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Conjunto de moléculas que conecta e liga as células e 
órgãos, composto por células derivadas de uma célula 
mesenquimal embrionária multipotente 
• Matriz extracelular [MEC]: consiste em combinações de 
proteínas fibrosas e em um conjunto de 
macromoléculas hidrofílicas e adesivas, compondo a 
substancia fundamental 
 
• Substância fundamental: complexo viscoso e hidrofílico 
de macromoléculas aniônicas [glicosaminoglicanos e 
proteoglicanos] e glicoproteínas multiadesivas [laminina, 
fibronectina...] que se liga às integrinas na superfície 
celular 
 
• Fibras: colágenas, elásticas e reticulares 
 
• A grande diversidade na composição e a proporção 
relativa de seus componentes geram uma variedade de 
T.C em vários locais do organismo, tendo como 
consequência uma diversidade estrutural, funcional e de 
doenças que afetam o tecido 
Funcionalidade 
• Estabelecimento e manutenção da forma do corpo – 
determinado pela MEC, a qual conecta as cél. e os 
órgãos 
 
• Fornece força tensil, rigidez à matriz e exerce algumas 
funções celulares – determinado pela subst. 
fundamental 
 
• Preenchimento e sustentação ao tecido epitelial 
• União dos tecidos 
• Armazenamento 
• Defesa 
• Regeneração 
• Transporte de nutrientes e catabólitos entre as células 
• Suprimento sanguíneo 
Origem 
• Se originam no mesênquima, tecido embrionário 
formado por células mesenquimais, caracterizadas por 
um núcleo oval, com cromatina fina e nucléolo 
proeminente, contendo prolongamentos 
citoplasmáticos imersos em MEC abundante e viscosa, 
com poucas fibras, que migram do seu local de origem, 
envolvendo e penetrando os órgãos em 
desenvolvimento, dando origem a todas as células do 
T.C, além de células sanguíneas, vasos sanguíneos e 
tecidos musculares 
 
• O mesênquima origina-se a partir do mesoderma 
[tec. embrionário intermediário] 
 
Células fixas 
População residente de cél. que se originam no interior 
do T.C 
Fibroblastos 
• Originam-se a partir de uma 
célula mesenquimal 
indiferenciada, são as cél. mais 
comuns do T.C 
 
•Contém citoplasma abundante 
e basófilo [rico em R.E.G e 
complexo de golgi desenvolvido], 
muitos prolongamentos, núcleo ovoide, grande e 
fracamente corado, c/ cromatina fina 
e nucléolo proeminente 
 
• Sintetizam colágeno, elastina, 
glicosaminoglicanos, 
proteoglicanos e 
glicoproteínas 
multiadesivas 
 
• Produzem fatores 
de crescimento que 
controlam a proliferação e a 
diferenciação celular 
 
• Intensa atividade de síntese de 
macromoléculas 
Fibrócitos 
• São metabolicamente quiescentes – em 
repouso 
 
• São menores e mais delgados, 
apresentam poucos prolongamentos, 
núcleo menor, escuro e mais alongado, c/ 
citoplasma contendo pouco R.E.G e 
Complexo de Golgi menos desenvolvido 
 
• Quando estimulados adequadamente, 
como durante a cicatrização, revertem-se 
p/ fibroblasto, e sua capacidade de 
síntese é reativada 
 
Miofibroblastos 
 
• Reúnem características dos fibroblastos, porém, 
contendo menos filamentos de actina e miosina, se 
comportando como células musculares lisas – intensa 
atividade contrátil, responsável pelo fechamento de 
feridas após lesões 
Adipócitos 
• Derivam de células 
mesenquimais indiferenciadas que 
dão origem aos lipoblastos, os quais 
diferenciam-se nos adipócitos, 
células grandes, esféricas ou 
poliédricas, sustentadas por fibras 
reticulares [colágeno III, derivadas 
de septos de conjuntivo que contém 
vasos e nervos], encontradas 
isoladas em T.C frouxo, ou em 
agregados constituindo o tec. 
adiposo 
 
• Armazenam 
lipídios, como os 
triglicerídeos [ésteres 
de ác. graxo e 
glicerol], originados a 
partir da absorção da 
alimentação e trazidos até as cél. adiposas como triglic. 
dos quilomícrons [formados por cél. epiteliais do intest. 
delgado a partir de nutrientes absorvidos, hidrolisados 
pela lipase lipoproteica], oriundos do fígado e 
transportados ao fígado sob forma de triglic. das 
lipoproteínas de pequeno peso molecular, ou da síntese 
das cél. adiposas a partir da glicose 
 
• Contém receptores de membrana que captam a 
norepinefrina, liberado pelas terminações pós-
ganglionares dos nervos simpático do T.A 
neurotransmissor, ativando a lipase sensível a hormônio 
a qual promove a liberação de ácidos graxos [fonte de 
energia quando ligados a parte hidrofóbica da 
albumina no plasma] e glicerol [reaproveitado no 
fígado], que se difundem para os capilares do tec. 
adiposo 
 
• Em casos de proliferação acentuada de seus 
precursores e/ou do aumento no volume na forma 
hipertrófica, causadas por excesso de alimentação, 
ocasionam a obesidade 
o Após períodos de alimentação deficiente em calorias, 
o T.A perde quase toda gordura e se transforma em 
tec. c/ células poligonais ou fusiformes, c/ raras 
gotículas lipídicas 
 
• Adipócito unilocular: composto 
por células grandes, esféricas ou 
poliédricas [no T.A, devido a 
compressão recíproca] oriundas dos 
lipoblastos, que, quando 
desenvolvidas, são separadas e/ou se 
fundem para formar uma gotícula de 
gordura que ocupa quase todo 
citoplasma; coloração varia entre branco e amarelo-
escuro [depende da dieta], envolvida, ao invés da 
membrana, pela lâmina basal, e sua M.B contém 
vesículas de pinocitose 
 
o Removida por solventes orgânicos na téc. histológica 
 
o Forma o panículo adiposo, camada sob a pele por 
todo corpo do recém-nascido, que ao decorrer do 
desenvolvimento, desaparece em certas áreas e 
desenvolve-se em outra; sua deposição é regulada 
por hormônios sexuais e hormônios produzidos pela 
camada cortical da glândula adrenal 
 
o É também um órgão secretor, sintetizando moléculas 
como leptina [transportada pelo sangue, regula a 
quantidade de T.A do corpo e da ingestão de 
alimentos através do hipotálamo, aumentando o 
gasto de energia] e a lipase lipoproteica 
 
• Adipócito multilocular [ou 
pardo]: formado por células 
poligonais que tomam um arranjo 
epitelioide, contendo numerosas 
gotículas lipídicas e mitocôndrias 
avermelhadas [↑ citocromos] c/ 
cristas alongadas, vascularização 
abundante, citoplasma 
carregado de gotículas lipídicas 
de tamanhos variados 
 
o Distribuição limitada – 
abundante em animais que 
hibernam; não cresce, e tem 
uma baixa quantidade em 
adultos 
 
o Produz calor e funcionam como termorreguladores, 
principalmente em recém-nascidos e animais 
hibernantes 
 
o Estimulado pela liberação de norepinefrina, acelera 
a lipólise e a oxidação de ác. graxos, produzindo 
calor ao invés de ATP pois as mitocôndrias 
apresentam em sua membrana interna a 
termogenina [UCP 1], a qual possibilita que os 
prótons vindos p/ espaço intramembrana voltem p/ 
matriz sem passar pelo sistema de ATP sintetase nos 
corpúsculos da mitocôndria; o calor aquece o 
sangue na rede capilar, aquecendo outros órgãos – 
essencial para o despertar da hibernação devido 
aos estímulos nervosos, e em humanos está restrita 
até o pós-natal, protegendo o recém-nascido do frio 
 
• Ambos são inervados por fibras simpáticas do S.N.A, o 
qual desempenha papel na mobilização das gorduras 
quando o organismo é sujeito às atividades físicas 
intensas e/ou jejuns prolongados e ao frio 
o No T.A unilocular, as terminações nervosas são 
encontradas na parede dos vasos 
o No T.A multilocular, as terminações nervosas 
simpáticas atingem vasos e cél. adiposas 
 
Células transitórias 
Originam-se da medula e circulam na corrente 
sanguínea e são recrutadas para o T.C
Macrófagos 
} Pâncreas de rato injetado c/ corante vital 
azul tripan; macrófagos situados ao redor 
de um duto pancreático, fagocitando e 
acumulando o corante em fagossomos 
coloração c/ hematoxilina-eosina 
 
• Derivam de células precursoras 
da medula óssea que se dividem e 
produzem os monócitos, que 
circulam no sangue; ao penetrar no 
T.C através de vênulas periciticase capilares, 
amadurecem e adquirem características morfológicas 
e funcionais dos macrófagos, resultando em um 
aumento celular e na síntese proteica, os quais 
proliferam e produzem células novas 
 
} L: Lisossomo secundário; N: 
Núcleo; Nu: Nucleolo; Seta: 
Fagossomo 
 
• Apresentam 
superfície irregular, com 
protusões e reentrâncias, 
contém complexo de 
golgi desenvolvido, muitos lisossomos e R.E.G 
proeminente, microtúbulos e microfilamentos 
 
• Fagocitose [sist. fagocitário mononuclear] de restos 
celulares, fragmentos de fibras da MEC, células 
neoplásicas, bactérias e elementos inertes 
 
• Processamento e apresentação de antígenos – defesa 
imunológica contra infecção por bactérias, 
protozoários, fungos, metazoários, tumores, produção 
extra-hepática biliar, metabolismo de gordura e ferro, 
e na hemólise 
 
• Secreção de citocinas e fatores quimiotáticos que 
participam da inflamação 
 
• Quando estimulados 
adequadamente, aumentam de 
tamanho e se arranjam em 
grupos, originando cél. 
epitelioides, ou se fundem e 
formam cél. gigantes do corpo 
estranho – ambas em condições 
patológicas 
 
• Em algumas regiões, são denominados cél. de Kupfer 
[fígado], micróglia [SNC], cél. de Langherans [pele] e 
osteoclatos [tec. ósseo] 
 
Mastócitos 
• Célula globosa, grande, c/ 
citoplasma repleto de grânulos 
metacromáticos [↑ conc. radicais 
ácidos nos glicosaminoglicanos] 
contendo mastocitoproteases neutras 
e fator quimiotático dos eosinófilos na 
anafilaxia [mediador químico da 
inflamação], que se coram 
intensamente e encobrem o núcleo, 
pequeno, esférico e central 
• Derivam de cél. precursoras hematopoiéticas na 
medula; na forma imatura, circulam no sangue, cruzam 
as vênulas e capilares, penetrando nos tecidos, 
proliferando e se diferenciando 
 
o Metacromasia: capacidade de mudar a cor de 
corantes básicos; a célula que contém uma moléc. 
metacromática se cora c/ púrpura-vermelho ao invés 
da cor do corante [azul] 
 
• Mastócito do T.C: encontrado na pele e cavidade 
peritoneal, cujos grânulos contém substancia 
anticoagulante e heparina 
• Mastócito da mucosa: encontrado na muc. intestinal e 
nos pulmões, cujos grânulos contém sulfato de 
condroitina [compõe a cartilagem, fixando água, 
assegurando as propriedades funcionais e os 
mecanismos elásticos] 
 
• Estocagem de mediadores químicos da resposta 
inflamatória, que, ao serem liberados, promovem 
reações alérgicas [r. de hipersensibilidade imediata] 
após a penetração do antígeno em indivíduos 
previamente sensibilizados 
o Sua superfície 
contém receptores 
específicos pra IgE, 
produzida pelos 
plasmócitos 
resultante da 
primeira exposição 
ao antígeno, que 
se liga a superfície 
dos mastócitos [A], 
e, na segunda exposição [B], quando o antígeno se 
liga á IgE na superfície [C], dispara uma secreção de 
grânulos [D], liberando histamina [contrai o músc. 
liso, promove a dilatação e o aumento da 
permeabilidade vascular, leucotrienos [E], ECF-A 
[fator quimiotáxico de atração dos eosinófilos] e 
heparina [anticoagulante, mas não atua em casos 
de choque anafilático] 
• 
• Secreção de leucotrienos [C4, D4, E4, ou SRS-A], 
sintetizadas a partir de fosfolipídios da MB e liberadas 
no meio extracel, após receber sinais apropriados [ex: 
através da interação c/ fibroblastos], os quais 
promovem contrações do músculo liso 
 
Plasmócitos 
• Células grandes, ovoides, núcleo 
esférico e excêntrico, citoplasma 
basófilo, rico em R.E.G [↑ síntese e 
glicosilação [adição de açúcar em 
proteínas e/ou lipídeos] inicial de 
anticorpos (glicoproteínas) dentro 
de cisternas dilatadas], complexo 
de golgi desenvolvido, pouco numeroso em T.C normal, 
porém, em abundancia em locais sujeitos à penetração 
de bactérias e proteínas 
estranhas e em inflamações 
crônicas 
} N = Núcleo; G = C. de Golgi; R = 
R.E.G 
• São derivados de células 
dos LF-B 
 
• Produção de anticorpos 
Leucócitos 
• Glóbulos brancos especializadas na defesa contra 
microrganismos agressores, que migram através da 
parede de capilares e vênulas, do sangue p/ T.C 
através do processo de diapedese, que aumenta após 
invasões locais, ocasionando a inflamação [reação 
celular e vascular iniciada após liberação local de 
mediadores químicos], ocasionando um aumento do 
fluxo sanguíneo e da permeabilidade vascular, 
quimiotaxia [tipos específicos de cél. são atraídos por 
algumas moléculas] e fagocitose, consequentemente 
vermelhidão, edema, calor, dor, e possível alteração de 
função 
Linfócitos 
• Participação na resposta imunológica 
Eosinófilo 
• Células de núcleo bilobulado e grânulos 
corados pela eosina 
 
• Participação em reações alérgicas 
 
• Destruição de parasitos 
• Modulação da atividade dos mastócitos 
Neutrófilo 
} Região de inflamação aguda 
 
• Células de núcleo bilobulado e 
citoplasma acidófilo 
 
• Fagocitose de substancias e organismos 
estranhos, como as bactérias 
 
Fibras 
• Formadas por proteínas que se polimerizam e formam 
estruturas alongadas 
Sistema colágeno 
Fibras colágenas 
• Constituído de proteínas contendo 
variáveis graus de rigidez, elasticidade e 
força de tensão, que se distinguem pela sua 
composição química, características 
morfológicas, distribuição, funções e 
patologia 
 
• A síntese de colágeno é feita através da polimerização 
do tropocolágeno, que consiste em 3 cadeias 
polipeptídicas arranjadas em tripla hélice, e a sua 
sequencia é reconhecida por conter o aminoácido 
glicina repetido a cada 3° posição 
o Col. tipo I, II e III - As fibrilas, estruturas finas, 
alongadas, c/ diâmetro variável, contendo estriações 
transversais determinada pela sobreposição de 
moléculas de tropocolágeno [A], resultando em 
regiões de sobreposição e lacunares [B] e em uma 
estriação transversal, formadas através da agregação 
de moléculas de tropocolágeno em microfibrilas, 
unidas por pontes de hidrogênio e interações 
hidrofóbicas, e posteriormente por ligações covalentes 
através da atividade enzimática da lisil oxidase [oxida 
moléc. do aminoác. lisina, estabelecendo as pontes]; 
o As fibrilas se associam, 
formando fibras [D], estruturas 
cilíndricas, alongadas e tortuosas, 
que tornam a se agregar, 
formando feixes [E] – menos o 
colág. Tipo II 
▪ A espessura e o padrão de agregação das fibrilas 
dependem de proteoglicanos e glicoproteínas 
estruturais 
 
o O col. tipo IV não forma fibrilas nem fibras; as moléc. 
de tropocolágeno se associam formando uma trama 
complexa 
 
• O colágeno é composto por glicina [33,5%], prolina 
[12%] e hidroxiprolina [10%] 
 
Tipos de colágeno 
Tipo Microscopia Tecidos Função 
Colágenos que formam fibrilas 
I Espesso, 
birrefringente 
[constituídas de 
moléc. alongadas 
paralelamente 
umas às outras], 
fibrilas não 
argirófilas, 
detectado pelo 
corante siriús red. 
Pele, tendão, osso, 
dentina, 
aponeuroses 
Resistencia a 
tensão 
II Agregado frouxo 
de fibrilas, 
birrefringente 
Cartilagem, corpo 
vítreo 
Resistencia a 
pressão 
III Fino, fracamente 
birrefringente, 
fibras argirófilas 
[afinidade por sais 
de prata] 
Pele, músculo, 
vasos, endoneuro, 
org. hematopoiét., 
freq. associado ao 
c. tipo I 
Manutenção 
da estrutura de 
órgãos 
expansíveis 
V Associa-se a fibras 
de colágeno I 
Tecidos fetais, pele, 
osso, placenta 
Participa na 
função tipo I 
XI Fibras pequenas Cartilagem Participa na 
função tipo II 
Colágenos associados a fibrilas 
IX Não visível; 
detectado por 
imunocitoquímica 
Cartilagem, corpo 
vítreo 
Liga-se a 
glicosaminogli
canos 
associado ao 
c. tipo II 
XII Tendão 
embrionário, pele 
Interage c/ c. 
tipo II 
XIV Pele fetal, tendão - 
Colágeno que forma fibrilas de ancoragem 
VII Não visível; 
detectado por 
imunocitoquímica 
Interface epitélio-
conjuntivo 
Ancora a 
lâmina basal 
da epiderme 
ao estromasubjacente 
Colágeno que forma rede 
Principais constituintes da lâmina basal 
IV Não visível; 
detectado por 
imunocitoquímica 
Todas as 
membranas basais 
Suporta 
estruturas 
delicadas, 
filtração 
 
Biossíntese do colágeno tipo I 
• Na forma abundante, cada moléc. de tropocolágeno é 
composta por 2 cadeias peptídicas do tipo alfa e 1 do 
tipo alfa-2, enroladas em alfa-hélice p/ direita, mantidas 
através de pontes de hidrogênio e interações 
hidrofóbicas 
Distúrbios clínicos resultantes de defeito na síntese do colágeno 
Pelo fato de a síntese depender da expressão de genes e de 
eventos pós-translacionais, seja por falha enzimática, defeitos 
genéticos ou outras anomalias. 
Distúrbio Defeito Sinais clínicos 
Ehlers-Danlos 
tipo IV 
Falta de transcrição ou 
translação do col. tipo III 
Ruptura da aorta 
e/ou do intestino 
Ehlers-Danlos 
tipo VI 
Falta da hidroxilação da 
lisina 
Aumento da 
elasticidade da 
pele, ruptura do 
globo ocular 
Ehlers-Danlos 
tipo VII 
Diminuição da atividade 
da procolágeno peptidase 
Aumento da 
mobilidade articular, 
luxações frequentes 
Escorbuto Falta de vitamina C 
[cofator p/ prolina 
hidroxilase] 
Degeneração do 
T.C; Ulceração da 
gengiva, 
hemorragias 
Osteogênese 
imperfeita 
Mudança de um dos 2 
genes ou deleção 
total/parcial p/ 
procolágeno tipo II – a 
troca de posição do 
aminoác. glicina ocasiona 
má-formação da tríplice 
hélice 
Ossos, dentes e/ou 
articulações 
defeituosas, 
alterações da 
esclera, fraqueza 
muscular 
Esclerose 
sistêmica 
progressiva 
Acumulo exagerado de 
colágeno nos tecidos 
[fibrose] 
Transtorno funcional 
na pele, trato 
digestivo, músculos e 
rins 
 
1. Polirribossomos 
ligados à membrana 
do R.E.G sintetizam 
preprocolágeno, 
que cresce nas 
cisternas e são 
liberados, 
quebrando o 
peptídeo sinal, 
formando o 
procolágeno 
 
2. À medida que há 
formação das 
cadeias alfa, ocorre 
hidroxilação de 
prolinas e lisinas, que 
que inicia assim que uma cadeia peptídica, ligada ao 
ribossomo, atinge determinado comprimento, c/ 
envolvimento da prolina hidroxilase e da lisina 
hidroxilase 
 
3. A partir da formação da hidroxilina, há glicosilação, 
ligando-a á galactose ou a glicosil galactose 
 
4. Há síntese da cadeia alfa c/ 2 peptídeos de registro 
[alinham as cadeias peptídicas] em cada extremidade 
amino e carboxil, garantindo que se as cadeias se 
arranjem apropriadamente p/ formação da tríplice 
hélice, resultando na moléc. de procolágeno, maior 
que o colágeno maduro, solúvel, a qual não se agrega, 
consequentemente, não há formação de fibrilas no 
meio intracel., sendo transportado em vesículas do golgi 
até a membrana, de onde é exocitado p/ MEC através 
de microtúbulos, onde há remoção dos peptídeos por 
procolágeno peptidases, assim, a moléc. transforma-se 
em tropocolágeno [s/ pep. de registro], capaz de 
polimerar-se formando fibrilas 
Renovação do colágeno 
• Para que ocorra, é necessário que haja degradação 
do colágeno, iniciada por colágenas, as quais cortam 
a molécula em 2, tornando-se sensíveis à degradação 
inespecífica por proteases 
Fibras reticulares 
• Formadas por finas fibrilas 
arranjadas unidas, compostas por 
colágeno tipo III, glicoproteínas e 
proteoglicanos, formam uma rede 
extensa e flexível ao redor de cél. 
de órgãos parenquimatosos e órg. 
sujeitos a mudanças fisiológicas de 
forma e volume [ex: artérias], exibindo estriação 
transversal, PAS-positivas [associação c/ cadeias de 
açúcar] 
Sistema elástico – elastina 
Fibras elásticas 
• Estruturas finas e retilíneas que 
fornecem resistência e 
elasticidade, compostas 
principalmente de elastina, produzida por fibroblastos e 
pelo músculo liso dos vasos sanguíneos, derivada da 
polimerização da proelastina no espaço extracel., rica 
em glicina, prolina; desmosina e isodesmosina 
[formados por lig. covalentes entre 4 resíduos de lisina] 
Estágios do S.E 
1. Fibras oxitalânicas: consistem em 
feixes de microfibrilas compostas 
por glicoproteínas e fibrilina, a qual 
forma o arcabouço de depósito 
da elastina; encontradas na zônula 
do olho, locais da derme onde há 
conexão sist. elástico – lâmina 
basal 
• Não tem elasticidade, mas são resistentes a forças de 
tração 
2. Fibras elaunínicas: formadas pela 
deposição irregular de elastina 
entre as microfilas oxitalânicas; 
encontradas ao redor das 
glândulas sudoríparas e derme 
 
3. Fibra elástica: a elastina amorfa 
se acumula e ocupa o centro da fibra elástica, a qual 
permanece envolvida por microfibrilas de fibrilina 
o Distendem-se facilmente quando tracionadas 
• Membranas fenestradas: elastina na forma não fibrilar, ou 
seja, são lâminas elásticas encontradas nas paredes de 
vasos sanguíneos 
Substancia fundamental 
} F = fibroblastos; E = rede elástica 
• Mistura hidratada de 
glicosaminoglicanos, 
proteoglicanos e glicoproteínas 
multiadesivas, incolor, 
transparente e viscosa, a qual 
preenche os espaços entre células 
e fibras do T.C, atuando como 
lubrificante e barreira à 
penetração de microrganismos 
invasores; em lâminas histológicas, os componentes se 
agregam e precipitam como um material granular 
• Glicosaminoglicanos – 
mucopolissacarídeos ácidos: polímeros lineares 
e hidrofílicos, formados por unidades 
dissacarídicas compostas de ác. urônico [ácido 
glicurônico ou idurônico] e uma hexosamina 
[glicosamina ou galactosamina] ligadas 
covalentemente a um eixo proteico formando a 
molécula de proteoglicano, uma estrutura tridimensional 
a qual a haste representa o eixo e as cerdas as cadeias 
de glicosaminoglicanos, e se ligam à cadeia de ác. 
hialurônico formando agregados de proteoglicanos. 
o Podem ligar-se a cátions por meio de pontes 
eletrostáticas [iônicas] por atuarem como poliânions 
 
• Proteoglicanos: estruturas hidratadas por uma amada de 
água de solvatação a qual envolve a molécula, sendo 
altamente viscosa e preenchendo o espaço tecidual, 
compostos de um eixo proteico associado a 1 ou mais 
tipos de glicosaminoglicanos [sulfato de dermatana, sulf. 
de condroitina, sulf. de queratana e sulf. de heparana], 
atuam como componentes da MEC e ancoram células a 
ela 
o Podem ligar-se a resíduos de aminoácidos básicos do 
colágeno através de seus grupos ácidos e a fatores de 
crescimento 
o São sintetizados a partir da síntese do eixo proteico no 
R.E.G, onde inicia-se a glicosilação, completada no c. 
de golgi, onde ocorre a sulfatação 
o A degradação é feita por várias células e depende de 
enzimas lisossômicas [glicosidases]; o acúmulo de 
proteoglicanos devido a deficiência de glicosidases 
especificas ocasiona em patologias, como a Síndrome 
de Hurley e Hunter 
Composição e distribuição de glicosaminoglicanos no T.C e suas 
interações c/ fibrilas de colágeno 
Unidades dissacarídicas repetitivas 
GAG Ác. 
hexurônico 
Hexosamin
a 
Distribuiçã
o 
Interaçã
o 
eletrostát
ica c/ 
colágen
o 
Ác. 
hialurônico 
Ácido D-
glicurônico 
D-
glicosamina 
Cordão 
umbilical, 
fluido 
sinovial, 
humor 
vítreo, 
cartilagem 
Tipo IV 
Sulf. de 
condroit
ina 4 
Ácido D-
glicurônic
o 
D-
galactosami
na 
Cartilagem, 
osso, córnea, 
pele, 
Tipo I 
notocorda, 
aorta 
Sulf. de 
condroit
ina 6 
Ácido D-
glicurônic
o 
D-
galactosami
na 
Cartilagem, 
tendão, aorta 
média 
Tipo II 
Sulf. de 
heparan
a 
Ácido L-
idurônico 
ou D-
glicurônic
o 
D-
galactosami
na 
Pele, tendão, 
aorta 
adventícia 
Tipo I 
Sulf. de 
heparan
a 
Ácido D-
glicurônic
o ou L-
idurônico 
D-
galactosami
na 
Aorta, 
pulmão, 
fígado, 
lâmina basal 
Tipo III e IV 
Sulf. de 
querata
na 
D-
galactos
e 
D-
galactosami
na 
Córnea - 
Sulfato de 
queratana 
D-
galactose 
D-
glicosamina 
Esquele
to 
- 
 
• Fluido tissular: semelhante ao plasma, contém 
proteínas plasmáticas as quais passam através daparede de capilares p/ tecido circunjacente através 
da porção arterial [porção que continua com a 
arteríola], resultante da pressão hidrostática 
sanguínea, consequente à ação de bombeamento 
do coração, e a pressão coloidosmótica, que atrai a 
água de volta para os capilares, devido às proteínas 
plasmáticas 
o P. Hidro > P. Coloido = saída da água; a p.hidro diminui 
ao longo do 
capilar, sendo 
mínima na 
extremidade 
venosa [ext. que 
continua como 
uma vênula], 
assim, aumenta a 
p. coloido, 
acarretando em uma conc. progressiva de proteínas 
plasmáticas, fazendo com que na parte venosa do 
capilar, a pressão osmótica prevaleça sobre a 
hidrostática, atraindo água p/ interior capilar 
▪ Resumindo: na parte arterial passa água deste p/ T.C, 
e na parte venosa a água passa do T.C p/ capilares, 
voltando p/ sangue, fazendo com que os metabólitos 
no T.C alimente as células, levando de volta p/ órgãos 
de desintoxicação e excreção os produtos de refugo 
do metabolismo celular; q. água que volta p/ sangue 
< q. água que sai dos capilares 
▪ A água que permanece no T.C retorna através de 
vasos linfáticos 
 
Glicoproteínas multiadesivas 
• Compostos proteicos ligados a cadeias de glicídios, 
formando uma estrutura ramificada, as quais atuam 
na interação entre cél. adjacentes nos tecidos e na 
aderência sobre os seus substratos 
o Fibronectina: 
glicoproteína dimérica sintetiza 
a pôr fibroblastos e cél. 
epiteliais, a qual apresenta sítios 
de ligação p/ células, colágeno 
tipo I, sulfato de heparana, 
outros proteoglicanos, 
glicosaminoglicanos e 
receptores de membrana, 
ajudando a intermediar e 
manter o equilíbrio entre migrações e adesões 
celulares 
o Laminina: glicoproteína formada 
por três cadeias polipeptídicas que 
participa na adesão de cél. epiteliais a 
lâmina basal – colágeno tipo IV e 
sulfato de heparana 
▪ Ambas contribuem no 
desenvolvimento de tecidos 
embrionários, aumentam a capacidade de cél. 
cancerosas invadirem tecidos 
 
T.C propriamente dito frouxo 
• Composto 
principalmente por fibroblastos, 
macrófagos, fibras do sist. 
colágeno e elástico, de 
consistência delicada, flexível, 
vascularizado, suporta estruturas 
sujeitas a pressão e atritos 
pequenos [não sup. tração], 
preenchendo espaço entre grupos 
de cél. musculares, suportando cél. 
epiteliais, formando camadas em 
torno de vasos sanguíneos, também 
encontrados na derme, hipoderme, 
membranas serosas que revestem 
cavidades peritoneais e pleurais, e 
glândulas 
T.C propriamente dito denso 
• Composto pelas mesmas células 
do T.C.P.DF, porém, em menor 
quantidade e maior predominância 
de fibras colágenas, menos flexível, 
resistente a tensão 
T.C propriamente dito denso não-modelado 
• Fibras colágenas espessas organizadas em feixes sem 
uma orientação definida, formando uma trama 
dimensional a qual confere resistência à tração, e poucos 
fibroblastos; encontrado na derme profunda da pele 
T.C propriamente dito denso modelado 
• Apresenta feixes de 
colágeno paralelos uns aos 
outros, alinhados c/ fibroblastos, 
separados por pouca 
quantidade de substancia 
fundamental, o qual confere 
resistência a forças de tração 
 
o Tendão: estruturas alongadas e 
cilíndricas que conectam músculos 
estriados aos ossos, são brancos, 
inextensíveis, envolvidos por uma bainha 
de T.C.D, suas cél. morfologicamente 
classificadas como fibrócitos, contendo 
núcleo alongado paralelos as fibras, e citoplasma 
delgado c/ poucos prolongamentos, envolvendo os 
feixes envolvidos por T.C.F contendo vasos sanguíneos e 
nervos 
 
o Em alguns tendões, a bainha é subdividida em uma 
camada presa ao tendão e outra ligada a estruturas 
adjacentes, e entre as duas, forma-se uma cavidade 
revestidas por células achatadas mesenquimais 
contendo um líquido viscoso, composto de água, 
proteínas, glicosaminoglicanos, glicoproteínas e íons, 
o qual atua como lubrificante, facilitando o 
deslizamento do tendão no interior da bainha. 
T.C elástico 
• Composto por feixes espessos e paralelos de fibras 
elásticas, conferindo uma cor amarelada, e o espaço 
entre estas ocupado por fibras delgadas de colágeno 
e fibrócitos; encontrado nos ligamentos amarelos da 
coluna vertebral e no ligamento suspensor peniano 
T.C reticular 
• Constituído de fibras reticulares 
associadas a fibroblastos [cél. 
reticulares] dispersos ao longo da 
MEC, cobrindo parcialmente as 
fibras e a substancia fundamental, 
formando uma rede tridimensional, 
trabeculada, que suposta as 
células de alguns órgãos, e os órgãos linfoides e 
hematopoiéticos, dentro da qual células e fluidos se 
movem livremente, e células do sistema fagocitário 
mononuclear dispersas ao longo das trabéculas, as 
quais monitoram o fluxo de materiais que passam 
através de espaços, removendo organismos invasores 
por fagocitose. 
T.C mucoso 
• Composto por ácido 
hialurônico [glicosaminoglicano 
da matriz fundamental], 
conferindo uma consistência 
gelatinosa, com poucas fibras, 
e fibroblastos, é o principal 
componente do cordão 
umbilical, encontrado também na polpa jovem dos 
dentes

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