 
praticamente nula (ex.: musculares cardíacas e 
esqueléticas). 
CAUSAS 
▪ Fisiológica: Hormonal ou compensatória; 
▪ Patológica: excesso de hormônios e fatores de crescimento. 
HIPERPLASIA FISIOLÓGICA 
▪ Hormonal: Aumenta a capacidade funcional do órgão ou 
tecido: 
o Ex.: Mama na puberdade e gestação. 
▪ Compensatória: Compensar a perda parcial de um órgão ou 
tecido: 
o Ex.: Recuperação do fígado; Cicatrização: Tec, conjuntivo 
ocorre a proliferação de fibroblastos e vasos sanguíneos. 
HIPERPLASIA PATOLÓGICA 
▪ Estimulação hormonal excessiva; 
▪ Produção excessiva de fatores de crescimento: 
o Ex.: Hiperplasia prostática benigna (não tem mutação 
nas células); 
o Ex.: Hiperplasia da tireoide: O aumento de TSH estimula 
a célula, e essa pode proliferar de forma desordenada. 
 
Figura 7: Comparação de células epiteliais foliculares normais (imagem 
1), e células foliculares na hiperplasia da tireoide (imagem 2). 
Hiperplasia não é câncer. Câncer é neoplasia. 
▪ Ambos são um aumento das células em um tecido,mas: 
o Hiperplasia há um aumento no número de células, mas 
nenhuma destruição da estrutura do tecido; 
o Neoplasia: Crescimento celular desordenado a 
autônomo, sem finalidade biológica. 
▪ Uma hiperplasia fisiológica regride uma vez cessada o 
estímulo causador e a patológica não regride. 
▪ Uma hiperplasia patológica pode proceder uma neoplasia 
maligna. 
HIPOPLASIA 
Diminuição numérica de células em um tecido, um órgão ou de 
parte do corpo. 
▪ A região afetada é menor e menos pesada do que o normal, 
mas conserva o padrão arquitetural básico; 
▪ Assim como ocorre na hipotrofia, as consequências da 
hipoplasia para o indivíduo, dependem de sua localização e 
intensidade. 
CAUSAS 
▪ Durante a embriogênese: Pode ocorrer defeito de formação de 
um órgão ou parte dele: 
o Ex.: Hipoplasia pulmonar e renal. 
▪ Após o nascimento: Resultado da diminuição do ritmo de 
renovação celular, aumento da taxa de destruição das células 
ou ambos os fenômenos ao mesmo tempo; 
▪ Pode ser fisiológica ou patológica. 
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
FISIOLÓGICAS 
▪ Ex.: Involução do timo a partir da puberdade; Involução das 
gônadas no climatério. 
Hiperplasias paralela a atrofia e apoptose (morte celular) 
aumentada, também terá hipoplasia do órgão afetado. 
PATOLÓGICAS 
▪ Hipoplasia da medula óssea provocadas por agentes tóxicos ou 
por infecções (ex.: anemias aplásicas/hipoplásicas); 
▪ Hipoplasia dos órgãos linfoides na AIDS ou em consequência 
da destruição de linfócitos por corticoides; 
▪ As hipoplasias patológicas podem ser reversíveis, exceto as 
decorrentes de anomalias congênitas. 
 
Figura 8: Células do túbulo seminífero, Na primeira imagem 
normal, e na segunda com atrofia numérica (hipoplasia). 
METAPLASIA 
Alteração reversível na qual um tipo de célula adulta (epitelial ou 
mesenquimal) é substituído por um outro tipo celular adulto. Ou 
seja, a célula sensível ao sofrer estresse, terá uma alteração do seu 
fenótipo para virar uma célula capaz de suportar a agressão. 
▪ O problema seria a redução da função e, além disso, uma 
tendência aumentada a uma transformação maligna devido a 
agressão constante. 
▪ Metaplasia = Reprogramação de células-tronco: 
Então, quando há o estresse há a inversão do processo 
patológico. 
▪ Um tipo de epitélio só se transforma em outro tipo epitelial. 
Logo, não se modifica para um tecido mesenquimal. 
▪ A persistência do estímulo pode levar ao surgimento de 
neoplasias malignas: 
o Ex.: Metaplasia escamosa: 
❖ Em fumantes: A fumaça do cigarro entra no trato 
respiratório com uma temperatura muito elevada 
levando a morte de células do epitélio respiratório e 
é substituído por células escamosas que são mais 
resistentes porém não produz muco e nem possui 
cílio e, por isso, perde a função do aparelho 
mucociliar que é um dos principais mecanismos de 
defesa do sistema respiratório. 
DISPLASIA 
Crescimento e maturação celular desordenados. 
▪ As células que compõem um epitélio normalmente exibem 
uniformidade de tamanho, forma e núcleos. Além disso, eles 
são organizados de maneira regular, porém, na displasia, o 
padrão é perturbado por: 
o Variação no tamanho e forma das células; 
o Aumento nuclear, irregularidade e hipercromatismo; 
o Disposição desordenada das células no epitélio. 
▪ Assim como a metaplasia, a displasia é uma resposta a lesões 
persistentes e geralmente regride; 
▪ No entanto, a displasia compartilha muitas características 
citológicas do câncer. A displasia é uma lesão pré-neoplásica 
(último estágio antes da neoplasia), pois é um estágio 
necessário na evolução celular em várias etapas para o câncer: 
o A displasia possui a arquitetura que controla, um pouco, 
a multiplicação desordenada, ao contrário da neoplasia 
que não respeita nenhum fator. 
▪ A displasia grave é considerada uma indicação para terapia 
preventiva agressiva para: 
o Curar a causa subjacente; Eliminar um agente nocivo; 
Remover cirurgicamente o tecido agressor. 
▪ Assim como no desenvolvimento do câncer, a displasia resulta 
de mutações sequenciais em uma população celular em 
proliferação; 
▪ Quando uma mutação específica confere uma vantagem de 
crescimento ou sobrevivência, a progênie (“filhotes”) da célula 
mutante tenderá a predominar. A proliferação contínua 
oferece uma maior oportunidade para mutações adicionais; 
FISIOLÓGICO:
ATIVAÇÃO de 
genes 
responsaveis pela 
diferenciação 
normal do tecido
REPRESSÃO de 
outros que vão 
condicionar a 
diferenciação 
metaplástica
ESTRESSE:
INATIVAÇÃO 
dos genes 
responsáveis 
pela 
diferenciação 
normal do tecido
ATIVAÇÃO de 
outros que vão 
condicionar a 
diferenciação 
metaplástica
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
▪ A acumulação de tais mutações distancia progressivamente a 
célula das restrições regulatórias normais; 
Resumindo: Displasia é a expressão morfológica de um 
distúrbio na regulação do crescimento. No entanto, diferentemente 
das células cancerígenas, as células displásicas não são totalmente 
autônomas e, com a intervenção, o tecido ainda pode voltar ao 
normal. 
 
Figura 9: Displasia cervical. 
Figura 10: Comparação entre a metaplasia escamosa e a displasia 
escamosa, histologicamente, do epitélio brônquico. Ex.: Um 
paciente ao continuar fumando, as metaplasias (células ainda 
orientadas) tornam-se displásicas (formatos e orientações das 
células diferentes). 
DISTÚRBIO DO CRESCIMENTO: 
AGENESIA 
Agenesia é a ausência completa de um órgão primordial. Ou seja, 
quando não se formou o órgão na fase embrionária. 
▪ Pode se manifestar como: 
o Total falta de um órgão: 
❖ Ex.: Agenesia renal unilateral ou bilateral. 
o Ausência de parte de um órgão: 
❖ Ex.: Agenesia do corpo caloso do cérebro. 
o Falta de tipos celulares específicos em um órgão: 
❖ Ex.: Ausência de células germinativas testiculares na 
síndrome congênita de células de Sertoli. 
 
 
Figura 11: 
Agenesia da 
bexiga e rim 
direito. 
 
 
APLASIA 
Aplasia é a persistência de um órgão ou rudimento (“resquício”) 
de órgão, sem o órgão maduro. 
Ex.: Na aplasia pulmonar, o brônquio principal termina cegamente 
em uma massa indefinida de ductos rudimentares e tecido 
conjuntivo (ao contrário do normal, que entra do pulmão e lá 
dentro se ramifica): 
▪ O pulmão esquerdo é afetado mais frequentemente do que o 
direito; 
▪ Com o crescimento compensatório pós-natal o pulmão 
remanescente frequentemente hérnia dentro tórax contra 
lateral. 
Figura 12: Aplasia 
pulmonar com hérnia 
diafragmática. 
 
 
 
 
Aplasia Pulmonar x Hipoplasia pulmonar: Na hipoplasia, o 
pulmão, mesmo pequeno, possui arquitetura e suas características. 
Na aplasia, termina em uma massa de ductos e tecidos conjuntivos, 
não é possível identificar as características do pulmão, logo não é 
reconhecido como um pulmão. 
Anemia aplásica: Termo incorreto pois o órgão não poderia ter 
se desenvolvido, e o termo é usado para a medula óssea normal que 
reduziu a produção de célula porque foi agredida. 
ATRESIA 
Reflete a formação incompleta de um orifício corporal normal ou 
passagem tubular. 
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
▪ Muitos órgãos ocos se originam como cordões e cordões 
celulares cujos centros sofrem morte celular programada 
(apoptose) para produzir uma cavidade ou lúmen central, e a 
atresia é a situação na qual o processo da formação do lúmen 
não acontece. 
▪ Exemplos: 
o Atresia esofágica: Ausência localizada do lúmen, que não 
foi totalmente estabelecida na embriogênese; 
o Atresia biliar: Estreitamento progressivo seguido pelo 
bloqueio dos dutos biliares; 
o Atresia anal: Abertura do ânus é estreita, recoberta por 
pele ou está ausente. 
Figura 13: 
Atresia do 
cólon. 
 
 
 
Figura 14: Atresia anal.

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