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Imunologia Imunologia é o estudo da resposta imune. Essa expressão vem de uma palavra immunitas. - resposta imune Não há consenso para o que é, por causa do paradigma. Cada pessoa fala uma coisa do que é resposta imune. O Thomas Khun fala sobre o paradigma no livro A estrutura das Revoluções Cientificas, ele diz que indeterminado ponto na história, em determinado lugar as pessoas acreditam mais ou menos nas mesmas coisas. Paradigma fala que é uma ideia basicamente compartilhada por grande maioria. Khun fala que vai aparecer alguém que tem um poder de convencimento maior que os outros que vieram antes, assim criando um novo paradigma. A ciência pula de um paradigma para outro. É um ciclo. Tem ciência que muda de paradigma rapidamente ou não. Um exemplo de que muda rapidamente é a nutrição. - Imunologia A imunologia foi muito estudada no século 20, por conta das guerras. assim, na imunologia trouxe um paradigma bélico (bélico = guerra). Os paradigmas da imunologia demoram para mudar. Para o professor, estamos mudando do paradigma bélico para outro. Imunologia é o estudo da resposta imune. Resposta imune é um resposta coletiva e coordenada, baseada em ativações e inibições, com objetivo de manter a homeostase. vamos ter 3 perguntas sobre a resposta imune. 1. qual é a forma? 2. quais as relações entre os elementos? 3. para que serve? Células do Sistema Imune e Órgãos Linfoides A imunologia tem 3 perguntas sobre a resposta imune: Qual é a forma? Quais são as relações entre os elementos? Para que serve? O sistema imune tem forma mas não é algo fácil de expressar como o sistema digestório. - Forma do Sistema Imune Tem células "soltas", então não tem tecido com matriz extracelular prendendo-as. É composto pelo baço. Tem os linfonodos que são pequenos agrupados de células e são dezenas pelo corpo. Tem os linfonodos cervicais (fica no pescoço). Medula óssea. Timo, fica no meio do coração (formato de 2 lobos). As células soltas passeiam pelos esses órgãos e por outros órgãos e para isso precisa do sistema circulatório (sanguíneo e linfático). As células soltas vem da medula óssea e nela tem um tipo especial de células que dão origem as células "soltas" que são as células tronco hematopoiéticas. São células tronco mas não são células tronco embrionárias que conseguem dar origem a qualquer outra célula. As células tronco indiferenciadas (conseguem dar origem a outra célula) mas são hematopoiéticas, então, elas dão origem as células do sangue. Dentro da medula óssea estamos cheio das células tronco hematopoiéticas. Quando a célula do sangue começa a se diferenciar, ela tem duas opções: A célula tronco hematopoiética vai se diferenciar em um progenitor mieloide ou pode se diferenciar em progenitor linfoide que são famílias diferentes. Progenitor = não se diferenciou totalmente ainda, não está totalmente pronta. Se a célula tronco hematopoiética se diferenciou em progenitor mieloide, ela consegue se diferenciar em outras coisas que são as células que estão no nosso sangue. - Progenitor mieloide É uma célula que tem um núcleo que tem 2 partes (núcleo bilobado) e quando coramos com a eosia (corante ácido) ela vai apresentar vários grânulos. Essa célula é chamada eosinófilo. Temos outra célula que também tem o núcleo bilobado, tem grânulos e se coram fortemente com a hematoxilina (corante básico). Essa célula é chamada de basófilo. Temos uma célula que o núcleo é trilobado (3 partes ou lobos) e quando é corado tem vários grânulos que não se coram muito com o ácido e nem muito com o básico, ou seja, ela é mais neutra. Esta célula é chamada de neutrófilo. A última tem um núcleo único. Possui poucos grânulos e por conta do núcleo, ela é chamada de monócito. As hemácias também são derivadas do progenitor mieloide que são as mais frequentes no sangue. Depois das hemácias, os neutrófilos são os mais comuns. - Progenitor linfoide dá origem aos: Linfócitos T é uma célula redonda e tem o núcleo grande e redondo. Linfócitos B é uma célula redonda e tem o núcleo grande e ocupa boa parte da célula. Linfócitos NK é uma célula redonda e tem o núcleo grande. Para saber qual tipo de linfócito, olhamos muito para quais proteínas de superfície as células tem. Tem proteína que os três tipos de linfócitos tem. Por isso, é usado um corante ou reagentes biológicos específicos para cada proteína. Tem proteínas de superfície que só o Linfócito T, tem proteína de superfície que só o linfócito B e o linfócito NK tem o tipo de proteína. Assim que vai ser identificado cada linfócito. Os progenitores mieloides tem o seu material genético e não se comprometeram com quais genes vão ler. Então, por exemplo, os dois progenitores são linhagens diferentes, estas células são diferentes pois teve a função de ler alguns genes da família linfoide e no caso não tem a função de ler a família mieloide. A partir do progenitor mieloide vai começar a ler projeções de grânulos e do núcleo de tal jeito. As hemácias são vermelhas naturalmente porém temos células que não possui cor naturalmente. Por isso que as células brancas são chamadas de leucócitos (eosinófolio, basófilo, neutrófilo, monócito, linfócito T, linfócito B e linfócito NK). A confusão que todos fazem é achar que leucócito só representa um desses nomes. O leucócito é o grupo inteiro. Todo linfócito é um leucócito? Todo linfócito é um leucócito. todo leucócito é um linfócito? Não, porque o monócito é um leucócito mas não é da família linfócito. Um eosinófilo foi gerado e já está pronto para fazer as suas funções. Os basófilos, neutrófilos, monócitos e o linfócito NK também já estão prontos. Mas os linfócitos T e B quando gerados mas não estão prontos. Eles precisam passar por maturação e aí sim eles conseguem exercer as suas funções. A maturação é uma seleção, isso quer dizer, que vários linfócitos T e B que entram morrem e o que circulam no nosso corpo, são os que sobraram. A maioria morre. A primeira vez que isso foi descoberto foi em aves. na medula óssea das aves gera os linfócitos B e tem a maturação. Mas nas aves no final do sistema digestório tem a Bursa de Fabricius. Então, o linfócito B é gerado na medula óssea mas depois ele migra para a Bursa de Fabricius para fazer a maturação. o linfócito B tem esse nome por conta da sua maturação na Bursa de Fabricius. Nos seres humanos, o linfócito B é gerado e maturado na medula óssea. O linfócito T é gerado na medula óssea e matura no timo, por isso linfócito T. Como os linfócitos T vão para o timo? Tem células que são atraídos por quimiocinas e cada uma é diferente uma da outra. os linfócitos vão naturalmente para a medula ou para o timo, seguindo as quimiocinas que os agradam mais. eles podem ir tanto pela corrente sanguínea quanto pelo sistema linfonodo mas normalmente vão mais pela corrente sanguínea. A quimiocina é algo que chama as células, quanto mais quimiocina tem em algum lugar mais as células vão migrar para lá. A quimiocina é solta. Essas células (linfócitos) tem proteínas que se ligam nas quimiocinas. Medula óssea e timo são chamados de órgãos linfoides primários por conta que fazem a maturação. O baço e linfonodos são chamados de órgãos linfonodos secundários. Os linfonodos são separados pelos vasos linfáticos. O sistema linfático drena líquido. Perto dos tecidos temos células que fazem parte do sistema imune e elas tem prolongamentos de citoplasma e são chamadas de células dendríticas por conta que parece os dendritos do SNA. Temos um corte e entra os antígenos. Os antígenos são qualquer substâncias que podemser reconhecidas pelo sistema imune. A célula dendrítica faz fagocitose, ou seja, ela é boa em colocar antígenos para dentro (transmitindo projeções de membrana para isso). A célula dendrítica que não fagocitou o antígeno vai se desprender da matriz extracelular uma hora e é drenada pelo sistema linfático, entra no linfodo passa pelo vaso e assim vai até desembocar no ducto torácico que desemboca na veia cava inferior, que desemboca no sangue e acontece a apoptose. A célula dendrítica que fagocitou algo também vai se desprender da matriz extracelular e quando for drenada, ela entra no linfonodo e para nele. Dependente da quantidade de antígeno entrou, a célula dendrítica não consegue drenar tudo e tem antígenos que chega a ser drenado pelo linfonodo e tem os linfócitos B são capazes de reconhecer antígenos que estão soltos. As células dendríticas que fagocitaram no linfonodo e para aí. No linfodo já tem as células (linfócitos) e o que acontece é que a célula dendrítica que fagocitou algo e no linfonodo, a célula vai fazer uma comunicação com os linfócitos do que vai acontecer, se vai montar uma resposta imune ou não. A célula dendrítica = mensageira. O linfonodo é um filtro na linfa, isso quer dizer que ele deixa algumas coisas passarem mas outras coisas não, que no caso é a célula dendrítica que fagocitou. O baço também faz isso. Com a retirada do baço, a pessoa fica suscetível a infecções.
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