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01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 1/14 NÃO PODE FALTAR E-CONSUMIDOR Angelica Salado Imprimir PRATICAR PARA APRENDER Que atire a primeira pedra quem nunca fez (ou teve vontade de fazer) uma compra on-line! Seja a aquisição de um produto, a contratação de um serviço, a busca por um motorista ou o pedido de uma refeição. Se até alguns anos atrás concluir uma compra digital era motivo de inseguranças e privilégio de poucos, hoje grande parte dos brasileiros tem essas transações como parte da rotina diária. A maneira como tais operações são feitas, no entanto, vem mudando. Buscamos mais velocidade, conveniência, �uidez no processo, praticidade, isso tudo sem abrir mão da segurança e da boa e velha pesquisa, que continua nos ajudando a economizar e a nos certi�car de que o produto ou serviço adquirido é de qualidade. Se antes utilizávamos o computador desktop, hoje o celular – constantemente em nossas mãos – é uma das principais ferramentas do nosso POR QUE A DIGITALIZAÇÃO DAS EMPRESAS É UMA TENDÊNCIA? Com a concorrência cada vez mais forte, desa�os operacionais e alto custo de manutenção de lojas físicas, a digitalização das empresas se mostra uma tendência irreversível. Assim, o desenvolvimento de estratégias digitais é essencial para as marcas sobreviverem. Fonte: Shutterstock. Deseja ouvir este material? Áudio disponível no material digital. 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 2/14 cotidiano. Se antes perguntávamos pessoalmente ao nosso círculo social sobre referências de uma marca, loja ou empresa, hoje o fazemos de forma on-line, por meio dos nossos círculos digitais. Compreender melhor esse mercado digital, o estágio de desenvolvimento dele no Brasil, como novas tecnologias impactam o modelo de negócios e como a jornada de compra dos consumidores no o�-line se mistura cada vez mais com o on-line é tarefa fundamental de todo bom estrategista em marketing. Tão importante quanto de�nir uma estratégia forte de vendas on-line é saber adaptá-la para novas realidades, tecnologias e padrões de comportamento do consumidor. O marketing digital, no entanto, apresenta-se como uma área de estudo altamente interdisciplinar. Exercem in�uência sobre ele fatores relacionados à legislação (e como proteger as partes envolvidas na transação), à economia (qual parcela da população tem acesso aos requisitos básicos para compra on-line), à infraestrutura (já que a velocidade e a estabilidade das redes pode comprometer as operações), à sociologia e à antropologia (pela importância da opinião do círculo social ao realizar uma compra), entre muitos outros. É correto a�rmar, portanto, que se trata de uma área em constante transformação. Ao longo desta seção, você será apresentado a alguns dos principais conceitos relacionados ao comércio digital atual, às questões regulatórias que afetarão as operações daqui para frente e, principalmente, a dados impactantes sobre a realidade brasileira nesse mercado. Conhecer um pouco o cenário do comércio eletrônico no Brasil, os desa�os, as oportunidades e os diferentes subtipos desse comércio, que ganham relevância à medida que novos dispositivos se tornam mais acessíveis, será importante para analisarmos a seguinte situação-problema: Aline é uma cozinheira de mão cheia e, para ajudar a pagar a faculdade de gastronomia, decidiu fazer pães de mel para vender. Durante o primeiro ano de faculdade, ela vendia cerca de 150 unidades por mês na porta da faculdade. Os doces eram divididos em apenas dois sabores: tradicional, com doce de leite, e com creme de avelã. Assim, conseguia um faturamento bruto de R$ 1.200,00 por mês, vendendo cada unidade a R$ 8. Como os clientes de Aline geralmente compravam o pão de mel para comer na hora, ela não precisava se preocupar com embalagens especiais. Levava as unidades todas juntas em uma caixa de isopor e as vendia para consumo imediato. Uma das preocupações, no entanto, era com relação ao recebimento das vendas: ou Aline precisava se desdobrar antes da aula para conseguir troco su�ciente para todos os clientes ou precisava cobrar aqueles que pediam para “acertar tudo no �m do mês” e facilitar o pagamento. A contabilidade era mais difícil que cozinhar! 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 3/14 Com o passar do tempo, Aline foi ganhando fama. Alunos de outras faculdades tinham interesse em experimentar seus doces, estudantes da sua faculdade queriam levar mais unidades para familiares e amigos e ela percebeu que, vendendo sozinha em um único ponto, seria muito difícil atender toda a demanda. Era hora de inovar! Alguns amigos sugeriram que ela criasse uma marca e pro�ssionalizasse seu negócio, valendo-se do meio digital para ampliar as vendas. Mas por onde começar? Quais providências tomar? Como desenvolver uma estratégia de e-commerce que fosse rentável e sustentável no longo prazo? A�nal, ainda faltavam três anos de faculdade. Prepare-se para conhecer o mercado e o consumidor digital brasileiro por uma nova ótica! CONCEITO-CHAVE Como parte fundamental da vida dos consumidores, a internet já se consolidou também como um importante canal de vendas de produtos e serviços ao longo da última década. Com a concorrência cada vez mais forte, desa�os operacionais e alto custo de manutenção de lojas físicas, a digitalização das empresas se mostra não apenas como uma tendência em rápida aceleração, mas também como uma de caráter irreversível. Assim, o desenvolvimento de estratégias digitais deixa de ser um diferencial e passa a ser um caminho mandatório para as marcas que quiserem sobreviver no mercado futuro. Embora o Brasil ocupe posições de destaque em diversos critérios a nível global – como porte econômico, população total, área, etc. – o nível de desenvolvimento do comércio on-line no país ainda é insu�ciente, tanto pela perspectiva de infraestrutura de operações quanto pela cultura de compra on-line e acesso às plataformas. Conforme a edição de 2020 da Pesquisa Anual de Uso de TI, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2019 havia no Brasil cerca de 234 milhões de smartphones em uso. Esse número chama a atenção porque ultrapassa a estimativa de população total do país segundo o Censo 2020, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), que é de 211 milhões. Isso signi�ca que existem mais smartphones em uso no país do que habitantes. Fatores ligados à democratização da tecnologia e dos aparelhos, assim como maior �exibilidade dos planos de acesso à internet oferecidos pelas operadoras estão entre os principais para explicar esse alto número (MEIRELLES, 2020). 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 4/14 A pesquisa revela ainda que, embora seja também alto o número de computadores em uso no país (tanto desktop quanto notebook) – de cerca de 190 milhões de unidades em 2019 –, os smartphones já se tornaram o dispositivo digital mais relevante em termos de penetração. Em 2019, o brasileiro dispunha de, em média, dois dispositivos digitais e, do total de dispositivos em uso, os smartphones já representavam 54% (MEIRELLES, 2020). SAIBA MAIS Ainda que os temas de comércio on-line e marketing digital tenham ganhado cada vez mais relevânciatanto na mídia quanto no ambiente educacional – a �m de formar pro�ssionais capacitados para atuarem na área e melhorarem a performance das empresas – os desa�os de conhecimento do setor ainda são grandes. São muitas as hipóteses para explicar gargalos na consolidação do e- commerce (e de todas as suas variações), muitas tentativas de traçar um per�l do consumidor on-line no país e, principalmente, de acompanhar o desenvolvimento tecnológico que afeta diretamente o setor. Dessa forma, o mercado brasileiro conta hoje com diversas entidades públicas e privadas – incluindo institutos de pesquisa, órgãos governamentais, entidades de setor/classe, jornais especializados e fornecedores de serviços –, que frequentemente conduzem estudos para entender o contexto do comércio on-line no país e ajudam aqueles que desejam se aventurar no mercado a traçar estratégias para superar desa�os. Assim, é fundamental, ao nos depararmos com um novo estudo de mercado recheado de dados estatísticos, que se compreenda a metodologia de pesquisa, qual foi a amostra utilizada, quando os dados foram coletados e quais perguntas foram feitas aos respondentes. Separar pesquisas estatisticamente robustas daquelas cujas bases técnicas são questionáveis é parte determinante do sucesso de uma estratégia digital criada a partir de dados. Quando falamos de comércio on-line dois conceitos são fundamentais para entender o contexto e a evolução desse ambiente de compra: o mobile commerce e o social commerce. Mobile commerce (ou m-commerce) se refere às compras on- line conduzidas por dispositivos móveis, como é o caso de smartphones, tablets e aplicativos, em lugar de computadores desktop. No caso do Brasil, com a crescente penetração de smartphones, o m-commerce tem sido fortemente impulsionado 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 5/14 não apenas para compras de bens duráveis (eletrônicos, eletrodomésticos, etc., pioneiros no comércio on-line no país), mas também para compras de bens não duráveis (como alimentos e bebidas, produtos de higiene pessoal, saúde e beleza). De acordo com o 39º relatório Webshoppers da e-Bit/Nielsen, em janeiro de 2019, o m-commerce já representava quase 43% dos pedidos totais de comércio eletrônico no Brasil. Embora o ticket médio das compras via m-commerce seja mais baixo do que as compras via desktop, o potencial de crescimento é grande. Isso porque 41% dos brasileiros a�rmam que sua conexão ainda é instável para realizar compras on-line, de modo que se priorizam desktops para compras mais signi�cativas e que exijam maior pesquisa de preços e atributos do produto, segundo o relatório. No entanto, com maiores investimentos em infraestrutura de rede, democratização do acesso a conexões de alta velocidade e maior penetração da banda larga, os dispositivos móveis devem ganhar ainda mais relevância ao longo dos próximos anos (WEBSHOPPERS, 2019). PESQUISE MAIS Com caráter quantitativo e tático, o relatório Webshoppers desenvolvido pelo E-BIT by Nielsen (E-BIT | NIELSEN, [s.d.]) é um compilado de dados e indicadores da performance de comércio eletrônico por faturamento, por segmento de mercado, por número de transações e por valor médio de compras, além de vários outros indicadores especí�cos dos setores. Publicado com periodicidade semestral, permite analisar a evolução do e- commerce e as expectativas para o setor, destacando inclusive efeitos de sazonalidade – tais como datas comemorativas importantes como Black Friday, Natal, Dia dos Pais, Dia das Mães, entre outros. Um dos desa�os para a reprodução, por meio dos dispositivos móveis, do ambiente de varejo físico é a realidade dos modelos de smartphone hoje disponíveis no país. Os modelos de entrada (com memória disponível de até 16GB) ainda são muito representativos aqui no Brasil e não são compatíveis com o crescente número de aplicativos exclusivos de lojas e fabricantes hoje disponíveis. Pela inviabilidade de os consumidores poderem baixar aplicativos de cada uma das lojas em que adquirem produtos e serviços comumente, muitos têm optado por trabalhar com os chamados third-party apps, ou aplicativos de terceiros. São plataformas como Rappi, iFood e UberEats, por exemplo, que concentram em um só aplicativo as ofertas e portfólios completos de muitos varejistas e estabelecimentos independentes. Assim, os consumidores podem diversi�car suas compras por meio de um único aplicativo. Embora estejam disponíveis, em sua maioria, em cidades de porte médio ou maiores, estão expandindo rapidamente para regiões do interior do país (NERY, 2019). 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 6/14 Outra estratégia que tem sido adotada por alguns varejistas on-line é a chamada marketplace – um modelo de negócios equivalente a um shopping center virtual. Por meio dessa estratégia, varejistas menores anunciam seus produtos e serviços em plataformas de comércio on-line já conhecidas e desenvolvidas, valendo-se do tráfego, da força da marca e da con�ança do consumidor. Enquanto isso, para as plataformas de comércio, trata-se de uma estratégia e�ciente para aumentar os produtos oferecidos no site sem precisar arcar com custos de produção e/ou de estoque, já que a responsabilidade por eles é do vendedor. Grandes expoentes desse mercado no mundo são: Amazon, Alibaba, Wish, entre outros. No Brasil, temos varejistas como B2W (Lojas Americanas, Submarino, Shoptime), Via Varejo (Casas Bahia, Ponto Frio, Extra) e Magazine Luiza (ZACHO, 2017). De acordo com o relatório Digital 2019 Brazil da We Are Social, o Brasil tinha, em 2019, 140 milhões de usuários ativos de redes sociais – mais da metade da população. Destes, 130 milhões eram usuários ativos de redes sociais por meio de dispositivos móveis; mais da metade dos brasileiros era usuária ativa de plataformas sociais e de mensagem como Youtube, Facebook, Whatsapp, Instagram e Facebook Messenger, nessa ordem de relevância. Outras redes sociais que vêm ganhando destaque no país são LinkedIn, Twitter, Pinterest e TikTok. A importância das redes sociais como plataformas de entretenimento e de compra no Brasil tem relação direta com a quantidade média de horas diárias que o brasileiro gasta nelas: mais de 3h30 (WE ARE SOCIAL, 2019). A evolução do conceito de m-commerce, somada à crescente importância das redes sociais, leva-nos ao novo modelo de comércio on-line conhecido como social commerce. Trata-se da combinação do comércio on-line com as redes sociais a �m de auxiliar o consumidor na tomada de decisão por meio das informações disponíveis sobre um determinado produto ou serviço. Pode envolver ou não a concretização da operação de compra em si, mas o grande destaque do social commerce é a interação da marca com sua comunidade e entre os usuários existentes e potenciais (MLABS, 2020). 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 7/14 REFLITA Pense nas últimas cinco operações de compra on-line que realizou. Para quantas delas você: 1. Pesquisou o preço do produto/serviço em diversas lojas? 2. Procurou informações a respeito da reputação da empresa (em sites como Reclame Aqui, por exemplo)? 3. Buscou comentários e avaliações de outros usuários a respeito do produto/serviço? 4. Procurou pela marca ou loja escolhida nas redes sociais? O social commerce é a prática de agregar informações sobre todas as perguntas anteriores de forma a facilitaro processo de tomada de decisão de compra on-line, que pode se concretizar dentro da rede social ou não. Algumas subcategorias de social commerce são: Compras entre pessoas: também conhecidas como C2C, ou seja, consumidor para consumidor. Podem ser feitas por meio de plataformas como MercadoLivre, OLX, Enjoei, marketplace do Facebook, etc. Compras coletivas: modalidade que teve sua expansão no Brasil por volta de 2010, inclui sites em que ofertas são colocadas à disposição dos consumidores mediante um número mínimo de pedidos. Caso con�rmado esse número mínimo, os consumidores poderiam resgatar o produto ou serviço comprado. Compras colaborativas: ocorre quando um grupo de consumidores interessados ou entusiastas se une para colaborar com uma compra ou �nanciar a criação/desenvolvimento de um produto ou serviço. Inclui plataformas como Catarse, Vakinha, Kickante, entre outras. Vendas em redes sociais: quando a compra deriva do contexto direto da rede social (por exemplo em posts, stories, vídeos, etc.), podendo ser concretizada dentro da própria rede social, como no caso do Instagram, ou ter aberta uma janela de comunicação da marca por meio do Whatsapp, por exemplo (MLABS, 2020). Embora estas sejam as subcategorias mais comuns, novos modelos de negócios dentro do social commerce aparecem e se consolidam diariamente – um exemplo novo é a venda alavancada por lives nas redes sociais, fenômeno que ganhou muita relevância no mercado brasileiro durante a pandemia da Covid-19, em 2020. 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 8/14 Para ajudar a tornar as operações de venda on-line mais �uidas, tanto as próprias quanto por meio de marketplace/third-party apps, muitas empresas têm adotado estratégias omnichannel, ou omnicanal. Esta consiste em integrar diversos canais da empresa, de forma a aumentar o número de pontos de contato com os clientes �nais. Em resumo, diz-se que uma estratégia omnicanal é capaz de agregar as operações on-line e o�-line de uma determinada marca, melhorando assim a experiência do cliente (REIS, 2019). EXEMPLIFICANDO Um exemplo de operação omnichannel é quando um cliente pode realizar uma compra on-line, retirar o pedido em uma loja e, se necessário, trocar a mercadoria em outro ponto. Ou seja, independentemente do canal escolhido para cada etapa da jornada de compra, o processo continua de forma orgânica, sem que haja atritos entre o que foi conduzido de maneira on-line ou o�-line. Essa estratégia é diferente da multicanal, na qual existem diferentes canais on-line e o�-line (como uma loja física e um site de e-commerce, por exemplo), cujas operações não são integradas. Nesse caso, uma compra on-line será processada e concluída de maneira independente sem que haja, por exemplo, a possibilidade de retirada do pedido em uma loja física ou mesmo de acompanhamento do pedido por meio de um canal de varejo o�-line. Além de melhorar a experiência do cliente, a adoção dessa estratégia também contribui para melhorar a e�ciência dos processos da empresa, diminuir custos e reduzir a insegurança dos clientes com relação a pedidos puramente on-line – ainda hoje um dos obstáculos para maior consolidação do e-commerce brasileiro. PESQUISE MAIS Ainda que o comércio on-line (em todas as suas variações) siga crescendo de maneira constante no Brasil, ainda são vários os desa�os logísticos, culturais e �nanceiros para que se torne a realidade de toda a população brasileira. Assim, muitos estudos primários com consumidores on-line têm sido desenvolvidos ao longo dos últimos anos, de forma a tentar interpretar e propor soluções para esses gargalos. O trabalho de Freire e Salgado (2019) tem por objetivo traçar um panorama do e-commerce brasileiro, discutir seus desa�os e propor soluções para melhoria do ambiente de comércio digital no país. 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&atividad… 9/14 Um ponto de preocupação dos consumidores, conforme discutido, refere-se à proteção de seus dados pessoais e de sua privacidade. Com a crescente utilização de redes on-line, não apenas para �ns sociais, mas também de compra, uma in�nidade de dados pessoais dos consumidores passou a ser gerada diariamente. Assim, diversos países – como Estados Unidos, Reino Unido, Argentina, Uruguai, entre outros – implementaram ou reforçaram suas políticas internas de proteção de dados pessoais dos consumidores. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi aprovada pelo Senado em 2018 e entrou em vigor em 2020, regulamentando o uso das informações pessoais dos consumidores e dando-lhes autoridade para decidir acerca de quais informações sobre eles �carão disponíveis para as empresas (FEITOSA JR, 2020). ASSIMILE A Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil se refere a todo tipo de dados pessoais (ou seja, informações geradas por pessoas, de forma on-line ou não) que permite identi�car alguém. Por meio dessa lei, é conferido maior poder de escolha ao consumidor sobre quais dados pessoais está disposto a compartilhar com empresas, �ltrando aqueles que julga sensíveis, como orientação política ou sexual e condições de saúde. Isso acontece porque muitas dessas informações que geramos ao navegar em redes sociais, ao fazer compras on-line, ao usar o GPS ou qualquer outra atividade digital deixam “rastros”, os quais são utilizados por empresas, agências de publicidade, fornecedores de serviços e até pelo governo, de forma cruzada, a �m de criar novos produtos e programas, customizar sugestões de consumo e criar experiências personalizadas em redes sociais em geral. Uma das principais mudanças é que, a partir da data de entrada em vigor dessa lei, as empresas são obrigadas a solicitar autorização do consumidor �nal para compartilhar suas informações. Também são obrigadas a avisar aos consumidores sobre o uso de cookies em seus sites (arquivos salvos no seu computador ao acessar um novo site e que são responsáveis por coletar e compartilhar com as empresas alguns padrões do seu comportamento on-line). As empresas que descumprirem as novas regras previstas na lei estão sujeitas a diversas penalidades, como multas, sanções e advertências (FEITOSA JR, 2020). Iniciativas como essa permitem oferecer ao consumidor mais conservador, ainda receoso de realizar compras on-line, uma percepção maior de segurança e de controle sobre como suas informações e dados pessoais estão sendo utilizados pelas empresas. Devem contribuir, também, para a maior experimentação e aceitação de iniciativas de pagamentos móveis – ou mobile payments, os quais 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&ativida… 10/14 são de�nidos como quaisquer pagamentos feitos por meio de um dispositivo móvel, ou seja, operações tanto para iniciar quanto para ativar ou con�rmar um pagamento (ROCHADEL, 2018). Os pagamentos por dispositivos móveis se dividem em dois grandes grupos: pagamentos remotos e por proximidade. Os pagamentos remotos referem-se àqueles em que a localização do usuário é independente da transação, que ocorre a partir de aplicativos instalados no aparelho. Ainda que em menor proporção, outras alternativas ocorrem por meio de SMS ou ligação telefônica. Já os pagamentos por proximidade requerem que o consumidor esteja presente no momento da transação e aproxime seu dispositivo móvel de um terminal habilitado para esse formato de pagamento. É geralmente empregada a tecnologiade NFC (Near Field Communication), disponível em smartphones e capaz de armazenar as informações �nanceiras do comprador, além de fazer a comunicação do aparelho com o terminal habilitado no estabelecimento (ROCHADEL, 2018). Embora a democratização da tecnologia NFC venha contribuindo cada vez mais para que mesmo os modelos de smartphone de entrada no mercado sejam habilitados a realizar pagamentos por proximidade, as instituições �nanceiras do Brasil têm investido de forma signi�cativa em cartões habilitados com chips para pagamento por proximidade, o que não caracteriza mobile payment. Tanto bancos tradicionais (como Banco do Brasil, Itaú, Santander, Bradesco, etc.) quanto os digitais (como Inter, Nubank, PagBank, etc.) já dispõem hoje dessa tecnologia habilitada em seus cartões. No entanto, a taxa de bancarização da população brasileira ainda é insu�ciente. De acordo com estudo conduzido pelo Instituto Locomotiva, em 2019, cerca de 30% da população brasileira adulta não possui acesso a contas bancárias e, consequentemente, a crédito e cartões. Embora ainda representem uma parcela signi�cativa do mercado de consumo no país – um montante de cerca de R$ 817 bilhões anualmente –, precisam recorrer a alternativas de acesso a crédito por meio de informalidade ou parentes/amigos (MEIRELLES, 2019). De olho nesse potencial de mercado consumidor, muitas empresas têm investido no que chamamos de carteiras digitais. Elas se referem ao desenvolvimento de plataformas que permitam agregar meios de pagamentos de diferentes instituições em um só lugar, funcionando como uma carteira que concentre todos os meios de pagamentos disponíveis para aquele cliente, seja para transações de pagamento remoto, seja por proximidade. Além dos próprios bancos (tradicionais e digitais), outras empresas fabricantes de eletrônicos (como Apple e Samsung), fornecedoras de tecnologia (como Google), ou plataformas de marketplace/third- 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&ativida… 11/14 party apps (como Rappi e Ame) estão lançando suas próprias carteiras. Por meio delas, é possível pagar contas, concretizar transações de compra de produtos e serviços ou gerenciar assinaturas de produtos/serviços (ADYEN, 2019). Assim, é correto dizer que a popularização das carteiras digitais deve contribuir, nos próximos anos, para o aumento da penetração do comércio digital, tanto do ponto de vista móvel quanto de social commerce. Investimentos públicos e privados que contribuam para a democratização tecnológica (seja por meio de dispositivos mais acessíveis, seja por meio de internet de melhor qualidade e velocidade e de infraestrutura logística para entrega dos produtos e serviços adquiridos on-line) fazem com que o Brasil caminhe para um cenário em que o ambiente digital ocupe um papel preponderante no comércio. Portanto, tão importante quanto entender a jornada de compra dos consumidores no mundo o�-line, conforme abordado anteriormente, é preciso compreender como essa jornada se re�ete no meio digital e quais os desa�os e obstáculos para transformar tal oportunidade em realidade no mercado. Mais do que isso, é fundamental também compreender – e aceitar – o caráter transitório desse mercado. Se hoje o comércio por meio de dispositivos móveis é o mais relevante, amanhã poderemos já ter migrado para relógios, pulseiras, tênis e até roupas que permitam realizar pagamentos digitais. Por isso, novos conceitos como voice commerce e t-commerce começam a ganhar relevância e é importante conhecê-los. SAIBA MAIS A partir do conceito de e-commerce, novas variações têm surgido no mercado, levando-se em consideração por onde e como as transações são feitas. Assim, temos o m-commerce, a partir de dispositivos móveis, e o social commerce, a partir de redes sociais. Outros termos que vêm ganhando mais interesse da mídia são o voice commerce e o t-commerce. O primeiro refere-se às vendas digitais feitas por comando de voz, em dispositivos conhecidos como smart speakers ou assistentes de voz. Exemplos incluem a Alexa (Amazon), Siri (Apple) e Google Assistente. Embora os smart speakers em si estejam em processo de redução dos preços para maior acesso dos consumidores, ainda são considerados por muitos brasileiros como produtos não essenciais. Isso porque os próprios smartphones são, em muitos casos, capazes de reproduzir as funções de um smart speaker dedicado. No entanto, já existem casos de empresas no Brasil possibilitando compra por comando de voz, seja pelo celular ou pelo aparelho dedicado. 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&ativida… 12/14 Já o t-commerce está relacionado ao comércio digital por meio das televisões. Assim, o espectador pode adquirir um produto ou serviço que está vendo no canal da TV aberta ou no serviço de streaming. Inclui �gurinos, objetos de cena, itens eletrônicos, etc. Tem ganhado mais relevância pela recente consolidação da TV digital e se apresenta como uma alternativa de comunicação das marcas sem interrupções na programação normal (como fazem os comerciais tradicionais). Ainda enfrenta algumas barreiras culturais no Brasil para ganhar força no ritmo de crescimento, mas é uma aposta de mais uma plataforma de comércio digital para os próximos anos. FAÇA VALER A PENA Questão 1 Embora seja comum nos referirmos ao e-commerce, ou comércio eletrônico, de forma mais ampla, o desenvolvimento e a democratização de novas tecnologias têm, cada vez mais, gerado subcategorias nesse mercado. Duas das mais importantes hoje, tanto no Brasil quanto no mundo, são a m-commerce e a social commerce. Sobre esses dois novos mercados, assinale a alternativa correta: a. O m-commerce é uma tendência mundial, mas tem pouca aplicação prática para o mercado brasileiro, porque os consumidores locais preferem utilizar seus dispositivos móveis apenas para navegar em redes sociais e para �ns de entretenimento. b. Social commerce é uma subcategoria do comércio eletrônico que compreende exclusivamente as compras dentro de plataformas sociais, sendo desconsideradas dessa de�nição aquelas direcionadas a outros sites para concretização da operação de compra. O intuito do social commerce é garantir que as marcas não precisem mais criar suas próprias plataformas de varejo, já que podem fazer a venda pela rede social. c. Devido à crescente preocupação dos consumidores com o compartilhamento indiscriminado de seus dados pessoais, foi criada a Lei Especial de Dados, a qual prevê que empresas possam compartilhar entre elas todas as informações dos consumidores que julgarem relevantes para que sejam criados produtos e experiências customizados para eles. d. O m-commerce apresenta grande potencial de crescimento no mercado brasileiro, especialmente considerando-se a penetração de smartphones e a democratização da conexão de internet no país. e. Uma das vantagens do m-commerce é que o consumidor pode baixar todos e quantos aplicativos quiser em seu smartphone para procurar as melhores ofertas sempre que quiser comprar um produto. Questão 2 “Black Friday 2019: vendas online superam expectativas e rendem faturamento de R$ 3,2 bilhões. [...] Segundo levantamento da consultoria E-BIT/Nielsen, o varejo online brasileiro faturou R$ 3,2 bilhões entre quinta e sexta, aumento de 23,6% em relação à data de 2018” (LAURENCE, 2019, [s.p.]). Assinale a alternativa que apresenta uma das principais barreiras para a expansão do comércio eletrônico no Brasil hoje: a. Baixa penetração de acesso a dispositivos conectados à internet. 0 Ve r an ot aç õe s 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&ativida…13/14 REFERÊNCIAS ADYEN. Carteiras digitais: o que são, como funcionam e que vantagens trazem. Adyen, [S.l.], 27 nov. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3msHj6m. Acesso em: 18 set. 2020. E-BIT | NIELSEN. Webshoppers. e-Bit/Nielsen, [S.l., s.d.]. Disponível em: https://bit.ly/3p5nbch. Acesso em: 19 set. 2020. FEITOSA JR, A. Lei Geral de Proteção de Dados: o que muda para os cidadãos? Veja perguntas e respostas. G1, São Paulo, 18 set. 2020. Disponível em: https://glo.bo/3r6ju84. Acesso em: 18 set. 2020. FREIRE, D. A.; SALGADO, É. B. E-commerce no Brasil: panorama geral e principais desa�os. 2019. 104 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Produção) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, b. Falta de interesse do consumidor, que não vê vantagens na compra on-line, dada a fragmentação e popularização do varejo físico no Brasil. c. Baixa oferta de produtos e serviços disponíveis on-line, com poucos sites que concentram muitos produtos e inibem pequenos vendedores de entrarem no mercado. d. Leis e regulamentações que protejam as informações pessoais e sensíveis dos consumidores. e. Percepção de segurança dos consumidores sobre transações on-line, dado o alto número de fraudes e crimes no ambiente digital brasileiro. Questão 3 Por mais que a importância do comércio on-line para qualquer tipo de varejo seja crescente, nem sempre as empresas irão dispor de recursos �nanceiros abundantes para consolidar sua presença on-line. Este é um dos principais desa�os que as áreas de marketing digital das empresas costumam enfrentar. Com base nos conhecimentos adquiridos durante a seção, assinale a alternativa que compreende uma estratégia e�ciente para aumentar a penetração on-line de um novo varejista no curto prazo e sem grandes investimentos �nanceiros: a. Veicular propagandas na TV aberta em horário nobre sobre o aplicativo exclusivo da marca, convidando os consumidores a baixarem-no. b. Aceitar apenas pagamento por cartão de crédito, de forma que a aprovação do pagamento seja mais rápida do que por boleto bancário e a entrega seja menos demorada para os clientes, melhorando a experiência. c. Contratar digital in�uencers famosos para uma campanha de sete dias, na qual eles aparecerão fazendo uma compra on-line no aplicativo exclusivo. d. Firmar uma parceria com plataformas de marketplace ou third-party apps para entrar como vendedor em uma “vitrine on-line” existente, reduzindo custos de publicidade em sites de busca e de manutenção de um site/aplicativo próprio. Focar em publicar anúncios com muitas informações sobre os produtos e pedir que clientes existentes avaliem sua reputação. e. Distribuir brindes em pontos de grande �uxo de consumidores com um cartão com QR code que direciona para a loja de aplicativos do celular, assim todos terão um bom motivo para baixar o aplicativo da loja e fazer uma compra. 0 Ve r an ot aç õe s https://bit.ly/3msHj6m https://bit.ly/3p5nbch https://glo.bo/3r6ju84 01/03/2021 lddkls211_ana_ten_mer https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=rmorcelli%40gmail.com&usuarioNome=RODRIGO+DIAS+MORCELLI&disciplinaDescricao=ANÁLISE+E+TENDÊNCIA+DE+MERCADO&ativida… 14/14 2019. Disponível em: https://bit.ly/34gZqpF. Acesso em: 15 set. 2020. p. 76-86. LAURENCE, F. Black Friday 2019. Estadão, São Paulo, 2 dez. 2019. Disponível em: https://bit.ly/34od0Yh. Acesso em: 26 out. 2020. MATTOS, A. Live do Valor: Frederico Trajano, do Magazine Luiza, fala sobre as perspectivas de retomada do varejo e a força do digital. Valor Econômico, São Paulo, 21 ago 2020. Disponível em: https://glo.bo/3aop0gb. Acesso em: 1 out. 2020. 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