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Língua oral

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Língua oral-auditiva e
 Língua gestual-visual
 Este tema é sobre os aspectos centrais para a compreensão do surdo enquanto sujeito, sua forma de comunicação, suas identidades, como interagem em comunidades e quais aspectos culturais estão envoltos, bem como as propostas de educação para eles.
 Como se comunicar corretamente com os surdos?
 A forma mais adequada de se comunicar com os surdos, exige algumas atitudes como falar de frente, claramente e pausadamente, manter o contato visual e priorizar ambiente claro e boa visibilidade são importantes para um bom entendimento. Não é preciso gritar e, se você não entender o que uma pessoa surda está falando, não tenha vergonha de perguntar novamente. Peça sempre para repetir e, se for preciso, escrever. O mais importante é que exista a comunicação.
As Identidades Surdas
 As Identidades dos Sujeitos Surdos em um contexto sintético, tratam-se de sete identidades: Identidade Política, Híbrida, Flutuante, Embaçada, de Transição, Diáspora e Intermediária. Pelo critério linguístico, o rótulo de “identidade” que receberam foi de acordo com o nível de aceitação da língua de sinais que apresentaram. Os rótulos eram:
· Surdos que oralizam – aqueles que se comunicam a partir da modalidade oral da língua;
· Surdos que sinalizam – aqueles que são usuários de Língua de Sinais;
· Surdos bilíngues – aqueles que utilizam para a comunicação ambas as modalidades, sendo que a Língua Portuguesa, no caso do Brasil, é praticada na modalidade escrita.
 Quando um surdo não domina a Língua de Sinais, não se inclui na comunidade surda, enfraquecendo sua identidade surda.
Comunidade surda
 Muitos pesquisadores têm tentado conhecer a pessoa surda, na sua singularidade e individualidade. A comunidade surda se constitui por uma grande diversidade no perfil das pessoas que a integram, pois deste grupo participam sujeitos surdos, ouvintes, intérpretes, profissionais, familiares, religiosos e outras pessoas com interesses variados.
 Porém, o ponto que os une e os identifica é o uso da língua de sinais. Para Doutora Strobel, há uma diferença entre povo surdo e comunidade surda. Segundo ela, a comunidade surda, refere-se as pessoas surdas, que não deixam de fazer parte desta comunidade, apesar de não terem os mesmos hábitos, culturas, jeitos, vestuário ou situação socioeconômica. Povo surdo significa que independente de diferença ou acontecimentos, não deixam de ser o que são.
Cultura surda
 É o jeito do sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo fim de torná-lo acessível e habitável, ajustando-o com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das "almas" das comunidades surdas. A cultura surda é definida por Strobel como:
"O jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de se torná-lo acessível e habitável [...] Isto significa que abrange a língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos do povo surdo". 
(STROBEL, 2008 apud NOVAES, 2010)
O bilinguismo e a educação de surdos
 Com esta proposta entende-se a Língua sinalizada como materna para o sujeito surdo, devido às suas características, por primazia visual, que compensam eficazmente a falta de comunicação, situação imposta pela deficiência auditiva. A língua sinalizada é reconhecida como L1, ou primeira Língua. Por serem as principais características das línguas oficiais, que são utilizadas pela grande maioria nas comunidades, orais e auditivas, são entendidas, nesta proposta, como segunda língua para o sujeito surdo, ou L2.
 A educação do surdo pela proposta bilíngue apresenta como primordial o acesso da criança surda à sua língua materna, sendo de preferência a vivência e aprendizagem desta estimulada pelo contato com a comunidade surda, na qual estará inserida quando maior. Seu desenvolvimento na língua materna é considerado primordial para o aprendizado da segunda língua, em sua forma escrita, a ser aprendida na escola.

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