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Clínica e Atenção ao problema na área do uso de Álcool e outras Drogas

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Clínica e Atenção ao problema na área do uso de Álcool e outras Drogas
- O uso pode levar a circunstancias distintas de vulnerabilidade individual, social e comunitária. O uso de drogas está intrinsecamente relacionado às interações do indivíduo e ao meio que vive.
- As políticas públicas no Brasil direcionadas a pessoas com necessidades decorrentes do uso de drogas surgem no inicio do século XX. Esse cenário resultou em formas distintas em abordagens, marcadas pela criminalização e exclusão dos usuários de drogas, e intervenções repressivas, sem distinção entre uso e tráfico.
- A partir da década de 1970, surgem pequenos avanços do ponto de vista legal, com medidas de prevenção, recuperação e reinserção do usuário de drogas. No entanto era mudanças sutis, mas nos anos de 1990 ocorreram mudanças mais significativas sob influencia da reforma psiquiátrica, com intervenções pautadas em serviços com base comunitária e no protagonismo dos usuários e trabalhadores.
- Em 2003, o ministério da saúde pública a Política do ministério da saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas (diretrizes semelhantes à da reforma psiquiátrica). Define como marco teórico-político-ético a Redução de Danos, no qual atua em defesa da vida do usuário de drogas, e que foram sendo construídas estratégias que além de procedimentos, focam na garantia da cidadania e do respeito aos direitos humanos. 
- Alguns dos aspectos que interferem na garantia de direitos das pessoas com necessidades decorrentes do uso de drogas são a criminalização do usuário de drogas ilícitas e a desigualdade social e econômica, que resultam na diminuição da coesão (vínculo social) e no aumento da coerção social (repressão).
- O tratamento deve ser construído a partir da linha de cuidado com os usuários e familiares, partindo do pressuposto da complexidade da realidade, o que torna impossível apostar em uma saída única, padronizada e isolada. Devemos valorizar as demandas dos usuários na sua singularidade e implicando-os na construção de estratégias que fortaleçam a contratualidade na relação com os serviços e os territórios. (RESPEITAR A SUBJETIVIDADE). – Projeto terapêutico singular
- As intervenções devem ter como norte a questão do uso abusivo de substâncias psicoativas enquanto um fenômeno complexo, que requer respostas intersetoriais; a redução de danos como estratégia e diretriz de gestão de cuidado; a preconização de ações voltadas para promoção de saúde, prevenção, tratamento e reabilitação social, com forco em superar o senso comum sobre os usuários de drogas e o fortalecimento da autonomia dos usuários para o exercício de sua cidadania e coesão social. 
Fonte: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/15/Guia-Estrat--gico-para-o-Cuidado-de-Pessoas-com-Necessidades-Relacionadas-ao-Consumo-de---lcool-e-Outras-Drogas--Guia-AD-.pdf

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