Buscar

Via Glicolítica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

• É a quebra da glicose, com 6C (principal 
combustível das células, ela vem do amido 
que é um carboidrato). 
• Primeira via metabólica, ela não precisa 
de O2 para funcionar, sendo anaeróbica. 
• Glicose é o principal substrato oxidável. 
• É uma via que transforma as moléculas da 
glicose. 
• É localizada no citosol, nele ocorre a 
oxidação da glicose a piruvato. 
• Para a glicose entrar na célula, não é fácil 
pois ela é uma molécula cheia de hidroxila, 
precisa de um transporte, que ocorre 
apenas se tiver insulina, que vem dos 
pâncreas, se ligando aos receptores 
intracelulares. 
• Quando a glicose chega na célula, ela 
chega vai direto ao citosol, e lá existem 
várias enzimas, que fazem parte dessa via 
metabólica, elas estão dispersas lá, assim, 
a glicose vai sendo transformada. 
• Ela é transformada por 10 reações 
sequenciais, no final terá um outro 
produto, sendo ele o piruvato, que irá para 
outra via metabólica, e assim será 
transformado novamente. 
• A via glicolítica não acontece de imediato, 
cada reação leva centos segundos para 
acontecer. Ao todo leva alguns minutos. 
• Essa via está presente na grande maioria 
dos animais e de espécies mais simples, 
como bactérias, fungos. É compartilhada 
por quase todas as espécies existentes. 
IMPORTÂNCIA 
• “Permite que a glicose seja oxidada até 
piruvato com produção direta de ATP 
(quantidade pequena) e coenzimas 
reduzidas (é uma forma de energia, elas 
serão oxidadas depois na cadeia 
transportadora de elétrons).” 
• A energia está na glicose, nas ligações 
carbônicas dela. Essa energia está nela 
porque veio da fotossíntese das plantas. 
• Nossas células precisam de energia 
térmica e química. As mesmas pegam o 
combustível glicose e transformam em 
ATP, é muito trabalhoso. 
• A glicólise fornece praticamente 10% da 
energia que está presente na glicose, é 
pouco, para os humanos não é suficiente, 
mas para as bactérias sim, inclusive existe 
bactérias que nem necessitam do oxigênio. 
DESTINOS METABÓLICOS 
• Existem destinos metabólicos da glicose. 
 
• No final da via glicolítica, teremos 2 
moléculas de piruvato, com 3 carbonos 
cada. 
• Existem 3 grandes trajetórias para o 
piruvato. 
➢ 1º: fermentação até lactato, em 
condições anaeróbicas, acontece 
nos músculos. 
➢ 2º: fermentação alcoólica ou 
etanoica, feito por leveduras, elas 
pegam o piruvato e fermentam ele, 
produzindo álcool no final, em 
condições aeróbicas. 
➢ 3º: utiliza as duas moléculas de 
piruvato, sendo convertido em 2 
moléculas de Acetil-CoA, 
liberando CO2, em condições 
aeróbicas e assim, vai em direção ao 
Ciclo de Krebs. 
• No meio do caminho é liberado e produzido 
“coisas”, que será visto mais à frente. 
 
COENZIMAS REDUZIDAS 
• As coenzimas reduzidas podem estar no 
estado oxidado ou no reduzido. 
• O NAD e o FAD estão no seu estado 
oxidado. 
• NAD+ 
 
• REDUÇÃO DO NAD 
➢ O NAD oxidado, é o NAD+ sem 
hidrogênio, com carga positiva. 
➢ Se ele recebe dois prótons (dois H), 
um liga nele e o outro não, e agora 
ele está ao estado reduzido, NADH. 
 
➢ Do lado esquerdo, é o NAD oxidado, 
ele possui 3 insaturações no anel 
pilórico. 
➢ Do lado direito, após a seta, é o NAD 
reduzido, que possui apenas 3 
insaturações no anel, já que entrou 
2H na molécula. 
➢ O NAD não possui energia, mas 
quando recebe o próton ele adquire. 
 
• FAD 
 
• REDUÇÃO DO FAD 
 
➢ O FAD tem a capacidade de receber 
2 prótons, recebendo energia, assim 
ele passa para FAD reduzido. 
➢ Quem transfere energia para ele são 
as vias metabólicas, uma delas é a 
glicolítica, mas a principal é o Ciclo 
de Krebs. 
 
➢ O próton entra no segundo anel, 
fazendo com que ele perca a 
insaturação. 
 
 
ETAPAS DA GLICOSE 
• São 10 reações que são divididas em 
quatro etapas. 
• 1º: Ela irá fazer a fosforilação da glicose, 
gastando ATP, produzindo Frutose 1,6 
bifosfato, ou seja, a glicose foi convertida 
em frutose, mudando o grupo funcional, 
isso acontece por meio de uma reação 
enzimática. 
 
• 2º: é a quebra de um composto de seis 
carbonos bifosforilado, em dois de três 
carbonos monofosforilados. 
• 3º: oxidação dos compostos 
monofosforilados e fosforilações às custas 
de fosfato inorgânico. 
• 4º: desfosforilação (tirar fosforo) com 
produção de ATP, a quantidade produzida 
é superior a gasta, a glicólise compensa 
termodinamicamente. 
• Foi produzida 10% de energia em uma 
molécula de glicose. 
1ª VIA METABÓLICA 
• Na imagem, as enzimas não estão sendo 
mostradas, estão apenas os produtos e 
substratos. 
• O produto da primeira enzima, é o substrato 
da segunda, e assim sequencialmente. 
• Na primeira reação, a glicose entra na via 
e é convertida em glicose 6-fosfato, é uma 
reação catalisada enzimaticamente e 
possui gasto energético (ATP). 
• Na segunda reação, a glicose 6-fosfato é 
convertida em frutose 6-fosfato. 
• Na terceira reação, a frutose 6-fosfato é 
convertida em frutose 1,6-difosfato, ocorre 
gasto energético novamente. 
• Na quarta reação, a frutose 1,6-difosfato é 
dividida em dois caminhos, ocorre essa 
divisão para que consiga ser produzido 2 
piruvatos. Do lado esquerdo ela vai ser 
convertida em Gliceraldeído 3-fosfato e do 
lado direito também. 
• Na quinta reação de ambos os lados, o 
gliceraldeído 3-fosfato é convertido em 
gliceraldeído 1,3-difosfato, irá ter produção 
de NAD reduzido, gerando uma molécula 
energética. 
• Na sexta reação de ambos os lados, o 
gliceraldeído 1,3-difosfato é convertido em 
glicerato 3-fosfato, produzindo 1 ATP de 
ambos os lados. 
• Na sétima reação de ambos os lados, o 
glicerato 3-fosfato é convertido em glicerato 
2-fosfato. 
• Na oitava reação de ambos os lados, o 
glicerato 2-fosfato é convertido em 
fosfoenol-piruvato, nela ocorre a liberação 
de H2O. 
• Na nona reação de ambos os lados, o 
fosfoenol-piruvato é convertido em 
piruvato, ocorrendo mais uma produção de 
ATP. 
 
• Assim, teve gasto de 2ATP e gerou 4ATP, 
ficando com saldo de 2ATP, e produziu 
dois NADH2 que é moeda energética, e 
duas moléculas piruvato. 
• A glicose é transformada por 10 reações, 
uma glicose de 6C gerou dois piruvatos de 
3C cada. 
ATPs PRODUZIDOS E Nº DE CARBONOS] 
 
VIA COMPLETA 
• Ocorre o gasto de ATP porque ele é o 
doador do fosfato que irá se juntar a 
molécula, é uma reação não favorável 
termodinamicamente. 
• Cada produto vira substrato da seguinte 
reação. Isomerases, epimerases e mutases 
costumam reorganizar o substrato para 
obter um novo produto. 
• 1ª reação: 
 
➢ A primeira reação é catalisada pela 
hexoquinase (enzima), ela precisa de 
magnésio para fazer a reação, seu 
substrato é a glicose, o seu produto é a 
glicose 6-fosfato. 
• 2ª reação: 
 
➢ A segunda reação utilizará o último 
produto como substrato pela enzima 
fosfoglicoisomerase, também usa o 
magnésio, que terá como produto a 
frutose 6-fosfato. Nesse momento, 
ocorre uma isomeria. 
• 3ª reação: 
 
➢ A terceira reação utiliza o último produto 
que é utilizado como substrato pela 
enzima fosfofrutoquinase, seu produto 
será frutose 1,6-difosfato. 
• 4ª reação: 
 
➢ A quarta reação utiliza o último produto 
como substrato pela enzima aldose, ela 
terá dois produtos, a Di-hidroxiacetona 
fosfato (as que forem convertidas 
nesse produto terão que ser 
transformadas no gliceraldeído 3-
fosfato, pela enzima triose fosfato 
isomerase) e o gliceraldeído 3-
fosfato. 
• 5ª reação: 
 
➢ A quinta reação utiliza o último produto 
como substrato pela enzima triose 
fosfato isomerase, seu produto será o 
gliceraldeído 3-fosfato, tudo irá 
converter para ela, sendo direto ou não. 
• 6ª reação: 
 
➢ A sexta reação utiliza o último produto 
como substrato pela enzima 
gliceraldeído 3-fosfato 
desidrogenase, ela terá como produto 
dois 1,3-Bifosfoglicerato. Nesse 
momento há a conversão do NAD+ para 
o NADH + H+.• 7ª reação: 
 
➢ A sétima reação utiliza o último produto 
como substrato pela enzima 
fosfoglicerato quinase, seu produto 
será o 3-fosfoglicerato. Nesse 
momento, há a produção de 2 ATP (um 
de cada lado). 
• 8ª reação: 
 
➢ A oitava reação utiliza o último produto 
como substrato pela enzima 
fosfoglicerato mutase, seu produto 
será 2-fosfoglicerato. Nesse momento, 
só será trocado o fosfato de lugar. 
• 9ª reação: 
 
➢ A nona reação utiliza o último produto 
como substrato pela enzima enolase, 
seu produto será 2-Fosfoenolpiruvato. 
Nesse momento, é liberado água. 
• 10ª reação: 
 
➢ A décima reação utiliza o último produto 
como substrato pela enzima piruvato 
quinase, seu produto são 2 piruvatos 
(um de cada lado). Nesse momento 
acontece a produção de mais 2ATP (um 
de cada lado). 
• Não existe uma enzima que 
simplesmente converte a glicose em 
piruvato, sem passar por todo esse 
processo, porque termodinamicamente 
não dá para acontecer. Energia não é 
criada, precisa economizar e gerar energia, 
todo sistema é formado em função do gasto 
energético. 
• As quinases são enzimas que retiram 
fosfato das moléculas. Eles são retirados 
para que consiga produzir o ATP. 
 
EQUAÇÃO GERAL DA GLICÓLISE 
 
• Ocorre o gasto de 2ADP, 2Pi e de 2NAD+. 
• O H2O é liberado no meio e o 2H+ também. 
• É formado 2ATP, 2NADH e 2 piruvato. 
• 2Pi => 2 fosfatos inorgânicos. 
• O piruvato no Ciclo de Krebs será 
convertido em Acetil-CoA. 
ESQUEMA GERAL DA GLICÓLISE 
 
• Ela só gera 10% da energia suficiente para 
o corpo. Organismos primitivos só possuem 
ela e sobrevivem. 
FERMENTAÇÃO LÁTICA 
• Acontece nos músculos, na ausência de 
oxigênio. 
• Ela utiliza o piruvato. 
• Quem faz a conversão do piruvato para o 
ácido lático/ lactato é a lactato 
desidrogenase. Ela consome NADH, 
gastando energia. 
 
REGULAÇÃO DA GLICÓLISE POR ENZIMAS 
ALOSTÉRICAS 
• A Hexoquinase, fosfofrutoquinase-1 e a 
piruvatoquinase, são três enzimas que 
agem respectivamente nas reações 1, 3 e 
10. Elas regulam a via glicolítica e sua 
velocidade, são reações irreversíveis.

Outros materiais