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Familia Herpesviride

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Virologia - Edgar 21/08 - 28/08 ATD1
Aula 03 - Família Herpesviridae: 
Historico:
- Primeira evidência de lesão foi por Hipócrates 
(460/425 A.C). Definia as lesões como um reto, 
rastejantes. 
• Em grego, herpein = rastejar, réptil. 
- Galeno (229/204 A.C): chegamento sobre o 
equilíbrio dos humores. 
• Humores malignos: lesão herpética seria 
decorrente da eliminação desses humores 
malignos. 
• Excretinas hepérticas. 
Estrutura da familia Herpes:
✓ Capsídeo proteico de simetria icosaédrico. 
✓ DNA de fita dupla linear. 
✓ Tegumento: camada glicoproteíca. Importância na 
replicação do vírus. 
✓ Envelope. 
✓ Espículas presentes no envoltório viral 
(glicoproteínas). 
‣ Tamanho médio: 120-200nm. 
Subfamilias:
- Cada uma com uma característica própria, de acordo 
com sua forma replicativa, manutenção no 
hospedeiro e manifestações clínicas. 
1. Alphaherpesviriniae: 
✓ Vírus Herpes Simplex (HSV) tipo 1 e 2. 
✓ Vírus Varicela-Zoster (VZV). 
✓ Vírus Herpes B. 
• Inclui vírus latentes nos neurônios e gânglios 
sensoriais. 
- Capacidade de latência desses vírus, podendo 
infectar os hospedeiros e permanecer de forma 
latente, provocando ou não sintomas. 
• Causam lesões muco-cutâneas. 
- Dermotrópicos: trofismo para epiderme. 
- Diagnóstico muitasvezes clínico. 
2. Betaherpesviriniae: 
✓ Citomegalovírus (CMV). 
✓ Herpes Vírus tipo 6 (HHV-6). 
✓ Herpes Vírus tipo 7 (HHV-7). 
• Replicam-se lentamente em células de cultura. 
• Estabelecem latência em células mononucleoses. 
3. Gamaherpesviriniae: 
✓ Vírus Epstein-Barr (EBV). 
- Vírus oncogênico. 
- Causa a mononucleose infecciosa. 
✓ Herpesvírus associado ao sarcoma de Kaposi 
(KSHV = HHV-8). 
• Estabelecem latência em linfocitos. 
• Causam lesões a nível epitelial e de fibroblastos. 
Lesões líricas 
Genoma viral:
- Dalton: peso molecular de uma molécula de hidrogênio. 
- São constituídos em pares de bases (kilobases) 
nitrogenadas que constitui o DNA ou RNA viral. 
• Esse pares de bases vão formar os genes (regiões 
em que ocorre a transcrição para um RNAm). 
Catarina Alipio XXIIB 1
Virologia - Edgar 21/08 - 28/08 ATD1
- 125.000 a 240.00 pares de base. 
➡ ORFs: regiões abertas para transcrição de RNAm 
para síntese proteíca (Open Reading Frames - 
sequências de leitura). Divididos em longos e 
curtos (consiste de uma única região longa e 
regiões repetidas pequenas). 
- Síntese proteíca: 
‣ De proteínas estruturais: compõem as 
estruturas do vírus. 
- Espículas = GP=B; H; L (12 tipos ≠). 
‣ De proteínas não estruturais: enzimas 
necessárias para replicação viral. 
- Característica individual de cada componente 
da família Herpesviridae. 
• Regiões repetidas pequenas = estudos moleculares. 
• Seguimento genômico = core e DNA polimerase. 
Replicacao Viral:
- Espículas selecionadas para cada grupo da família 
Herpesviridae. Cada vírus que compõem a família 
Herpesviridae possui seu grupo de receptores: 
✤ HSV-1; HSV-2 —> glicosaminoglicanas (Heparan 
Sulfato) e família TNF. 
✤ VZV —> IDE (enzima degradadora de insulina). 
✤ CMV —> PDGRF (fator de crescimento derivado 
de plaquetas); EGRF (fator de crescimento 
epidérmico). 
✤ HH6 —> CD46. 
✤ EPV —> CD21/ MHC. 
✤ KSHV —> interina alfa e beta. 
- Exemplo: Vírus Herpes Simplex (tipo 1 e 2): 
• Receptor: HVEM. 
A. Ligação do vírus à membrana da célula do 
hospedeiro por via das espículas: 
- gD: gruda no seu receptor (HVEM - receptor 
mediador de entrada de Herpesvírus). 
• Ocorre uma alteração conformacional das 
espículas que influencia a mudança das espículas 
intercaladas entre o gD e gB (como uma cascata) 
- Complexo gH e gL: gruda no receptor Heparan 
Sulfato. 
• Ocorre mudança estrutural. 
- gB: também se liga ao Heparan Sulfato. 
• A mudança estrutural da gB faz a fusão do 
envelope do vírus à membrana da célula de forma 
irreversível —> fusão do envelope viral à 
membrana da célula. 
- O vírus passa de uma célula para outra por essa forte 
fusão, para que ele não se exponha e sofra ação do 
hospedeiro. 
• gM e complexo gE+gI: se ligam a receptores de 
junção (nos desmossomos) que promovem o 
espalhamento do vírus de uma célula para outra 
lateralmente (que estão fusionadas), escapando da 
resposta do hospedeiro. 
B. Fusão: 
- Fusão do vírus ocorre por meio da fusão de 
envelopes. 
- Entrada do capsídeo para dentro do citoplasma. 
- Dessa forma, o vírus precisa alcançar o núcleo para 
se replicar. 
C. Penetração viral: 
- O capsídeo, dentro do citoplasma da célula do 
hospedeiro, a partir de microtúbulos, vai andar sobre 
eles. 
- gK: projeção do capsídeo para que ele consiga andar 
sobre os microtúbulos para chegar na carioteca, 
onde ele é desintegrado e libera o genoma e 
proteínas do tegumento para dentro do núcleo. 
D. Replicação: 
Catarina Alipio XXIIB 2
Virologia - Edgar 21/08 - 28/08 ATD1
‣ RNAm precoce: produz as proteínas não estruturais 
(enzimas). 
‣ RNAm tardio: produz as proteínas estruturais. 
‣ Se incorporam e forma uma nova partícula viral. 
- Quando o genoma entra dentro da célula, entra junto 
proteínas do tegumento, uma delas é o VHS, que 
paralisa a célula e toda sua maquinaria, que passa 
então a ser comandada pelo vírus (domínio total do 
vírus sobre a célula - interrompe a síntese proteíca 
da célula). 
- Ciclo viral: 
1. Produção de proteínas imediatamente iniciais: 
primeiro gene é ativado dentro do genoma viral que 
vai transcrever o primeiro RNAm que vai produzir 
as primeiras proteínas do vírus. 
- Feita pela ação de uma RNA polimerase II da 
própria célula do hospedeiro. 
- Ocorre a produção de proteínas alfa por 
ativação de genes alfa. 
- OCT-1: proteína celular que induz a transcrição 
na região promotora. Através da proteína viral 
VP16 (ou TIF), presente no tegumento do vírus, 
que se liga à OCT-1, permite que essa proteína 
se ligue ao DNA viral, desbloqueando a região 
promotora e produzindo as proteínas 
imediatamente iniciais (alfa ou precoce) do 
vírus. 
- Proteínas iniciais não possuem função direta nos 
componentes virais, elas só surgem para ativar 
os genes beta, atuando como um elemento 
próprio do vírus e independente da célula 
hospedeira. 
2. Gene beta ativado: quando ativado pelas proteínas 
alfas produz as enzimas virais (DNA polimerase, 
timidino quinase). 
- Algumas dessas proteínas formadas pelo gene 
beta, têm a capacidade de ativar o gene gama. 
3. Gene gama ativado possui capacidade de ativar a 
síntese proteíca com geração das proteínas 
estruturais. 
- Proteínas do tegumento, core, espículas, 
proteínas inibidoras celulares e glicoproteínas, 
para montagem do vírus. 
- ACICLOVIR: análogo da Guanosina. 
• Administração VO ou VI ou tópico. 
• Meia vida de 3 horas. 
• Espectro de ação: vírus DNA. 
- Herpes vírus 1 e 2 = 0,3 mcg/ml. 
- Varicela-Zoster = 0,8 mcg/ml. 
- Vírus Epstein-Barr = 1,5 mcg/ml. 
• Mecanismo de ação: Timidina quinas viral —> 
fosforilação do aciclovir —> DNA polimerase —> 
atividade antiviral específica —> inibição da 
síntese de DNA. 
• Resistência: 
- Mutações nos genes que codificam a timidina 
quinas ou DNA polimerase (enzimas alteradas 
ou ausentes). 
- Imunocompetentes = 0,1 a 0,7%. 
- Imunossuprimidos = 4 a 14% (AIDS = 11-17%). 
• Transmissão: 
- Barreira hematoencefálica: 1/2 dos valores 
plasmáticos. 
- Saliva: 13%. 
- Secreção vaginal: 15%. 
- Absorção percutânea: é pequena. 
• Excreção: filtração glomerular e secreção tubular 
(droga ativa). 
• Efeitos adversos: anemia e leucopenia. 
• Gestante: bem tolerado. 
Catarina Alipio XXIIB 3
Virologia - Edgar 21/08 - 28/08 ATD1
Latencia Viral e e Reativacao:
- Mecanismos de latência: assintomática. 
• Pequena quantidade dentro de neurônios 
sensitivos infectados. 
- Utilizam-se dos axônios dos neurônios e por um 
processos retrógrado atingem os núcleos desses 
neurônios 
- Epsoma: genoma viral em latência dentro do 
núcleo do neurônio. 
• Ele nãofica totalmente dormente, possui pequena 
atividade: 
- O DNA do epsoma, passa a produzir pedaços 
de RNAs de latência (LATs). 
- Os neurônios que possuíam esse LATS 
permaneciam nessa fase de latência. 
• Na fase de latência, a proteína OCT-2, não permite 
o desbloqueio do gene promotor para desencadear 
a transcrição do gene alfa. 
- OCT-2 + V16: bloquei da transcrição de genes 
alfa. 
✓Prevenção da apoptose. 
✓Inibição do intérferon. 
• Mantém os vírus íntegros dentro dos 
neurônios. 
➡ Porém, em um dado momento, esse processo se 
reverte por ação de fatores/ elementos extrínsecos 
e intrínsecos que ativam esse epsoma, estimulando 
a reprodução viral. 
- Mecanismos de reativação: sintomática (lesões 
herpéticas). 
• Fator intrínseco: prostaglandinas —> AMPc entra 
na célula e promove a fosforilação de proteínas, 
levando à expressão de genes. 
• Fator extrínseco: radiação, trauma, hipertermia, 
hipóxia ou alterações hormonais. 
‣ HSV-1: nervo trigêmeo em 80/90% dos casos. 
‣ HSV-2: gânglios sacrais. 
Virus Herpes Simplex: tipo 1 e 2 
- A prevalência de infecção pelo HSV-1 é de 60% a 
80% na população mundial. 
- No BRA, constam s seguintes dados epidemiológicos: 
soroprevalência por faixa etária (homens e mulheres): 
• 1 a 4: 36%. 
• 5 a 9: 52,4%. 
• 10 a 14: 68,1%. 
• 15 a 19: 83,3%. 
• 20 a 29: 83,6%. 
• 30 a 35: 95,2%. 
• 35 a 44: 96%. 
• > 45: 94,6%. 
- Gênero: Simplexvírus. 
- Tipos: 
➡ HSV-1: infecções não genitais (orais princip.). 
➡ HSV-2: infecções genitais. 
✓ Tamanho: 100nm. 
✓ Genoma: DNA fita dupla linear. 
✓ Simetria: icosaédrico (envelopado). 
✓ Características: latência/ recrudecência. 
✓ Células alvos: epitélio escamoso (queratinócitos), e 
mucoso, células gliais e terminações nervosas. 
✓ Receptores: glicosaminoglicanas (Heparan Sulfato). 
✓ Ligantes: glicoproteínas do envelope (gB, gC, gD, gE, 
gI, gH, gL, gK e gM). 
- Diferenças clínicas: 
❖ HSV-1: 
- Lesões orais. 
- Comprometimento do sistema nervoso central 
(encefalite herpética). Alta letalidade com 
sequelas. 
- Baixo risco de transmissão neonatal (durante o 
parto). 
- Proteção moderada contra herpes genital (tipo 
2). 
Catarina Alipio XXIIB 4
Virologia - Edgar 21/08 - 28/08 ATD1
❖ HSV-2: 
- Lesões genitais. 
- Meningites virais. 
- Alto risco de transmissão neonatal 
(principalmente por lesões ativas). 
- Proteção mínima contra herpes labial (tipo 1). 
- Principal forma de transmissão: contato íntimo da 
superfície de mucosa ou de lesão infectante. 
• Considerado uma IST (HSV-2). 
- Quadro clínico: 
➡ Infecção primária: 
- Assintomática (90%). 
- Quando se tem a manifestação clínica é 
exuberante: ocorre em pacientes com sistema 
imunológico imaturo (crianças até 2 anos, 
principalmente HSV-1). 
• Manifestação clínica: gengivo estomatite 
primária. 
✓ Período de doença 2 a 3 semanas. 
✓ Eliminação viral após 23 dias. 
✓ Acomete a mucosa oral + gengiva. 
✓ Dor, inflamação geram dificuldade para 
ingesta. 
✓ Presença de vesículas e ulcerações 
eritematosas. 
✓ Cicatrização lenta. 
✓ Linfadenopatia submandibular e cervical. 
➡ Infecção primária recorrente: 
- Manifestação não tão exuberante. 
- Alta transmissibilidade do vírus. 
❖ São pré-anunciadas por dor, queimação, prurido 
ou formigamento 6 horas antes do aparecimento 
da lesão herpética (vesículas). 
❖ Erupção da vesícula: mucocutânea, na borda 
dos lábios (24/48 horas). 
❖ Pústula e crosta: após 72 a 96 horas. 
❖ Remissão: após 8 a 10 dias. 
- Fatores de recorrência: 
• Extrínsecos: 
- Exposição ao sol e radiações. 
- Febre. 
- Menstruação. 
- Estresse. 
• Instrínsecos: 
- Prostaglandinas —> AMPc nas células —> 
proteínas quinases —> proetínas 
fosoforiladas —> ativa a expressão de 
genes virais. 
- Essa fase ocorre 3x ao ano em 20 a 40% dos 
adultos (< acima dos 35 anos). 
- 20% dos indivíduos eliminam o vírus 
periodicamente e de forma assintomática. 
➡ Infecção genital: 
- Menos comum na forma primária. 
- Duração de 3 semanas. 
- Grande liberação viral. 
❖ Mácula (mancha avermelhada), fora uma 
elevação —> pápulas —> vesículas —> 
pústulas e crostas. 
• Na mucosa essas vesículas e rompem e 
formam úlceras. 
- Sintomatologia: parestesia, febre, disúria, 
linfadenopatia inguinal. 
- Mulheres: lesão bilateral da vulva, cérvice, 
períneo e nádegas. 
- Homens: glande e corpo peniano, nádegas, 
períneo e coxas. 
- Transmissão assintomática pode ocorrer. 
- 1/3 dos pacientes apresenta mais de seis 
episódios de herpes genital recorrente ao ano, 
1/3, 2 episódios ao ano, e o restante raramente 
apresenta recorrência. 
- Complicações/ formas de apresentação: 
• Ceratite herpética e retinisse necrozantes: 
presença dos vírus nos olhos. 
Catarina Alipio XXIIB 5
Virologia - Edgar 21/08 - 28/08 ATD1
- Tratamento: pomada oftálmica e tratamento 
sistêmico. 
• Herpes mucocutâneas: manifestações atípicas. 
• Eczema herpético: em pacientes 
imunossuprimidos. 
• Eritema multiforme. 
• Erupção variceliforme de Kaposi. 
• Encefalite herpética: comprometimento mais 
grave, com agravamento no SNC. Compromete 
mais a região parieto-temporal. 
- Causa necrose do encéfalo, por vezes extensa e 
letal. 
- Preferência pelo lobo temporal uni ou bilateral. 
- Lobo afetado torna-se edemaciado e 
hiperemiado, lesão similar à um abcesso ou 
infarto. 
- Deve ser rapidamente diagnosticada para 
tratamento eficiente. 
- Diagnóstico: 
✓ Sorologia tipo específica: HSV-1 e HSV-2 (Western 
Blot). 
✓ Detecção do antígeno HSV. 
✓ Citologia espoliativa: células gigantes 
multinucleadas com inclusões intranucleares. 
✓ Microscopia eletrônica. 
✓ Hibridização do DNA-HSV. 
✓ PCR para HSV = LCR (para encefalite herpética 
para busca viral no LCR). 
Varicela-Zoster:
- Gênero: Varicellovirus. 
- “Catapora”: muito comum na infância. 
• Herpes vírus humano tipo 3. 
- Tamanho: 100nm. 
- Período de incubação: 10 a 21 dias. 
- Transmissão por secreções salivares e/ou nasais ou 
contato com líquido vesicular. 
• Período de transmissão: 24-48 horas antes das 
lesões. 
- Sazonalidade: estações primavera e inverno. 
- Duração da doença: 2 a 4 semanas. 
- Trajeto: 
‣ Mucosa. 
‣ Linfonodos. 
‣ Viremia primária. 
‣ Sistema fagocíticomonnuclear. 
‣ 4 a 5 dias —> nova viremia: tropismo pela 
epiderme (tecido cutâneo epitelial). 
• Portanto o vírus passa 2x pela circulação antes do 
aparecimento das lesões. 
➡ A viremia continua após o aparecimento da 
primeira lesão da epiderme, ocorrendo várias 
vezes após o primeiro exantema (polimorfismo 
regional). Isso ocorre pois a replicação desse vírus 
ocorre de forma cíclica, demonstrado 
clinicamente pelo polimorfismo regional. 
- Quadro clínico: 
• Período prodômico: indefinido, difícil 
diagnóstico. 
✓ 24 a 72 horas. 
✓ Febre baixa. 
✓ Cefaleia, anorexia e vômitos. 
✓ Bom estado geral (BEG). 
• Período de estado: caracteriza a doença. 
✓ Febre (38,6ºC), irritabilidade, apatia, anorexia 
em 24-72 horas. 
✓ Polimorfismo regional: 
• Maculopapula (1dia) —> vesículas (2 a 4 
dias) —> crosta (4 a 6 dias) —> sem cicatriz. 
✓ Forma centrípeta: início no couro cabeludo, 
face e evolui para o tronco. 
✓ Vesículas: contornos e dimensões irregulares, 
parede fina e conteúdo seroso. 
• Halo eritematoso: prurido. 
Catarina Alipio XXIIB 6
Virologia - Edgar 21/08 - 28/08 ATD1
- Única cicatriz que pode aparecer é na face ou 
acima das sobrancelha. 
- Complicações: 
• Infecção cutânea: impetigo. 
• Pulmonares: pneumonia intersticial ou bacteriana. 
• No SNC: encefalites, meningite asséptica, ataxia 
cerebelar aguda e mielite transversal aguda. 
- Varicela progressiva: hemorrágica (CIVD - 
coagulação intravascular disseminada). 
• Síndrome de Reye: encefalite decorrente da 
insuficiência hepática. 
- Infecção viral. 
- Encefalopatia aguda. 
- Cefaleia, convulsões e letargia. 
- Coma. 
- LCR normal. 
- Esteatosehepática. 
- Edema cerebral severo. 
• Varicela adquirida na gestação: os RN que 
adquirem a varicela entre os 5 a 10 dias de vida de 
gestantes que se infectaram 5 dias antes e 2 dias 
depois do nascimento. 
- Obs: gamaglobulina humana hiperimune até 72 
horas. 
- Herpes Zoster: ocorre por reativação do vírus que 
estava antes em latência, principalmente em casos de 
imunossupressão. 
• Acomete principalmente indivíduos idosos. 
• Quadro clínico: 
- Primeiras manifestações: 
• Sazonalidade: não tem. 
• Dor causada pelo nervo afetado (dor 
neuropática). 
- Súbita ou insidiosa. 
- Intensidade discreta a intolerável. 
• Tempo: 3 a 5 dias. 
• Febre discreta, cefaleia e mal estar. 
• Dermátomos: 
- 14-20% dos nervos cranianos. 
• Nervo trigêmeo (V par): ramo oftálmico —> 
conjutivite, retinite, ceratite, uveíte e 
glaucoma. 
• Nervo facial (VII par): paralisia facial + rush 
pavilhão auditivo (síndrome de Hamsay-
Hunt). 
- Lesões aparecem exatamente em metade da 
área afetada (hemi-face, hemi-tronco…). 
• 50%: tórax. 
• 15%: região lombossacral (pode provocar 
disfunção da bexiga -neurogênica- e do íleo - 
paralisia/ constipação/ fecalomas). 
- Lesões cutâneas: eritematopapulosa —> 
papulovesiculosa —> papulopustulosa —> 
regressão. 
• Dermátomo. 
• Unilateral. 
• Não ultrapasse a linha med1ia. 
• Torácica, cervical, trigêmeo, lombossacral. 
- Nervalgia pós herpética. 
- Herpes zoster sem Rush (radiculoneuropatia 
aguda). 
Mononucleose infecciosa: 
- Causada pelo vírus Epstein Barr (subfamília 
gammaherpesvirinae. 
• Vírus oncogênicos —> podem evoluir para 
processos tumorais. 
- Também estabelecem período de latência, 
principalmente em linfócitos. 
- Vírus Epstein Barr: Herpesvírus humano tipo 4. 
• Gênero: Lynphocryptovirus. 
• Tamanho: 150 -220 nm. 
• Forma icosaédica. 
• Genoma de DNA de fita 
dupla. 
Catarina Alipio XXIIB 7
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• Existem tipo 1 e tipo 2 (sem importância clínica). 
- Mononucleose infecciosa: 
• Prevalência mundial: 80 a 95%. 
- Pessoas inoculam o vírus e conseguem viver 
com ele, e não obrigatoriamente apresentam 
sintomas. 
• Em populações menos favorecidas o contato com 
o vírus ocorre mais cedo. 
• Já em populações com menores condições socio-
econômicas o contato com o vírus ocorre na fase 
jovem/ adulto jovem. 
• Transmissão: por saliva de 6 meses a 1 ano após, 
de forma intermitente. Após isso, ele vai continuar 
transmitindo, de forma assintomática (flutuante), 
períodos de maior e menor viremia intercalados. 
• Não ocorre sazonalidade. 
- Isso faz com que o vírus consiga sempre 
permanecer na população e circulante. 
- Patogênese: vírus têm maior afinidade com os 
linfócitos B. 
• Local de fixação: tonsilas, principalmente 
palatinas e células epiteliais que recobrem a 
mucosa e tonsilas, pois são tecidos ricos em 
linfócitos B. 
• Espículas em seu envelope: GP350, que é o 
elemento ligante do vírus no antígeno de 
membrana CD21 do linfócito B maduro. 
• Co-fatores/ co-receptores: auxiliam na fusão do 
envelope Epstein Barr à membrana da célula B. 
- Gp 42: espículas. 
- MHC -II: antígeno de histocompatibilidade das 
APC. 
• Linfócito B, em algumas situações, também 
pode ser uma APC, expressando esse co-fator 
MHC-II. 
• União do gp 42 do vírus ao linfócito B, promove 
alterações estruturais das espículas do vírus, como 
uma cascata, promovendo a fusão do gB do 
envelope do vírus à membrana do linfócito B. 
• Após a adesão do gB o envelope se funde com a 
membrana celular, iniciando o processo de 
invasão da célula. 
- Ciclo viral: 
• Os primeiros genes a serem produzidos são os 
genes alfas e depois os genes betas precoces, que 
produzem proteínas não estruturais (ação 
enzimáticas). 
• Somente depois são geradas os genes gamas que 
formam as proteínas estruturais, que compõe o 
vírus. 
- O vírus EBV possui dois comportamentos no 
hospedeiro que ocorrem simultaneamente 
(diametricamente oposto): 
• Ativação e proliferação (linfoblastos) do linfócito B 
infectado. 
- Grande produção viral. 
- Fase lítica com rompimento da célula e 
liberação de partículas virais. 
- Ocorre na fase blástica da mitose do linfócito B. 
• Quiescência em linfócitos B de memória. 
- Fase de latência. 
- Portanto, esse vírus, tem a capacidade de 
transformar um linfócito B em um linfócito B de 
memória, através de mecanismos virais, ou seja, 
transforma-se um linfócito B de meia vida curta 
em um linfócito B de memória com meia vida 
longa (imortalização do linfócito B por 
bloqueio da apoptose). 
- Ciclo do vírus Epstein Barr: 
- FASE LÍTICA: alta produção viral (replicação viral). 
• Quando o vírus está replicando, ele produz 100 
proteínas de replicação viral na fase lítica. 
• Estimula a célula B para entrar na sua forma 
blástica, de início da mitose (retira o linfócito B da 
fase G0 da mitose). Dentro dessa fase blástica, o 
vírus inicia todo seu processo de replicação 
Catarina Alipio XXIIB 8
Virologia - Edgar 21/08 - 28/08 ATD1
(produção de proteínas), formando diversos novos 
vírus que rompem a membrana da célula B e são 
liberados na corrente sanguínea e cavidade oral 
(saliva). 
- Importante na transmissibilidade viral. 
• Processo ocorre através do Gene A (precoce), 
timidina quinase + DNA polimerase, gene tardio 
(VCA) e formação de capsídeo. 
- IMORTALIZAÇÃO DO LINF B: ocorre paralelamente 
à fase lítica. 
• Fase de latência viral. 
• 11 genes são expressos. 
• Transformação do linfócito B em linfócito B de 
memória. 
• EBNA-1: forma o epsoma ou integrando o DNA 
viral no DNA do linfócito B. 
• EBNA-2: forma a LMP 1-2 (= CD40), que são 
proteínas de membrana que fazem com que o 
linfócito B produza outras proteínas —> ICAM, 
LFA-1, LFA-3 para migração, crescimento e 
inibição da apoptose desses linfócitos B. 
• Programas de evolução das células imortalizadas: 
- Latência III: programa de crescimento. 
• Onde vai estar expressas as 11 proteínas 
dessa fase. 
• Elas ativam os linfócitos B que estavam em 
repouso para se tornarem linfoblastos 
proliferativos. 
- Latência II: programa padrão. 
• Não necessita de todas as proteínas do vírus, 
apenas algumas mais importantes: EBNA-1, 
LMP-1, e LMP-2A. 
• Induzem os sinais de sobrevivência dos 
linfoblastos para que se tornem células de 
memória. 
• Célula de memória não sofrem apoptose e se 
mantém continuamente circulante. 
- Latência I: programa de latência. 
• Não existe proteína sendo produzida nessa 
fase. 
• Vírus realmente está em uma fase de latência. 
• Vírus passa desapercebido pelo sistema 
imunológico. 
- Essa inibição da apoptose das células e 
imortalização do vírus, estimulam oncegenes e 
a proliferação de uma massa tumoral: vírus 
oncogênico. 
• Nesses tumores, indentificam as proteínas 
produzidas pelo próprio vírus (tabela abaixo): 
➡ Sequência de eventos na resposta humoral: 
- Fisiológico: 
• Linfócito T ativado pela célula APC no linfonodo. 
• Linfócito T ativa o linfócito B e começa a entrar em 
mitose, produzindo plasmócitos (produz 
anticorpos) e células de memória. 
• Forma o centro germinativo: local de mitose dos 
linfócitos B. 
- Patológico do Vírus Epstein Barr: 
• O próprio vírus age dominando o processo, através 
de seus programas. 
• As células de memória funcionarão no caso de 
uma reinfecção ou persistência de infecção. 
Catarina Alipio XXIIB 9
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- O Vírus entra e chega no folículo, transformando os 
linfócitos B em linfoblastos, que vai iniciar o 
programa padrão. Esses então caminham para sua 
fase de sobrevivência, sendo agora linfócitos B de 
memória. 
- Após sair da tonsila, o vírus entra em sua fase de 
latência, que não apresenta os antígenos virais, 
seguindo na circulação e a partir daí pode seguir dois 
caminhos, voltando na tonsila: 
• Ciclo lítico: vírus é ativado, promovendo 
replicação e espalhamento viral para a saliva.• Ciclo de latência: se mantém no hospedeiro de 
forma latente, com escape dos sistema imune. 
- Resumo… 
• Linfócitos B de latência no sangue (sistema imune 
não reconhece). Voltam para as tonsilas, onde 
podem seguir dois caminhos: 
- Ativação e entrada no ciclo lítico para produzir 
vírus. 
• Replicação e liberação do vírus livres que 
infecta novos linfócitos B que se iniciam em 
novos programas de crescimento e reínico de 
um ciclo viral. 
- Volta a ser célula de memória. 
• Acredita-se que quando essa célula de 
memória, entra na tonsila, ela volta para o 
programa padrão, sendo um sinal de 
sobrevivência para célula de memória 
(reabastecimento) —> manutenção da 
longevidade da célula de memória. 
- O sistema imunológico só não consegue agir 
quando as células de memória esto na fase de 
latência, fora disso, estão agindo os linfócitos T 
citotóxicos. 
- Proteínas do EBV para manutenção das células 
infectadas: 
• Evitam a apoptose, mantém o epsoma, 
permanência da circulação das células, 
proliferação —> perpetuação do vírus dentro do 
hospedeiro. 
• BCRF-1 e BARF-1: bloqueiam produção de 
interferon (bloqueia a proliferação viral). 
- Age inibindo a resposta imunológica para 
perpetuação viral. 
• EBNA-1, LMP-1… 
- Inibição do processamento antigênico pelos 
vírus: 
• Mecanismo de espace do vírus EBV. 
• O vírus impede a expressão da proteína viral na 
membrana da célula. 
- Patologias: 
• Mononucleose infecciosa. 
• Tumores: predominam em indivíduos 
imunossupremidos. 
- Carcinoma nasofaríngeo. 
- Linfoma primário de SNC não Hodgkin. 
- Linfoma de Burkit. 
- Quadro clínico: mononucleose infecciosa. 
Catarina Alipio XXIIB 10
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• Acomete adultos jovens (maior prevalência). 
• Período de incubação de 4 a 7 semanas. 
• Período prodômico de 3 a 5 dias: sinais e sintomas 
incaracterísticos. 
✓ Cefaleia. 
✓ Mal estar. 
✓ Fadiga. 
✓ Mialgia. 
• Período de estado: 
✓ Febre (39-40ºC) - 98%. 
✓ Linfoadenomegalia (cadeia cervical) + faringite 
(85%) por 10 a 14 dias. 
• Linfadenomegalia: de gânglios cervicais 
anteriores, posteriores, submandibulares e 
axilares. São grandes e dolorosos na 1ª 
semana e diminuem na 2ª a 3ª semana. 
• Faringite/ tonsilite semelhante à 
estreptocócica. Petéquias em palato, exsudato 
branco, verde-acizentado ou necrótico. 
- Complicações: abscesso peritonsilar, 
edema de palato mole e tonsila causando 
obstrução. 
• Período de convalescência: fadiga. 
• Exantema cutâneo: manchas corporais 
multiformes: maculares, petequiais, 
ascarlitiformes, urticariformes. 
- Uso de ATB (beta-lactâmicos, azitromicina e 
levofloxacina) —> podem acabar exacerbando 
o exantema. 
• Hepatoesplenomegalia. 
• Esplenomegalia (principalmente crianças) reduz na 
3ª semana. 
➡ Síndrome da Mononucleose: inclui um 
conjunto de infeções com muita semelhança 
clínico/laboratorial entre si, são doenças que se 
apresentam como mononucleoses. 
‣ Mononucleose infecciosa. 
‣ Toxoplasmose. 
‣ Citomegalovírus. 
‣ Infecção aguda pelo HIV. 
‣ Rubéola. 
‣ Drogas: fenitoína, carbamazepna, isoniazida, 
minociclina. 
‣ Linfoma. 
➡ Síndrome Mono-like: 
• Febre. 
• Gânglios (poliadenomegalia). 
• Hepatomegalia. 
• Esplenomegalia. 
- hepatOesplenomegalia febril. 
• Hemograma: para diagnóstico diferencial. 
- Linfócitos importante (> 70%). 
- Com presença de linfócitos atípicos. 
- > 10% na sua forma atípica (linfocitose 
importante de CD8) —> mononucleose. 
- < 10% —> outras, estreptoccia por ex. 
- Complicações: 
• Hematológicas: 
- Anemia autoimune (0,5 - 3%). 
- Neutropenia. 
- Plaquetopenia. 
• Ruptura esplênica. 
• Neurológica: 
- Encefalite. 
- Meningite asséptica. 
- Síndrome de Guillain-Barré. 
- Paralisias de nervos cranianos. 
- Mielite transversa. 
- Neurite óptica. 
• Renais: 
- Nefrite intersticial. 
- Hematúria e proteinúria. 
• Cardíacas: 
- ST- T. —> arritmia. 
Catarina Alipio XXIIB 11
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- Miocardite. 
• Pulmonares: 
- Infiltrado intersticial (3 - 5%). 
- Pneumonias. 
- Efusões plurais. 
• Outras: pancreatite, adenite mesentérica, anemia 
aplásica. 
• Doença linfoproliferativa ligada ao cromossomo X 
—> leva paciente ao óbito na fase aguda da 
doença. 
- Diagnóstico laboratorial: Reação de Paul 
- Monospot/ Monoslide/ Monolatex: 
• Aglutinação rápida em lâmina para mononucleose. 
• Sensibilidade 86%. 
• Especificidade 99% na 2ª semana. 
• Na 1ª semana não detecta 1/3 dos casos. 
• Anticorpos heterofílicos. 
- Antígenos específicos do EBV: por cromatografia. 
Citomegalovirus: 
‣ Herpesvírus humano tipo 5. 
‣ Sub-família Betaherpesvirinae. 
‣ Tamanho: 120-200nm. 
‣ Soroprevalência: na América Latina 80 a 100%. 
- Inclusão citomegálica: não se observa o vírus, mas 
sim o o produto dele. Ele fica inserido no núcleo. 
➡ Infecção congênita = infecção primária ou 
reativação. 
➡ Infecção perinatal = cérvix ou leite materno. 
• Quando há uma viremia decorrente do cérvice. 
• Transmissão perinatal. 
➡ Infecção adquirida = DST. 
• Transmissão sexual. 
➡ Transmissão iatrogênica = transfusão de sangue e 
transplante de órgãos. 
- Doença citomegália congênita: 
• Prematuridade. 
• Ictéricia. 
• Hepatoesplenomegalia. 
• púrpura trombocitopênica. 
• Pneumonite. 
• Microcefalia. 
• Coriorrenite (atrofia óptica). 
• Retardo mental ou motor. 
Anticorpo Aparecim
ento 
Persist
ência
Porcenta
gem de 
pactes 
(MI) 
com as
Comentário 
VCA IgM Fase 
aguda
1-2 
meses 
100 Infecção 
primária. 
Ausente na 
reativação. 
VCA IgG Fase 
aguda
Toda 
vida 
100 Infecção ativa 
ou pregressa. 
EA-D 3 a 4 
meses. 
3 a 6 
meses 
70 Doença grave. 
Carcinoma de 
nasofarínge. 
IgA anti EA-D. 
EA-R Várias 
semanas 
após a 
infecção 
Meses 
a anos
Baixa Linfoma de 
Burkit. 
Reativação. 
EBNA 3-6 
semanas 
após a 
infecção. 
Toda 
vida. 
100 Aparência 
tardia. 
Anticorpo Aparecim
ento 
Persist
ência
Porcenta
gem de 
pactes 
(MI) 
com as
Comentário 
Catarina Alipio XXIIB 12
Fonte de soro Aglutinação 
de hemácias 
de carneiro 
(AHC) 
AHC após 
adsorção com 
extrato de rim 
de cobaio 
AHC após 
adsorção com 
hemácias de 
boi
Mononucleos
e 
++++ +++ -
Doença do 
soro 
+++ - -
Soro normal 
(Forsmam)
+ - +
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- Citomegalovírus na AIDS: 
• Número de linfócitos CD4 normais - 800 a 1000/
m3. 
- < 200/ m3 → AIDS. 
- < 50/ m3 → pesquisar citomegalovírus. 
• Fazer exame de fundo de olho, pois na contagem 
menor q 50/m3 a incidência é muito alta de 
coriorretinite “aspecto pizza de muçarela”. Pode 
evoluir para amaurose (parte branca: necrose da 
retina). 
• Esofagite: é mais comum, principalmente no 
esôfago, formando úlceras e levando à odinofagia. 
• Há dois vírus que provocam úlcera esofágica: 
Herpes Simplex e Citomegalovírus. Diferença: 
CMV- úlceras mais profundas. Diagnóstico: 
biópsia. 
- Escape imunológico: 
✓Bloqueia a ação das ADCC (ligação FC) = NK. 
✓Redução da ação lírica pelas células NK. 
✓Bloqueia a translocação de peptídeos virais para o 
RE. 
✓Retenção do HLA classe I no RE. 
✓Reduz a apresentação de antígenos pelo HLA. 
Herpesvirus associado ao 
Sarcoma de Kaposi:
- Subfamília Gamaherpesvirinae. 
- Gênero: Rhadinovirus. 
- Herpesvírus humano tipo 8 ou KSHV. 
- São manchas enegrecidas arroxeadas na forma de 
máculo-pápulas. 
Catarina Alipio XXIIB 13

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