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Transdução hormonal

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T R A N S D U Ç Ã O H O R M O N A L  
  
  
Definição:  
Transdução de sinal é o mecanismo no qual as células empregam mensageiros                        
secundários para se comunicarem, coordenando as diferentes atividades nos diversos                    
tipos de tecido e órgãos.  
  
Sinalização :  
- Manutenção da homeostase do tecido;  
- Troca de sinais químicos;  
- Cooperação e coordenação entre as células do tecido.  
  
Ação do Hormônio:  
Funciona pelo sistema chave-fechadura (interação hormônio-receptor)  
  
- Interação Agonista natural: o encaixe entre o receptor e o hormônio é perfeito. É                            
uma resposta biológica;  
- Interação Agonista Modificada: a molécula encaixa no receptor mas não é perfeito.                        
A resposta ainda acontece mesmo o encaixe não sendo totalmente perfeito.                      
Também é uma resposta biológica.  
- Interação Antagonista: a molécula se liga mas não encaixa, ou seja, não gera                          
resposta e ainda bloqueia a resposta.  
  
Pode haver mudança nos números de receptores nas células? Sim e há dois eventos                            
que podem fazer isso acontecer:  
1. Down regulation: dessensibilização  
Diante de uma quantidade muito alta de um hormônio, a saturação dos receptores                          
sinaliza que eles sejam inativados (endocita) ou degradados e por fim diminui o número                            
de receptores disponíveis  
2. Up regulation: sensibilização.  
 
 
Na tentativa de manter a homeostase, aumenta a quantidade de receptores para que                          
haja mais ligações com os hormônios.    
Ocorre por síntese de receptores de hormônios para aumentar essa quantidade.  
  
Localização dos receptores  
RECEPTORES EXTRACELULARES: não esteróides  
- Membrana  
- Outros:  
  
  
RECEPTORES INTRACELULAR : esteróides  
- Citoplasma  
- Núcleo  
  
Mecanismo de ação dos hormônios não esteróides:  
Ao se conectarem aos receptores extracelulares, podem realizar duas ações:  
  
- Alteração de transportadores de membrana:  
Ex: insulina (hormônio proteico).  
A insulina primeiramente se liga à porção externa do receptor, mas não entra na célula.                              
Promove uma alteração conformacional da porção intracelular, que gera uma cascata de                        
reações químicas. Essas reações ativam o GLUT 4 (que ficam dentro da célula). Quando                            
ativado, ele vai até a membrana, e transporta a glicose.   
  
O receptor de insulina é composto por subunidades alfa (extra) e outra beta (extra até                              
intra). Na porção beta há a enzima tirosina-quinase. A insulina se encaixa na subunidade                            
alfa, que ativa a enzima presente na porção beta, tirosina-quinase (gera sua autofosforila).                          
Isso é o mecanismo de transdução de sinal.   
  
A transdução de sinal: a insulina se encaixa na subunidade alfa → que ativa a tirosina                                
quinase, que está na subunidade beta [se autofosforila: fosforilando a subunidade beta]                        
após a fosforilação da subunidade beta, forma-se substratos dessa fosforilação, chamados                      
de IRS [substrato do receptor de insulina]: única coisa que é formada no meio intracelular                              
por meio da ligação do hormônio com o receptor, todo o resto já existe  
 
 
cascata de fosforilação [doação do grupamento fosfato] a fim de ativar enzimas                        
intracelulares = IRS fosforila a PI3 quinase [proteína chave da captação de glicose] → PI3-q                              
fosforila fosfoinositídeos de membrana → que fosforilam a enzima PDK → que fosforila a                            
AKT [serina treonina] → que fosforila GLUT4 → que vai para a membrana e capta glicose.  
  
- Ativação de proteínas especiais nas células por segundos mensageiros:  
Quais são:  
1. Adenosina monofosfato cíclico (AMP cíclico);  
2. Cálcio;  
3. Inositol trifosfato;  
4. Diacilglicerol.  
  
O hormônio se liga ao          
receptor específico, que      
ativa a Proteína G. Essa          
proteína ativa a ativação da          
adenilato ciclase, que age        
no ATP da célula, que          
forma o AMP cíclico. Esse          
último ativa a proteína        
quinase (PKA), que gera a          
proteína cinase ativa e essa          
é responsável pela resposta        
celular.  
  
Isso é um ciclo, e só pára              
quando há interrupção da        
ligação entre o hormônio e          
o receptor. Quando isso        
acontece, a fosfodiesterase      
é ativada pela subunidade inibidora (produzida pela PKA- presente na célula), que para a                            
resposta celular (mecanismo é ativo quando há excesso).  
● A cafeína inibe a fosfodiesterase, isso mantém o AMP ciclo ativo, logo a resposta                            
celular continua atuando. (GH atua assim e contribui para a lipólise).  
  
Sistema de receptores acoplado à proteína G   
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
 
Subunidade alfa,beta e gama juntas caracterizam uma proteína G (ligada ao GDP                        
significa que está inativa. Ativa uma molécula alfa fica ligada a GTP).   
  
Hormônio se liga ao receptor e ativa a proteína G, que sinaliza a abertura de canais de                                  
cálcio e favorece a entrada de cálcio via difusão. A partir disso a concentração de cálcio                                
aumenta no citoplasma, que ativa a proteína calmodulina já presente no meio                        
intracelular, mas em sua forma inativa, formando agora o complexo cálcio-calmodulina,                      
ativando proteínas específicas e gerando resposta. Quantidade de cálcio livre no                      
citoplasma é sempre baixa (fisiologicamente em repouso).  
  
O hormônio ativa a proteína G, que ativa a enzima de lembrava Fosfolipase C , que age                                  
sobre o fosfatidilinosítol (um fosfolipídio de membrana) . Com essa ligação , surgem dois                            
mensageiros secundários : o inositol trifosfato e o diacilglicerol. O inositol trifosfato sinaliza                          
para que o retículo endoplasmático libere no citoplasma seu cálcio, que ativará a                          
calmodulina , formando o complexo calmodulina , gerando resposta celular do                      
diacilglicerol ativa a proteína cinase c ( PKC) , que ativa proteínas específicas e gera suas                                
respostas celulares.  
  
  
Mecanismo de ação dos hormônios esteróides   
  
Ocorre por estimulação direta do DNA no núcleo.   
  
O hormônio, que está no sangue, entra em contato com as proteínas de transporte                            
(proteína carreadora) e entrana célula (age livre na célula). No citoplasma reconhece seu                            
receptor específico (não é porque o hormônio entrou na célula que vai ter ação- depende,                              
obrigatoriamente, do seu receptor específico). Quando ocorre sua ligação com o receptor,                        
formando o complexo hormônio-receptor. Esse complexo vai até o DNA para estimular a                          
transcrição e ocorre em uma região específica, chamada de HRE..  
  
Ao final dessa transcrição forma-se uma proteína (RNA mensageiro estimula a síntese                        
proteica por tradução). Essa proteína não é estrutural, é uma enzima proteolítica (No caso                            
da testosterona forma-se a proteína estrutural mas são casos isolados).   
  
Como ocorre a paralisação desse hormônio?   
Os processos de finalização de sinal incluem:  
1. Fosforilação/ desfosforilação proteína  
2. Dessensibilização do sistema receptor (down regulation): Ocorre alteração                
conformacional do receptor, que faz ele ficar inativo e não ocorre mais a ligação do                              
hormônio com esse receptor.   
3. Ubiquitinação: Agrega-se ubiquitinas a proteínas que serão destruídas. Os                  
proteassomos gerados por essa ligação que destroem a proteína.   
4. Proteína G inibitória

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