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Relatório de Aula Prática - Gravimetria

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1. Introdução 
 A gravimetria é um método analítico quantitativo, que consiste na separação e 
pesagem de um elemento ou composto na sua forma mais pura possível. Existem 
vários tipos de análises gravimétricas: a gravimetria por precipitação, na qual o 
composto analisado é separado de uma solução da amostra como um precipitado e 
é convertido a uma espécie de composição conhecida e que pode ser pesada. A 
eletrogravimetria, na qual o composto analisado é separado pela deposição em um 
eletrodo por meio do uso de uma corrente elétrica, e a massa desse produto fornece 
então uma medida da concentração do composto; e a titulação gravimétrica, na qual 
a massa do reagente, com concentração conhecida, requerida para reagir 
completamente com o composto analisado fornece a informação necessária para 
determinar a sua concentração (SKOOG et al., 2005). 
 A determinação de umidade é uma das medidas mais importantes e utilizadas 
na análise de alimentos. A umidade de um alimento está relacionada com sua 
estabilidade, qualidade e composição, e pode afetar algumas características do 
produto como na Estocagem onde os alimentos estocados com alta umidade irão 
deteriorar mais rapidamente que os possuem baixa umidade (HARRIS , 2007). 
 Alimentos com alta umidade, quando estocados, estão sujeitos a rápida 
deterioração devido ao crescimento de fungos e bolores. Em determinadas 
embalagens, alimentos com umidade excessiva podem ter sua deterioração por 
escurecimento ou oxidação (CECCHI,2003). 
 Existem vários métodos de secagem, o mais utilizado em alimentos, está 
baseado na remoção de água por aquecimento (secagem em estufa) são métodos 
mais comuns, também chamados de termogravimétricos. A determinação é feita 
calculando-se a porcentagem de água perdida (vapor) em peso, devido a sua 
eliminação por aquecimento da amostra úmida, esse método costuma levar horas 
(até 24h) em estufa a temperatura 103°C a 105°C, até peso constante (REFONDO, 
2000). 
 
 
 
 
2. Objetivo 
 
✓ Determinar o teor de água das frutas; 
✓ Compreender o método de desidratação utilizado. 
 
Objetivos específicos 
✓ Entender os procedimentos adequados em gravimetria. 
 
3. Materiais 
● 1 balança analítica 
● 1 dessecador 
● 1 estufa de secagem 
● 1 faca 
● 1 pinça metálica 
● 1 pincel 
● 2 bananas com casca 
● 5 placas de petri 
 
4. Metodologia 
 Para realização do experimento, em um primeiro momento, foi necessário a 
coleta de 2 amostras de bananas com casca. Após isso, foram nomeadas, com 
ajuda de um pincel vermelho, 5 placas de pedri. Com isso, foi levado até a estufa de 
secagem as placas de pedri identificadas como AAI B1, AAI B2, AAI B3, AAI B4, AAI 
B5 a uma temperatura de 105ºC por 1 hora. 
 Feito isso, com auxílio de uma pinça metálica, as placas foram retiradas da 
estufa de secagem e transferidas para um dessecador até atingirem 
aproximadamente a temperatura ambiente. Em seguida, todas as placas foram 
retiradas do dessecador, usando a pinça metálica e transferidas para a balança 
analítica. Com isso, cada placa sofreu medição de sua massa, logo após, foi 
colocado duas fatias de bananas com casca, utilizando-se uma faca, na placa e 
novamente a placa foi levada para a balança analítica para medicação da massa da 
placa com a banana. Em outras palavras, cada placa sofreu uma pesagem sem as 
fatias de bananas e com fatias de bananas. Por consequência, cada pesagem, com 
apenas a placa e placa contento as fatias de bananas foram anotadas. Ademais, 
após a realização desse processo, cada placa, uma por uma, foram retornadas para 
a estufa de secagem a uma temperatura de 105ºC por 24 horas. Contudo, foi notado 
um erro operacional na permanência do material na estufa, com isso, as placas com 
as bananas ficaram por aproximadamente 6 dias ininterruptos. 
 Por fim, a estufa foi desligada para que as placas atingissem a temperatura 
ambiente. Logo após, as placas passaram pela análise de suas massas, com isso, 
foram anotadas as massas de cada placa com a fruta. 
 
5. Resultados e Discussões 
 5.1. Determinação de teor de água na banana 
 
Tabela 01: Valores das massas das placas de petri utilizadas. 
Amostra Massa da placa de petri em g 
B1 58,413 
B2 31,682 
B3 26,629 
B4 58,804 
B5 31,865 
 
Tabela 02: Valores das massas das fatias de bananas utilizadas. 
Amostra Massa da banana úmida em g 
B1 14,640 
B2 26,089 
B3 18,094 
B4 14,819 
B5 17,498 
 
Tabela 03: Valores das massas de bananas secas em conjunto com as massas 
da placa de petri. 
Amostra Massa da banana seca somado a 
massa da placa em g 
B1 61,4132 
B2 34,9906 
B3 62,1439 
B4 61,8881 
B5 35,3656 
 
 
Tabela 04: Valores das massas de bananas secas. 
Amostra Massa da banana seca em g 
B1 3,0002 
B2 3,3086 
B3 35,5149 
B4 3,0841 
B5 3,5006 
 
Tabela 05: Valores das porcentagens de teor de água presente nas fatias de 
bananas. 
Amostra Teor de água em (%) 
B1 79 
B2 87 
B3 96 
B4 79 
B5 82 
 
 As primeiras pesagens das amostras apresentaram variações significativa em 
função do tempo. 
 Quando os valores são menores que a literatura apresenta, possivelmente, 
por se tratar de amostras contendo teor de umidade abaixo do normal ou talvez pelo 
fato do procedimento de secagem não ter sido repetido por mais algumas vezes. 
 
6. Conclusão 
O teor de água é importante na produção de alimentos, pois tem influência 
direta no controle da taxa de deterioração por microrganismos, estabilidade, 
qualidade e composição dos alimentos, podendo afetar a estocagem, a embalagem 
e o processamento dos alimentos. A partir das análises das amostras, pode-se 
determinar a porcentagem de umidade presente nas bananas analisadas. Os 
resultados encontrados foram confrontados com dados encontrados na literatura e 
observou-se que o teor de umidade presente nas amostras apresentou resultados 
adequados ou bem próximos do que é estipulado pela legislação brasileira. 
 
 
 
 
 
7. Referências 
CECCHI, H.M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2ª ed. 
Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2003. 
 
HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. Tradução de Jairo Bordinhão. Rio de 
Janeiro: LTC, 2008 
 
REFONDO, J.C. Análise dos Alimentos – Cálculo Centesimal. Centro Estadual de 
Educação Tecnológica Paula Souza. Ed. Copidart. São Paulo, 2000. 
 
RIBEIRO, E. P; SERAVALLI; E. A.G. Química de Alimentos. 1. ed. São Paulo: 
Editora Edgard Blünger Ltda, 2004. 2p 
 
SKOOG, D; West, D; Holler, J; Crouch, S. Fundamentos de Química Analítica. 
Tradução, 9 ed. Estados Unidos. Editora Cengage. 2005.

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