Buscar

Regime Jurídico Administrativo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Caderno: Direito Administrativo
Regime Jurídico Administrativo
Regime Jurídico Administrativo
Definição
Conjunto harmônico de princípios que definem a lógica de atuação do ente público.
Princípios jurídicos
Antinomia jurídica própria --> Regra x regra (uma obrigatoriamente exclui a outra do
ordenamento).
Antinomia jurídica imprópria --> Princípio x princípio (não se excluem, mas um prevalece no
caso concreto por meio da ponderação).
Conteúdo do regime jurídico administrativo
A atuação administrativa visa a busca do interesse público:
a) Primário --> Necessidades da sociedade;
b) Secundário --> Vontade da máquina estatal.
Princípios basilares do regime jurídico administrativo
a) Supremacia do interesse público sobre o privado --> Auto explicativo. Todas as
condutas estatais têm como finalidade a satisfação das necessidades coletivas;
b) Indisponibilidade do interesse público pelos administradores do Estado -->
Configura-se como contrapeso ao principio da supremacia.
Súmula 599/STJ: é inaplicável o principio da insignificância aos crimes cometidos contra a
Administração Pública.
Princípios de Direito Administrativo (Art. 37, caput/CRFB)
a) Legalidade --> O administrador deve atuar conforme determina a lei. Difere da
reserva legal;
b) Impessoalidade --> Pauta-se na busca do interesse coletivo, não visando prejudicar
ou beneficiar ninguém em especial;
c) Moralidade --> Observância obrigatória de padrões éticos de conduta. Moralidade
jurídica;
d) Publicidade --> Conhecimento público das atividades praticadas no exercício da
função administrativa (excepciona este princípio matérias imprescindíveis à segurança
da sociedade e do Estado);
e) Eficiência --> Produzir bem, com qualidade e com menos gastos.
Princípios de Direito Administrativo (continuação)
f) Contraditório e Ampla defesa;
g) Intranscendência --> Inibe a aplicação de severas sanções às Entidades Federativas
por ato de gestão anterior à assunção dos deveres públicos, desde que se demonstre
que o administrador está tomando todas as providências necessárias para sanar os
prejuízos;
h) Continuidade --> Prestação ininterrupta da atividade administrativa. Atividade
contínua do Estado;
i) Autotutela --> Súmula 473/STF: "A administração pode anular seus próprios atos
quando eivados de vícios que os tornem ilegais ou revogá-los por motivos de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos [...]". O direito de
anulação decai em 5 anos, salvo comprovada a má-fé;
j) Razoabilidade --> O agente não pode se valer do cargo ou função para agir de forma
arbitrária, fora dos padrões éticos;
k) Proporcionalidade --> Equilíbrio entre o ato praticado e os fins a serem alcançados
pela Administração Pública. 3 sub-princípios: adequação (utilização da medida
adequada), necessidade (avaliação da medida restritiva de direito) e proporcionalidade
em sentido estrito (ponderação entre a intensidade da restrição e a importância da
realização do direito fundamental);
l) Motivação --> Indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a
prática dos atos administrativos;
m) Isonomia --> Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida
de sua desigualdade;
n) Finalidade --> A norma deve ser interpretada e aplicada pelo agente estatal da
forma que melhor garanta a realização do fim público a que se dirige;
o) Especialidade --> Na busca pela eficiência, os entes estatais transferem a terceiros
especializados a execução de alguns serviços públicos;
p) Segurança Jurídica --> As modificações supervenientes de normas não devem
retroagir para atingir situações pretéritas. Não se impede a nova interpretação, tão
somente que seu novo entendimento retroaja;
q) Presunção de legitimidade e de veracidade das condutas estatais
Obs.: considera-se ato de improbidade qualquer conduta do agente público que viole tais
princípios (força coercitiva e orientadora).

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes