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ACIDENTES OOCUPACIONAIS ACIDENTE DE TRABALHO E CONDUTA PÓS EXPOSIÇÃO *ACADÊMICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA FADBA **DOCENTE DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA FADBA CACHOEIRA-BA 2021 SALOMÃO AS * , SANTOS AIF * , SOUTO LHSN * , MOURA LJR * , ROCHA MLV * , BARROS NKOS * , SOUSA M * * perfurocortantes Agulhas Bisturis Brocas Curetas Limas SILVA , A . S .F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 3 EVITAR USAR INSTRUMENTOS CORTANTES COM AS MÃOS. 1 EVITAR QUE OS INSTRUMENTOS ESTEJAM APONTADOS PARA ALGUÉM QUANDO FOREM TRANSFERIDOS . 4 EVITAR QUE AGULHAS FIQUEM FORA DOS LIMITES DA BANDEJA. 2 PONTA ATIVA DOS INSTRUMENTAIS EM DIREÇÃO CONTRÁRIA A O OPERADOR. PREVENÇÃO DE ACIDENTES PERFUROCORTANTES SILVA , A . S .F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 As ocorrências de acidentes com instrumentos perfurocortantes que envolvam a exposição a sangue ou fluidos corpóreos devem ser trataas como casos de emergência médica. CONDUTA PÓS- EXPOSIÇÃO SILVA , A . S .F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 DESCONTAMINAÇÃO LAVAR O LOCAL COM ÁGUA CORRENTE E SABÃO, DE PPREFERÊNCIA À BASE DE ANTI-SÉPTICOS (PVPI OU CLOREXIDINA). EXPOSIÇÃO DE MUCOSA OCULAR IRRIGAR REGIÃO COM SORO FISIOLÓGICO OU ÁGUA BORRICADA. CONTRAINDICAÇÃO USO DE SOLUÇÕES IRRITANTES COM ÉTER, HIPOCLORITO OU GLUTARALDEÍDO PARA A ANTI-SEPSIA DE PELE OU MUCOSAS. CUIDADOS LOCAIS SILVA , A . S .F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 De ve s er in iciada o mais rápido possível Quantidade de fluidos corporais envolvidos Tipo de exposição Status de infecção da fonte Suscptibilidade da pessoa exposta CRITÉRIOS DE GRAVIDADE NA AVALIAÇÃO DE RISCOS: Quimioprofilaxia para HIV IDEAL: 1-2 HORAS APÓS O ACIDENTE INEFICAZ: 24-48 HORAS APÓS PRAZO MÁXIMO: 72 HORAS APÓS DURANTE 28 DIAS SILVA , A . S .F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 A quimioprofilaxia com AZT (zidovudina) após exposição ocupacional promove uma redução de cerca de 80% do risco de soroconversão. RECOMENDAÇÕES APÓS EXPOSIÇÃO AO HIV SILVA , A . S . F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 zidovudina (AZT) + lamivudina (3CT) Adultos e adolescentes com pelo menos 30 kg: 1 comprimido 2x ao dia Associação com indinavir ou nelfinavir Reservados para acidentes graves e possibilidade de resistência viral Efeitos adversos Anemia, vômitos, mau-estar geral, dor muscular, cefaléia, hiperglicemia Antiretrovirais SILVA , A . S . F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 Profissionais grávidas utilização de outros medicamentos associados ao AZT à critério médico após discussão de riscos AZT mais indicado Suspensão do aleitamento Testes em risco de gestação SILVA , A . S . F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 Sorologia do paciente-fonte Aconselhamento informações sobre a natureza do teste, significado dos resultados e implicações para o profissional Teste rápido detecção de anticorpos anti-HIV quando não há possibilidade de liberação ágil de resultados do teste anti-HIV ELISA Teste de triagem resultado final após teste ELISA* e testes de confirmação (Imunofluorescência indireta e Western-Blot) *ensaio imunoabsorvente ligado à enzima SILVA , A . S . F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 Janela Imunológica Período entre a infecção pelo HIV e o seu diagnóstico Soroconversão indica que o organismo produziu anticorpos em resposta a um antígeno Durante a janela imunológica, os testes que pesquisam anticorpos não conseguem detectar a infecção Resultados negativos mesmo se a pessoa estiver infectada pelo vírus SILVA , A . S .F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 O acompanhamento do profissional acidentado somente estará indicado caso haja possibilidade de exposição do paciente-fonte ao HIV nos últimos 3 a 6 meses Acompanhamento sorológico do profissional " "O acompanhamento sorológico anti-HIV deverá ser realizado no momento do acidente, sendo repetido após 6 e 12 semanas e pelo menos 6 meses" SILVA , A . S .F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 Sint oma tologia em 80% dos casos Febre Faringite Erupção cutânea máculo-papular- eritematosa Linfadenopatia SINAIS E SINTOMAS Avaliação clínica FONTE: NEVILLE, BRAD (2009, p. 635) FONTE: NEVILLE, BRAD (2009, p. 635) FIGURA 1 - LINFADENOPATIA FIGURA 2 - CANDIDÍASE SILVA , A . S .F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 Hepatite B Imunização e profilaxia pós- exposição intramuscular 0, 06ml/kg do peso corporal eficiente 24-28 horas após acidente ineficiente após 1 semana Gamaglobulina hiperimune (IGHAHB) Hepatite C Risco de infecção 1 a 10% Exposição percutânea ou mucosa a sangue ou outro material biológico contaminado por sangue Ainda não há quimioprofilaxia e vacina disponíveis SILVA , A . S . F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 PACIENTE- FONTE SITUAÇÃO VACIANAL E SOROLÓGICA DO PROFISSIONAL HBsAg positivo HBsAg negativo HBsAg desconhecido ou não testado Não vacidado Vacinação incompleta Previamente vacinado IGHAHB 1 dose e iniciar vacinação para hepatite B Iniciar vacinação para hepatite B Iniciar vacinação para hepatite B.Idicar IGHAHB dependendo do risco do acidente IGHAHB e completar vacinação Completar vacinação Completar vacinação Nenhum tratamento Nenhum tratamento Nenhum tratamento Recomendações SILVA , A . S . F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . , 2009 SILVA , A . S .F . , RIBEIRO , M . C . , RISO , M . Biossegurança em odontologia e ambientes de saúde . 2 ed . rev . e ampl . São Paulo : ícone , 2009 Referências MINISTÉRIO DA SAÚDE . Diagnóstico da infecção pelo HIV . Santa Catarina , p . 1- 3 , {s .d . } . Disponível em : < https ://telelab .aids .gov .br/moodle/pluginfi le .php/22164/mod_resource/content/2/HIV%20 -%20Manual%20Aula%202 .pdf .> Acesso em : 12/05/2021 Nevil le BW . et al . In : _________. Patologia Oral e Maxilofacial . 3 ed . Rio de Janeiro : Elsevier , 2009 .
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