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Imunidade Humoral

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• Neutralização dos antígenos extracelulares pelo 
complexo Ag-Ig, transportando anticorpos para 
neutralizar ou opsonizar microrganismos infecciosos e 
toxinas microbianas 
Ativação 
• Células B virgens, as quais 
expressam IgM e IgD em sua 
superfície, migram para os 
folículos linfoides primários 
através das vênulas endoteliais 
altas, após entrarem nas zonas 
da célula T, onde ficam 
aprisionadas; assim, em 
encontro c/ o antígeno, ativa as 
moléculas de adesão e 
comprometem os receptores de 
quimiocinas – como o CCR7, o 
qual recepciona o CCL19 e 
CCL21 – , as quais mobilizam as 
células B em migração em 
encontro c/ antígenos na 
corrente sanguínea. 
• Um antígeno se liga ao BCR 
– receptores de linfócitos B (ou 
imunoglobulina de superfície), os 
quais transmitem sinais p/ interior 
da célula e envia o antígeno 
ligado p/ sítios intracelulares, 
onde pode ser degradado, 
originando peptídeos os quais 
são devolvidos p/ superfície da 
célula B ligados a moléculas de 
MHC-2, as quais são 
reconhecidas pelas T auxiliares – 
TCD4 efetora; Th1 ou Th2 – 
antígeno-específicas, levando à 
expressão da CD154 – molécula 
coestimuladora de cél. B ligante 
de CD40, a qual interage com a 
CD40 da célula T – e à secreção 
de IL-4, IL-5 e IL-6, orientando 
que as cél. B proliferem e se 
diferenciem em células 
secretoras de anticorpos e 
células B de memória, em 
resposta ao mesmo patógeno, 
além de possibilitar a troca de 
classe das imunoglobulinas e 
hipermutação somática 
 
o Linfócitos B de um clone 
específico secretam um único 
tipo de anticorpo, o qual é idêntico ao receptor do 
antígeno apresentado pelo LF-B que primeiro 
respondeu 
 
o In vitro, as células B são estimuladas quando expostas a 
uma mistura de ligante CD40 – sintetizado 
artificialmente – e IL-4, tendo efeito sinérgico na 
expansão clonal de cél. B, precedendo a produção de 
anticorpos in vivo. 
 
o In vivo os sinais são liberados pelo antígeno e pelas 
células T, respectivamente no lugar dos receptores e 
do CD40; sinais adicionais são feitos através do contato 
direto c/ células T. 
 
Reconhecimento ligado 
• Células B e T 
auxiliares devem 
reconhecer 
epítopos, não 
necessariamente 
idênticos, do 
mesmo 
complexo 
molecular para 
que possam 
interagir; a 
ativação 
específica da cél. 
B por uma cél. T 
cognata – 
sensibilizada pelo 
mesmo antígeno 
– depende da 
capacidade da 
cél. B antígeno-
específica 
concentrar o 
peptídeo 
apropriado em 
suas moléculas 
de superfície do 
MHC-2, onde 
uma célula B 
reconhece e se 
liga ao 
polissacarídeo, 
internalizando-o e 
degradando-o e apresentando 
seus peptídeos na superfície de 
moléculas do MHC-2, onde T auxiliares reconhecerão 
o complexo na superfície da célula B, ativando-a p/ 
produzir anticorpo antipolissicarídeo. 
 
• Ajuda a assegurar a autotolerância, significando que 
a resposta autoimune só irá ocorrer se uma célula T 
ou B autorreativa estiverem presentes ao mesmo 
tempo, além de ser importante na aplicação de 
vacinas, pois essa imunidade protetora é mediada 
por anticorpos contra um polissacarídeo capsular, 
podendo ser ativadas por T auxiliares específicas p/ 
peptídeos do toxoide ligado. 
 
o Após o encontro entre cél.B-cél. T cognata, ambas 
migram da borda entre a zona T e a zona B para 
continuar a proliferação e diferenciação. 
 
 
 
Diferenciação 
• No baço, se movem para as bordas da zona T e para 
a polpa vermelha, estabelecendo um foco primário 
de expansão clonal nos cordões medulares – que 
aparece 5 dias [tempo necessário p/ diferenciação das 
T auxiliares] após uma infecção ou imunização c/ um 
antígeno previamente não encontrado – ao passo em 
que outras migram p/ formar um centro germinativo – 
presentes por 3-4 semanas após 
exposição inicial ao antígeno – 
dentro do folículo primário, 
tornando-se folículo secundário, 
onde ocorre rápida proliferação e 
diferenciação de células B – ou 
centroblastos [cél. B em rápida 
proliferação e c/ redução da 
expressão de Ig de superfície; 
ocorre na zona escura do centro] 
as quais são modificadas, 
incluindo processos como 
hipermutação somática, 
maturação da afinidade e a troca 
de isotipo 
o À 
medida 
que há 
redução 
da taxa 
de divisão 
das 
células B, 
há maior 
expressão 
de Ig de 
superfície, passando a serem chamadas de 
centrócitos, ocupando a zona clara do centro 
germinativo, podendo diferenciar-se em células 
plasmáticas ou cél. B de memória 
 
Eventos da diferenciação 
• Hipermutação somática: alteração das regiões 
variáveis, ou substituição dos aminoácidos dos genes 
de imunoglobulina, permitindo a maturação da 
afinidade 
• Mutações que resultam em 
um BCR de menor afinidade 
pelo antígeno previnem que a 
cél. B seja ativada 
eficientemente, devido a 
redução da ligação cruzada 
ao BCR e da habilidade de 
apresentação de peptídeos 
antigênicos pela cél. B e T, 
resultando em morte por 
apoptose e expurgação do 
centro germinativo 
 
• Quando o BCR faz ligações 
cruzadas, com o auxílio da 
célula T, citocinas e 
estimulação pela CD40, há 
proliferação e maturação da 
célula B, a qual pode 
diferenciar-se nas B de 
memória e na plasmática, 
fator que decorre do 
envolvimento de mutações 
pontuais individuais, alterando 
um único aminoácido, 
direcionadas aos genes 
rearranjados em uma célula B, 
adquirindo uma mutação em 
seu receptor a cada divisão, 
acumulando-se à medida que 
os clones de células B se 
expandem no centro 
germinativo; algumas mutações 
são negativas ou neutras, 
fazendo com que o centro g. 
seja um sítio de morte massiva 
de células B. 
 
• Maturação da afinidade: 
seleção para a sobrevivência 
das células mutadas com alta 
afinidade pelo antígeno, 
possibilitando o acúmulo de trocas de aminoácidos 
nas regiões determinantes de complementaridade 
 
• Troca de isótopo: permite que as células selecionadas 
expressem variadas funções efetoras na forma de 
anticorpos de diferentes classes 
 
Tipos de linfócitos 
Células plasmáticas 
• Também chamadas de secretoras de anticorpos, 
resulta da diferenciação dos plasmoblastos – 
anteriormente, células B em proliferação – , os quais 
retém Ig de superfície e moléculas de MHC-2, 
acompanhadas de mudanças morfológicas que 
possibilitando a produção de maiores quantidades 
de anticorpos, podendo permanecer nos órgãos 
linfoides ou deixando o centro germinativo, migrando 
para os cordões medulares, onde deixam os 
linfonodos pelas vias eferentes linfáticas e migram 
para a medula óssea 
 
o A proteína reguladora BLIMP-1 – proteína de 
maturação induzida por LF-B – é um repressor de 
transcrição de células B, o qual desliga genes 
necessários p/ proliferação de células B no centro 
germinativo e para a troca de classes e maturação 
da afinidade, aumentando a síntese e secreção de 
Ig e alterando as propriedades da superfície celular, 
envolvendo uma regulação negativa da CXCR5 – 
receptor de quimiocinas – o qual reconhece 
CXCL13, regulando positivamente CXCR4 e 
integrinas, de modo que as células plasmáticas 
podem migrar p/ tecidos periféricos. 
 
o Antígenos derivados 
de patógenos vivos são 
capturados e estocados 
por longo tempo na forma 
de complexos imunes 
dentro de células 
dendríticas foliculares, os 
quais proliferam e fazem 
com que células 
plasmáticas sobrevivam por mais tempo [até serem 
eliminadas por respostas imunes 
 
Propriedade 
 Intrínseca Indutível 
Cél. B 
 
Ig de 
superfí
cie 
MHC-
2 de 
superfí
cie 
↑ Nível 
de 
secre
ção 
de Ig 
Crescim
ento 
Hipermut
ação 
somática 
Troc
a 
de 
clas
se 
Em 
repouso 
 
Alta Sim Não Sim Sim Sim 
Plasmobl
asto 
 
Alta Sim Sim Sim - Sim 
Plasmáti
ca 
 
Baixa Não Sim Não Não Nã
o 
 
• Em repouso: possuem Ig ligadas à membrana 
(normalmente, IgM e IgD) e moléculas do MHC-2 na 
superfície. Seus genes variáveis não possuem mutações 
somáticas. Elas podem capturar o antígeno e apresentá-
lo para as células T auxiliares as quais induzem as células 
B a proliferar, trocar o isótopo da imunoglobulina que 
elas estão produzindo(troca de classe ou de isótopo) e 
sofrer hipermutação somática; entretanto, as células B 
não secretam quantidades significativas de anticorpo 
 
• Plasmoblasto: fenótipo intermediário; secretam 
anticorpos, mas retêm imunoglobulinas substanciais de 
superfície e moléculas do MHC-2 continuando a 
capturar e apresentar antígeno para as células T 
 
• Plasmática: secretam anticorpos; não podem mais 
interagir com células T auxiliares, pois têm níveis muito 
baixos de imunoglobulinas de superfície e não possuem 
moléculas do MHC de classe II, embora geralmente já 
tenham sofrido troca de isótopo e hipermutação 
somática. As células plasmáticas também perderam a 
capacidade de trocar a classe do seu anticorpo ou de 
sofrer hipermutação somática adicional 
 
Células B de memória 
• Não secretam anticorpos – ou secretam em níveis 
baixos -, podendo proliferar-se e diferenciar-se em 
mais plasmócitos e LF-B de memória, caso haja o 
reaparecimento do mesmo antígeno 
 
Complexo correceptor da célula B 
• Proteínas, CD19, CD21 – receptor de complemento 2, 
ou CR2 [receptor p/ fragmentos do complemento 
C3d e C3dg] – e CD81, que ao se ligarem a um 
receptor da célula B, CD21 pode ligar o 
complemento, aproximando receptor-correceptor, 
gerando sinais por CD19 o qual ativa a via de 
sinalização da PI 3-quinase, coestimulando a resposta 
da célula B ao antígeno 
 
o O complexo anticorpo-antígeno induzido pela 
presença do correceptor faz com que o antígeno, 
junto ao C3dg, seja mais potente, levando a uma 
ativação eficiente da célula B e da produção de 
anticorpo 
 
Antígenos timo-independentes (TI) 
• Antígenos timo-independentes (TI) 
– podem ativar diretamente as 
células B sem o auxílio de cél. T 
auxiliares a partir do 
reconhecimento de um constituinte 
microbiano comum ou por ligações 
cruzadas dos receptores de células B 
(ligação célula B-epítopo de uma 
célula bacteriana), fornecendo uma rápida resposta 
a vários patógenos; porém, os anticorpos induzidos 
por esses antígenos isolados tendem a ter menor 
afinidade e menos versatilidade funcional. 
 
• Antígenos TI-1: possuem 
uma atividade intrínseca, podendo 
induzir diretamente a divisão de 
células B, causando a proliferação 
e a diferenciação da maioria, 
independentemente da sua 
especificidade – ativação 
policlonal –, passando a serem 
denominados mitógenos das 
células B, uma substância que induz 
as células a sofrerem mitose. 
o ↑ Concentração de TI-1 = 
Ativação da célula B policlonal; 
resposta não específica ao 
anticorpo 
o ↓ Concentração de TI-1 = 
Resposta antígeno-específica de TI-
1 ao anticorpo 
 
• Antígenos TI-2: não 
possuem a atividade estimulante intrínseca das 
células B, ativando somente cél. B maduras – as 
imaturas são inativadas por epítopos repetitivos –, 
atuando na ligação cruzada simultânea entre 
receptores de cél. B madura específicas p/ antígeno; 
as respostas aos ATI-2 são produzidas de forma 
proeminente pelas células B CD5 – subpopulação de 
células de 
replicação 
autônoma – e pelas 
cél. B da zona 
marginal – não 
recirculantes, 
ficando na polpa 
branca do baço; 
induz anticorpos 
IgM e IgG. 
 
o A resposta 
das cél. B ao ATI-2 
fornece uma 
resposta imediata e 
específica p/ 
patógenos 
bacterianos 
extracelulares envoltos por cápsula polissacarídica, 
o qual permite resistir à ingestão por fagócitos, mas, 
evitando a estimulação da resposta por célula T 
pela apresentação de peptídeos bacterianos por 
macrófagos; o que promove a destruição é o 
anticorpo produzido sem o auxílio de célula T 
peptídeo-específica, o qual se liga a receptores Fc 
nos fagócitos que, assim, são ativados para engolfar 
e destruir o patógeno 
 
o O excesso de ligações cruzadas origina células B 
maduras não-responsivas ou anérgicas; ↓ densidade 
de epítopos p/ TI-2 = ↓ Ligações cruzadas c/ 
receptores 
 
o Células dendríticas e macrófagos possivelmente 
enviam sinais coestimuladores p/ ativação, como a 
citocina BAFF, a qual interage c/ o receptor TACI à 
célula B, aumento a sua capacidade de 
sobrevivência. 
 
 A-TD ATI-1 ATI-2 
Resposta de 
anticorpos 
em lactentes 
Sim Sim Não 
Produção de 
anticorpo em 
indíviduo 
sem timo 
Não Sim Sim 
Resposta de 
anticorpos 
na ausência 
de cél. T 
Não Sim Não 
Ativa cél. T Sim Não Não 
Ativa cél. B 
policlonais 
Não Sim Não 
Requer 
epítopos 
repetidos 
Não Não Sim 
Exemplos de 
antígenos 
Toxina diftérica 
Hemaglutinina 
viral 
PPD de 
Mycobacterium 
tuberculosis 
Lipossacarídeo 
bacteriano 
Brucella 
abortus 
Polissacarídeo 
pneumocócio 
Flagelina 
polimerizada 
de Salmonella 
Dextran 
Ficol 
conjugado a 
um hapteno 
(polissacarose) 
 
Especificidade 
• Determinada pelo sítio de ligação ao antígeno, 
consistindo nos domínios variáveis, Vh e Vl, e a 
efetividade pelo isótopo da região C da cadeia 
pesada; na troca de classes, onde há o rearranjo de 
DNA um domínio V da cadeia pesada associa-se à 
região C de qualquer isótopo, após as células B 
tornarem-se ativadas nas zonas T, partindo p/ foco 
primário e em parte p/ centro germinativo, 
conferindo a diversidade funcional da resposta imune 
humoral, direcionada por citocinas das TCD4 efetoras. 
 
Troca de classe 
• Ocorre através das interações produtivas entre 
células B e T auxiliares, por conta do ligante CD40-
CD40L, e da atividade da enzima citadina deaminase 
induzida por ativação (AID) – atua na recombinação 
– é precedida da ativação transcricional de genes 
da região C da cadeia pesada, a qual é selecionada 
e regulada por citocinas das TCD4, pelo estímulo da 
produção de transcritos de RNA a partir dos sítios de 
recombinação por troca na cadeia 51 de cada gene 
de cadeia pesada, dando origem à IgM, induzida por 
LPS – lipopolissacarídeos bacterianos – e IgD de 
superfície. 
 
Cito IgM IgG3 IgG1 IgG2b IgG2a IgE IgA 
IL-4 Inibe Inibe Induz Inibe Induz 
IL-5 ↑ 
Produz 
IFN-g Inibe Induz Inibe Induz Inibe 
TGF-
b 
Inibe Inibe Induz Induz 
 
o Grande parte dos efeitos inibitórios é provavelmente 
o resultado da troca direcionada para uma classe 
diferente; 
 
Mecanismos efetores 
 
• São determinados pela cadeia pesada do isótopo 
dos anticorpos produzidos, o qual determina a sua 
classe 
 
• Neutralização: os anticorpos impedem que o 
patógeno se ligue a moléculas especificas da célula-
alvo, impedindo a sua penetração, além de impedir 
a entrada de toxinas bacterianas 
 
• Opsonização: os anticorpos revestem a superfície de 
um patógeno para facilitar a captura pelos fagócitos 
por meio de receptores Fc, ligados na região 
constante [C] do anticorpo 
 
• Ativação do complemento: proteínas do 
complemento podem induzir a opsonização, a 
fagocitose, a lise osmótica, além de uma reação de 
inflamação, provocando a destruição do 
microrganismo. 
 
 
• Citotoxicidade mediada por anticorpos (ADCC): 
Destruição das células-alvo recobertas por anticorpo 
pelas células NK, desencadeada quando o anticorpo 
ligado à superfície de uma célula interage com 
receptores Fc na NK, a qual expressa o receptor 
CD16, que reconhece as subclasses IgG1 e IgG3; o 
mecanismo envolve a liberação de grânulos 
citoplasmáticos contendo perforina e granzimas, 
importante na defesa da infecção contra bactérias 
ou vírus, pois os anticorpos podem dirigir um ataque 
antígeno-específico por uma célula efetora sem 
especificidade; também pode ser mediada pelos 
eosinófilos, utilizando Ig parasito-específica, pois 
contém receptores Fc para IgG, e pelos mastócitos 
 
• Sistema de mucosas: Os anticorpos IgA, secretados 
pelas células plasmáticas encontradas na lâmina 
própria, abaixo da membrana basal, são 
transportados para dentro do lúmen do intestino 
através de células epiteliais na base das criptas, em 
forma de IgA dimérica secretora, ligando-se à 
camada de muco acima do epitélio intestinal, 
passando a atuar como uma barreira antígeno-
anticorpo para neutralizar toxinas na superfície das 
mucosas 
 
 
• Fagocitose: os receptores Fc e complemento nos 
fagócitos,os macrófagos, células dendríticas e 
neutrófilos, desencadeiam a captura e a 
degradação das bactérias revestidas por anticorpos, 
através da interação dos múltiplos domínios Fc 
distribuídos na superfície da bactéria com os 
receptores Fc da superfície do fagócito 
 
o O revestimento por anticorpos também induz o 
complemento e seus componentes a se ligarem na 
superfície da bactéria; bactérias revestidas por IgG 
e complemento são ingeridas mais rapidamente do 
que as só cobertas c/ IgG 
 
• Reações mediadas 
por Ig, eosinófilos e 
mastócitos: Os 
anticorpos de IgE ativam 
reações mediadas por 
mastócitos e eosinófilos, 
proporcionando defesa contra parasitas helmínticos e 
envolvidos em doenças alérgicas; a IgE pode ligar-se 
aos vermes, promovendo a ligação de eosinófilos via 
receptores Fc p/ IgE, juntamente com a IL-5 – 
produzida por Th2 – induzindo a liberação de seus 
conteúdos granulares, ou ativando mastócitos os 
quais secretam citocinas e quimiocinas, atraindo mais 
leucócitos. 
 
 
 
Resumo das fases da resposta imune humoral

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