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Alegações Finais

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Olá pessoal, vamos dar continuidade aos nossos estudos. 
 
CURSO DE DIREITO 
ALEGAÇÕES FINAIS 
 
Alegações finais, etapa que sucede a instrução processual, são a última 
oportunidade de argumentação das partes, antes da sentença. Portanto, ressalvadas as hipóteses recursais, são a chance de reiterar pontos relevantes para os interesses em questão. 
O QUE SÃO AS ALEGAÇÕES FINAIS? 
As alegações finais, constituem a última etapa de argumentação das 
partes no procedimento comum. É neste momento, portanto, que o advogado tem a oportunidade de ressaltar seus argumentos. Conforme o art. 364, Novo CPC: 
Art. 364. Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável por 10 (dez) minutos, a critério do juiz. 
1º Havendo litisconsorte ou terceiro interveniente, o prazo, que formará com o da prorrogação um só todo, dividir-se-á entre os do mesmo grupo, se não convencionarem de modo diverso. 
2º Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos. 
Seja através de uma peça escrita ou da oralidade, é esta a chance de 
ressaltar ao juízo os pontos de relevância para o alcance dos seus interesses, ressalvadas as hipóteses recursais. Contudo, é preciso estar atento ao prazo para alegações finais para que essa oportunidade não seja desperdiçada. 
QUAL O PRAZO PARA ALEGAÇÕES FINAIS NO NOVO CPC? 
O Novo Código de Processo Civil trouxe algumas inovações nos prazos 
e procedimentos. Consequentemente, elas implicaram também alterações no prazo para alegações finais. 
Enquanto o CPC/1973 diferenciava os processos de rito ordinário dos 
de rito sumário e sumaríssimo, o CPC/2015 reúne todos os procedimentos em um: o procedimento comum. E, conforme a previsão do art. 334, Novo CPC, a primeira tentativa de resolução da lide é a audiência de conciliação e mediação. 
Em seguida à audiência de conciliação e mediação, é facultado ao réu a 
apresentação de contestação. 
Findada, então, a fase de contestação, o juiz procederá à fase de 
saneamento e providências preliminares. Com base nos fatos apresentados, determinará, então, a produção das provas necessárias à condução do processo. Caso o processo não preencha os requisitos para sua extinção e para o julgamento antecipado da lide, o juiz prosseguirá com a fase de saneamento e esclarecimento das alegações, nos moldes do art. 
357, CPC. 
Diante da necessidade de produção de provas orais, estabelece o art. 357, inciso V, CPC, que o juiz poderá determinar a realização de audiência de instrução e julgamento. Incluem-se, nesta etapa, as provas periciais e testemunhais, bem como a oitiva das partes. Desse modo, é um procedimento comumente seguido diante da lide. 
Este, então, é o momento para as alegações finais. O art. 364 do CPC dispõe que, após a audiência, será concedido prazo para que as partes ofereçam suas últimas palavras. 
TIPOS DE ALEGAÇÕES FINAIS 
Conforme se observa do art. 364 do novo CPC, portanto, as alegações 
finais podem ser de diferentes formatos. O primeiro deles, considerado a regra em geral pelo código, é a forma oral. Cada parte, assim terá 20 minutos, imediatamente após a audiência de instrução e julgamento, para a exposição de suas razões. O tempo poderá ser prorrogado por mais 10 minutos a critério do juiz. E em caso de litisconsórcio, o prazo será de 30 minutos. 
A segunda forma é a escrita, conhecida também por memoriais. Embora 
seja exceção no código, é uma forma bastante comum de oferecer alegações finais. Serão cabíveis, então, memoriais quando houver questões complexas de fato ou de direito. 
COMO FUNCIONA O PRAZO PARA ALEGAÇÕES FINAIS POR ESCRITO? 
A contagem do prazo para alegações finais no Novo CPC é sucessiva. Ou seja, o prazo de cada parte começa a ser contado da intimação posterior ao fim do prazo da outra parte. Portanto, findada a fase de instrução, o autor terá 15 dias para apresentar suas razões. Decorrido, então, o prazo e intimado o réu, este terá mais 15 dias para as suas alegações. E, na necessidade de intervenção do Ministério Público, também lhe serão concedidos 15 dias para manifestação. Ressalta-se que, nesse prazo, é assegurada vista dos autos. 
ESQUELETO DA PEÇA 
· Endereçamento 
· Qualificação e Fundamentação 
· Das Alegações Finais 
(Narrativa dos fatos, provas que instruíram o processo: ex. testemunhal, prova pericial, narrar tudo que ocorreu no processo que possa auxiliar seu cliente a ter procedência na demanda. 
· Pedido 
· Por todo o exposto, impõe-se seja reconhecida a improcedência da ação ou procedência, e condenada a Autora ou parte Ré nas cominações de estilo, como de direito se impõe. Nestes termos, pede deferimento. 
· Local e data. 
· Advogado e OAB 
 
ALEGAÇÕES FINAIS NO PROCESSO TRABALHISTA 
Previsão Legal das Alegações Finais no processo do trabalho 
As alegações finais no processo do trabalho estão previstas no artigo 850 da CLT, de forma oral (10 minutos para cada parte se manifestar). Contudo, na prática é comum referido prazo ser convertido em manifestação escrita em 48 horas, 5 dias, 10 ou até 15 dias. De todo modo, compete ao juiz, como sendo o diretor do processo (artigo 765 da CLT), converter as razões finais orais em escritas. 
CLT. Art. 850 – Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. 
 
Bons Estudos, até a próxima!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO PRÁTICO 
Marcos Oliveira propôs uma Ação de Divórcio Litigioso em 15/07/2019 em face de Ana Beatriz Rocha, ação que tramita na 2° Vara de Família de Goiânia. O casal possui apenas um bem imóvel a ser partilhado uma casa localizada na T4, Setor Bueno, na cidade de Goiânia, avaliada em R$150.000,00 (cento e cinquenta mil) reais. 
 Marcos na inicial requereu o divórcio e a partilha do imóvel, em 50% para cada cônjuge, eram casados em Comunhão Parcial de Bens, e o bem segundo Marcos, foi constituído na constância do casamento. Juntou documentos que comprovavam o narrado. 
Ana Beatriz rebateu em contestação que o imóvel era apenas seu, não devendo ser partilhado, tendo em vista, comprou sozinha, não possuindo esforço mútuo na compra, concordando apenas com o divórcio. Porém, não juntou provas dos dizeres nos Autos. 
Na fase instrutória, foi ouvida uma testemunha, o vendedor do imóvel Sr. Antônio Nucci, que testemunhou relatando que ambos os cônjuges compraram o imóvel, não sendo a compra realizada apenas por Ana. 
Após a fase instrutória, foi dado pelo juiz prazo para as alegações finais escritas. Você como advogado de Marcos, realize a peça. 
AO JUIZO DE DIREITO DA 2º VARA DA FAMILIA DA COMARCA DE GOIANIA/GO
PROCESSO Nº XX 
MARCOS OLIVEIRA, já qualificado nos autos de nº..., movido contra ANA BEATRIZ ROCHA já qualificado nos autos, vem respeitosamente perante vossa excelência propor ALEGAÇÕES FINAIS com fulcro no artigo 357 CPC, pelo os devidos motivos a seguir:
I- DOS FATOS 
Marcos oliveira propôs ação de divórcio litigioso em 15/07/2019, em face de Ana Beatriz Rocha, o casal possui apenas um bem imóvel, uma casa localizada na cidade de Goiânia, na qual deverá ser compartilhada, avaliada em R$ 150.000,00, Marcos na inicial requereu o divorcio e a partilha do imóvel, em 50% para cada cônjuge, eles eram casados sob o regime de união parcial de bens, e o bem segundo Marcos foi constituído na constância do casamento. Juntou-se documentos que comprova o bem narrado. Ana beatriz diz em contestação que comprou o bem sozinha, concordando apenas com o divorcio, porem não juntou provas dos dizeres nos autos, no qual foi ouvidauma testemunha que diz que o imóvel foi comprado por ambas as partes.
Tendo em vista o caso supracitado, Marcos Oliveira, apresentou provas documentais e testemunhais, de que teria compro juntamente com seu cônjuge o imóvel. No qual comporta que eram casados sob o regime de comunhão parcial de bens, tendo em vista a fundamentação no Art. 1658 do CC. ‘’No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.’’ 
Contudo perante as provas apresentadas, representa-se o que diz o artigo supracitado no qual, Marcos Oliveira, diz ter sido adquirido por ambos na constância do casamento.
II- DO PEDIDO
Por todo o exposto, impõe-se seja reconhecida a improcedência da ação ou procedência, e condenada a Autora ou parte Ré nas cominações de estilo, como de direito se impõe.
Nestes termos, pede deferimento.
LOCAL/DATA
ADVOGADO/OAB-N°...

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