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Escherichia coli

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Escherichia coli
· Gênero: Escherichia
· Espécie: Escherichia coli
	Características gerais:
· Bastonetes Gram negativos
· Anaeróbio facultativo
· Não esporulados
· Geralmente móveis (alguns sorotipos são imóveis)
· Lactose e sorbitol positivos (EHEC sorbitol negativo)
· Oxidase negativo
· Período de geração = 17 minutos
· Habita o trato gastrointestinal de virtualmente todos os animais (mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes).
· Baixa capacidade de sobrevivência fora do ambiente intestinal
· Atual indicador de contaminação fecal de alimentos
	Histórico:
· Descoberta pelo médico pediatra e bacteriologista Theodor Escherich em 1884.
· Bacterium coli commune
· 1958 – Escherichia coli
· Variantes de E. coli de acordo com a patogenicidade
‐ Escherichia coli enteropatogênica (EPEC)
‐ Escherichia coli enterotoxigênicas (ETEC)
‐ Escherichia coli enteroagregativa (EAEC)
‐ Escherichia coli enteroinvasoras (EIEC)
‐ Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC)
‐ Escherichia coli produtora de toxina shiga (STEC)
‐ Escherichia coli uropatogênica (UPEC)
· Destes, ETEC, EHEC, STEC E UPEC são os mais importantes em animais
‐ Os outros possuem seu papel como patógenos humanos bem esclarecido
· Veiculados pelo consumo de água e alimentos contaminados por fezes
· EPEC → patógeno comum de neonatos e crianças (até 2 anos), raramente acomete adultos e animais
• Principal mecanismo → lesão do tipo attaching/effacing (Lesão tipo A/E)
 • Adesinas → fimbria BFP (bundle-forming pillus)
 ‐ Intimina
· ETEC → acomete animais jovens principalmente potros, leitões e bezerros susceptíveis.
 ‐ Principal patógeno da diarreia dos viajantes
	As principais doenças clínicas são:
‐ Diarreias
‐ Cistite
‐ Pielonefrite
‐ Otite externa
‐ Dermatite
‐ Piometra
‐ Endometrite
‐ Endocardite
‐ Artrite
‐ Osteomielite
‐ Meningite	
‐ Pneumonia
‐ Mastite
‐ Síndrome hemolítica-urêmica
‐ Septicemia
‐ Morte
	Fisiopatologia da diarreia
· Tipos → osmótica, hipersecretória, por aumento de permeabilidade e por alteração da motilidade intestinal.
	Diarreia neonatal dos bezerros
	Prevalência
‐ O manejo constitui importante papel na exposição dos animais aos agentes
‐ Sem diferenças entre os sexos
‐ Sem dados precisos no Brasil sobre mortalidade / perdas econômicas
‐ Varia conforme a região estudada
	Fatores de risco: 
- Sistema de criação
- Manejo dos animais
- Colostragem dos animais ao nascimento
	Transmissão:
- A transmissão dessa bactéria ocorre através da água, alimentos, mãos, mamadeiras, botas, equipamentos, termômetros contaminados, ou através do contato com as fezes ou urina da pessoa ou animal contaminados, e por isso é de fácil transmissão especialmente entre as crianças, na escola ou na creche. Devido a fácil transmissibilidade dessa bactéria e proximidade entre o ânus e a vagina, a E. coli pode causar várias doenças. 
	Imunologia neonatal:
· Desenvolvimento intrauterino
‐ Ausência de estímulos, ausência de anticorpos ao nascimento
‐ Totalmente desenvolvido mas imaturo ao nascimento
 • Respostas mais lentas, menores e mais fáceis de serem evadidas
· Colostro
‐ Primeira secreção produzida pela glândula mamária
‐ Transferência de anticorpos, moléculas do sistema imune, células
· Falhas na transferência de colostro:
‐ Instinto materno
‐ Idade da parideira (primípara ou velha)
‐ Conformação não favorável do teto
‐ Parto prematuro
‐ Contaminação bacteriana do colostro
‐ “Pool” de colostros
‐ Tratamento térmico do colostro
‐ Bezerro fraco
‐ Colaboradores mal treinados
	Profilaxia e Controle:
· Manejo dos animais
‐ Manejo dos animais: se possível, bezerreiro individual
‐ Bezerro após o desmame em um bezerreiro próprio
‐ Limpeza e descontaminação de instalações e fômites
‐ Remoção da matéria orgânica
‐ Limpeza rotineira das camas
‐ Se possível, piso de tábua ripada
‐ Quando a pasto: baixa densidade de animais e rotação de pastagem
‐ Envio da novilha dias antes para um novo pasto
‐ Separação de animais por faixa etária
‐ Não oferecer o mesmo alimento / água recusado por um animal para o outro (Salmonella)
‐ Vazio sanitário: mais bezerreiros do que animais
· Imunização dos animais
– Ativa direta (ou natural)
– Ativa indireta (ou indireta)
– Passiva direta (ou natural)
· Fornecimento adequado de colostro sendo por meio natural ou artificial (mamadeira ou sonda), em quantidade e qualidade necessários:
- 2 litros por hora; 
- Mais de 2 litros dentro de 11 horas
- Ter paciência com os animais.
· Qualidade do colostro
‐ < 25 mg/ml – colostro de baixa qualidade
‐ > 25 < 50 mg/ml – colostro de média qualidade
‐ > 50 mg/ml – colostro de alta qualidade
· Aferição pelo colostrômetro
‐ Até 1.035 => colostro de baixa qualidade
‐ De 1.036 a 1.046 => colostro de média qualidade
‐ Acima de 1.047 => colostro de alta qualidade
	Manifestações clínicas da diarreia:
· Diarreia
· Desidratação (diferentes %)
‐ Turgor cutâneo aumentado e olhos fundos na órbita
‐ Mucosas ressecadas e hipocoradas
‐ Extremidades frias
· Prostação e letargia
· Ausência do reflexo de sucção
· Taquicardia e taquipnéia
· Morte
	Tratamento
· Isolamento do animal
· Manutenção da cota diária de leite
‐ Leve redução na cota para auxiliar na ingestão da solução oral
· Fluidoterapia: reposição hídrica e eletrolítica
‐ Reposição oral ou endovenosa
‐ Feita em ambiente seco e tranquilo
· Terapia antimicrobiana da diarreia: avaliar presença x ausência de sinais sistêmicos (septicemia?)
‐ Indicados:
 • Amoxicilina, amoxicilina + ácido clavulânico, sulfonamidas, ceftiofur
EHEC → parte do grupo das STEC, é o grupo mais agressivo de E. coli
· Os ruminantes são os principais reservatórios
· Fatores de virulência
‐ Toxina shiga 1 e 2 (stx 1 e 2)
‐ Intimina (gene eae)
· Enfermidade: colite hemorrágica
‐ Síndrome hemolítico-urêmica

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