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Direitos individuais e coletivos de vida e morte Introdução – Reflexões Adiamos a morte às custas do insensato e prolongado sofrimento para o paciente e sua família; Estamos ainda em um contexto medicalocêntrico e curativista; Inevitavelmente cada vida humana chega ao seu final; Assegurar que esta passagem ocorra de forma digna; Quando se pensa em morte digna: remete à importância de se viver com dignidade; Como a vida, a morte digna também é um direito humano; Parece estranho que atualmente precisamos falar do direito de morrer; Morte sem dor, sem angústia e em conformidade com a vontade do titular do direito de viver e de morrer; Atenção ao Tecnicismo das nossas práticas/” Robotização” da enfermagem; PRINCÍPIOS BIOÉTICOS Autonomia; Não Maleficência; Beneficência; Justiça. conceitos BIOÉTICOS no processo de morte Eutanásia: antecipação do processo de morte; pode ser passiva ou ativa. Distanásia: prolongamento exagerado da vida; Mistanásia: morte infeliz, ou seja, morte miserável, precoce e evitável. Ortotanásia: não acelera, nem posterga a morte. Cuidados paliativos Quando se fala em doença ativa, progressiva e ameaçadora à continuidade da vida significa que os CP podem e devem ser indicados; Cuidados Paliativos podem complementar os tratamentos modificadores da doença ou podem tornar-se o foco total do cuidado; Possibilidade ou não de tratamento modificador da doença; Proporcionalidade Terapêutica; PRINCÍPIOS BIOÉTICOS nos cp Princípio da Veracidade: confiança nas relações interpessoais, comunicar a verdade aos pacientes; Princípio da Proporcionalidade Terapêutica: utilização de analgésicos para alívio da dor em doses que não tirem a consciência; Princípio do Duplo Efeito: uma intervenção pode trazer efeitos bons e ruins ao mesmo tempo; Princípio da Prevenção: prevenir as possíveis complicações e/ou sintomas que se apresentam com maior frequência na evolução de uma condição clínica e crônica; Princípio do não abandono: é eticamente condenável abandonar um paciente pelo fato de este se recusar a realizar determinadas terapias; Conspiração do silêncio Trata-se de um acordo, implícito ou explícito, entre os familiares e os profissionais de saúde, que tem como objetivo ocultar ou distorcer a informação sobre a situação do paciente;
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