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AULA 4 TÉCNICAS AVANÇADAS DE PRODUÇÃO, SIX SIGMA E LEAN PRODUCTION Prof. Sérgio Zagonel 2 CONVERSA INICIAL Para que as fábricas se tornem cada vez mais produtivas e garantam a sua sobrevivência no mercado competitivo atual, cabe aos gestores disseminar por toda a organização novos modelos motivacionais que assegurem o comprometimento de todos os envolvidos, do mais alto escalão até a área operacional do chão de fábrica. Para o atingimento de um alto grau de performance em uma organização, deve-se, de acordo com Eudes (2008, p. 61), “reduzir toda a ineficiência da produção, que não só prejudicam os resultados, mas também são considerados causa da falta de organização, e que, consequentemente, tem impacto direto no ambiente de trabalho”. As ferramentas do Lean Production podem ser, se aplicadas corretamente, as soluções necessárias para que as empresas possam promover a melhoria contínua, aumentar a performance e reduzir os desperdícios nas linhas de produção. Nesta aula, abordaremos os temas ligados à organização do chão de fábrica, como padronização de produtos; processos e serviços; redução de parada de linhas (SETUP); incremento da Manutenção Produtiva Total (MTP – ou TMP, do inglês Total Maintenance Productive); utilização de sistemas ditos provas de erros (poka-yoke em japonês); e gestão visual como um fator de integração entre os envolvidos na excelência da produção enxuta. TEMA 1 – PADRONIZAÇÃO Segundo Dennis (2008, p. 82), o trabalho padronizado é um processo cujo objetivo é identificar oportunidades nos processos para que possamos melhorar continuamente por meio do envolvimento de membros da equipe. O trabalho padronizado é o método mais eficiente, seguro e garantido de se realizar o trabalho (Ballestero-Alvarez, 2019, p. 62). Porém, esse método não é visto pelos percursores da produção enxuta como uma amarra para a melhoria contínua e, sim, uma forma de aperfeiçoamento do trabalho. 3 Crédito: Trueffelpix/Shutterstock. Dessa forma, conforme destaca Ambrozewicz (2003), a padronização de trabalho, produtos e serviços deve atender várias exigências básicas para que eles não se tornem fúteis e engessados: Mensurável: deve permitir a sua medição de performance em qualquer instante; Compreensível: deve atingir todas as equipes da empresa, independentemente da hierarquia organizacional; Factível: deve ser de fácil aplicação e compreensão; Democrática: deve ser concebida de forma conjunta pela equipe da empresa; Prático: deve ter sua experiência comprovada no chão de fábrica; Revisora: deve permitir seu aperfeiçoamento; Autoridade: deve ser acreditada como a melhor forma de atingimento do objetivo proposto naquele momento; Atualizada: deve ser o que existe de moderno no momento; Evolutiva: deve permitir evoluções constantes; Integrada ao sistema de padronização: deve atender as normas vigentes. Para Slack, Brandon-Jones e Johnston (2009, p. 127), as operações, algumas vezes, tentam superar as penalidades de custos referentes à alta variabilidade por meio da padronização de seus produtos, serviços e processos. Isso lhes permite restringir as variedades a um ponto que possua real valor para o consumidor final. 4 Crédito: garagestock/Shutterstock. Dennis (2008, p. 65) afirma que: “o maior objetivo do sistema Lean Productions é o aperfeiçoamento contínuo”. O autor comenta que um dos provérbios internos da Toyota é: “melhorias são ilimitadas e eternas” (Dennis, 2008). 1.1 Exemplo de padronização Um dos exemplos mais populares e de escala mundial na questão de padronização de produto foi a do formato e da tecnologia do cartão de crédito. Crédito: Stokkete/Shutterstock. Para que fosse possível realizar um serviço de crédito em escala global, os órgãos mercantis de vários países se associaram para padronizar e garantir a confiabilidade desse tipo de serviço. 5 TEMA 2 – REDUÇÃO DO SETUP SETUP ou TRF (Troca Rápida de Ferramental) é o processo de substituição da fabricação de um produto por outro, também conhecido como SMED (Single Minute Exchange of Die). Crédito: Rawpixel.com/Shutterstock. Segundo Werkema (2011), o objetivo dessa ferramenta, criada por Shigeo Shingo na década de 1950, era reduzir o tempo troca de produtos na linha de produção para menos de dez minutos, separando os procedimentos relativos ao sistema em dois: 1. Procedimentos internos: somente poderiam ser realizados com a linha de produção ou equipamentos parados; 2. Procedimentos externos: poderiam ser realizados com a linha de produção ou equipamentos em funcionamento. O tempo de SETUP pode ser subdividido em quatro funções, conforme a tabela a seguir: Tabela 1 – Funções no SETUP Função Ações Percentual de Tempo 1 Preparação de matéria-prima, dispositivos de montagem, ferramentais, fixadores, acessórios etc. 30% 2 Fixação e remoção de matrizes e ferramentas. 5% 6 3 Centragem e determinação das dimensões das ferramentas. 15% 4 Processamentos, religamentos e ajustes. 50% Fonte: adaptado de Shingo, 2007, p. 82. Crédito: PointImages/Shutterstock. Segundo Shingo (2007, p. 82), as oito principais técnicas para reduzir o tempo de SETUP em cada uma dessas áreas são: Tabela 2 – Técnicas para reduzir o tempo de SETUP Técnica Princípio Ações 1 Separação das operações em internas e externas. Identifique todas as operações enquanto a linha de produção estiver parada e separe-as em internas e externas. 2 Converter internas em externas. Verifique, entre as atividades internas, quais podem ser convertidas para externas com ações de melhorias. 3 Padronizar a função, não a forma. Padronize, sempre que possível, ferramentas, dispositivos, fixadores etc. 4 Utilizar fixadores ou eliminar. Substitua no processo de SETUP os sistemas de fixação tipo parafusos por grampos de ação rápida. 5 Usar dispositivos intermediários. Padronize dispositivos, blocos e trilhos para facilitar a transição. 6 Adotar operações simultâneas. Pré-aquecimentos, lubrificação, limpeza 7 etc. 7 Eliminar ajustes. Realize, sempre que possível, ajustes e verificações antes de executar o SETUP. 8 Mecanizar ou automatizar. Avalie o que pode ser mecanizado ou automatizado no processo de SETUP com uma visão de investimento. Fonte: adaptado de Shingo, 2007, p. 82-88. Os benefícios para a implementação do programa de redução de SETUP, conforme Werkema (2011), são os seguintes: Possibilidade de produção econômica em pequenos lotes; Redução do lead-time; Aumento da flexibilidade para novos produtos; Redução de estoques em processos para suprir a linha de produção parada pelo SETUP; Redução de refugos e retrabalhos; Redução da geração de erros nos ajustes de máquinas e processos. 2.1 Exemplo de redução de SETUP Um ótimo exemplo de redução de SETUP é o processo de substituição de pneus dos automóveis da Fórmula 1. Na década de 1950, os pneus dianteiros levavam cerca de 70 segundos para serem substituídos. Hoje, graças às inovações tecnológicas e os treinamentos das equipes de mecânicos, chega-se à marca de apenas 2 segundos. Crédito: Abdul Razak Latif/Shutterstock. 8 As inovações para se alcançar essa marca na redução do SETUP foram: Planejamento da equipe com todo o material e ferramentas necessários para a parada programada; Piloto (operador) treinado para reconhecimento do desgaste dos pneus e o posicionamento correto do carro na marca do box para a troca; Equipe de mecânicos treinados com ferramentais apropriados, sem que um atrapalhe o processo do outro; Componentes de fixação (porcas do eixo da roda) de fácil extração e de alto grau de confiabilidade. O que realmente garante o sucesso do processo de redução do SETUP para as equipes de Fórmula1 é a integração de todos os envolvidos, desde o chefe de equipe até os pilotos, engenheiros, mecânicos, e até o próprio estoquista de pneus, que precisará fornecer o material adequado. TEMA 3 – TOTAL MAINTENANCE PRODUCTIVE (TPM) OU MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (MTP) Manutenção Produtiva Total (MTP) – ou Total Maintenance Productive (TMP), em inglês – é um sistema de gerenciamento organizacional que envolve o conjunto de todos os colaboradores da empresa, desde a alta gestão até os trabalhadores das linhas de produção. Os principais objetivos da MTP, segundo Lobo (2010, p. 77), são: Garantir a eficiência geral da fábrica; Implementar programa de manutenção para otimização do ciclo de vida dos equipamentos; Comprometer todos os departamentos envolvidos no plano de melhorias da capacidade produtiva; Solicitar dados e informações de todos os colaboradores da organização; Incentivar o trabalho em equipe e ações de melhoria contínua. 9 Crédito: OpturaDesign/Shutterstock. Para Laugeni (2019, p. 468), instalações industriais mantidas com baixo índice de interrupções oferecem uma vantagem competitiva sobre os demais concorrentes. E, em decorrência de dessa motivação econômica, as empresas vêm procurando novas tecnologias para aumentar a eficiência e a confiabilidade de suas máquinas, seus equipamentos e infraestruturas. Para um melhor entendimento da estrutura da MTP, conforme Ballestero- Alvarez (2019, p. 65), dê uma olhada na figura a seguir. Figura 1 – Os oito pilares da Manutenção Preventiva Total (MTP) Fonte: adaptado de Ballestero-Alvarez, 2015, p. 66. Os oito pilares da MTP ajudam a entender a integração de todas as disciplinas para a melhor eficiência e atingimento da principal meta do sistema, 10 que é a interrupção zero. Esclarecendo melhor os pilares: 1° pilar: manutenção autônoma. Tem como premissa desenvolver a capacidade e a competência dos operadores para realizarem tarefas diárias como limpeza, trocas de guarnições, lubrificação, troca de filtros, 5S e outros; 2° pilar: manutenção planejada (ou programada). Será executada logo após a detecção de possíveis defeitos por uma equipe especializada, de forma organizada, para minimizar os impactos de custos e interrupções não programadas; 3° pilar: melhorias específicas. Detecção de possíveis perdas ao longo do processo produtivo de maneira geral. Devem ser utilizadas ferramentas específicas como o PDCA e a formação de equipes para determinar a melhor solução de forma definitiva para esse problema; 4° pilar: educação e treinamento. Desenvolvimento das equipes para a autodisciplina e novas tecnologias, que auxiliarão na continuidade do MTP; 5° pilar: manutenção da qualidade. Monitoramento da performance operacional de equipamentos e processos por meio de cartas de fabricação, gráficos, CEP e outras ferramentas; 6° pilar: controle inicial. Acompanhamento de novos produtos, processos e máquinas para a continuidade da empresa; 7° pilar: MTP Administrativa. A aplicação do sistema deve ser abrangente e atingir toda a esfera da empresa; 8° pilar: segurança, saúde e ambiente. O sistema deve propiciar um ambiente de trabalho adequado e respeitoso às legislações trabalhista e ambiental vigentes. Os pilares da MTP deverão estar baseados nos princípios organizacionais da empresa voltados a produtividade, qualidade assegurada, custos, entrega, segurança e moral. Contudo, o sucesso na aplicação da MTP estará associado a três grandes variáveis organizacionais, conforme demostra a figura a seguir: Figura 2 – Fatores de sucesso da adoção à Manutenção Preventiva Total (MTP) 11 Fonte: adaptado de Ballestero-Alvarez, 2015, p. 69. Os benefícios gerados pela implantação adequada da MTP nas empresas podem ser verificados na Tabela 3: Tabela 3 – Benefícios gerados pela implantação da Manutenção Preventiva Total (MTP) SEGMENTO FATOR TAXA Produtividade Aumento de performance. 50% a 200% Elevação da taxa de operação. 40% a 100% Redução das interrupções na produção. 80% Qualidade Redução de defeitos (zero defeito). Até 100% Redução de reclamações dos clientes. 80% Custos Redução da mão de obra extra. 70% Redução da reposição de materiais. 50% Redução de energia para a produção. 80% Estoques Redução dos níveis dos estoques. 90% Aumento do giro de estoques. 100% Segurança Redução do índice de acidentes. 100% Atendimento aos requisitos legais do meio ambiente. 100% Moral Aumento da taxa de sugestões de melhorias. 500% 12 Fonte: adaptado de Lobo, 2010, p. 80. No Brasil, várias empresas já adotaram a MTP, tais como Bosch, Volvo, Volkswagen e outras. Em 1996, a fábrica da Pirelli Pneus, de Sato André (SP), e da Pirelli Cabos, de Cerquilho (SP), receberam o prémio Excelência TPM96 – 1° categoria, conferido pelo Japan Institute of Plant Maintenance (JIPM) (Laugeni, 2015, p. 470). Crédito: David Acosta Allely/Shutterstock. TEMA 4 – POKA-YOKE A tradução literal da expressão em japonês poka-yoke é “à prova de erro”. Isso quer dizer que um dispositivo, uma ferramenta, fixadores, grampos, batentes, suportes, ou até mesmos caixas que previamente definido pela característica de um tipo de produto, evitam desta forma o processamento ou montagem erroneamente, podendo evitar o defeito. Crédito: Jim Francis/Shutterstock. 13 O sistema poka-yoke, segundo Moura e Banzado (citados por Costa Jr., 2008, p. 43), ajuda a definir seis tipos de aplicação: 1. poka-yoke de controle: identifica uma possível falha no processo e interrompe a linha para o devido reparo no sistema; Exemplo: rompimento da correia da máquina de lavar roupas. 2. poka-yoke de advertência: identifica uma possível falha no processo, mas, nesse caso, apenas informa com uma advertência luminosa ou sonora, cabendo aos operadores decidir parar ou não a linha; Exemplo: indicador de nível de combustível em automóveis. 3. poka-yoke de posicionamento: o sistema evita que o produto seja montado ou fixado de forma errônea; Exemplo: em postos de combustíveis, os bicos para enchimento de combustível de automóveis para motor a diesel são diferentes dos de automóveis a gasolina e etanol. 4. poka-yoke de contato: o sistema exige contato com o produto, caso contrário interrompe a linha para o devido reparo no sistema ou para a correção do posicionamento; Exemplo: sensor da porta do forno de micro-ondas. 5. poka-yoke de contagem: o sistema realiza a contagem ou a pesagem de um produto determinado. Caso contrário, interrompe a linha para o devido reparo no sistema; Exemplo: dosadores de máquinas de refrigerante. 6. poka-yoke de comparação: o sistema realiza a comparação de grandezas físicas como temperatura, pressão, torque e outras, previamente determinadas. Caso contrário, interrompe a linha para o devido reparo no sistema. Exemplo: termostato de controle da temperatura da água de resfriamento do motor de automóveis. Crédito: Lek in a BIG WORLD/Shutterstock. 14 O sistema poka-yoke tem por finalidade minimizar as possíveis falhas que possam vir a ocorrer na linha de produção, atuando de forma simples e direta, mas ele não pode ser o elemento de falha no processo. Dessa forma, é importante realizar inspeções periódicas nesses sistemas a fim de garantir a sua confiabilidade. TEMA 5 – GESTÃO VISUAL Gestão visual, afirma Werkema (2011), é a “colocação em local fácil de ver todas as ferramentas, peças, atividade de produção e indicadores de desempenho do sistema de produção, de modo que a situação do sistema possa ser entendida rapidamente por todos os envolvidos”. As informações devem ser dispostas em locais apropriados, de forma que sejam de fácil acesso a toda equipe, principalmente para as atualizações, não sendo necessário esforço excessivopara a interpretação por parte dos observadores, bastando o contato visual para o entendimento (Falconi, 2013, p. 79). Crédito: Plinsboorg/Shutterstock. Um bom sistema de gestão visual na empresa deve gerar: Melhoria da comunicação entre os departamentos; Rapidez nas respostas às divergências da produção; Melhoria na interação das equipes sobre a performance da produção; Visualização da situação dos objetivos e das metas; Aumento da conscientização dos possíveis desperdícios; 15 Melhoria da capacidade de estabelecer prioridades de trabalhos; Visualização imediata dos procedimentos operacionais padrão utilizados. Seguem algumas das ferramentas utilizadas em gestão visual: Quadro Takt: demonstra o cronograma de trabalho planejado e o resultado alcançado até o presente momento; Crédito: OpturaDesign/Shutterstock. Andon: significa lâmpada em japonês. Demonstra a situação das operações da empresa (linhas de produção, linhas de montagem, máquinas e equipamentos, e outros). Também pode indicar a situação dos estoques intermediários e as falhas de produção. Quando uma anomalia é detectada na produção, manualmente ou por processo automático (sensores térmicos, poka-yokes, pressostatos e outros), uma luminária se acende indicando a situação gerada (previamente normalizada) para a tomada de decisão da liderança na produção; 16 Crédito: Nopparat S/Shutterstock. Quadro de treinamento e responsabilidades: tem por finalidade indicar as atribuições atuais e as necessidades futuras de treinamento dos operadores. Auxilia no estabelecimento de metas de capacitação dos funcionários nos moldes da melhoria contínua; Crédito: Lyudmyla Kharlamova/Shutterstock. Indicadores gráficos de controle: são relatórios visuais de desempenho operacional das linhas de produção e ou de montagem, individuais de máquinas, qualidade de produtos, planos de manutenção e planos de ações de melhorias contínuas na produção. São informações geralmente alimentadas pelo chão de fábrica para aumentar o nível de conscientização e de participação de todos os envolvidos. 17 Crédito: ZinetroN/Shutterstock. A implantação do sistema de gestão visual, com a participação de toda a equipe operacional, impacta positivamente na gestão dos indicadores e aumenta a rapidez e a eficiência nas tomadas de decisão para atingimento das metas, além de contribuir positivamente para a melhoria contínua na produção. 18 REFERÊNCIAS AMBROZEWICZ, P. H. L. SIQ-C: metodologia de implantação: procedimentos, serviços e materiais. Curitiba: Senac/Departamento Regional do Paraná, 2003. BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. Gestão da qualidade, produção e operações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2019. COSTA JR., E. L. Gestão em processos produtivos. Curitiba: Ibpex, 2008. DENNIS, P. Produção Lean simplificada: um guia para entender o sistema de produção mais poderoso do mundo. Tradução Rosalia Angelita Neumann Garcia. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. FALCONI, V. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. 9. ed. Editora Falconi, 2013. LOBO, R. N. Gestão de produção. São Paulo: Érica, 2010. SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. Tradução Henrique Luiz Corrêa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. WERKEMA, M. C. C. Introdução às ferramentas Lean Manufacture. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2011.
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