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AULA 6 - Imunoterapia

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IMUNOLOGIA – AULA 6
IMUNOTERAPIA
É a tentativa de controlar uma doença por meio da imunização:
· Imunização ativa: O próprio organismo reage e produz o anticorpo ao entrar em contato com o antígeno de forma natural (ambiente) ou induzida (vacina). Os antígenos utilizados são patógenos modificados ou ainda vírus, bactérias ou bactoxinas (toxóide) que estão na sua forma inativada e funcionam ao atenuar os patógenos.
· Imunização passiva: Também conhecido como soroterapia, o paciente recebe um concentrado de anticorpos prontos, já produzidos por alguém. O soro contendo esses anticorpos pode ser heterólogo, vindo do cavalo, ou homólogo, vindo de indivíduos da mesma espécie (processo mais caro). Pode acontecer de forma natural, com passagem transplacentária ou pelo leite materno.
As doenças podem estar controladas (poliomielite), erradicadas (varíola), emergentes (HIV), re-emergentes (tuberculose), negligenciadas (raiva), “fashionable” (HIV, HPV).
ADJUVANTES
São utilizados quando o patógeno está inativado e, portanto, causa uma pequena resposta imunológica. O adjuvante age fazendo uma eliminação mais lenta do antígeno para prolongar a resposta.
VACINAS
É um procedimento que utiliza a aplicação do antígeno ou de estruturas do agressor para induzir uma resposta imune ao desafiar o organismo para produzir anticorpos. A partir desse desafio, há uma resposta imune primária e, caso seja dado um reforço, uma secundária. A vacina é chamada de imunização ativa, que tem a finalidade de prevenção e, algumas vezes, de cura.
VACINAS ATENUADAS
O organismo pode ser vírus ou bactérias e está vivo, sendo reduzida sua patogenicidade e mantida sua capacidade imunogênica. São feitas passagens sucessivas em meio de cultivo em temperaturas que favoreçam a atenuação. Não é necessário fazer reforço (booster), mas há mais risco de o antígeno reverter para sua forma virulenta. Somente essas vacinas podem ser administradas por via oral, já que vacinas em que o organismo está morto são destruídas pelas enzimas digestivas. Como exemplo: Sabin.
VACINAS INATIVADAS
O organismo também pode ser vírus ou bactérias, mas ele está morto. Ele é inativado por agentes químicos, como raios ultravioleta, ultrassom, álcool, etc., destruindo a patogenicidade e reduzindo muito a sua imunogenicidade, por isso é necessário fazer um reforço. A vantagem é que o risco de reverter à forma virulenta é menor. Devem ser administradas por vias intradérmica, subcutânea e intramuscular. Por exemplo: sarampo, rubéola e caxumba.
Vacinas produzidas a partir de toxinas de bactérias também são inativadas, geralmente por ação de formol, e transformadas em toxóides. São usadas para vacinas contra a meningite, por exemplo. Algumas são feitas com partes de bactérias como flagelos, normalmente quando se quer evitar sequelas como no caso da vacina contra a salmonela.
CÉLULAS LAK
É uma Linfocina Ativadora de célula K. É retirada a célula NK de um paciente com câncer, a qual é colocada em um meio de cultivo na presença da IL-2 que tem a capacidade de estimular a proliferação dessas células. 
As vacinas podem ser preparadas com um único agente ou vários:
· Simples: Só existe um agente, como a BCG (cuja aplicação ativa a ação de linfócitos B).
· Mista: Há mais de um agente, como a MMR (sarampo, rubéola e caxumba), DTP (difteria, tétano e pertussis), DT (difteria e tétano).
· Polivalente: É um único antígeno, mas com vários sorotipos prevalentes na região (poliomielite, que pode ser ativa e inativa).
SORO 
É um concentrado de anticorpos produzidos geralmente em animais que tem a finalidade de proteger o hospedeiro ou neutralizar o agressor (não é um desafio para produção de anticorpos) que já infectou um organismo que ainda não produziu resposta contra ele. É um processo de imunização passiva e deve ser aplicado por via intramuscular, subcutânea e intravenosa (altamente purificada). Esta imunização pode ser feita de forma natural ao atravessar a barreira placentária ou pelo colostro e leite materno. Isto acontece porque o recém-nascido não é capaz de produzir seus próprios anticorpos. Após três meses, os anticorpos da mãe desaparecem do corpo da criança.
O Rhogam é um concentrado de anticorpos que evita que a mulher Rh- se sensibilize ao Rh+ do seu filho, impedindo que ela faça uma resposta contra os eritrócitos do bebê que levaria à eritroblatose fetal do segundo filho.
SOROTERAPIA
É utilizada para tratamento. 
· O uso rotineiro apresenta reações adversas (hipersensibilidade do tipo III).
· É utilizado sulfato de amônio para reduzir o anticorpo. 
· Destrói-se a fração Fc e fica somente com a porção Fab. A redução também pode ser feita pela pepsina ou papaína.
· Riscos: choque anafilático, doença do soro, transmissão de doenças via hematogênica.
· Não é interessante estimular uma resposta.
· No caso da raiva é feita uma terapia soro + vacina.

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