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DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
DEFINIÇÃO
· Doença crônica, periférica (pequenos vasos) que se manifesta basicamente por claudicação intermitente
· Fatores de risco: DM, obesidade, tabagismo, HAS
PULSOS ARTERIAIS
· Parâmetros: frequência, ritmo, amplitude, tensão, estado da parede arterial, tipos de onde de pulso
· Pulsos a serem analisados: carotídeo, braquial, radial, femoral, poplíteo, tibial posterior, pedioso
· Pulso carotídeo: Ao lado da cartilagem tireoide, anterior à borda do ECM
· Pulso braquial: 2 dedos acima da prega do cotovelo, no sulco do bíceps braquial (medialmente
· Pulso radial: ao lado do processo estiloide do rádio
· Pulso femoral: palpar abaixo do ligamento inguinal, no 1/3 médio do ligamento
· Pulso poplíteo: flexão da perna e palpação na fossa poplítea
· Pulso tibial posterior: posterior ao maléolo medial (anteriormente passa a safena magna)
· Pulso pedioso: 1/3 médio do pé, lateral ao tendão do flexor dorsal do pé 
SEMIOTÉCNICA
· Paciente sempre deve estar em decúbito
· Sempre utilizar 2 dedos palpando o vaso e o polegar apoiando em uma superfície óssea (exceto no pulso femoral e carotídeo)
· Inicie comprimindo o vaso com força e depois vá diminuindo a força até sentir o pulso
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
· Claudicação intermitente
· Quanto mais alta a doença, mais alto os sintomas de claudiação
· Por exemplo, obstrução de femoral comum ou ilíaca comum, leva a claudicação de glúteos
· Síndrome de Leriche: obstrução de ilíaca comum, com claudicação de glúteo, claudicação de todo o membro e impotência sexual
· Obstrução de femoral profunda: claudicação de coxa
· Obstrução de poplítea: claudicação do joelho para baixo
· Tibial posterior: mais medial
· Tibial anterior: mais lateral
· Dorsal do pé: dor na ponta dos dedos e planta 
· Diferença de pulsos
· Diferença de temperatura
· Alteração de pele
· Perda de pelos
· Elevação de membro leva à palidez
DIAGNÓSTICO 
· Apresentação clínica: semiologia da claudicação (localização da dor e relacionar com o local de obstrução)
· Exame físico: sempre comparativo entre os lados
· Sinais de isquemia crítica: dor em repouso e/ou úlceras isquêmicas (fundo limpo, seca, branca, membro pálido, muito dolorosa)
· Revascularização imediata
· Exames complementares
· Doppler
· Arteriografia
CLASSIFICAÇÃO
· Índice tornozelo braquial (ABI): utiliza o Doppler
1. Aferir a pressão arterial média no exame
2. Aferir pressão sistólica do tornozelo
3. Aferir pressão sistólica do braço
4. Calcular a relação: ABI= Pt/Pb
· ABI>1-1,2 NORMAL
· ABI 0,5-0,7 CLAUDICAÇÃO
· ABI<0,4 ISQUEMIA CRÍTICA → revascularização imediata
· Classificação de Fontaine e Rutherford: apenas parâmetros clínicos
I → Manejo clínico
II → Intervenção eletiva
III e IV → Intervenção imediata
TRATAMENTO
· Manejo clínico
· Controle de fatores de risco: DM, tabagismo, HAS (manter PA<130x85)
· Atividade física
· Cilostazol 
· Intervenção 
· Indicações: incapacidade física (dor ao repouso, redução de capacidade funcional)
· Terapia endovascular: o melhor para lesões acima do joelho, pois abaixo os vasos são muito pequenos, impossibilitando colocação de próteses
· Revascularização: by-pass aortofemoral utiliza prótese (PTFE, dacron) quando obstrução femoral ou ilíaca (vasos grandes), já em lesões tibiofibulares deve-se evitar uso de próteses, pois aumentam o risco de trombose, por isso faz-se enxerto de safena magna
· Amputação: se infecção extensa, isquemia crítica, terapia refratária

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